Era uma de minhas alunas de música, jovem e bonita, bem bonita, uma rapariga muito giro (se você preferir: uma garota muito legal).
- Falta pouco tempo pra eu fazer XXX anos, já, já vou fazer aniversário, sabias!? – ela dizia, sorridente, satisfeita e orgulhosa.
Morena, cabelos nos ombros, ondulados, quase negros, olhos castanhos e bem claros, como mel, boca pequena de lábios grossos, sensuais; corpo firme de jovem que era, seios de tamanho médio, pernas grossas e longas, pouco mais de um metro e sessenta centímetros, cintura fina, um andar bonito, fazia bela figura na rua, nos largos da vila onde vivia. Era uma bela jovem, como outras tantas daquela localidade no meio das montanhas. Pois bem, éramos montanhistas mesmo..., não... eu era de outro país... de uma área conhecida como região nordeste...
Eu vim aqui morar por algum tempo e estava gostando do lugar, do povo montanhês (“montanhistas”, como eles se denominavam), que me recebeu de boa vontade e com sorriso nos lábios.
Belo sorriso e belos lábios mesmo a morena tinha!
Estávamos conversando ao fim das aulas, eu estava preparando as coisas poucas, ia para casa.
- Deixa eu te acompanhar, professor, gostava de conhecer tua casa, me convidas?
- Que nada, tenho carro não.
- Ê, pá, o que tem demais isto? Então, a gente vai andando, conversando, chega logo, logo!
- Não vai dar, não. Eu moro longe, são cinco quilômetros, mais de uma hora de caminhada daqui até lá. E olha que está fazendo um sol forte!
Era verdade. Naquele ano, o verão tinha chegado com força, ressecando os montes, os cerros, as represas, tudo, enfim!
- E como vens dar aulas? Vens sempre a pé, ou ganhas boleia na estrada?
- Não, eu ando de bicicleta.
- Bem, eu tenho bicicleta também, sabes... Então! A gente passa lá em casa, eu pego a minha e nós vamos até tua casa, pedalando, vai ser giro demais!
Desconversei, dizendo que não iria pra casa, mas ela ainda insistiu.
- Eu tenho nada a fazer, mestre, posso passear consigo, mãe não vai reclamar comigo. Deixa eu te acompanhar, mestre, vá!
- Menina, olha pra você e pra mim! Você é uma garota bem bacana, mas fica melhor junto dos seus amigos, não acha!? Eu já tenho muita idade, sou cansativo, conversa chata, tenho certeza. É melhor você procurar seus amigos, então, eu…, acho que não sou boa companhia pra você não.
Aquele tipo de conversa repetia-se quase sempre após as aulas, duas vezes por semana, era sempre aquilo, ela era boa aluna, bem animada, era verdade, tinha facilidade pra aprender o que eu ensinava; ficava por último na hora de sair, esperava quando todos tinham ido, segurava-me pelo braço e saia comigo pra rua, feliz da vida.
Mas eu já começava a cansar da insistência daquela garota, afinal não parecia ser apenas um caso de boa e despretensiosa amizade por parte dela. Eu já conhecia aquela estória e tinha medo dos resultados, se não tomasse alguma atitude mais firme.
Daquela vez, estava difícil desvencilhar-me da aluna sem magoá-la, ela já fazendo beicinho, amuada.
Morava por ali mesmo, na vila. Toda semana tinha dois dias de aulas de música, aprendia a tocar violão (guitarra, como dizia-se por ali), além de teoria musical, com mais cinco colegas.
Daquela vez, também eu procurava evitar sua companhia.
- Que é isso, professor, ‘tás a evitar-me por quê?
Eu expliquei que não era aquilo, eu tinha nada contra ela.
- Então, professor, se é assim… vamos andando? Não vais para casa mesmo, tu disseste. Pra onde tu vais me levar?
Pois é, a gente foi junto passear, entrar em lojas, percorrer praças, tomar algum lanche em alguns dos cafés locais. O tempo passou correndo pra ela.
- Ai, Mãe, como diverti-me! Tu és muito divertido, pá, eu me acabei de rir por tua causa!
