Gostaria de ter dormido um pouco mais, porém fui acordada pelo barulho da porta abrindo e fechando, antes que eu conseguisse abrir os olhos, imaginei ser minha avô que entrara em meu quarto, imediatamente caiu a ficha e lembrei que estava na casa de meu pai.
Ainda acostumando a vista com a claridade dos raios de sol que entravam pela janela, relembrei os momentos de êxtase que passei na cozinha com o Leandro ontem a noite. Percorri a vista pelo quarto e não vi ninguém, seja quem for que abriu a porta, não quis entrar. Era quase 9h, sai da cama ainda sonolenta, eu só acordo depois de uma ducha morna e gostosa. Peguei uma toalha e fui para o banho, mas encontrei o banheiro ocupado, a porta estava trancada. Antes que eu mentalmente xingasse, levei um susto com a voz do meu pai dizendo que a Isabela acabara de entrar no banho e provavelmente iria demorar. Eu já havia virado o corpo e visualizado meu pai só com uma cueca de dormir.
— Vem Mila, usa o meu banheiro!
Huuum! Pensei: "este tarado vai me atacar" Mas como resistir a chance de provocá-lo? Puta merda, não consigo evitar este desejo mórbido por joguinhos sexualmente explícitos e perigosos. Dei um foda-se como sempre faço, aceitei o convite e fui para o banho em seu quarto.
Com certeza a novinha passou a noite com ele e foi usar o banheiro externo para manter as aparências. Que aparências? Estava mais que na cara que a garota era piriguete dele.
Ele informou que ia verificar seus e-mails e que eu poderia ficar a vontade e não precisava ter pressa. Não tranquei a porta, eu tinha certeza absoluta que ele iria entrar e tentar algo. Nossa! Fico excitada e enlouquecida imaginando estas situações, deus do céu, quando vou conseguir me livrar deste vício?
Cinco minutos depois, sentada no vaso sanitário, pensava: “ele bem que poderia esquecer o computador ligado e seu e-mail aberto, gostaria tanto de saber em que meu pai anda metido no momento”.
Pouco depois estava no Box tentando entender-me com aqueles registros do chuveiro, abri um pouco de cada um, saiu água e uma fumacinha discreta, temerosa, coloquei a mão pra testar a temperatura, soltei um grito de dor quando a água quente – muito quente – queimou minha mão. Meu pai entrou no banheiro, assustado e preocupado.
— O que foi Mila?
— Esta merda de chuveiro queimou minha mão! Respondi choramingando.
Ele pediu pra ver minha mão, a pegou e disse que não deveria ser grave, quase não mudou de cor. O homem ainda estava só de cuecas, assoprou minha mão, alisava meu braço e dizia que a dor ia passar. E como fazia no passado, o tarado não perdeu tempo, envolveu-me com um abraço. Só então preocupei-me com minha nudez, mas não quis afastar-me ou cobrir as partes, curti aquele abraço e saboreei cada centímetro de contato com seu corpo, revivi em segundos, sensações e emoções vividas no passado. Sei que deveria rejeitá-lo… Não consegui, minha mente ficou cheia de recordações dos momentos de prazeres infinitos. Estava indo pelo caminho que eu temia e que tentei evitar nos últimos anos. Deeeus! Dai-me forças pra fugir deste homem, não quero ser novamente a sua amante e conviver com esta culpa. Impossível resistir as suas carícias e uma infinidade de frases tentadoras ditas ao meu ouvido. Aconteceu, eu não o resisti e o beijei ardendo de desejos de reviver nosso passado promíscuo. Novamente iria entregar-me inteira ao meu pai. O desejo de sentir nossos sexos se fundindo era tudo o que queria naquele momento, tipo uma obsessão. Obediente como uma cadelinha, o deixaria fazer tudo que quisesse comigo. Após nosso beijo cheio de desejos, ele abraçou-me bem apertado e fungando em meu pescoço comentou o quanto era delicioso o meu perfume e que o entorpecia. O perfume estava em minha pele desde ontem à noite, bem antes do encontro com o Leandro. Angel Eau de toillete, ganhei da Fernanda “minha amiga”, amo de paixão, causa um misto de desejos e êxtase.
Sua boca brincava com meus seios enquanto eu afagava seus cabelos e travava uma guerra interior, quis recusar suas carícias e afastar-me, entretanto meu corpo dizia que eu não era mais dona de minha vontade. Meu desejo agora, era ordenar-lhe que me colocasse de quatro naquele piso e me penetrasse, judiando de mim fazendo uso da brutalidade que lhe é peculiar, entretanto, levando-me a loucura como costumava fazer.
Quando ele tirou sua cueca, seu membro ereto era um convite para sugá-lo, lubrificá-lo para em seguida o sentir deslizar todinho e sumir em meu interior... TocTocToc! Estremeci com as batidas na porta do quarto, ele deixara a porta do banheiro aberta... Fodeu! Ouvimos a voz da Palmira, ainda do lado de fora do quarto, dizendo para meu pai que poderia descer, pois a mesa do café estava pronta. Na verdade eu imaginei que ela sabia que o “patrão” estava comigo no banho, ela queria evitar que a Isabela também soubesse disso. Era o instinto de mãe protegendo a cria. Ele abriu um pouco a porta do Box gritou que desceria em cinco minutos.
Jesuuus! O homem foi direto com a boca em meu sexo.
— Ahh, paaara pai!
Na verdade eu queria é dizer: "Se parar eu te mato". Com os olhinhos fechados, contorci meu corpo e gemi baixinho quando sua língua penetrou minha fendinha. Estava quase finalizada, somente esperava suas ordens para novamente mergulhar de cabeça nesta loucura.
Quando ele virou-me pra parede, inclinando meu corpo e vindo por detrás de mim, o mundo não existia mais, era apenas eu e ele, meu corpo quente, trêmulo e desejoso ansiava por sentir seu membro ir até o fundo de minha vagina. Ele se ajeitou roçando em minha fendinha, de imediato vieram meus primeiros espasmos e já iria gozar pela primeira vez, Ohooo! Seu membro foi deslizando e deliciosamente me alargando, tive que ser forte para meu corpo não desabar, minhas pernas ficaram molinhas, prendi a respiração curtindo cada centímetro que penetrava em minha grutinha... TocTocToc. Puta merda! Novamente as batidas.
PATRÃÃÃO!!! É ELE NO TELEFONE! Quem gritou agora era o Leandro, também do lado de fora do quarto. Meu pai abortou a penetração, virei com carinha de decepção e olhar de quem implorava para que ele não parasse. Vi sua expressão de preocupação, pediu mil desculpas e perguntou se a gente poderia continuar depois.
De repente caiu a ficha e percebi a bobagem que estava fazendo, fiquei confusa e não respondi nada. Ele puxou-me em seus braços e beijou-me em meio ao vapor que preenchia todo o Box, pedi para ele regular a temperatura da água, o fez e saiu rápido.
Terminei meu banho, não sem antes aliviar a tensão hormonal, usando meus dedos.
Pouco depois do café, fiquei sabendo que o tal de “Ele” que o Leandro disse, é o chefe do meu pai lá no México. Ainda tentei extrair mais, e saber que porra de chefe é esse, já que meu pai não é empregado de ninguém – segundo ele – mas não soube de mais nada por hora. Iria curtir um pouco mais da piscina e voltaria para Brotas depois do almoço.
Beijos amigos, até a próxima!