A Paixão Tira a Razão

— Alô!
— Oi filha, estou em São Paulo, e vim para ficar.
— Que legal, pai! — Mas você saiu numa boa lá da Bahia, né?
— Claro filha, Salvador já deu pra mim. — Então, anjinho, vamos nos encontrar para matar as saudades?
— Bora! — Onde e quando?
— Primeiro vou levar você para almoçar num lugar bacana amanhã à tarde. Anota aí o endereço.

Mais tarde, fiquei com um pé atrás ao acessar informações sobre o restaurante: era bem acima do nível do seu Flávio. Com certeza seria envolvida em outro rolo do safado. Gostaria tanto de ser forte e inventar uma desculpa para não ir, mas meu amor por ele resulta em contemporizar e, por fim, acabo fazendo o seu jogo.
Apaixonados ouvem o coração e, não, a razão, né gente?

No dia seguinte o encontrei no local combinado. Após nosso abraço e palavras de carinho, estranhei sua gentileza e atenção exagerada, em razão do meu pai ser desprovido de amabilidades.
O sinal de alerta ficou ativo quando fui apresentada a um casal distinto. Disse ser os melhores clientes da corretora de seguros onde ele trabalhava. O casal, beirando os cinquenta anos, foi receptivo e super simpático comigo.
— Você é uma moça muito linda, Nicole, o criador foi generoso com você — disse o homem.
— Também é atraente por natureza, pois vejo que praticamente não usa maquiagem. — A juventude é uma benção — disse a mulher.

Minutos após, à mesa do restaurante, fui agraciada com uma surpresa para lá de agradável:
— Soubemos do seu aniversário ocorrido recentemente — disse o homem.
Além dos parabéns, os coroas me presentearam com um celular novinho. Aquele aparelho era o meu sonho de consumo há tempos.
Mesmo estando bolada por desconfiar das segundas intenções do trio, ainda assim adorei tanto paparico. Ficaria de boa até descobrir o porquê de tantas gentilezas.

Mais tarde, após aceitar o convite para um happy hour na residência do casal na sexta-feira seguinte, nos despedimos deles.

Retornei com o papai e quis saber qual era a real intenção daquele almoço, pois ainda não tinha entendido.
Suas respostas foram evasivas, o indivíduo parecia um político em entrevistas, sempre saindo pela tangente e não dando nenhuma pista. Concluiu dizendo que conversaríamos a respeito mais tarde.

Chegando em sua casa, uma habitação humilde e de fundos num terreno com mais quatro casas, o homem me abraçou e beijou com um carinho nunca demonstrado antes. Deixei as neuras de lado. Era hora de começar a retribuir tantas gentilezas. Comecei descendo suas calças e, ajoelhada aos seus pés, iniciei um carinho no seu pênis.
A volúpia dos nossos desejos foi combustível para presenteá-lo com o melhor boquete de todos os tempos. O fiz desejar gozar na minha boca e urrar feito um bicho enquanto ele fodia entrando e saindo da minha garganta e despejando seu líquido viscoso em abundância. Agarrado em meus cabelos, evitou o desperdício de uma única gota ao impedir que me afastasse.

Da sala, fomos para o quarto deixando um trilho de roupas pelo chão. Sobre o seu colchão fui contemplada com um chupão que só o papai sabe fazer em mim. Sua língua serpenteava ágil em meu clitóris no mesmo compasso das suas mãos produzindo gostosuras em meus seios. Caralho! O homem se superou, imaginei-me no paraíso ao atingir um clímax incomum e gozar alucinada curtindo um oral dos deuses.

Os odores de uma casa antiga, com mofo e roupas de cama necessitando um pouco de sol, não foram empecilhos suficientes para reduzir o prazer do reencontro. A pegada do meu genitor amante estava cada vez mais forte, mas sem os tapas doloridos já acostumada a levar na minha bunda durante nossas transas. Contudo, o danado não resistiu em dar alguns tapinhas suaves, responsáveis por multiplicar o meu tesão e prazer.
Dessa vez, também não fui enrabada por trás como se fosse uma égua. Incrível, ele até deixou eu ir por cima obtendo o controle das ações. Fiquei até frustrada por não precisar fazer o papel de menina submissa.

