Voltei à casa de minha amiga Fernanda (a Nanda) algum tempo depois daquele final de semana em que vivi loucuras com ela e seu pai – cada um em momentos diferentes – "Conto:Sedução e Prazer na Casa da Fernanda".
Eu sei que sou promíscua e um tanto devassa – reconheço isto – mas, minhas amizades verdadeiras, são mais importantes que um prazer sexual. Fiquei mal com minha consciência depois daquele final de semana que transei com filha e depois com pai, sem que um soubesse o que rolava entre eu e o outro. Caramba! Eu curti muito os dois, o desejo de repetir tudo novamente era maior que meu sentimento de culpa por trair a confiança de minha amiga ao receber-me em sua casa.
O sábado foi de chuva pela manhã, o céu ainda estava nublado e poderia chover a qualquer momento. Havia descido do ônibus na avenida, pertinho da casa da Nanda, andei rápido, pois havia água acumulada no chão e não queria tomar um banho daquela água imunda... Tarde demais:
— FILHO DA PUTAAA!!!
Gritei indignada pra um sem noção que passou a milhão jogando aquela água podre em mim... “Caralho, nunca mais uso esta roupa!” Pensei.
Felizmente estava pertinho da casa de minha amiga. Ainda tive que aguentar os risos e a gozação da Nanda a me ver naquele estado. Fui direto para o banho, ela gentilmente veio até o banheiro e pegou minha roupa suja para lavar. Quando terminei o banho já estava calma e acabei até achando graça do ocorrido, lembrei que minha amiga ainda não tinha visto a tattoo que fiz na virilha esta semana. Estávamos somente as duas na casa, desci pra mostrar-lhe a obra de arte.
Certas cenas não acontecem somente no cinema, também acontecem comigo... Entrei na sala toda animada, apenas com a toalha cobrindo meu corpo nu, a Nanda estava na área de serviço colocando a roupa no varal, fui caminhando até ela passando pela cozinha e me preparando para fazer uma graça e exibir a tattoo. Quando cheguei à porta, dei um pulinho pra dentro da área de serviço com a toalha toda aberta e gritei:
— Tchanraam!
Putz! A Nanda não estava sozinha, o Léo acabara de passar pela porta da garagem com mais dois carinhas. Depois de soltar um gritinho tentei cobrir o corpo pelado com a toalha, eu desejei que surgisse um buraco no chão para eu sumir dentro dele. Sai correndo para o quarto com a Nanda atrás de mim, joguei-me em sua cama, ela deitou ao meu lado e quase morremos de rir.
— Sua doida! “falou a Nanda” Você parecia um emoticon que eu tinha no MSN, um hominho que abria o casaco pra mostrar o pinto!
— Putz, que micão (haha)! “Falei” — Só queria te mostrar minha tattoo!
Após a seção de risos ela olhou-me com carinho e com a voz amável pediu:
— Deixa eu ver sua tattoo?
Do jeitinho que ela pediu, deixou-me estimulada a mostrar-lhe até minha alma e meus segredos mais secretos. Algo nela mexe demais comigo, mas não somente com minha libido, eu sinto que poderia confiar-lhe minha vida.
Pedi pra ela fechar a porta, apesar de adorar exibir-me, não queria que os meninos interrompessem este momento que se anunciava.
Ela trancou a porta e foi se aproximando de mim com os olhos curiosos e gulosos, eu ainda deitada de costas. Movi o corpo e deixei as pernas entreabertas pra fora da cama, ela ajoelhou defronte a mim apoiando levemente suas mãos em meus joelhos. Olhando em seus olhos abri devagar minha toalha expondo meu corpo nu pra ela.
— Nossa Mila! Ficou linda e bem delicada!
Ela alisou a tattoo (era uma cereja com um raminho e a folha) em seguida foi com a boca e a beijou, continuou beijando e movendo a boca por minha virilha até chegar a meu sexo... Ahaa! Estava morrendo de saudade de sentir sua língua macia, sua boca morna e sua maneira tão feminina de proporcionar-me prazer. Afaguei seus cabelos e ronronei baixinho como uma gatinha, sua língua penetrava minha fendinha e brincava com meu clitóris, seus dedos completavam aquele momento de pura magia fazendo-me sentir tremores com a excitação que percorria meu corpo... Ahhh! Estes momentos divinos em que o êxtase se apossa do corpo e da alma. Ouvi sininhos e o clímax fez-me levitar ao gozar em sua boca, ela parecia que se deliciava com a sua bebida preferida, sugou cada gota em minha fendinha.
Ainda sentia pequenos tremores e os espasmos diminuíam. Ela levantou ficando ainda entre minhas pernas, sentei na cama e desabotoei seu shortinho e o desci até o chão, ela levantou os pés para eu tirá-los de vez. Abracei forte sua cintura encostando um lado do meu rosto em seu ventre para depois o beijar e brincar com a língua em seu umbigo. Um perfume delicioso emanava de seu corpo, estava entorpecida e morrendo de vontade de sentir o sabor do seu sexo lisinho e rosado. Fui mais para o meio da cama e ela sentou de frente pra mim com suas pernas enlaçando minha cintura e as mãos em minha nuca. No abraço ela expressou toda sua ternura, e nossos beijos foram recheados de desejos.
Eu a fiz deitar, enquanto tirava sua calcinha, apreciava aquela fendinha minúscula, tipo a de uma menininha. Suas roupas já estavam todas no chão e, suas pernas erguidas e dobradas. Com a cabeça entre suas pernas, a beijei, esfreguei minha boca em seu sexo e a fiz estremecer quando a penetrei com minha língua, iria retribuir os momentos de puro êxtase e também me deliciar sentindo o seu gozo em minha boca – Isso teria acontecido se não tivéssemos sido interrompidas – nos assustamos com batidas na porta e, em seguida, a voz do Léo:
— Nandaaa, telefone, é a mãe!
— Estou indo! “falou a Nanda com raiva” — Merda... Espera um pouquinho Mila, vou ver o que ela quer!
Ela vestiu somente a camiseta e o shortinho sem a calcinha. Enrolei a toalha em meu corpo e fiquei esperando ela voltar.
Infelizmente quando ela voltou, disse que teria que ir até a Rotisserie de sua mãe, eu fui com ela, se o comandante estivesse em casa eu pensaria em um modo de ficar (haha).
Beijos amigos, até a próxima!