(O Corno da Feira parte 1) Meu nome é Leonardo, mas todos me chamam de Leon, sou natural do México. As ações cometidas por mim em meu país forçaram-me a emigrar do México para o Brasil, com isso evitei alguns problemas com a justiça mexicana.
Tempos atrás morei em uma casa alugada na periferia de São Paulo, havia mais duas residências no mesmo terreno. Uma mulher próxima dos 60 anos, pertencente ao grupo de senhoras de uma igreja católica, morava nos fundos. Como companhia ela tinha duas cadelas. Quanto a mim, ocupei a casa do meio e morava sozinho. O terceiro imóvel, que ficava na frente, ficou vazio por dois meses até ser alugado por um casal de recém-casados. O cara, de uns 30 anos, pele clara queimada de sol, trabalhava em feiras livres, era proprietário de uma barraca de frutas e saia com seu caminhão no início da madrugada, seis dias por semana. A garota, bem mais nova que ele, trabalhava em uma empresa nos dias úteis e chegava no início da noite. Aos sábados e domingos a gente se cruzava no quintal, ou na área dos varais de roupa. Era muito prazerosa a visão daquele anjo de cabelos longos e ruivos, pele clara bronzeada naturalmente que eu imaginava ser tão lisa e macia quanto a textura de uma pera de primeiríssima qualidade. O balançar dos seus quadris durante sua caminhada na área comunitária despertava meus desejos mais sacanas. As flores da estampa do seu shortinho de algodão acompanhavam o ritmo e balançar do seu traseiro, queria correr e abraçar aquele corpinho por detrás e sentir toda a maciez e calor daquela bundinha carnuda se esfregando em minha região genital.
Era quase impossível controlar minha tara quando ela se esticava nas pontas dos pés para alcançar a corda do varal. No movimento a sua blusa subia deixando à mostra a região lombar. O tesão que sentia era de tirar o juízo.
O desejo começava a ficar incontrolável com o passar dos dias, ajustei meus horários para que tivesse contato com a garota a semana toda e não somente aos sábados e domingos. Contudo, continuei tentando ser um cavalheiro e não avancei o sinal, não poderia arriscar ser acusado de assédio sexual e voltar a ter problemas com a lei.
Os dias passaram e a tática do bom moço deu resultado, nossas conversas não eram mais apenas bom dia e boa tarde, nós tínhamos muito mais assunto depois que descobrimos a nossa afinidade referente ao gosto musical e de filmes.
Quinta-feira era um dos dias em que passava o caminhão do lixo, deixava para pôr os sacos na calçada perto das 20h, era quando a moça chegava do trabalho. O feirante geralmente tirava uma soneca até ela regressar.
Estava ameaçando cair uma tempestade de verão, a noite ficou mais escura, ventava forte e logo viria muita água. No horário estimado caminhei calmamente com o lixo em sacolinhas plásticas, as coloquei do lado de fora, ao pé de um poste e fiquei ajeitando sem nenhuma pressa. Naquele mesmo instante ela desceu do ônibus, foi também quando começaram a cair os primeiros pingos. Liliane correu em direção ao portão que mantive aberto à sua espera. A chuva chegou de vez. Gentilmente agradeceu-me por tê-la esperado e caminhou apressada escada acima. Fechei o portão e sai correndo para não me molhar muito e se possível alcançá-la para ao menos desejar bom descanso.
A corrida não foi em vão, alcancei-a no momento em que o anjinho tropeçou no último degrau, segurei em sua cintura, momentos antes que chegasse ao chão, evitando assim sua queda. Ela conseguiu se aprumar e virou me encarando, continuei segurando firme aquele corpinho angelical. A garota sorriu envergonhada e agradeceu, mas de repente sua expressão ficou séria e enigmática ao olhar fixamente em meus olhos. Não pensei duas vezes, abracei seu corpo molhado pela tormenta que desabava sobre nós, fiquei encantado pela expressão de dúvida, medo e desejo que emanava do seu olhar. Aproximei lentamente a minha boca da sua, ela sustentou nosso olhar sem ao menos piscar, suas mãos deslizaram por meu peito, ombros e envolveu meu pescoço com seus braços ao mesmo tempo, em que separava seus lábios me oferecendo sua boca.
O beijo, a princípio, iniciou cheio de medo de sermos flagrados. Contudo, quando nossas línguas se tocaram e nossos lábios se sugaram, praticamente esquecemos o mundo ao redor e todos os riscos que a ação impensada poderia acarretar. Segurei seu bumbum por cima da saia molhada, e com movimentos circulares rocei seu corpo ao meu e apreciei ela se deixar levar movimentando os quadris no mesmo ritmo.
A Luz da área externa de sua casa acendeu, estávamos a menos de 10 metros da porta de entrada. Foi doloroso interromper nosso momento de magia devido ao perigo iminente. A soltei a contra-gosto, sem dizer nada, e a vi correr em direção à sua casa. O bom senso me fez sair rápido pelo corredor ao lado e tive o auxílio do muro alto para proteger-me de ser visto pelo feirante. Entrei em casa míseros segundos após, sem fazer o menor ruído.
Pouco depois, durante um banho morno, contentei-me em relembrar o beijo delicioso e a maciez do seu corpo colado ao meu, satisfazendo-me com uma masturbação demorada. Esperaria pelo sábado, com grandes expectativas de loucuras acontecerem.
Continua…
História em quatro partes, postarei a segunda amanhã.