Um minuto depois ela estava de volta com um vidrinho de óleo de camomila nas mãos dizendo que faria uma massagem terapêutica em mim e que eu ficaria novinha e sem dores. Não achei uma má ideia, concordei com a massagem e deitei de bruços, pelo menos poderia ficar deitada mais um pouco.
Ela enrolou seus cabelos lisos, longos e negros em forma de coque e os prendeu com uma piranha no alto da cabeça, deslizou o lençol até minha bunda e disse para que eu relaxasse. Suas mãos macias de pele leitosa começaram as primeiras massagens em meus ombros com apertos leves que a princípio doeu um pouquinho, mas a seguir ficou bem gostoso. Juntando o cheirinho proveniente do óleo com a minha cama macia e o silêncio - pois finalmente ela parou de falar - eu até que adormeceria, não fosse o arrepio gostoso que senti quando suas mãos deslizaram por minha coluna chegando até minha região lombar. Momentos depois ela jogou o lençol para o lado e deslizou suas mãos massageando meu bumbum, quadris e coxas. Fez com que eu não segurasse um gemidinho quando apertou a parte interna das minhas coxas tocando de leve em minha xoxota.
— Está doendo? — ela perguntou.
Quis responder que o gemido era de tesão e que meu corpo estava inteirinho à sua disposição, no entanto, controlei a libido e disse que não doía e que ela continuasse. Eu ainda não sabia ao certo o que existia por detrás daquele jeitinho infantil e de moleca da Yasmin, a gente não conversava sobre garotos ou sexo, pois ela desconversava quando percebia que o assunto estava se encaminhando nesta direção. Eu não forçava a barra, gostava da companhia da minha coleguinha e de conversar banalidades.
Alguns minutos depois a massagem relaxante terminou ao chegar aos meus pés, parabenizei a garota que levava jeito pra coisa. Minhas dores sumiram e a sensação de corpo renovado era gratificante.
Logo depois de uma ducha morna, um iogurte desnatado e uma fruta, nós saímos para as comprinhas. Na sequência fomos para a academia malhar, e no meu caso, também para observar futuros fregueses.
Naquela noite eu tive um encontro com um cliente que marcava pela quinta vez em dois meses, era um dos meus clientes preferenciais e começava a se tornar um fixo. Ele pagou pela noite toda. Inicialmente eu o acompanharia a uma reunião de amigos em uma mansão de pessoas do seu círculo de amizades, depois terminaríamos a noite em um motel.
Durante a festinha íntima a dona da casa e seu marido me assediaram alternadamente, parecia um tipo de disputa, ou aposta para ver quem me levaria para a cama. Eu não entendi o que motivou todo aquele assédio, mas toda mulher gosta de se sentir desejada, diante disso meu ego foi à milhão.
Mulheres têm táticas sutis de atrair sua presa... A dona sofreu um contratempo com uma taça de vinho que derramou "acidentalmente" sobre seu vestido. Pediu minha ajuda para se recompor e escolher outra roupa.
Minutos depois em seu quarto ela já havia tirado seu vestido exclusivo de milhares de reais e agora sim me pareceu magnífica apenas com o sutiã tomara que caia e a calcinha finíssima, assim como suas meias 7/8 presas por cinta liga. Meu vestido que custou mais de oitocentos reais deve ter custado menos que o conjunto de lingerie que a embelezava. Ninguém diria que aquela felina tinha mais de 40 anos, tanto que, a princípio julguei que aquele corpinho jovem, de pele sedosa, curvas naturais e perfeitas não tivesse mais que 25.
Ela foi objetiva dizendo que queria transar comigo naquele quarto e naquele instante. Apesar de irresponsável e maluca, eu era profissional e teria que recusar a proposta, estava a trabalho e poderia perder um cliente muito importante. Ela me ofereceu 3 mil reais... Aff! Sei que teria que fazer vários programas para ganhar este valor, porém expliquei que meu prejuízo seria enorme se o homem não me procurasse mais, ele é especial e frequente.
Ok, ela disse, e destrancou uma gaveta em uma mesinha, abriu e a mesma estava cheia de grana, inclusive dólares.
