Bom dia, querido diário?
Hoje, é um dia perfeito para escrever, meus irmãos não estão em casa, mamãe está trabalhando no novo emprego, vovó e o vovô, estão no quarto deles.
As páginas da minha vida parecem repletas de encontros inusitados e experiências que desafiam cada fibra do meu ser. Ontem, cheguei atrasada na segunda aula da faculdade após um compromisso profissional no final da tarde, mal sabia eu que o dia me reservava mais uma reviravolta.
Na terceira aula, minha amiga Alyssa, veio com uma proposta no meio desse submundo peculiar da prostituição. Era o de mergulharmos juntas em uma experiência diferente. Ela tinha um encontro marcado com um cliente chamado: Alexandre. E a proposta era eu apenas testemunhar a trepada deles dois, como uma espectadora, uma convidada especial. Achei interessante, porém, curioso. Perguntei a ela se não tinha problema de eu acompanhá-la. Alyssa garantiu que não, foi a pedido do seu cliente. Aí veio a melhor parte, ela disse que eu seria beneficiada financeiramente por apenas testemunhar a transa deles.
Ultimamente ando safada, perdi total vergonha na cara, aceitei, e pela primeira vez na vida fui (voyeur), rs, rs, rs...
Diário, adianto, no final do programa, o cliente da Alyssa, o Alexandre, deu a mim (cento e cinquenta reais), só para ficar olhando eles na putaria. Foi a grana mais fácil que recebi na vida!
Saímos da faculdade, eu e Alyssa, entramos em um táxi em direção ao Flat dela na Vila Mariana, Zona Sul de SP.
O tempo era curto, mas a empolgação era mútua. Alyssa, com sua desenvoltura característica, tomou um banho rápido e se vestiu de forma sensual. Seu vestido vermelho revelava um corte sutil, depravado, seus sapatos de saltos, também eram vermelhos. A “cachorra” não vestiu calcinha! Ela comentou que o Alexandre gostava, deixando a imaginação de qualquer homem à solta.
Ajudei-a com a maquiagem e o penteado, e, em um piscar de olhos, estávamos novamente em um táxi a caminho do hotel, pegamos um pouco de trânsito, mas chegamos a tempo, o hotel fica pertinho do Parque do Ibirapuera, onde o encontro aconteceria.
Ao chegarmos lá, minha adrenalina já estava em alta. Paramos na recepção, a recepcionista ligou para o quarto, no sexto andar, e imediatamente, fomos liberadas para subir.
Chegamos na porta e ela estava aberta, Alyssa entrou primeiro, depois eu fechando a porta. Alexandre estava em pé, próximo à janela, olhando para nós, tomando espumante. Ele era baixinho, 1,65 de altura no máximo, pele branca, olhos verdes, sobrancelhas pretas e grossas, cabelos pretos, um pouco grisalho, usava óculos de grau, vestia paletó e calça cinza, sapatos pretos bem polidos.
Alexandre, deixou a taça na mesa e se aproximou de nós e nos cumprimentou. Primeiro, beijou a Alyssa nos lábios, apertando a bundinha arrebitada da amiguinha. Depois sorriu para mim e me deu um beijo no meu rosto apertando de leve a minha mão. Perguntou meu nome! Ele tinha voz de locutor de rádio! Me identifiquei como Lara. Me elogiou pela beleza do rosto, ficou impressionado com a minha altura de 1,79 centímetros.
Observar a interação entre Alyssa e Alexandre, um homem de certa idade, charmoso e gentil, foi uma experiência única. Ele tinha idade para ser o nosso pai, mas esse negócio de idade, ainda mais na prostituição, não vale nada. A sutileza dos gestos, os olhares carregados de significado, tudo isso revelava um mundo de nuances que eu apenas começava a compreender.
A noite seguiu seu curso, Alexandre nos serviu espumante borbulhante, estava delicioso! Fiquei em outro sofá, separada deles. Entre risos e conversas, o casal desenrolava para chegar no que interessava, o sexo. Tomei àquilo como uma aula grátis. Alyssa é experiente, sabe conversar, seduzir. Ela está há mais tempo que eu na prostituição, de alguma forma, o que eles fizeram na minha frente, começou a moldar o que agora estou me tornando.
É, amigo diário, não tem volta, virei prostituta, puta, quenga, meretriz, seja qual for o adjetivo, será destino, sei lá?
Observei atentamente os movimentos da amiga, os gestos, os olhares, o modo dela sorrir, pois, era nela que eu tinha que observar, para depois copiar com os meus clientes.
Enquanto eles conversavam sentados em um sofá branquinho na sala, recebi um (SMS) do cliente chamado: Olavo. Ali mesmo sentada, discretamente, marquei o encontro, vai ser hoje de tarde, pois pretendo copiar tudo que vi ontem da Alyssa, rs, rs, rs...