- Agradeço o elogio. Também gostei de passear com você. Foi mesmo bom.
- ‘Tás a ver!? Gostaste, ao fim e ao cabo! E ‘tavas a me evitar…
- Não…, bem…, é que gosto de ficar na minha, sabe...
- És solteiro, mestre? Não tens esposa, pois não, namorada, alguém assim…? Uma amante, quem o sabe…
- Que é isso, menina, sou de ter amantes não, tenho mais o que fazer!
- Desculpa! Não falei por mal, não!
Expliquei que vivia sozinho naquelas montanhas. Já tinha bem mais idade que ela, mais do triplo e era divorciado. Ela ainda não sabia daquilo.
- Divorciado…, pois então! Deve ser muito ruim viver sozinho! Por quê não arranjas uma namorada? Deve haver muita rapariga querendo namorar consigo, não achas!?
Eu desconversei mais uma vez.
- E você? Por quê não quis ir com seus amigos? Eles estavam esperando por você, eu vi.
- Que nada, melhor estar consigo, falas coisas muito giro, eu adoro tua companhia. E... pois então... os jovens daqui são…, ai, professor, eu gosto deles não, são todos uns parvalhões, prefiro conversar contigo, viste, pronto, isto é assim, tu não me queres pra amiga?
Pois bem, agora era “contigo”... pode não parecer nada, mas naquela terra, havia diferenças entre dizer “consigo” (questão de respeito e um certo distanciamento, politicamente correto); e “contigo” (uma forma mais íntima, mais amistosa).
Aquilo se repetia após cada aula, ela requisitando minha companhia, puxando conversa, querendo acompanhar-me à minha casa e eu evitando.
- Ê, pá, eu nem sei o número de teu telemóvel, queres o meu número? Assim a gente pode conversar fora das aulas, trocar mensagens... Olha, é para o caso de um dia precisares faltar, ou eu, nem sei, e podermos nos comunicar melhor, percebes!? -, ela dizia de vez em quando. Eu recusava, dava desculpas polidas, explicava que ali no curso eles tinham o número dela e podia muito bem se comunicar com o próprio curso, era bem melhor, e os dias iam passando…
Mas as investidas da aluna se multiplicavam.
De cada vez que havia aula, ela tornava com suas tentativas.
Diversas vezes percebia a aluna acompanhada de colegas, na rua, a olhar na minha direção quando passava, parava o que estava dizendo, deixava de lado qualquer companhia, mesmo dos pais, e aproximava-se de mim. Algumas vezes, eu até disfarçava, fazia de conta que não a via, desviava de direção para passar distante dela, entrava em ruas que iriam deixar-me mais longe do lugar para onde ia, tudo para evitá-la e não incomodar o que ela estivesse a fazer, mantê-la junto aos seus colegas, seus conhecidos.
Um dia, eu estava cuidando de algumas coisas, quando percebi a aproximação de alguém. Bem, aconteceu assim mesmo: estava em casa, a porta da frente aberta… bem, “porta da frente” é jeito de dizer, afinal aqui só tem mesmo uma porta, um único cômodo, grande, sem janelas, que divido em sala, cozinha e quarto. Havia, ainda, uma cozinha ao lado deste cômodo, com um forno a lenha, chaminé, mas era aberto o espaço, sem portas… no quarto em que vivia, coloquei uma pequena escrivaninha na parede logo atrás da porta, de forma que, ela estando aberta, encostava no pequeno móvel, deixando um pequeno vão entre a porta e a parede, permitia-me perceber a aproximação de alguém.
