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Abandonar um emprego convencional e aceito socialmente para ser uma garota de programa não foi a escolha mais difícil, principalmente ao levar em consideração valores financeiros. O convívio em família é que se tornou um martírio, sentia-me como uma intrusa em meu próprio lar. O stress de conviver diariamente com o medo de ser descoberta e ter que lidar com as consequências da escolha era angustiante.
Há quase dois anos que faço do sexo meu ofício. Comecei dias depois de completar 18 anos, quando ainda morava com meus avós. Não me tornei acompanhante por necessidade, visto que minha família tem dinheiro suficiente para bancar meus estudos, dar-me uma vida digna com lazer e viagens. Sofro de hipersexualismo leve, não é compulsivo, sou viciada em adrenalina, quando antevejo uma situação de sexo proibido ou com riscos, deixo a situação chegar a um ponto sem volta, é quando minha hipersexualidade se manifesta. Minha meta principal é o prazer intenso e quanto mais adrenalina, maior o êxtase e orgasmos múltiplos.
Tudo começou com uma brincadeira: Estava na entrada da rodoviária de Campinas aguardando o horário que sairia meu ônibus, demoraria mais de uma hora. Percebi que era 'filmada' pelo olhar de um cinquentão de terno, boa aparência e carregando apenas uma maleta. O homem veio em minha direção e antes de dirigir-me a palavra percebi suas intenções que eram facilmente expressas pelo seu olhar safado e sorriso maligno.
Sou exibicionista desde menininha, minhas roupas são naturalmente ousadas, adoro minissaias e blusas soltinhas caídas no ombro e batons expressivos e provocantes e já aconteceu antes de eu ser confundida com profissionais do sexo. Só que desta vez eu estava a fim de brincar e fingiria ser garota de programa caso sua abordagem fosse com este intuito.
Ele chegou pertinho e cumprimentou-me sendo bem simpático. Disse que foi atraído por mim assim que me viu ao longe, que gostou muito do meu jeitinho de menina em um corpo de mulher e que gostaria muito de sair comigo.
Gente! Se o coroa não me convidasse para sair, eu o convidaria. Que homem charmoso, cheiroso e seguro nas palavras, ainda assim decidi continuar com a brincadeira, mas não tinha nem ideia de quanto cobraria uma garota nesta situação. Enquanto sorria e agradecia os elogios, raciocinava muito rapidamente para tornar verossímil meu papel de acompanhante. Achei que R$500,00 era um bom preço por uma hora de sexo básico (sem anal), as despesas com motel também seriam dele. "Se rolar, rolou" pensei.
Ele aceitou sem pestanejar. Aff! A adrenalina percorreu pelo meu corpo, tive a chance de desistir e correr naquele instante, ou mergulhar de cabeça no jogo que eu ainda não conhecia as regras. "Foda-se, vou jogar" pensei.
Perguntou onde fazia meus programas. Sugeri um motel, (um dos poucos que conhecia na região, e só de passar em frente quando estava em meu ônibus. Por fora era muito legal, parecia classe A.) ele chamou um táxi e partimos para o meu primeiro programa.
Adentramos a suíte do motel, o interior combinava com o exterior, era mesmo classe A e de muito bom gosto. O homem após consultar minha preferência, pediu bebidas para nós e não perdeu mais tempo. Com a prática de um veterano ele me despiu, beijou, chupou e me conquistou com seus elogios. O ajudei a libertar sua arma secreta, um armamento poderoso e de muito respeito. Abocanhei a glande enorme e rosada o chupando, engolindo e antevendo o quanto sentiria de prazer ao ser penetrada por aquele membro delicioso. Ajoelhei na cama deixando ele entre minhas pernas em posição de 69, acariciei e abocanhei novamente seu membro e gemi ao mesmo tempo em que sua boca sugou minha vulva e sua língua nervosa penetrou em minha fendinha e me fez estremecer de prazer. Agarrada com as duas mãos em seu sexo o chupei duplamente enlouquecida, eu o mordi com moderação, mas a vontade era mastigar ele todinho, que pau gostoso, que momento delicioso. Ahh! Gozei em sua boca que não desgrudou do meu sexo vorazmente sugando todo meu líquido de gozo. Acabei-me em gritinhos e curtindo meus orgasmos ainda o punhetando.
Ui! Foi minha expressão de susto quando seus jatos de sêmen atingiram meu rosto. Foi uma surpresa agradável. Aproximei minha boca e outros jatos atingiram meus lábios. O abocanhei sugando e sentindo as pulsações daquele nervo exposto.
Fui lavar meu rosto meladinho, assim que voltei do banheiro o vi sentado na cabeceira da cama apoiado em travesseiros e com uma expressão bem safada. Punhetava levemente seu pênis firmão protegido por uma borrachinha lubrificada; Isso deixou-me mais animada e louquinha de tesão.
— Vem linda, me deixa sentir você por dentro.
— Já que você insiste tanto — concordei com um sorrisão.
Sentei por cima dele e delirei quando aquele membro grosso, e maior que outros já sentidos, deslizou alargando minha fendinha e percorreu vagina adentro. "Ohoo, transar com prazer é tudo de bom." Pensei sorridente enquanto saboreava aquilo tudo preenchendo meu sexo.
Viajei cavalgando sobre ele sendo golpeada por suas estocadas e suavizadas por suas carícias. Fiquei molinha tamanho foi o êxtase.
O danado colocou-me de quatro — adoro assumir o papel de submissa — Penetrou-me por trás ainda em minha vagina voltando a golpear-me como um maníaco e deliciar-me com orgasmos múltiplos. Estava quase desfalecida quando ele gozou preenchendo o preservativo com seu sêmen.
Ainda lembro quando tirou de dentro e ajeitou meu corpo deitando minha cabeça no travesseiro, tive a sensação de estar dopada, adormecida. O homem ajoelhou deixando minha cabeça entre suas pernas e roçou seu pau quase molinho em minha boca. Sorvi umas gotinhas que ainda saiam do seu membro o sugando e saboreando.
Minha última lembrança romântica daquela noite foi de senti-lo se acomodar ao meu lado, beijar meus lábios e dizer algo safado e carinhoso. Depois fomos para a higiene, pagamentos e pegamos um táxi. Deixou-me na rodoviária e seguiu para o aeroporto, não sem antes anotar o número do meu celular em sua agenda e prometer que entraria em contato assim que retornasse a Campinas.
Este foi meu primeiro programa pago, porém foi muito melhor que muitos programas amorosos.
Claro que perdi meu ônibus e tive que comprar outra passagem.
Beijos e até o próximo conto!
"A adrenalina percorreu pelo meu corpo, tive a chance de desistir e correr naquele instante, ou mergulhar de cabeça no jogo que eu ainda não conhecia as regras. "Foda-se, vou jogar" pensei." Que tesão... e sim... quem joga arrisca-se a ganhar... e que bom foi o premio!
excelente
Ótimo relato, como sempre. Aguardo ansioso pelos próximos.
Voltou arrasando gata, conto cheio de tesão e narrativa nota mil. beijo em vc todinha.
votado....se puder leia meus relatos...tb....bjks