Falou para eu pegar quanto eu achava que compensaria receber para ficar com ela esta noite e dispensar meu cliente. Havia apenas um detalhe, ou um limite, eu não poderia ser gananciosa demais e pegar além do que ela estava disposta a pagar, ou voltaria para o meu coroa sem a grana e esqueceríamos tudo o que foi dito naquele quarto.
"Caralho, que decisão difícil." Pensei rapidamente. Correria o risco de perder um preferencial e quase fixo, todavia, aquela era a chance de estabilizar minha situação financeira pelos próximos meses.
Olhei para ela como se pedisse sua permissão e caminhei até a gaveta ao ser incentivada por um aceno de sua cabeça.
Peguei 22 mil. Em meu raciocínio 20 seria um valor justo, quanto aos 2 a mais: parte seria para o reembolso que a agência faria ao cliente e o restante era um extra para agradar meu chefe, pois sabia que meu filme iria queimar legal. A grana me manteria até que estivesse rolando minha produção independente. Mesmo temerosa que tivesse pegado mais do que deveria, estendi meus braços em sua direção.
— Sou toda sua esta noite por este valor — falei demonstrando segurança.
Ela estranhou o valor quebrado e questionou.
— E por que 22? — respondi que era o meu número da sorte.
— Hoje realmente é o seu dia de sorte. Jogou alto, mas eu pago. Pode colocar em sua bolsa.
Ah! Fiquei aliviada e radiante ao ouvir isso, porém, ela aproveitaria cada minuto pago a preço de ouro, e já que a noite estava paga, aproveitou para tirar meu vestido, sutiã e conduzir-me até a cama. Deitou sobre mim já com seus seios nus e beijou-me a boca de uma maneira que misturava ansiedade e gula ao mesmo tempo em que seu abraço puxava meu corpo fazendo nossas pernas se encaixarem e nossas bocetas roçarem por cima das calcinhas. Meus seios foram devorados logo a seguir e a dona fez meu calor subir e um desejo enorme de sentir sua boca em meu sexo.
Putz! Ela cortou o barato falando que aquilo era somente o aperitivo, guardaríamos nossos desejos para o prato principal que viria somente depois que os convidados forem embora.
Assim que nos recompomos, voltamos para a festa e ouvi um monte do meu cliente após comunicar-lhe da mudança de planos. Caraca! Ele disse que faria a minha caveira na agência.
Uma hora depois eu não pensava mais no coroa, imaginava-me abrindo minha agência paralela enquanto caminhava abraçada à mulher e adentrando o quarto onde teríamos nossos momentos íntimos.
Fui apresentada aos seus brinquedinhos eróticos que agitariam nossa noite e fui sua cadelinha por horas intermináveis.
Na manhã seguinte, durante a despedida, ela revelou que tudo o que houve entre nós não passou de uma vingança, pois meu cliente a dispensou naquela noite para ficar comigo, isto até me tocou, mas não me arrependi de trocá-lo pelos 22 mil e nem das marcas que ficaram em meu corpo. Precisaria de outra massagem terapêutica da Yasmin.
Uma coisa que não entendi: por que o dono da casa também me assediou grandão, será que ele é gay e também foi rejeitado por meu ex-cliente?
Eu nunca ficaria sabendo.
Se ainda não leu como começou esta história, o convido a ler o conto o "Primeiro Programa"
Na sequência vem os contos:
“Noiva de Mentirinha”
“Ficha Rosa”
"Pausa para Namorar"
"Jogos Sexuais"
"Noite de Terror"
"Profissão Puta"
"Lar Doce Lar"
"Bacanal Beneficente"
"Encontros e Desencontros"
"Adestrando um Cavalo"
Beijos e até o próximo conto!
Que coisinha tão doce y
sensacional
q massa esse conto. já vou gozaaaaaaaaaaaaaaaar
" Havia apenas um detalhe, ou um limite, eu não poderia ser gananciosa demais e pegar além do que ela estava disposta a pagar, ou voltaria para o meu coroa sem a grana e esqueceríamos tudo o que foi dito naquele quarto." e nao é que nao foi gananciosa...
votado....se puder leia meus relatos tb...bjks