Estava eu sentado na frente do laptop, colocado sobre a escrivaninha, quando vi um par de pernas bonitas pela fresta entre a porta e a parede. Ao mesmo tempo, ouvi alguém chamar: “Professo-or!” e fui ver quem era. Camila, minha aluna de música. Usava uma camiseta curta, um pouco abaixo dos seios bem folgada, dava pra ver que estava sem sutiã, os seios empinados, os bicos empurrando o tecido fino da blusa, calcinha pequenina, tipo tanguinha, vermelha, dava pra ver através do xorte curto preto de tecido bem fino e colante que usava, nenhum grama de gordura pelo corpo perfeito, um encanto de mulher! Melhor diria “de rapariga, ou garota”. Aproximou-se, me beijou no rosto e, olhando a casa, comentou:
- É bem pequena, viste, só tem estas duas casas mesmo? A cozinha e o quarto? Mas tem casa-de-banho, não tem? Como podes viver assim, sozinho e tão longe de gente? Vais virar um monge, deste jeito, pá.
Eu ria, êta garota espevitada aquela, mas estava preocupado, aquela pirralha tinha descoberto minha casa e minha tranquilidade estava comprometida.
- Como você descobriu minha casa? - isto perguntei eu, claro.
- Então! Coisa mais fácil! Vi-te entrar aqui diversas vezes.
- Como foi que me viu entrar aqui, se moro longe de qualquer vizinho, aqui no cerro, e você mora lá na vila? - ela disfarçou um pouco, ficou sem jeito…
- Bem, eu… pois… sabes... segui-te de mota…
- Você me seguiu de moto? Mas você tirou uma carta de direção?
- Oras, mestre, aqui todos costumam ter, tá!
- Deixe de brincadeiras, você já havia me informado que não tinha uma...
- Oras, então porque perguntaste? Não percebo! Bem..., não, eu… quer dizer… ai, professor…, assim também… Ê, pá, ‘tá bom…, pronto… se queres, te digo tudo… só passei por aqui algumas vezes... com uns amigos... e vi-te…, estavas a cuidar daquelas plantas além.. enfim, vim hoje visitar-te, de trotinete. O que foi? Queres que eu vá embora? Não gostas de mim mesmo, não é..., de minha companhia? - fazia uma cara triste, prometendo chorar.
- Não, é isso não, é só que…
- Está bem, eu vou-me, não sou bem-vinda, já percebo. Desculpa. - e já se preparava pra arrastar seu patinete ladeira abaixo (“trotinete”, devia dizer; eu morava sobre uma pequena elevação do terreno, mais de dez metros acima do leito da estrada) - Não te preocupes, não volto a estorvar-te… - e já ia seguindo, quando resolvi ser mais cortes. Pedi desculpas, que ficasse mais um pouco. Ela sorriu, satisfeita, largou o patinete por ali mesmo e abraçou-me, prendendo as mãos por trás de meu pescoço, ficando assim pendurada em mim, dobrou as pernas pra trás, largando todo o peso do corpo sobre mim, claro que rapidamente a segurei pela cintura com firmeza, deixando-a toda contente, com o corpo colado ao meu.
- Ainda acho que você faria melhor ficando junto de seus colegas, seria mais adequado, eu acho..
- Meu professor, … tu sabes bem que as raparigas ficam mais maduras que os gajos bem mais cedo, eles pensam em parvoíces, têm nada que seja útil naquelas cabeças tontas…, não me apetece estar junto deles não, pois, prefiro pessoas como tu, com mais idade, sabem bem das coisas…
Bem, para não me alongar em conversa, digo que a garota ficou comigo por mais um tempo, conversamos, mostrei o terreno (terreiro), colhemos algumas frutas por ali. Daí, ela cutucou-me nas costelas e ficou decepcionada.
- Não sentes cócegas, professor?
Declarei que não. Nem mesmo um pouco que fosse.
- Pois eu sinto e muito, sabes! E adoro quando fazem cócegas em mim! Gosto muito mesmo de cócegas – e, apenas movendo os lábios, sem pronunciar som, ela disse “e de ti mais ainda”.
- O que você disse aí, menina?
- Eu? Nada não…
- Você disse sim, confessa!
- Pois entendeste o que eu disse, foi? Pois aí está, é isto mesmo! Pronto!
- Ai, Deus, outra Camila que gosta de cócegas e é birutinha!
Ela perguntou-me sobre o que eu havia dito e informei que já havia sido professor de outra Camila em outro país e que também gostava de cócegas, demais da conta, até!