Voltando ao assunto, diário: após receber o (SMS), e marcar o encontro com o cliente. O clima entre Alyssa e Alexandre ficou carregado de sedução e beijos eróticos. Os dois se atracaram no sofá, na minha frente, mãos em movimentos, risos, sorrisos, sussurros e gemidos. Não parou por aí! Sim, diário, fiquei sentadinha no outro sofá de pernas cruzadas, observando-os e admirando a coragem, a entrega e o prazer que ambos exploraram ao máximo.
Notei que Alexandre está afim dela, a Alyssa disse, que quer engravidar dele. Quem sou eu para julgá-la, não é, diário?
Alyssa, com toda sua sedução, experiência e desenvoltura, tomou a iniciativa. Ela o beijou intensamente, dominando o momento e deixando claro que estava ali para saciar seus mais íntimos desejos.
E assim começou a dança das roupas. Eles ficaram em pé, Alexandre despiu o vestido da amiga com calma e cautela. Como, ela estava sem calcinha, o coroa abaixou e “caiu de boca” na boceta dela, ali, na minha frente. Alyssa gemia puxando os cabelos do coroa. Se eu disser que não fiquei excitada, diário, estaria mentindo.
Apesar da sua estatura, Alexandre tinha um corpão bonito, bronzeado, algumas tatuagens no corpo. Ele tinha uma cicatriz grande na barriga! Depois perguntei para a amiga sobre a cicatriz. Alyssa disse que a cicatriz, foi devido a uma briga dele nos anos 90, onde ele levou uma facada em um bar em Salvador, na Bahia, ele quase faleceu. Caralho...
Alexandre, por sua vez, exalava masculinidade e desejo. Ele beijou o corpo dela todinho, demonstrando estar de “quatro” pela safadinha da amiga. Os olhares se cruzaram, e o jogo começou.
Ela o despiu as calças e ficou ajoelhada na frente dele. Alyssa estava tão confiante e poderosa, digna de uma verdadeira rainha. A safada olhou para mim e deu uma piscadela antes de meter o pênis do coroa na boca, o chupou como fazem as atrizes pornôs, ela sabe manusear a língua, além do ritmo na masturbação, a vadia é sábia.
Agora, sei porque o Alexandre está apaixonado, se eu fosse homem, também estaria, diário, os olhares deles se cruzavam a todo momento, ela agachada brincando no pau, Alexandre em pé, tentando se segurar para não cair devido aos chupões, rs.
Ela, com toda sua desenvoltura no oral, fez, o cliente gozar em sua boca, o pior de tudo, diário, Alyssa engoliu a porra. Eu, ali, parada, sentada, excitada, fiquei boquiaberta com a coragem da amiga. E você pensa que eles pararam? Que nada, diário, o pênis do coroa continuou duro! Será que ele tomou a pílula azul?
A putaria continuou no sofá, com eles sentados, se atracando. Alyssa o beijou intensamente após ter engolido esperma. Até agora, diário, nenhum dos meus clientes permitiram beijá-los após ejacular na minha boca, mas a partir de hoje, vai mudar.
Estou rindo lembrando da cena! A primeira posição foi uma ousadia de cair o queixo: Alyssa estava deitada no sofá com as pernas totalmente abertas e arreganhadas, parecia uma “cadela” no cio. Alexandre a penetrou com intensidade e sem preservativo, com movimentos firmes. A energia fluía entre eles, e a cada penetração, a intensidade aumentava, os gritos, os gemidos ecoavam pela sala. Minha “menininha” ficou encharcada, deu vontade de tirar a roupa e participar com eles, mas, fiquei ali, sentada, de castigo, olhando para a putaria.
Em seguida, eles optaram por sair do sofá, fui seguindo eles até o quarto, e que belo quarto, diário. Enorme e organizado. O que o dinheiro não compra, hein? Experimentaram a posição de quatro, onde Alyssa, submissa, no cio, se entregava a Alexandre sem ele estar usando preservativo, a penetração foi anal, com uma rendição deliciosa da amiga. Era incrível vê-los se movendo em perfeita harmonia, como se aquele momento fosse o único no mundo.
Fiquei parada, escorada na porta, assistindo a tudo, óbvio, morrendo de tesão, deu vontade de participar, parecia que eu estava invisível para eles. Fiquei com medo de perder a amizade com ela, por isso não entrei na putaria com eles!
Alguns minutos depois, diário, eles mudaram a posição, foi ainda mais estimulante. Alyssa sentou de costas sobre Alexandre, cavalgando seu ânus com tesão e vontade, levando-o ao ápice. Foi hipnotizante, diário, vê-los em ação, e eu me perdia tocando minha vagina em cada gemido que escapava de seus lábios.