Instantes mais tarde, após infinitas reboladas mexendo em círculos sobre sua vara, o momento mágico veio para agraciar o reencontro. Não só o fiz gemer em coro comigo durante seu gozo, como também fui recompensada com orgasmos múltiplos. Ahhh! Estava morrendo de saudades da pegada do papai, e das nossas putarias sem nexo ditas no instante do ápice. A química entre nós está sempre presente, proporcionando uma intensidade animal de perder a razão.

Ufa! Essa foi no capricho — pensei comigo ainda sentindo os espasmos finais dos orgasmos atingidos. Sorri em silêncio feito boba enquanto recuperava o fôlego. Também pudera! Passamos um tempo considerável transando só em alto impacto.

Permanecemos deitados lado a lado. Seu Flávio continuou demonstrando carinho, sua mão alisava minha pele percorrendo suavemente meu corpo nu abrangendo toda a área entre o meu pescoço até as bochechas do meu bumbum.
Estava demorando! Pensei. Desconfiei desde o princípio de haver algo por trás de todo seu afeto e generosidades incomuns. Por mim, deixaria quieto o assunto, preferia dormir meu sono de princesa. Mas ele virou meu corpo me obrigando a olhar para ele.
— Tá, pai, fala logo com quem terei que foder para te ajudar!
— Pô, filha! Dessa vez é limpeza, um negócio legal para fazermos um pé de meia rapidinho.
— E onde seria o assalto?
— Hahaha, sua boba! Não é nada disso, vou explicar…

A ideia inicial colocada pelo meu pai, era a de lançar-me como uma acompanhante que apenas exibia o corpo para aquecer a relação de um casal maduro.
Mas com o avançar da explanação, foi ficando clara sua verdadeira intenção: seria um encontro para a prática de massagem relaxante, onde eu ficaria nua, assim como eles, e nossos corpos seriam lubrificados com gel. O casal ficaria deitado enquanto eu faria a “massagem” esfregando todo o meu corpo neles, principalmente as partes íntimas.

— Pelo meu entendimento, será uma orgia a três, disfarçada de sessão de massagem, né, seu Flávio? — Se você acha que abrirei as pernas para o seu cliente só porque ele me deu um celular, pode esquecer, tô fora dessa parada estranha!
— Não é isso, Nicole, aquilo foi um presente e uma prova de boas intenções. E o sexo com penetração não é o foco desse negócio, há casais maduros necessitando de joguinhos sexuais, brinquedinhos, ou uma terceira pessoa novinha para ativar seus desejos e reaquecer a relação. Não é sexo a três, isso hoje em dia é chamado de "bem-estar sexual".
— Ah tá, me engana que eu gosto! Essa putaria vai acabar em Ménage à trois. Você acha, pai, que alguém consegue segurar a onda enquanto se esfrega em um corpo nu todo lubrificado? — Não, né? — eu mesma respondi
Ele continuou explanando seu ponto de vista, papai sabia como usar argumentos emocionais e financeiros para convencer as pessoas.
Prometi pensar no assunto e lhe dar uma resposta depois.
Além do incesto e outras “cargas” difíceis de carregar na minha consciência, não sei se teria estrutura para suportar mais um peso. Refleti estando toda confusa.

Por ora, é isso, beijos!
Contarei mais no próximo.

Foto 1 do Conto erotico: A Paixão Tira a Razão

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Comentários


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kmilinha Comentou em 14/03/2024

Perdão, gente, faltaram umas linhas. Segue entre colchetes: … abrangendo toda a área entre o meu pescoço até as bochechas do meu bumbum. {Ele sabe o quanto amo um carinho, era muito gostoso sentir sua mão em meu corpo, até me bateu um soninho. Foi quando ele deu um tapinha na minha bunda dizendo que queria conversar sério comigo, tinha uma proposta feita pelo casal do restaurante, e seria boa para nós dois.} Estava demorando! Pensei.




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Ficha do conto

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kmilinhaeseudiario

Nome do conto:
A Paixão Tira a Razão

Codigo do conto:
211687

Categoria:
Incesto

Data da Publicação:
14/03/2024

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