- E ainda gostas daquela qu… daquela mulher? - na verdade, ela começou a dizer “quenga”, uma expressão que não era de sua terra, mas mudou rapidamente. Informei que não via a antiga aluna havia mais de vinte anos, portanto…, não, sentia saudade nenhuma…
- Então!? Que bom! Assim é melhor, tenho a ti todo pra mim! Queres que te ajude nalguma coisa? Eu sei cozinhar muito bem, queres ver?
- Olha, queria mais era saber outra coisa: me diz, seu namorado não tem ciúmes de você não, não sente sua falta não? É um daqueles garotos que vejo sempre com você nos cafés e nos largos, não é? Você parece que nem gosta dele, nunca fala a respeito…
- É que eu não tenho namorado, não, ê, pá, pra quê namorado, pois, então, tenho namorado não…
- Mas por quê? Você é bem bonita, muito atraente, tem tantos amigos, tantos conhecidos…
- Achas mesmo que sou bonita e atraente? Verdade?
- Sim, acho, você é bem bonita, muito gata, como dizem em minha terra, rosto muito bonito, um lindo corpo, jovem, você é bem interessante mesmo, com certeza tem rapazes doidos de vontade de namorar com você, tenho certeza.
Pois ela pareceu a mais feliz criatura da terra, pulou várias vezes, alegre, sorridente mesmo!
- Ai, agora fiquei muito contente! Ganhei o dia! Tu me achas mesmo tudo isto que disseste, achas? Pois hoje nem vou dormir direito pensando nisto, sabias!? Olha, vou dizer-te uma coisa: sabes, os garotos daqui são todos parvos, uns verdadeiros parvalhões, já disse-te, são mesmo, eu não aguento um minuto de conversa com eles, só sabem falar de coisas tolas, prefiro a ti, ao teu lado me sinto bem, és alegre, inteligente, bonito, sabes de coisas… tu, sim, és tão interessante! - e me lançou um olhar coquete, delicado, apaixonado, mordiscando o canto do lábio.
- Mas, menina, tem tanto cara que adoraria, com certeza, ser seu namorado, ao menos você teria companhia pra passear, conversar, ir ás piscinas, brincar, se divertir, abraçar, namorar, beijar, fazer um monte de coisas que os jovens de sua idade fazem…
- Gosto não! Quero não. Com eles, não!
- Ora, duvido! Na sua idade, com as energias todas à flor da pele, e você diz que não quer namorar!? Não acredito mesmo nisso!
- Mas é assim, pois, não duvides, sou deste jeito mesmo, pronto, assim e acabou!
Dizia aquilo com jeito de zanga, cruzando os braços, era divertido ver aquela pirralha zangada daquela forma por tão pouca coisa.
- Pirralha não, que já sou grande, viste, já sou uma rapariga, não sou uma miúda como pensas, viste!
- Então, você não quer namorado mesmo?
- Porquê me perguntas? Queres ser meu namorado, por acaso, queres namorar comigo?
Ela sorria, olhava pra mim de alto a baixo, como se medisse a figura à sua frente, em desafio, com um brilho nos olhos, um riso quente.
Chegamos, enfim, a um acordo e caímos na risada, me divertindo do jeito dela; ela, por que eu estava rindo…
Havia algumas cadeiras na casa/quarto em que eu morava, mas ela viu a cama e, de um pulo, foi logo se jogando nela, de costas, rindo ao sentir o colchão de molas suspender seu corpo leve (uns cincoenta quilos, talvez um pouco menos).
