Sozinha em casa, naquela manhã, eu terminei de escrever a parte de "auto impacto" de mais um conto erótico. Escrever sobre relações sexuais, não convencionais, desperta em mim um desejo incontrolável de viver tal situação.
Só me tocar com o dedo não estava aliviando meu desejo, apelei para um tubinho de desodorante e fiz dele um brinquedinho. Introduzi o bastãozinho em minha xotinha untadinha de gel.
Aquela coisinha fria deslizou pra dentro de mim e logo foi aquecido pelo calor de minha grutinha que ardia em chamas, causadas pelo desejo que me consumia. Deixei o pensamento voar, imaginava-me em um beco qualquer, transando com um carinha que eu encontrei meses atrás, o conheço faz alguns anos, ele trabalhava de faz tudo em meu colégio fazendo serviços de eletricista, pedreiro, pintor, entre outros. Porém foi demitido após chegar alcoolizado ao trabalho, e não era a primeira e nem a segunda vez.
Por acaso – ou não – certo dia eu passava no lugar e no momento exato em que ele tentava o suicídio, iria pular de cima do viaduto. Conversamos algum tempo e com carinho o fiz perceber que ele não era descartável. Depois que ele desistiu da ideia estúpida, o levei pra almoçar e continuamos nossa conversa caminhando pelo parque. Não tive contato físico com ele, mas hoje, eu continuava fantasiando em minha cama como se tivesse sido possuída por aquele homem sujo e maltrapilho. Meu pensamento que voava longe foi interrompido pelo som da campainha que quase me mata de susto: "Aha não! Por que isto sempre acontece quando estou chegando ao clímax?" Perguntei em pensamento. Indecisa entre ter meu orgasmo ou atender quem chamava, continuei movimentando o tubinho dentro de minha boceta... Putz, o som da campainha novamente:
— PORRAAA! Agora soltei a voz mesmo.
Não ia mais rolar, perdi o clima. Vesti uma camiseta de dormir que é um pouco mais longa, resmungando fui porta afora pra ver quem era o "corta barato". No portão estava um homem com uma carroça de mão, tipo estas de catador de recicláveis.
De imediato sorri e pensei “O destino está a meu favor, parece que o sonho quer virar realidade”. Era o mesmo carinha da minha fantasia, ligeiramente mais apresentável.
Depois que nós trocamos cumprimentos e gentilezas e, após ele se refazer da surpresa em me ver – posto que até este momento ele não sabia onde eu morava – ele falou que recolher e vender recicláveis, agora era seu trabalho; seu ganha pão.
O convidei pra entrar e conversar um pouco, enquanto separaríamos o que ele poderia levar.
Fomos até a varanda dos fundos, sobre uma prateleira no alto, havia jornais e revistas velhas, além de embalagens de papelão e outras coisas.
Peguei a escadinha e subi os quatro degraus da mesma, óbvio que minha intenção era deixar minhas partes íntimas ficarem visíveis pra ele. Eu pegava um pouco das tranqueiras e repassava pra ele que ia empilhando em um canto. Ao mesmo tempo em que conversávamos sobre sua vida e como tem se virado. Falou que não pensou nunca mais em suicídio, mas percebi o quanto ele ainda estava frágil como ser humano, sua autoestima era zero. Não me deu nem uma cantada ou se insinuou, eu toda safada exibia minhas partes nuas, trepada naquela escada. O fogo ardia entre minhas pernas, agora não era mais uma fantasia, aquele homem estava ali me observando e era real. Estas situações me enlouquecem, eu não sou de perder chances, usei a velha tática da fragilidade na hora de descer e pedi pra ele me pegar, ele pareceu ficar mais animadinho. Eu agachei, ele pegou-me pelas axilas me descendo até o chão. Ainda quase grudada ao seu corpo, o mirei nos olhos e perguntei:
— Você tem uma companheira ou namorada?
— Não tenho, acho que nem me lembro da última vez que estive com uma mulher!
— Mas você ainda sente desejos, não sente?
Ele meio sem jeito falou:
— Eu não tenho me importado com isso nos últimos anos!
Peguei em sua mão e falei pra irmos pra cozinha. Ainda segurando sua mão perguntei:
— E por mim, você sente desejos?
Ele um pouco confuso e sem confiança falou que eu deveria estar brincando com ele, o que uma moça jovem, bonita e tão perfumada ia querer com um João ninguém, sujo e sem dinheiro. Respondi dizendo:
— Eu te falei da outra vez, você não é descartável! — Apenas pense que podemos curtir este momento, como um homem e uma mulher!
