A propósito: meus pais (seu Flávio e dona Helena) estão separados há alguns anos. Há uma Medida Protetiva restringindo a proximidade dele com a mamãe ou comigo. Essa situação tem a ver com fatos graves e repetidos de incesto ocorridos num passado recente.
Seria expulsa de casa se minha mãe ficasse sabendo dos meus encontros com meu pai. E seria o caos se descobrisse que continuamos a praticar nossas antigas relações de promiscuidade. Certamente me condenaria à crucificação e me pregaria de cabeça para baixo.
Minutos após, entrei no carro do seu Flávio. Ao longo do percurso me perguntou se eu havia pensado com carinho na sua proposta de me tornar “massagista”.
— Pensei, mas não curti a ideia.
— É só mais um tipo de trabalho, Nicole, e muito bem pago pelas poucas horas dispensadas — explicou ele, entre outras coisas.
— Ah, pai! Eu tô ligada que não sou nenhuma santa e adoro fazer sexo, mas prostituição é um lance embaçado… Não sei se darei conta.
— Talvez você tenha considerado mais as dificuldades e menos os benefícios, filha, tenta ver pelo lado bom — disse ele — chegamos, a gente continua essa conversa depois.
Nos identificamos na portaria e adentramos um clube de tênis. Seu Flávio se propôs a me ensinar a jogar.
— E desde quando você joga tênis?
— Eu não jogo, mas fomos convidados por um casal de amigos, e eles vão ensinar a gente.
— Olha eles ali! — disse ao fazer um movimento com a cabeça.
Porra! — pensei com raiva ao ver os dois estranhos — Meu pai não vai desistir desse lance de acompanhante?
Fui apresentada ao novo casal de coroas e fui devorada por olhos famintos. Contudo, era nítido se tratarem de pessoas cultas, além de simpáticas.
Recebi presentes das mãos do casal: o homem me deu uma raquete novinha. Da senhora ganhei um conjuntinho branco de minissaia e top, próprio para praticar o esporte.
Cerca de duas horas mais tarde, já estava me achando a própria Bia Haddad ao receber vários elogios (principalmente do tiozão) pelo meu aprendizado rápido. Não levei muito a sério, provavelmente o tarado só estava me agradando porque fiquei de calcinha à mostra a cada raquetada, por conta da micro saia. Minha lingerie, semi fio, apesar de confortável, socialmente não era apropriada para o esporte.
Durante uns drinks em um intervalo, tive a certeza de ser um joguete nas mãos dos adultos, pois veio o famigerado convite para um encontro a três, porém, disfarçado de sessão de massagem relaxante.
O homem culto também era liberal e direto, e dessa vez não se valeu de metáforas para dizer o que queria.
— Você receberá um bônus se usar suas mãos delicadas e sua boca tão sexual para finalizar a massagem, ou seja, fazer que cheguemos ao orgasmo.
Parecia estar tudo decidido entre eles, só eu não sabia disso.
A conversa continuou direta, mas suave e sem pressão, então minha resistência começou a ceder a ponto de combinar ir sozinha à casa deles no próximo sábado. Seria apenas para uns drinks, combinamos, a massagem só rolaria se eu entrasse no clima. Todo mundo concordou.
Papai e eu fomos embora, e no caminho discutimos o assunto, pois ainda estava apreensiva com as regras desse jogo.
— Este homem vai me pegar à força e com a ajuda da coroa.
— Magina, Nicole, são pessoas cultas num estágio superior de maturidade. Não vão te forçar a nada que você não queira. Isso é só um negócio comercial.
— Você precisa pensar no seguinte, filha: só com esse casal e o outro agendado para sexta, você pode ter uma renda mensal trabalhando duas horas por dia e apenas oito dias por mês, ganhando o dobro do que sua mãe ganha trabalhando o mês todo como secretária executiva.
Não respondi de imediato, fiquei atrapalhada processando aquele monte de números.
— Quando chegarmos em casa eu vou te mostrar na prática como funciona esse negócio de massagem, é gostoso e relaxante, você vai adorar.
Meu interesse pelo negócio estava aumentando, a ponto de ficar com desejo de praticar a tal massagem.
Demos uma parada no hipermercado, ele comprou um colchão inflável próprio para piscina. Também comprou gel para massagem corporal.
Chegamos na residência do seu Flávio, guiou o carro portão adentro deixando entre dois outros veículos. Nem conferiu se tinha alguém olhando antes de me abraçar e darmos o primeiro beijo de amantes daquele dia.
Até achei que o louco começaria nossa transa dentro do carro, como já fizemos algumas vezes quando ele ainda morava conosco. No entanto, e felizmente, sugeriu iniciarmos as preliminares no banho.
Adentramos seu quarto com as compras. Papai tirou o colchão da caixa, abriu o bagulho no chão ao lado da cama e ficou pisando na válvula embutida e enchendo o negócio. Naturalmente pedi para pisar um pouquinho, parecia legal, mas cansei logo.
Depois do colchão cheio, e nós sem as roupas, fomos para o banho e demos uns amassos sob a ducha morna.
Também não transamos no banheiro, não tinha o mesmo conforto do lá de casa. Nos secamos e voltamos ao colchão.
Na sequência besuntou meu corpo e eu o dele com o gel massageador, subi sobre o homem deitado de bruços. Foi gostoso sentir sua pele lisa como uma enguia. Deslizei minhas partes íntimas (seios, vagina e bumbum) por todo seu corpo escorregadio. Realmente aquilo era uma sensação muito agradável, divertida, além de excitante ao extremo, como havia previsto.
Peguei no seu pau por baixo do seu corpo, estava em fase final de ereção. Fiz um carinho para excitá-lo ainda mais.
Quando ele virou, esfreguei meu sexo no dele. Aquele nervo roliço e grosso atiçou minha mente devassa, tive arrepios de tesão e não queria mais brincar de massagista, estava louca para ser possuída por trás como ele costumava fazer, me levando ao delírio e proporcionando apenas prazer.
Abocanhei seu pau o chupando e engolindo até sufocar e quase vomitar… E de novo… E de novo seguidamente. Papai interrompeu meu trabalho antes de chegar ao gozo. Colocou-me de quatro e tomou posse do meu corpo invadindo minhas entranhas dando estocadas brutas arrancando meus gemidos e gritinhos de dor e prazer.
A química perfeita entre nossos corpos ativou e prolongou o ímpeto da nossa transa. É incrível e louca essa minha situação pecaminosa, por vezes ela é incômoda, no entanto, também é magia pura e sinto-me no paraíso.
Cheguei tarde em casa e ouvi um monte da mamãe. Nem tanto pelo horário, mas porque não atendi seus telefonemas e nem respondi as suas mensagens por toda a tarde e parte da noite.
Por ora, é isso, beijos!
Continuarei no próximo.
quero uma massagem também....