Fiquei em pé, bem em frente da aluna e cutuquei-a nas costelas e ela se desmanchou de rir, mas conseguiu levantar-se e sair correndo para o quintal, gritando “Tens de me pegar, primeiro!”… Ó, céus, igual à outra aluna, será que iria terminar na mesma brincadeira que eu já conhecia?! Corri atrás da garota, sim, ela se escondia atrás de árvores, rindo, eu a pegava, fazia cócegas, ela fugia, gritando, alegre, dando gritinhos agudos, até que a segurei por trás, envolvi-a em meus braços e ela fingia que queria se soltar, eu fazia cócegas, ela ria, empurrava minhas mãos em direção aos seios, eu acariciava um pouco, mas logo retirava as mãos dali e voltava a fazer cócegas nas pernas, no pescoço, embaixo dos braços, mas ela levava minhas mãos aos seios, por diversas vezes, enquanto eu evitava e voltava a fazer cócegas nas axilas e na barriga, mas ela tornava a levar minhas mãos aos seios, ao meio de suas pernas e eu acabei por acariciar ali mesmo, sim, era o que ela queria, mordia a orelha, o pescoço…
- Ai, professor, estás a me deixar toda arrepiada, todinha, todinha, do alto da cabeça até… até… pronto, até lá… - e ficou rindo… - … não, lá não, que eu rapo tudo, fica bem limpinha, sem pelinho algum, queres ver? - e levou minha mão para dentro de seu xorte, mas… preferi parar com aquilo e entrei na casa.
Ela me seguiu, com jeito assustado, perguntando o que estava errado. Nada estava errado e nada estava certo!
- Fiz algo de que não gostaste? Sim, foi isto, com certeza! - ela parecia confusa. Declarei que não, apenas eu não achava correto aquilo, não queria abusar dela, abuso sexual era crime e ainda mais sendo eu um estrangeiro. Eu era adulto e ela apenas uma ... uma...
- Criança eu já disse que não sou! Sei muito bem o que quero, sei sim! Pois se fui eu mesma que comecei a fazer-te cócegas e pedi que fizesses em mim? Pois! Como pode ser errado, se sou eu mesma que quero? Não estás a abusar de mim, não. Faz mais, vem, mais cócegas… - e jogou-se sobre minha cama (“É de solteiro…, se fosse de casal seria melhor, teria mais espaço!”, dizia ela).
- Tua cama é tão macia! Eu dormiria aqui satisfeita, sabes! Não teria receio de nada. Aqui é tão gostoso! Silencioso… gosto daqui… - ficou a cismar, sonhadora - E tu não me respondeste: queres me namorar, queres? - eu ri, meio sem jeito e disse, achando graça do que ela havia perguntado:
- Esta pergunta não é séria, não é mesmo?
- Mas, pá, claro que é séria, por quê não seria!? Queres namorar comigo, queres?
- Não, claro que isto não é sério… não dá, você mesma disse que não quer saber de namoro… além disso, você é muito nova, até demais, eu seria acusado de tarado, de diversas coisas e poderia ser muito ruim, ser preso e tudo!
- Pois sim, quem precisa saber disto? Quem diz que precisamos contar pra alguém!? Basta eu e tu sabermos, se tu me queres, eu sou tua namorada e pronto - e, de um pulo, ergueu-se da cama e jogou-se em meus braços, me beijando na boca. Tudo muito rápido, nem deu tempo de me preparar praquilo! Fui pego de surpresa, fiquei sem ação.
Aquela capetinha até que sabia beijar e muito bem. Foi um beijo apaixonado que me deu, demorado, caloroso! Parecia que não iria mais desgrudar; mas desgrudou apenas o suficiente para respirar e me olhar nos olhos, sorridente, e voltou a me beijar mais uma vez, pendurada ao meu pescoço.
- De agora em diante, tu és meu namorado lindo e gostoso, eu sou tua namorada, toda quentinha e prontinha pra ti e pronto. Isto basta. Ninguém precisa saber, mas quando eu tiver condições melhores, não vamos precisar esconder de ninguém mais!
Ela referia-se ao fato de ser dependente dos pais, ainda não estar trabalhando e nem ter o próprio meio de sustento. Ela já fazia planos futuros, dizendo que ia morar comigo ali mesmo, se eu aceitasse, só precisava construir uma casa-de-banho e pronto.
Jogou-se mais uma vez na cama, no movimento, a camiseta, de tecido fino e pequenina como era, subiu, os seios ficaram totalmente à vista, voltando a blusa ao lugar logo a seguir. Ela segurou minhas mãos, levou-as ao corpo, logo abaixo dos seios.
