A verdade é que eu não queria sair de casa naquele fim de ano. Mas eu precisava sair de casa naquele fim de ano. Só que não sabia o que fazer. Parece tão simples, né não? Basta passar pela porta, sair até a rua e pronto! Foi quando uma amiga surgiu em casa e me convidou a ir até a praça principal da vila. Lá ficava um mirante muito bonito de onde se podia avistar o mar ao longe. E para lá é que fomos. No meio do caminho, avistamos uma lojinha aberta, parecia apenas uma casa, havia nada ali em exposição, à venda. Encontramos três pessoas e uma bateria colocada de lado so-bre um tablado. Estava desafinada e eu consegui ajeitar o som (havia do lado do tantã um cor-dão com a chave para afinar presa), começando a levar um batuque lento, suave. Daqui há pou-co chegou a responsável pelo local e gostou de estarmos ali conversando. Com o tempo, juntou uma galera legal, violões (dois), flauta (duas) e vocalistas (três). Chegando a hora do final do ano, o pessoal saiu do salão e foi para fora, no gramado da praça, muita gente já se encontrava ali. Continuei mesmo ali tocando, minha amiga já tinha ido lá pra fora e desaparecera mes-mo... . Uma garota entrou e ficou conversando, com um copo na mão (nunca soube que drinque ela bebia). Disse que conhecia a casa e me levou pela mão para os fundos. A praça e todos os terrenos em volta (ela era muito grande) ficava sobre um platô alto (uns cincoenta metros de altitude) e dos fundos da casa pudemos avistar o vale lá embaixo oculto pela escuridão da noi-te; um pouco distante estavam o mar, os coqueiros; mais distante ainda, bem distante mesmo, víamos o centro da cidade coberta de luzes, brilhando na noite. A garota se envolveu em meus braços, dizendo que estava sentindo frio. Ficamos uns instantes daquela forma, mas logo ela preferiu oferecer a boca para um beijo. “É fim de ano, quero é ser feliz, e você?”, ela me disse. Fomos descendo aos poucos o barranco. Mais ali embaixo havia umas mesas onde o pessoal fazia reuniões, churrasco, sei lá o quê... ali ela se deitou e ficamos a nos beijar, ela já sem a blu-sa leve que usava, minhas mãos descobrindo aquele corpo gostoso. Quando estávamos já nos preparando para tirar as roupas, chegou a dona da casa. - Ó, gente, essa descaração está muito fora de lugar, a festa é lá em cima, vamos voltar pra praça, gente, o fim de ano já vai acontecer, tá todo mundo procurando por vocês. Bem, fazer o quê? Subimos o barranco e fomos até a praça. Como todos sabem, fim de ano é muito legal e aquele não foi diferente. Mais alguns minutos... quase meia hora depois... um grupo estava se agarrando ali mesmo na praça, não contei, mas era um bocado de gente. Eu e minha amiga resolvemos entrar mais uma vez na casa e fomos a um dos quartos vazios e foi ali que nos divertimos. Nas fotos postadas aqui podem conferir a beleza de minha amiga. Muito bonita, morena, cabelos longos e escuros, olhos risonhos, boca quente, corpo delicioso! - Você vai ter de me comer gostoso. É um novo ano e quero começar com você. Vamos ver se me traz sorte. Vem cá, me dá carinho, estou com vontade de conhecer esse corpo melhor, vem... Claro que fui, não pensei duas vezes. Deitada de costas sobre os lençóis, abocanhei sua bo-ceta, ela gemia baixinho, bem que podia gritar, o barulho na praça era tal que ninguém perce-beria seus gritos, mas ela se conteve. “Eu sou assim... ssssssssss... gosto de privas-sssssssssssss...cidade...” e me enchia de beijos. - Ai, querido, que gostoso, mete mais, mete... asssssssim... uuuuui... como doi gostoso... ssssssssssss... - Você parece que estava procurando alguém pra te tarar... - Não... alguém não... você sim... aaaaaaaaaaaa... tava sim... ssssssss... procurando... e achei... mete mais... ainda me acha uma pirralha, por acaso? – ela ficou rindo e eu... parei... observei bem... como assim? Eu não lembrava daquela garota... -. Você já teve trabalhando com minha amiga. É, a dona da casa... pois é... a gente se conheceu faz muito tempo, mas eu não moro aqui e só nesse fim de ano vim pra cá novamente. Você vivia dizendo que eu era uma pir-ralha muito trapalhona... mas eu gostava de você assim mesmo, achava você o máximo! “Pirralha trapalhona”... quem seria ela? Eu parei tudo, observei direitinho aquele rosto, aquele corpo lindo... não... lembrava não... mas estava gostando bastante de tudo o que estava acontecendo! - Faz mal não, sou maior de idade, vacinada, preparada pro que der e vier... e muito a fim de você! Vem, vamos continuar que tava bom à beça! Lá fora, os fogos já tinham terminado. A bagunça ainda não; e a casa continuava silenciosa, apesar de nós dois.
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