Minutos depois, no aconchego do meu lar, agi rápido com a intenção de tirar aquela "virgindade" momentos após adentrarmos meu quarto. Coloquei um som romântico pra rolar e colei nele o forçando a dançar comigo. O moleque tímido pareceu surpreso com minhas atitudes. Tentei incentivá-lo a dar o primeiro passo ao olhar em seus olhos quase pedindo que me beijasse.
Ainda assim, não foi o suficiente. O primeiro beijo só rolou com a minha iniciativa, ao aproximar meus lábios úmidos e entreabertos da sua boca.
Para um iniciante na arte, ele beijava muito gostoso. Mas não parei no beijo, fui além tentando passar-lhe minha pequena experiência adquirida recentemente na arte da intimidade a dois. Afastei um passo e tirei peças do meu uniforme escolar. De seios nus, levantei sua camiseta induzindo-o a tirá-la também. Daí não foi preciso explicar muita coisa, já que ali estavam dois corpos novinhos com a produção de hormônios à velocidade da luz.
Outras peças de roupa foram jogadas de lado e o momento íntimo se iniciou sobre a minha cama ao som de outra baladinha romântica. O garoto tremia apesar do dia quente e de estar confortavelmente aconchegado em meus braços e sobre meu corpo ardente de desejos proibidos. Minha língua invadiu sua boca ao mesmo tempo, em que um prazer indescritível invadiu-me por baixo ao sentir seu pinto procurando a entrada da minha fendinha. Facilitei para ele ao dobrar e abrir minhas pernas. Minha boceta molhada pelo tesão, estava quase sugando o pau novinho para dentro de mim.
Ahhh! Soltei um gemido de agradecimento quando ele conseguiu invadir minhas entranhas, esqueci as consequências e até que havia um mundo lá fora. O que importava naquele instante era o contato máximo dos nossos corpos unidos como se fossemos um único ser. O calor e perfume natural do seu corpo, somado ao seu vai e vem firme, deixou-me enlouquecida de tanto tesão.
Mas de repente o som da música suave foi abafado pelo ruído conhecido de um motor entrando em nossa garagem. Parecia mais o estrondo de mil trombetas do inferno.
— Puta que pariu! É meu pai.
Empurrei o menino e pulamos do leito amoroso, ambos nus e apavorados. Vestimos parcialmente as roupas o mais rápido que deu, depois espalhei o material da escola na cama para fingir que estávamos estudando.
— O que está acontecendo aqui? — disse meu pai ao invadir meu quarto.
O Davi estava sentado no chão em um dos lados da cama, eu do outro segurava um livro aberto nas mãos. Minha ideia foi fingir que fazíamos prova oral.
Meu pai não deve ter acreditado na farsa, olhou para nossas caras de assustados e os nossos pés descalços. O homem especialista nessas situações de risco e perversão, com certeza concluiu tudo imediatamente. Tanto que agiu de maneira rude e grosseira ao expulsar o garoto lá de casa.
O Davi já morria de medo do meu pai, assim como os outros meninos da rua. Seu Flávio não era nada sociável com eles. O menino saiu no gás correndo escada abaixo e nem disse tchau.
A atitude do meu genitor não era proteção paterna, era um sentimento possessivo e demonstração de ciúmes do homem que considerava todos os meninos como seus rivais.
O homem continuou no meu quarto, sentou ao meu lado na minha cama e ficou falando uma porção de coisas, inclusive do perigo de transar sem preservativo. Mas tudo era hipocrisia de alguém que só queria manter-me afastada dos meninos.
Enquanto discursava, ele também mexia nas coisas espalhadas sobre o lençol, parecia um investigador do CSI Miami à procura de provas do crime. E achou ao levantar meu travesseiro, o homem encontrou a minha calcinha e a cueca do Davi. Ganhamos segundos preciosos ao não vestir, havia escondido instantes antes dele entrar no meu quarto.
Fiquei calada ouvindo um monte do seu Flávio. O pervertido não tinha moral para dar-me um esporro, mas julguei prudente não confrontar a fera.
Meu plano de provar novos sabores naquela tarde ficou só na amostra grátis, mas foi o suficiente para aguçar meu apetite e não faltará nova oportunidade. Pensei.
Estava enganada, pois a partir daquele dia, meu pai passou a odiar de vez o garoto e hostilizá-lo sem que as outras pessoas percebessem, mas eu percebia.
De repente, o menino se afastou de mim sem dar explicações, ignorava-me durante as aulas e até evitava passar defronte à minha casa. Deixei quieto, seria melhor para nós dois. Suspeitei que papai o tivesse ameaçado.
Por ora é isso. Beijos!
Muito bom, gostei.
gostei ,um bom conto .votado
Lição deliciosa!
Nossa que belo conto e votado . Muito exitante
A vida toda gostei de transar com nifetinhas... Tesão. S2 Betto o admirador do que é belo S2