- Eu quero muito, sabes, quero tanto! Podes fazer tudo o que quiseres, eu deixo! E vou gostar demais! - disse, passando minhas mãos sobre a barriga, nos seios (a blusa acabou sendo levantada mais uma vez, acima dos bicos dos seios, as palmas de minhas mãos sentindo aquelas coisas salientes, deuses, era pedir demais de mim!) e fiquei a acariciar aquele corpo jovem, bonito, cheio de energia. Seios deliciosos, lindos, aurelas grossas, nunca haviam sido acariciados. Ela mesma retirou a blusa e o xorte, ficando só com a tanguinha vermelha, pouco maior que seu púbis de jovem ninfeta. Fiz questão de retirar a última e pequenina peça, com calma, admirando aquele corpo maravilhoso! Ela já bem molhada, vulva pequena, sem pelo algum, como ela mesma havia informado, clitóris bem intumescido.
A garota parecia um furacão! Aquele belo corpo, roçando no meu, cheio de energia, me puxando pra cima dela, ali na cama e já sem roupa, uma maravilha de mulher deitada ali em minha cama, … mulher não, garota, menina ainda... se oferecendo daquele jeito, no meio das montanhas, longe dos vizinhos, ninguém para atrapalhar…
- Menina, você sabe o que está fazendo? Isto é uma coisa séria, sabia?
- Sei, sim, podes crer, sei muito bem, sim, e tu não queres mesmo namorar comigo? Eu quero ser tua, não compreendeste ainda? É tudo tão simples, o que quero mais!
- … mas… eu… espera… - ela já retirava minha camisa.
- O que preciso esperar? Por acaso não me queres, é isto o que vais dizer?
-… não… mas…
- “mas”, o quê? Eu não te disse que sou tua namorada? Que sou tua? Quero ser toda tua! Vem e me possui. É isto mesmo! Me possui! Possui aquilo que te pertence! Eu te pertenço! Sou toda tua! Ai, quero sentir-te sobre mim, me abraça, vem!
Ela parecia uma fogueira, um incêndio na floresta, irradiando calor, beleza, sensualidade, com toda a energia de sua juventude!
Fui, né. Tímido, sem jeito...
Tornamos a nos beijar, ela percorreu meu corpo com a boca e os dedos, me beijando todo, me degustando todo, sentindo, apertando, acariciando cada centímetro do corpo.
- E por quê estás com esta coisa dura e grande bem aqui? - falando assim, levou uma mão ao meu pênis e acariciou…
- É o meu brinquedinho…
- É, teu brinquedinho? Eu gostava se me deixasses ver… - aquele rosto lindo me olhando, risonho, uma mão suave me acariciando, pedindo pra eu tirar a roupa… nem pensei mais, apenas retirei o que estava vestindo e ficamos a nos abraçar, nos acariciar, ela me olhando nos olhos, um fogo intenso queimando no fundo, um riso sapeca nos lábios e uma mão já me apertando! - Jesus Cristo, como é duro e quente e grosso e grande, como és lindo! - acariciava meu pênis desde o início até a ponta, com carinho, beijando-o – como é bom estar contigo! Fizeste-me mulher!
Ainda não, ela ainda não havia sentido o prazer de uma penetração, não sabia ainda como era ser toda completada, sentir aquilo dentro dela, pulsando, mas logo, logo…, um outro dia…
- E por quê não hoje mesmo?
- Você tem coisas a fazer, uma família, os pais devem estar preocupados.
- Pois estão não, foi mãe que disse que eu tinha a tarde toda pra me divertir. Claro, ela não imaginava onde eu desejava estar… e nem como pensava em me divertir… mas não é assim mesmo? Tenho certeza de que mãe e pai fizeram a mesma coisa que estamos fazendo, não foi assim que nasci? Não é assim que todos nascemos?
Expliquei ainda que, por ser a primeira vez, sentiria uma pequena ardência, poderia ser desagradável e talvez nem fosse tão bom assim.
- Nada, está bom demais, meu mestre! Eu quero muito ser tua mulher, toda tua! - e dizendo aquilo, preparou-se - Por quê não vens me possuir toda?
