Naquele dia, tínhamos combinado de nos encontrar para um jantar. Nada muito sofisticado, só um barzinho com comida de boteco e cerveja gelada. Cheguei primeiro e escolhi uma mesa no canto, longe do barulho da TV que passava um jogo qualquer. Juliana chegou minutos depois, vestindo uma saia preta justa e uma blusinha de manga longa colada ao corpo. O frio estava começando a dar as caras, e eu podia ver a excitação nos seus olhos quando me deu um beijo longo assim que sentou ao meu lado.
Conversamos sobre coisas aleatórias, rimos e bebemos. Mas como sempre, a tensão entre nós crescia a cada toque, a cada olhar. Juliana sabia jogar, sabia exatamente como me provocar. Ela se inclinava para falar no meu ouvido, deixando seu perfume me envolver. Passava a mão pela minha coxa casualmente, como se não tivesse intenção nenhuma. Mas eu conhecia aquela mulher, sabia onde isso ia dar.
A chuva lá fora engrossava, batendo contra o toldo do bar. Em um momento, ela pegou meu celular e abriu o Uber.
— Vamos para a minha casa? — disse, mordendo o lábio de leve.
Apenas consenti com a cabeça e a segui para fora do bar, após rapidamente pagar o que consumimos. No carro, o clima era leve, mas tenso o mesmo tempo. Juliana encostou a cabeça no meu ombro, sua mão pousou na minha perna, subindo devagar. O motorista parecia alheio a tudo, focado no trânsito, mas eu já sentia meu pau enrijecer com a brincadeira dela. Seus dedos foram até o meu cinto e o soltaram sem pressa. Ela riu baixinho quando percebeu minha reação. Sentimento de tesão e medo, talvez não fosse ainda a hora de fazer alguma coisa.
— Melhor parar por aí — resmunguei
— Relaxa, ainda temos tempo — sussurrou.
Segurei sua mão sem meu peito enquanto ela ainda continuava deitada em meu ombro. Via os olhares do motorista que seguiu sem conversar, apenas o rádio tocava música sertaneja que eu, aliás, não gosto muito. Chegamos ao seu prédio e subimos rapidamente. Assim que a porta do apartamento se fechou, Juliana me empurrou contra a parede e grudou seus lábios nos meus. Seu corpo pressionado ao meu fazia meu desejo crescer. Minhas mãos deslizaram por suas costas até sua bunda, apertando-a com força aquela carne redonda e durinha que a muito tempo não apalpava. Ela gemeu entre os beijos, sua respiração acelerava.
Sem perder tempo, ela puxou minha camisa e me arrastou até o sofá. Sentou-se de frente para mim, abriu as pernas devagar, deixando a saia subir até revelar sua calcinha de renda minúscula. E digo minúscula porque Juliana era muito magrinha e pequena. Meus dedos correram por sua coxa, subindo lentamente até a encontrar já úmida.
— Você não cansa de me provocar, né? — murmurei, puxando sua calcinha para o lado e sentindo sua excitação nos meus dedos.
Juliana se inclinou, abriu minha calça e liberou meu pau, que estava pulsando em expectativa. Sem hesitar, ela o envolveu com os lábios, chupando com uma fome que me fez gemer baixo. Sua língua deslizava pela cabeça, os movimentos acelerando a cada segundo. Segurei seu cabelo, guiando seus movimentos enquanto ela se deliciava com cada centímetro. Juliana estava feroz e precisei desacelerá-la um pouco. Queria aproveitar aquela boca quente e molhada mais um pouco envolto em minha ereção que pulsava forte. Levantei seu rosto e ela sorriu olhando para mim com desejo. Ela ofegava e lambia os lábios como se tivesse comido algo delicioso segundos antes. Ela não queria me obedecer e de novo caiu de boca. Quando eu já estava perto de gozar, ela parou, me olhando com aquele sorriso malicioso.
— Agora quero sentir você dentro de mim.
Ela se virou, ficou de quatro no sofá e empinou a bunda, oferecendo-se para mim. A visão era hipnotizante. Passei a mão por sua pele macia, desci meu pau entre suas pernas, molhando a ponta antes de deslizar para dentro lentamente. Juliana gemeu e rebolou contra mim, acelerando o ritmo da penetração. O barulho da chuva lá fora, misturava-se ao som das nossas peles se chocando. Meus dedos cravavam sua cintura enquanto eu investia com força, fazendo-a arquear as costas e gemer meu nome. Suas unhas arranhavam o sofá, seu corpo tremia de prazer.
Quando senti que estava perto do clímax, puxei Juliana para cima, colando seu corpo ao meu enquanto metia fundo. Ela virou o rosto, me beijando até que seu corpo se desfez em espasmos, gozando intensamente. Segundos depois, eu explodi dentro dela, segurando-a firme contra mim.
Caímos no sofá, rindo entre respirações pesadas. Juliana se aconchegou no meu peito, traçando círculos na minha pele com os dedos.
— Essa chuva veio na hora certa — sussurrou.
E eu não poderia concordar mais.
Você domina a arte do erotismo com elegância.
adorei