Enfim, o sábado chegou, multiplicando o desejo que me consumia. Fiquei bolando um plano para atraí-la até minha casa naquela manhã, porém, para minha surpresa, ela antecipou meu movimento surgindo de repente à minha porta. Foi estupendo vê-la trajando apenas uma toalha de banho de tamanho médio enrolada no seu corpo. Meu Deus! Que visão divina aquela ruivinha de cabelos molhados, olhos castanhos e brilhantes, pele perfeita de aparência sedosa, de lábios vermelhos e tentadores.
— Meu chuveiro não está esquentando — falou com seu jeitinho todo especial. — Você pode ir lá dar uma olhadinha?
De imediato ofereci minha casa para ela poder terminar o seu banho. Foi uma oferta desnecessária, em razão dela estar toda cheirosinha pela evidência de um banho-recém tomado, mas principalmente pelo seu perfume alucinógeno e sedutor.
Ela pediu para acompanhá-la até sua casa, queria me mostrar uma coisa, disse cheia de malícia.
Segui a moça dois passos atrás, apreciando o movimento suave dos seus quadris. Entramos pela sala e a garota provocativa caprichou no rebolado sensual e graciosidade. Continuou caminhando à minha frente e surpreendeu-me ao abrir sua toalha e a deixou ir ao chão. A visão da parte posterior daquele corpinho nu ficaria registrado em minha mente para todo o sempre. Seu bumbum perfeito me fisgou como um peixe em um anzol. Meu pau subiu de imediato.
Segui aquela tentação de garota, não em direção ao chuveiro, mas em direção ao seu quarto.
A situação não era para pensar e, sim, para agir me despindo em frações de segundos. Não ocorreram preliminares, o desejo de possuí-la era algo incomum. No leito do casal, montei sobre aquele anjo e penetrei a safadinha que havia me excitado ao máximo ao deitar de perninhas abertas e dobradas me convidando da maneira mais provocativa possível.
Na cama do corno nós tivemos nossa inesquecível primeira transa para lá de intensa, onde a golpeei ouvindo seus gemidos por todo o longo tempo que rolamos sobre o colchão.
Precisaria usar muitos adjetivos para descrever o quanto foi bom, resumirei dizendo que a Lili é um fenômeno. Fiquei esgotado e esparramado sobre o leito, satisfeito ao gozar duas vezes seguidas e observando aquele anjo de perninhas arreganhadas, com a mistura dos nossos líquidos escorrendo de sua fenda e toda molinha exibindo um sorriso de felicidade.
Após rearmar o disjuntor do chuveiro — desarmado propositalmente pela danadinha — retomamos no banho os momentos de prazer e diversão. Arranquei seus gritinhos ao pegá-la por trás sob uma ducha morna e gostosa.
Confesso que a garota acabou comigo, mas voltei radiante para minha casa já pensando em nosso próximo encontro.
Mais de um mês se passou e havia virado rotina os meus encontros furtivos com a Liliane, eram de duas a três vezes por semana. Parte deles acontecia no meio da semana, a doidinha enviava uma mensagem para o meu celular após o corno do feirante sair no início da madrugada. Silenciosamente eu invadia a sua casa usando a cópia da chave que ela me deu, entrava no quarto do casal me acomodando no leito do “sócio” e me apoderava de sua mulher, um anjo em corpo de bailarina. Sentia-me o cara mais feliz do mundo ao fazer amor irresponsável, madrugada adentro.
Certa noite de sexta-feira, ao enviar a mensagem ela fez uma sugestão diferente, pediu para o lance acontecer na minha casa. Segundo ela, acarretaria suspeitas a troca da roupa de cama dia sim, dia não, para ocultar os vestígios das nossas relações devassas.
Nessa mesma noite, já em minha cama durante as carícias iniciais, ela demonstrou preocupação, e sem cerimônia jogou uma bomba em meu colo:
— Estou grávida.
Conversamos a respeito por um instante e ficamos de boa. Já estava feito e restava a dúvida sobre quem seria o pai, eu ou o corno da feira. Era deixar rolar e pensar nessa parada mais adiante.
Comemoramos sua gravidez transando gostoso e dormimos abraçados até o sol raiar.
Como todo bom corno, o marido foi o último a saber, ela deu a notícia para o cara no dia seguinte. Depois me contou que o feirante ficou feliz da vida com a expectativa de ser pai. Todavia, pairava a dúvida sobre qual de nós dois teria fecundado o óvulo: eu, um mexicano de pele parda e cabelos pretos, ou o Geraldo, um cara branco, assim como a esposa, seus cabelos eram ondulados, castanhos e claros. A Lili era originalmente ruiva. Em alguns meses, conforme a aparência do recém-nascido, nem será preciso um exame de DNA para comprovar a paternidade, pensei um tanto apreensivo.
Continua…
Que delicia de conto