Pois sim, mamei muito naqueles seios deliciosos mais uma vez, ela se contorcia, gemia baixinho “Huuuum, não sabia que era assim tão bom… uuuuuiiii…” e eu aproveitava pra introduzir um dedo em seu púbis, com calma, suavemente, ela era virgem ainda! Ela, então, passou a se remexer mais ainda, apertava a fronha na cama, apertava os seios, me puxava os cabelos.
- Ai, professor, que delicia que é isto! Tás a me deixar… uuuuuuuiiiiii… assim não resisto… tás a me deixar sem forças…
Aquilo durou uns bons dez, quinze minutos… e ela gritou alto, dobrando a coluna, se jogando no colchão logo a seguir, parada, arfante!
- Ai, Mãe, o que se passa comigo? O que houve, professor?
Expliquei que, possivelmente, ela teria tido um orgasmo, somente sendo mamada, acariciada e com dois dedos introduzidos nela... certamente, era o primeiro da sua vida. Aquilo costumava ocorrer com quem brincava daquele modo.
- Ai! Então eu me vim, foi? É tão bom assim? Ai, Mãe, vou querer me vir sempre contigo, que delícia! - e me agarrou, puxou-me para cima dela, me envolveu em seus braços, apertando forte. – Eu não te disse? Então!? És o meu homem, agora, sou todinha tua, pro que quiseres! - Eu sentia aquele corpo bonito vibrar, o coração batendo no peito, o seu cheiro doce, o hálito de sua boca, ela era toda satisfação e alegria pura!
Com todo o cuidado, ajudei-a a se limpar, pois havia acabado de perder a virgindade.
Conversamos por um bom tempo, ela me acariciando, eu a sugando, ela sentindo toda a ereção que eu tinha naquele momento, nas mãos, na boca, alegre, “Perece um gelado, mas é quente, salgadinho, duro, grosso, que maravilha!”
Depois, ajudando a retirar minhas roupas, se ofereceu inteira. Foi como faísca sobre capim seco em dia ensolarado. O fogo logo tomou conta da gente.
Ela gemia gostosamente, eu a beijava, sugava, mordiscava enquanto que ela também me apertava, riscava minhas costas com as unhas, agarrava as fronhas dos travesseiros, dobrava o corpo belo e flexível, contorcia-se ao sentir aquela boca sugando-lhe cada parte do corpo, os seios, a barriga, o púbis, as coxas, uma língua invadindo suas intimidades, descobrindo seus segredos mais ocultos, fazendo-a ter mais um orgasmo da sua jovem e inexperiente vida, mesmo antes da primeira penetração, apenas com as carícias e o tesão forte que estava sentindo.
- Não percebo como isto pode ser tão gostoso! É como o paraíso!
Tampouco percebeu quando a invadi, com jeito, carinhosamente, com suavidade, mas estava tão entregue aos prazeres que aquele corpo quente sobre o dela proporcionava, que apenas sabia sorrir, permitir, se entregar à paixão que sentia, incontinenti, completamente!
- Como é grosso, ai, Mãe! - dizia - … como é bom! - e lá ia eu, penetrando-a aos poucos, ela me recebendo com alegria - … mais, ai, podes crer, quero muito mais, mais, vem todo… aaaaaai…. Vem todo, vem... bem assim... vem… uuuuuuuiiiiiiii…. Sssssssss… mais… - e eu atendia o pedido daquela doidinha, deliciosa, maravilhosa cachopa lusa, descobrindo o prazer sexual pela primeira vez...
As horas passaram de forma rápida.
Quanto àquela jovem, alegre, feliz… Chegou ali ainda menina, inexperiente e desejosa.
Voltou pra casa mulher, enamorada, apaixonada e completa!
Com respeito à outra Camila, aqui citada, refere-se a um fato que ainda será publicado em conto futuro, aguarde, certamente você irá gostar.
e..., sobre as tofos... Não, mais uma vez, as fotos aqui publicadas não são as do fato contado, pois não havia como fotografar no momento, em respeito à garota e outros fatores diversos, esperamos que entenda.