A Fonte das Moças

    Eu estava na beira do rio lavando roupas, quando elas chegaram.
    Mergulhei e fui para um canto mais distante do rio e ninguém me viu.
    Claro, as roupas estavam na margem, mas elas procuraram e não me perceberam.
    - Deve estar por aí no meio do capim. - disse a moça que tinha levado roupas para lavar também. Eram tres: a mãe e duas filhas. Ela era bem jovem e tinha duas crianças. Não tinha marido, era uma das inúmeras mães solteiras da comunidade. Bonita, educada, mas de pouca leitura. Aquilo não impedia de educar devidamente as filhas, meninas muito bacanas, todas matriculadas em uma das escolas locais. A moça olhou em todas as direções do rio e não me viu. Entrou na água, suas roupas, por serem longas e leves, ficavam boiando na superfície. De onde eu estava não dava pra perceber seu corpo, mas, ao sair da água, ela olhou mais uma vez com muita atenção e, encontrando ninguém, resolveu retirar a roupa e ficar só de calcinha e sutiã. Seu corpo era bonito, jovem ainda que era, talvez uns vinte e cinco… trinta… anos. Eu apostaria nos vinte e cinco. Era desejável, mas… lavou suas roupas, poucas, banhou as meninas e se preparou para ir embora. Mais uma vez, olhou em todas as direções e pareceu fixar o olhar em um ponto, onde eu não estava. Banhou-se mais uma vez, retirou as últimas duas peças, lavou-as e, nua, saiu do rio. Torceu, rapidamente, as duas peças, vestiu-as, recolocou a roupa e foi embora com as filhas. Vi tudo aquilo, mas era como se não tivesse visto.
    O nome do lugar era “Fonte das Moças”, porque quase só mulher ia ali lavar roupa e se banhar… e um ou outro homem, raros casos...
    Fui para minha casa logo a seguir.
    Talvez por estar sozinho e não ter peso a carregar, além de que ela tinha duas crianças com ela, acabei encontrando com as tres no caminho de casa, já bastante distantes do rio onde ela lavou sua roupa. A moça, ao me ver, ficou vermelha, ruborizou na hora! Mesmo envergonhada, era bem bonita.
    Fiz que não percebi e segui caminho.
    Os dias passaram e, em uma tarde chuvosa, recebi a visita de uma família que morava no campo, distante. Amigos que tinham vindo ao centro da vila para fazer compras e desejavam descansar um pouco para prosear e beber água, café, o que tivesse, comer umas bolachas e seguir viagem. Junto com eles estava aquela moça que eu tinha visto lavar roupas na beira do rio. Estava acompanhada das filhas. Iria seguir com os amigos para passar uns dias produzindo farinha de mandioca que pretendia vender depois na vila. Ao me ver, tornou-se vermelha mais uma vez. Ninguém reparou e tampouco comentei aquilo. Ao nos despedir, ela me olhou bem nos olhos e pareceu sorrir, um riso tímido, verdade, mas era um riso. Emprestei a cada um (cinco pessoas ao todo) dois guarda-chuvas, duas capas plásticas e uma jaqueta impermeável que eu possuía. Depois eles me devolveriam, certamente.
    Quase uma semana depois, estava descansando em casa (dia de domingo), quando ela apareceu, a moça do rio. Trazia as coisas que haviam levado e mais alguns litros de farinha para me dar de presente, além de frutas, tinha retornado com um jegue, que ficou amarrado lá fora na cerca, para carregar as coisas. Agradeci prontamente e já me preparava pra vê-la partir (estava sozinha, sem as crianças), quando ela perguntou se podia entrar para beber água. Claro que podia, foi entrando e sentando em uma cadeira que fiz questão de colocar junto dela. Agradeceu muito e bebeu toda água de uma vez só. Levantou-se e, antes de sair, virou-se, olhou-me atentamente e perguntou: “O senhor me viu, não foi? Lá no rio...”. Eu, sem jeito, disse que sim. Desculpei-me por aquilo, mas ela não escutou e prosseguiu: “Olhe, eu sou mulher direita, de família, tenho duas filha, o senhor já viu elas; tenho marido não, mas isso é nada… melhor sozinha do que com cafajeste… sei que o senhor é sozinho, não tem ninguém. Se quiser, eu posso ficar aqui mais o senhor ajudando a fazer as coisa. Precisa cuidar de me pagar muita coisa não, que o senhor já foi professor de minhas irmã e eu tenho muito apreço pelo senhor. Se quiser, eu fico mais o senhor.”. Eu fiquei surpreso com aquele oferecimento. Nunca tivera alguém cuidando de nada meu e achava que não precisava, melhor deixar pra lá. A mocinha insistiu muito e foi difícil convencê-la que eu não precisava de ajuda.
