Esse papo íntimo escrito acima, rolou numa noite de sábado em um dia de finados, anterior à pandemia. Estava no litoral com minha mãe e a Adriana, sua melhor amiga. Também o advogado Dr. Osvaldo, o atual namorado da Adriana. O homem alugou o apartamento numa colônia de férias para passarmos o fim de semana.
Era recente o vínculo do casal que começou a frequentar nossa casa meses depois do divórcio dos meus pais.
O homem de relações flexíveis assediou-me desde sua primeira visita. Deve ter percebido que eu também era flexível e adepta a relações complicadas. No entanto, meus desejos sexuais não me impediriam de extorqui-lo, ou de fazer sua caveira mostrando para todos o seu lado pervertido, caso pisasse na bola comigo.
Segunda-feira, já em São Paulo, a vida voltou ao normal. Saí do banho no início de noite e continuei nua em meu quarto. Fiquei feliz diante do espelho ao apreciar as marquinhas de bronzeado em regiões do meu corpo anteriormente cobertas pelo biquíni. O advogado chegou de mansinho invadindo meu quarto.
Antes que eu soltasse os cachorros por ele não ter anunciado sua chegada e pela violação de privacidade, antecipou-se e esboçou um sorriso cafajeste ao erguer a gargantilha solicitada por mim.
— Uma joia para outra joia preciosa.
Veio em minha direção com ela aberta na intenção de colocá-la.
A proximidade com a joia tornou irrelevante minha preocupação em ocultar a nudez, e mesmo se o cara tivesse anunciado sua chegada, certamente continuaria nua para não perder a oportunidade de me exibir e provocá-lo. Mesmo porque já sabia de antemão que ele estava a caminho da minha casa, em posse das chaves da minha mãe. Veio trazer uma mini adega de vinhos doada por ele mesmo.
Mamãe deduziu que eu ainda estaria no colégio. Porém, saí na penúltima aula e cheguei mais cedo. Havia combinado de conversar pessoalmente com o Dr. Osvaldo.
Ele chegou bem próximo, tocando a peça dourada pouco acima dos meus peitos.
— Você vai ficar ainda mais linda — disse parecendo orgulhoso de sua aquisição.
Sorri, virei e levantei os cabelos para receber a gargantilha em meu pescoço. Estava namorando aquela peça há tempos.
— Meu Deus! Seu perfume natural me alucina. E esse corpo delicioso é de enlouquecer qualquer um.
Após colocar a peça e travar o fecho, ele beijou minha nuca e colou por trás envolvendo-me em um abraço.
— Calma doutor! Deixa eu ver como ficou em mim.
Ele continuou comigo defronte ao espelho, sem me soltar. Senti o volume sob sua calça fazendo pressão em minha bunda. Libertei-me do abraço com delicadeza e fiquei apreciando o reflexo balançando meu corpo adornado apenas com a correntinha de ouro. Gostei e sorri satisfeita.
— Fico com ela, faremos negócio.
— Você me enlouquece, garota.
O doido voltou a envolver-me com os braços e seu pau já estava para fora da calça se alojando entre minhas coxas.
— Para seu louco! O que você pensa que tá fazendo?
— Fizemos um acordo, ou não fizemos?
— Mas não vai ser assim de qualquer jeito, né?
— Pô, garota! Tive um trabalhão enorme para despistar a Adriana e vir sozinho; agora fica fazendo jogo duro.
— Minha mãe acabou de ligar perguntando se vocês tinham chegado. Ela não vai ao curso hoje e virá mais cedo para casa — menti para o homem para adiar o negócio.
— Cacete! Então como vai ser? Você não faz ideia do efeito que esse corpinho nu causa em mim. Me deixou taradão, menina.
— Nós combinamos depois, segura a onda só um pouquinho. — Agora vai antes que a dona Helena chegue.
Os níveis de insegurança sempre elevam meu tesão na mesma proporção. Naquele momento pareceu-me tão sem graça entregar-me ao doutor, não teríamos o tempero do risco para apimentar aquela transa.
Havia tempo suficiente para fazermos de tudo, mas eu não estava no clima.
Mesmo aborrecido e chateado, concordou em deixar para depois o nosso lance, não sem antes apertar a minha bunda na pressão de um abraço enquanto me dava um beijo sacana e carregado de erotismo.
Ele se foi e mamãe só chegou mais de duas horas depois.
Por ora, é isso, beijos!
Bom,duas horas com vc seria pouquíssimo tempo!!