Não sei definir o que estou sentindo agora, se é pavor ao pressentir a volta de um passado não muito distante, ou o desejo doentio de reviver uma relação proibida, que foi mantida em segredo a sete chaves – até agora. Fiquei nesta dúvida ainda a pouco, ao receber um telefonema de meu pai (o biológico) que mora no México. Muitas lembranças de momentos vividos começaram a perturbar minha mente, hora ficando com uma tremenda sensação de culpa, hora não contendo o sorriso ao lembrar os momentos felizes.
Um destes momentos acontecia com frequência, contarei a seguir:
Ainda éramos uma família normal – aos olhos da sociedade – também não tinha rolado sexo propriamente dito entre eu e papai (eu ainda o chamava assim). Não rolou, mas por inúmeras vezes, foi por detalhes que não aconteceu. Eu gostava muito do meu pai, não somente tipo: sentimento de filha pra pai, era mais complexo, eu sentia ciúmes dele com minha mãe, ficava mal quando sabia que eles estavam na cama fazendo amor. Eu o flagrei uma vez, com uma moça que era nossa diarista e, infelizmente, também fui testemunha ocular, quando ele transou com minha prima. Ainda havia a suspeita que ele pegava uma garota que "foi" minha colega e vizinha, eu não consegui flagrar os dois em “vias de fato”, mas tinha certeza que ali existia algo.
Meu pai sempre foi um tarado muito safado, mas eu também já tinha os meus poderes, adorava o joguinho de sedução e bolinagem, no entanto, sempre me esquivava no último instante e, mesmo estando doidinha pra que meu pai me fizesse mulher, não o deixava me possuir. Era por pura vingança, não queria ser apenas mais uma em sua lista.
A sala de casa era testemunha da maioria de suas investidas, com frequência nós três assistíamos algum filme na TV a cabo durante a noite. Depois do banho eu vestia meu pijama (leve ou quentinho, dependendo da temperatura) e ficava deitada com meu pai no sofá maior, minha mãe ficava no menor. Em uma noite fria, estava deitada na frente do meu pai com ele me abraçando, o danado sempre foi muito prudente quando minha mãe estava presente, contudo, nós estávamos cobertos com um edredom que facilitava a ele avançar o sinal, esta não seria a primeira vez. Depois de alguns minutos de filme a sua mão penetrou por debaixo da minha camisa curta, arrepiei ao sentir seu toque em minha pele, a milímetros da base de meus seios nus. Eu começava a tomar gosto pela adrenalina do perigo. Mantive um olho na TV e o outro em minha mãe enquanto lentamente ia diminuindo a distância entre meu bumbum e o pênis de papai.
Mais alguns minutos passaram e seus dedos deslizaram acariciando meus seios, quando ele apertou de leve meus mamilos inchadinhos de tesão, eu estremeci. Minha mãe olhou pra mim e perguntou:
— Está com frio Mila?
Sorri dizendo que sim e fingi que me ajeitava com o edredom, aproveitei o movimento e acomodei minha bunda no pênis de papai e fiquei encostadinha sentido seu membro endurecendo e se alojando em meu rego – sob nossas roupas.
Não demorou muito e, mais uma vez minha mãe adormeceu antes de acabar o filme. O homem não perdeu tempo, enfiou um braço por debaixo de mim, abraçou-me amassando meus seios ao mesmo tempo em que esfregava seu corpo no meu.
Apesar de estar no clima e adorando tudo que ele fazia, fiquei apreensiva quando ele desceu ligeiramente minhas calças do pijama. Entretanto quando senti seu membro duro e quente se instalando entre minhas coxas, pirei grandão, instintivamente eu segurei aquele membro e o esfreguei seguidamente em minha fendinha e remexia meu corpo forçando contra o dele. Ele sussurrou em meu ouvido:
— Sua safadinha… Deixa eu por dentro!
Eu balancei a cabeça, várias vezes, em sinal de não e continuei segurando e esfregando-me em seu membro, estava quase gozando quando ele com sua brutalidade, que lhe é peculiar, afastou minha mão, enfiou uma perna entre as minhas deixando-me arreganhada e tentava uma penetração.
Bateu um medinho, mas eu o desejava, queria senti-lo dentro de mim e, enfim, ser sua mulher. Aquela adrenalina estava quase me levando a fazer uma loucura, por pouco não me entreguei por inteira ao meu pai, mas eu sou sangue ruim, “você ainda vai comer muito em minha mão antes de penetrar nesta fendinha papai” falei em pensamento adorando sentir-me cruel. Em um movimento rápido afastei-me dele e quase cai do sofá.
Ajeitei rápido minha calça e falei alto:
— MÃE! VOU DORMIR!
Ele subiu seu moletom rapidão ainda debaixo do edredom, quase ao mesmo tempo em que minha mãe acordava e dizia:
— Nossa! Dormi de novo... Já acabou o filme?
Respondi que ainda não, mas que eu estava morrendo de sono e ia dormir, ela também disse que iria. Já o meu pai... (haha) ele ficaria mais um pouquinho – não era prudente levantar com a barraca armada.
Mas estou recordando tudo isto porque no telefonema, meu pai disse que está embarcando para o Brasil, passará uma temporada aqui no país. Logo depois que ele e minha mãe se separaram, ele foi para o México e permaneceu lá até agora. Acredito que esta volta irá mexer comigo e muitos à minha volta, então, não faltarão oportunidades e contos para dar mais detalhes.
Beijos amigos, até a próxima!