Puxei uma cadeira e pedi pra ele sentar. Ele não acreditou quando eu abaixei entre suas pernas e alisei seu pênis por cima de sua calça, o estimulando e aumentando sua autoestima com palavras e gestos.
Sua ereção foi imediata, assim como o desejo em seus olhos. Abri sua calça e coloquei seu membro pra fora... Aff exalava um odor enjoativo. Brinquei com a língua em seu pênis, o gosto a princípio causou-me náuseas, mas logo me deixou muito excitada e eu o suguei e adorei sentir seu sabor ácido... Seus grunhidos indicava que ele não demoraria a gozar, caso eu continuasse com aquele boquete. Deixei seu membro molhadinho com minha saliva, em seguida olhei carinhosamente em seus olhos e pedi:
— Faz amor comigo? Não aguento mais de tesão!
Fiquei tocada ao ver a emoção e felicidade em seus olhos marejados.
Levantei minha camiseta, fiquei em pé o deixando entre minhas pernas, me ajeitei pegando em seu membro e o direcionando em minha fendinha. Ele me penetrou suave e lentamente... Ahaaa! Curti aquele momento, quietinha e abraçada a ele, entreguei meu corpo jovem, limpo e perfumado pra aquele homem sujo, de aparência rude, mas que mexia comigo de uma forma que não sei explicar.
Comecei a subir e descer lentamente com aquele membro saindo e voltando até o fundo de minha grutinha.
O toque de suas mãos ásperas e sujas apertando minha bunda e seu odor forte de suores contínuos não me repelia – ao contrário – deixava-me possuída. Comecei a quicar mais rápido sobre o seu membro, impossível segurar gritinhos e gemidos. Ah, isso tudo é muito louco!
Após subir minha camiseta e amassar meus seios, ele abocanhou vorazmente meus mamilos inchados, alucinei de vez e praticamente pulava sobre seu pênis com meu clímax chegando, foi mágico, ele segurou forte em minha bunda comandando estocadas brutas que me fez imaginar que transava com um animal, seu urro foi quase o uivo de um lobo e só aumentou meu gozo, gritei pulando com minha boceta em seu pau que pulsou e, recebi seu primeiro jato de esperma me preenchendo e aquecendo, mas seu membro saiu de minha vagina, tamanho era o frenesi dos movimentos. Pensei rápido, nunca que eu perderia a chance de ter um anal, ainda mais com o desejo selvagem que me consumia. Com agilidade eu direcionei seu membro duro em meu anelzinho, tinha entrado apenas a cabeça quando recebi seu segundo jato de porra dentro do meu buraquinho, serviu como lubrificante... Levei um susto quando ele levantou rápido me segurando pela bunda, grudei em seu pescoço e o mordi ao sentir ele me comprimindo contra o seu corpo e seu pau atravessar meu anus adentro como se fosse uma flecha... Ohooo, foi uma dor deliciosamente mágica, suas estocadas brutas me rasgavam o buraquinho enquanto jatos de esperma não tinham mais espaço dentro de mim, eu os sentia fluindo de meu anus a cada movimento.
Aquilo parece ter durado muito tempo, quando esgotados diminuímos os movimentos, ele sentou me trazendo junto, nossos sexos ainda encaixados. Deixei minha cabeça cair sobre seu ombro e ali fiquei quietinha com ele me abraçando, sentia minhas nádegas toda molhada com suor, meu líquido de gozo e seu esperma. Apertei meu anelzinho – agora arregaçado – expulsando seu membro molinho de dentro. Não tinha forças pra tentar conter os líquidos que escorriam em abundância de mim.
Logo depois, após eu recuperar o folego, mostrei a ele o banheiro. Limpei rapidamente aquela sujeira enquanto ele se banhava. Preparei um tupperware com a comida deliciosa de minha avó – era pra ele levar – peguei uma camiseta e calça do meu avô e fui até o banheiro. Não o deixaria vestir sua roupa suada e melecada novamente. Ele já estava se enxugando, limpinho e cheirosinho. Aff! Tive muito autocontrole, eu queria pegar o danado e começar tudo de novo, mas não era prudente, ele teria que ir de imediato, logo nós teríamos a companhia dos meus avôs que voltavam do médico.
Após pegar o reciclável que separamos e me agradecer por tudo, ele pôs-se a caminhar.
— Volta na primeira segunda-feira do mês que vem! “falei sorrindo e piscando um olho” — Pra pegar mais coisas, ok?
Ele deu um sorriso feliz e gostoso e disse que voltaria.
Beijos amigos, até a próxima!