Alyssa e Alexandre não ficavam apenas em uma única posição, havia uma dinâmica. Eles se invertiam. Nessa, Alexandre assumiu o comando, colocando a amiga de costas na cama com as pernas dela, abertas, enquanto a penetrava sem preservativo, no cu, numa intensidade louca. Eu escorada na porta, molhada de tesão, segurava a respiração, admirando-os, a força e a conexão que eles se entregavam ao outro.
Após essa interatividade com Alyssa, Alexandre, que não é mais um garoto, ficou cansado e lento, porém, continuou mais um pouco!
Teve outra troca, diário! Alyssa deitou de barriga para cima, no “papai e mamãe”, enquanto Alexandre a penetrava por cima, movendo-se lentamente em uma destreza fascinante. Eu me maravilhava com a entre e a ousadia que eles demonstravam.
No finalzinho da transa, última mudança, eles se entregaram ao prazer final. Deitados de lado, Alyssa e Alexandre foderam em uma dança lenta, explorando cada centímetro dos corpos um do outro.
Meu diário, Alexandre gemeu alto quando gozou, foi dentro da vagina da minha amiga, não sabia que a Alyssa era tão doida. Alyssa quer mesmo engravidar dele. Será que isso vai dar certo?
Eles ficaram um tempinho deitados na cama, beijaram, com carícias mútuas, depois partiram para o banheiro onde demoraram alguns minutos para sair, não transaram, porque não ouvi gemidos.
Enquanto eles tomavam banho, perambulei pelo apartamento, visitei todos os cômodos, fui ao banheiro, depois tomei outra rodada de espumante, respondi algumas mensagens no celular, fumei cigarro na sacada olhando para o horizonte da cidade. E quando eles voltaram de mãos dadas, vestidos com roupões de banho, beijaram na minha frente! Alyssa disse que Alexandre é divorciado, é advogado, dono de um escritório de advocacia.
Essa experiência foi além de qualquer coisa que eu já vivi. Foi impossível não sentir tesão e adrenalina correndo em minhas veias, não me contagiar com a intensidade do prazer que Alyssa e Alexandre compartilharam. Eu os vi entregues, transbordando emoção e desejos interligados.
Hoje, diário, aprendi que ainda preciso transar com muitos homens e aprender, e que o prazer não segue padrões. É pessoal e único para cada indivíduo. Alyssa ensinou a mim o quanto a ousadia e a entrega são essenciais para se experimentar o verdadeiro prazer. Bem, como eu disse, diário, foi uma aula grátis, um momento de completa audácia, que jamais sairá de minha memória.
Eu e a Alyssa ficamos um tempo no apartamento do Alexandre, bebemos espumante, ele preparou petiscos deliciosos para nós, e no final, já na hora de ir embora, ele me deu o dinheiro, cento e cinquenta reais. Alyssa recebeu belo de um cachê, (quinhentos reais), mas a amiga é merecedora, parabéns.
A gente voltou de táxi, eu desci na estação Brigadeiro do metrô e voltei para casa. Alyssa seguiu para a Vila Mariana com os espermatozoides do Alexandre no bucho, será que vai dar certo?
São 11:30 da manhã, diário, preciso enviar esse arquivo no meu e-mail e deletá-lo antes que alguém leia. Ainda tenho que tomar banho, comer qualquer coisa, ir até o Flat da Alyssa, me aprontar, e ir encontrar o cliente no hotel atrás do prédio da TV Gazeta.
Hoje, o dia promete!
Com amor e ousadia,
Fernanda.
(Eu e a Alyssa, em 2007)
Ótimo conto, fico impressionado com até assistindo você consegue descrever tudo tão bem rs.
A leitura dos seus contos é deveras excitante tornando-se impossível não imaginar as cenas a partir de tua narrativa eloquente e direta! Parabéns! Votado!
Sim....mais um capitulo útil de prazerosa experiência, vivida e compartilhada. Parabéns
Tem vezes que olhar dá tanto tesao quanto participar! Adoramos o jeito que vc escreve!!! Bjos Ma & Lu
Koadick, ele não pegou nós duas, acho que você não leu direito, na época, Alexandre transou apenas com a minha amiga Alyssa, fui paga só para ficar olhando. Beijos...
Percebe-se a veracidade do seu relato pelos detalhes que escreve, impressionante como narra cada capitulo do seu diário, confesso que fico excitada na leitura, são muitas experiências vividas, ansiosa pelo próximo capitulo, parabéns Fernanda em compartilhar com todas nós a sua vida.