    - Olhe, todo mundo precisa de alguém, nem que seja pra prosear, um cristão sozinho é triste. Eu vô vim todo o santo dia aqui, menos nos domingo, que preciso pra outras coisa.
    E assim me vi com uma pessoa em minha casa sem saber o que fazer pra convencê-la de que eu não precisava daquilo. Ela vinha todos os dias pela manhã e retornava à sua casa no fim da tarde.
    Quase sempre eu estava na escola lecionando ou nas matas fazendo pesquisas.
    Foi em um desses dias que, ao chegar em casa do colégio, deparei com a moça só de roupas íntimas. “Ai, fessô, me desculpe, eu não sabia… acho que me atrasei no horário… pensei que o senhor ia demorar mais…” e tentava se esconder atrás de uma das paredes. Passei a ela as roupas que estavam sobre uma mesinha e ela se vestiu. “É que eu estava com calor, sabe, não fique magoado comigo, não...”.
    Mas aquilo tornou a acontecer por mais vezes.
    Bom, os dias passaram e fui ao rio lavar minhas roupas (“Não carece, eu lavo pro senhor”, ela dizia) e encontrei-a mais uma vez lá. Daquela vez, ela tinha tirado a roupa, estava dentro da água e sorriu pra mim quando me avistou. “Ora, se o senhor já me viu pelada aqui mesmo, não foi…?”. E saiu da água. Nua, ajeitando os cabelos pra trás, ainda escorrendo água pelo corpo. “Incomoda se eu ficar assim mesmo?”, claro que não, eu disse. Ela sorriu. “Deixei as filha na casa lá da roça mais mãe. Vim aqui só pra passear… estava lembrando daquele dia...”. Ela sorria. Era um riso contido, tímido, mas era um sorriso. “O senhor me viu todinha, naquele dia… eu fiquei tão com vergonha! Depois, me viu lá na casa do senhor… só de calcinha e sutiã… Agora… bom… agora eu ligo só um pouquinho… que o senhor é tão bonito...”, dizia tudo isso caminhando devagar em minha direção, me olhando timidamente, se aconchegando, ficando de costas pra mim, colando seu corpo no meu, pegando minhas mãos e colocando sobre seu corpo bonito. “O senhor é um homem muito bonito mesmo, eu fico sem jeito junto, sabia...”, mas já roçava minhas mãos sobre os seios, apertando-as, levando-me a acariciá-la, eu beijando seu pescoço “Ai, no cangote é muito bom… eu viro manteiga.”, ela dizia baixinho. “Tem dia que eu vejo o senhor chegar em casa e nem ligar pra eu, nem de quando me viu quase pelada duas vez… eu querendo tanto…!”.
    Ela era mesmo muito charmosa, corpo firme, jeito gostoso de fazer e dizer as coisas, divertida. Com pressa foi que me ajudou a tirar o xorte. “Olhe que tem dia que quero ver o senhor assim, sabe. Nossa, que beleza! Meu Deus!” e ria, ria, com as mãos sobre a boca, olhando pra minhas pernas. Eu a apertei com vontade, deitei-a sobre o capim e fiz a garota feliz. Ela se entregava de uma forma tão inocente e gostosa, que achei que fosse sua primeira vez, apesar de saber que tinha duas filhas. Era muito ingênua, parecia que tudo era novidade para ela…, também era muito justa, boceta gostosa e apertada, como se… como se fosse virgem, ainda… era muito gostoso meter a piroca naquela doidinha. Ela gemia tão gostosamente, eu sentia um prazer especial ali com ela. Eu tinha mesmo a sensação de comer uma virgem. Só então entendi: hímen complacente! Com ela, brinquei por muito tempo na beira do rio. Entramos na água e possuí-a com gosto. “Eu gosto do seu jeito, sabe, é tão educado, faz tudo com jeito, não força a nada, só se a gente quiser...”, mas ela queria tudo e mais um pouco. Comi a danada de cadelinha: “Nossa, assim é tão bom, nunca tinha feito isto assim!”, de conchinha: “Eu gosto de olhar pra você, ai, está me matando de felicidade, sabia!”; também de frango assado: “Uuuuuuuuuuui, professor, eu não aguento uma pica grossa desse jeito, o senhor é gostoso demais, Meu Deus!”, de sapinho: “Ai, como é bom pular assim nessa coisa gostosa que você tem, uuuuui, que delícia!” e de lagartixa: “Meu professor gostoso, você me aperta tanto que vou ficar com marca da casca da árvore… mete mais, vai!”
    Aquela foi a última vez que vi a garota.
    No mês seguinte, eu soube que havia viajado para outro estado, sem explicação.
Foto 1 do Conto erotico: A Fonte das Moças

Foto 2 do Conto erotico: A Fonte das Moças

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Ficha do conto

Foto Perfil baiatsifata
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Nome do conto:
A Fonte das Moças

Codigo do conto:
218942

Categoria:
Heterosexual

Data da Publicação:
01/09/2024

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