200 era um quarto do que ganhava em média por encontro, já descontada a parte do meu pai. Ainda recebia um dinheiro extra quando aconteciam as exceções no encontro. Não poderia revelar o verdadeiro montante para a dona Helena, sacaria de imediato tratar-se de algo ilícito, ou prostituição.
Banquei a vítima falando sobre seu exagero e invasão de privacidade, afinal, eu já tinha 19 anos. Ela ficou ofendida e contra-argumentou, mas pelo menos largou um pouco do meu pé. Nesse dia começou a amadurecer meu projeto de morar sozinha.
Os dias passaram, era sábado e teria meu terceiro encontro com os barões.
Nossa festinha a três se estendeu além do combinado, como das outras vezes. O casal super experiente sabia como tirar o máximo proveito dos nossos encontros. Meu prazer também sempre chegava a um nível acima das minhas expectativas.
Nessa noite em especial, propuseram um novo acordo onde eu passaria a noite e o restante do fim de semana com eles, pois no domingo seria de comemoração ao alcançarem trinta anos de feliz união (boda de pérola).
Após os parabéns dados e um acordo feito, liguei para a mamãe mentindo a respeito de ter sido convocada para um novo evento no domingo de manhã, dormiria na casa de uma colega de trabalho para evitar o desgaste da locomoção e ainda ganharia horas de sono. Se ela acreditou ou não, naquele momento pouco me importava. Dedicaria toda a minha atenção ao casal super simpático nas próximas horas.
A conexão entre mim e os barões rolava legal, a baronesa estava bem “sacaninha” naquela noite, fui agraciada com surpresas deliciosas. Recebi dela, um chupão super gostoso que a dama praticou com toda sua experiência e entrega ao ato.
O Barão também não era um homem de rotinas, reunia várias especialidades, inclusive na arte de seduzir. O coroa ficou fã da massagem erótica, assim como eu. Caraca! Realmente era muito gostoso e excitante esfregar o corpo besuntado de gel em outro corpo, principalmente nos ardentes de desejos.
Posicionada de joelhos, com ele deitado entre o vão das minhas pernas, friccionando nossos sexos e nos encarando safadamente, propiciaram que os desejos daquela sessão de massagens noturnas atingissem seu nível máximo. Não foram só as carícias eróticas e o poder de sedução do barão, acrescente a isso o olhar de aprovação e incentivo da baronesa assistindo tudo de camarote. Praticamente me fizeram implorar por um anal… Ahh! Depois das pinceladas provocantes da sua glande em meu rego, o homem posicionou seu membro no meu anelzinho e deixou o resto por minha conta e risco. Soltei devagar o peso do meu corpo e senti seu pau deslizando suave em meu interior… Ohooo! Iniciei os movimentos lentamente sentindo preencher todo meu espaço interior. Com as mãos em seu peito e o encarando com minha expressão de incrédula, em razão do êxtase anormal, rebolei mexendo sem parar sobre o homem, indo e vindo e movendo com ele no mesmo compasso.
Não demorou para atingir um gozo proporcionado pelo deleite do anal surreal.
Ahhh, Barão! Você entrou na minha lista top dos anais mágicos. Claro que disse isso só em pensamento ao curtir seus tapinhas de lorde em minha bunda.
Eu e o casal permanecemos nus no mesmo leito king size em que praticamos os últimos atos daquela noite, para em seguida adormecermos abraçados.
Ao amanhecer do domingo, a baronesa atendeu o aparelho de comunicação interna. Constrangida, repetiu ao marido o que ouviu da empregada: a filha mais velha do casal, também seu esposo, o pastor, e o casal de netos, acabaram de chegar de surpresa.
Meu domingo com os barões ficaria, talvez, para outra oportunidade, pois precisei retirar-me de imediato.
Seus familiares vieram para comemorar as bodas e passar o dia na companhia daquele casal distinto.
Provavelmente os barões virariam a chave saindo do mundo devasso e manteriam as aparências ao retornarem ao mundo dos socialmente aceitos.
Enquanto isso, eu usava a saída de serviço da residência para retornar aos poucos ao meu mundo de realidades e hipocrisias.
Na saída pela garagem, trombei com um cara surgindo rápido de trás de um carro. Fui contida e mantida aprisionada pelos seus braços, mesmo estando totalmente recuperada do encontrão. Suas mãos permaneceram estrategicamente alocadas sobre minha pele exposta pelos recortes de quadril do meu vestido.
— Oie! Eu já sei ficar em pé sozinha — falei tentando trazê-lo de volta à terra.
— Tem certeza? — Ah… Desculpe! — disse ele meio atrapalhado.
Ele me largou o mais lentamente possível.
— Você mora aqui? — perguntou o homem demonstrando entusiasmo.
— Não moro — falei de um modo a demonstrar meu desfortúnio, pois até que gostei do trintão, — só vim visitar uns amigos.
— Que pena! — Mas você vem sempre aqui?
— Hum! Não sei se devo responder sem antes saber quem é você.
— Desculpe, moça! Sou parente do seu Arthur do sexto andar.
— Ah! O Barão?
Putz! Dei mancada, pensei de imediato.
— Barão? — perguntou o homem.
— Esquece, moço! Fiz confusão com outro prédio. — Vou nessa, tá? — tchau!
— Espera, moça, nem disse seu nome!
— É Débora!
— O meu é Antonio, por favor, pegue meu cartão, gostaria imensamente de poder falar com você novamente!
Aceitei o cartão. Posteriormente descobri que o tarado do Antonio era o tal pastor, genro dos barões. Ligaria para ele oferecendo uma massagem. Quem sabe não arrebato essa ovelha negra para o meu rebanho.
Por ora, é isso, beijos!
Contarei mais depois.
Não só as cenas de sedução são a base dessa história, há o lado social, evidente, mas também o contraste entre dois mundos, o da diversão e o da representação. Achei interessante. Viver em sociedade é uma arte.
Concordo 100%, trovão. O lance é saber aproveitar o momento.
Se viver em sociedade é uma arte tb pode ser uma aventura, uma frustração e até mesmo uma linda fantasia!