Além das Aparências: Encontrando o Próprio Caminho. Capítulo Sessenta e Três.

Diário de Fernanda — Segunda-feira, 31 de março de 2008.

(Parte Dois)

Agora é tarde para choramingar, já está ficando tarde, começarei a contar sobre o segundo cliente, que foi uma experiência completamente diferente…

São 00:14 agora. Dei uma pausa e preparei um chá de gengibre, porque a minha garganta não está boa. O chá está bem quente, mas, antes de tudo, tomo um gole desse chá. Humm, está gostoso!

Não sei… parece que o tempo passa de forma diferente quando estou aqui sozinha com meus pensamentos. Eu estava pensando sobre o atendimento a domicílio que fiz hoje, no apartamento luxuoso do Sr. Serafim. Ele me mandou uma mensagem ontem à noite, quando eu estava no apartamento da Carol, bebendo cerveja, comendo, rindo, me sentindo livre, e, claro, já um pouco embriagada.

Sr. Serafim, enviou mensagem, perguntando; se eu estava disponível, na segunda-feira. Eu, meio no impulso da emoção, marquei o programa para às 20:00. E, ele aceitou numa boa, diário.

Pensando aqui: “Sei que parece meio absurdo falar nisso, mas é a minha realidade agora. Me deitar e fazer sexo por dinheiro. Eu não me arrependo. Na verdade, até gosto de uma boa putaria, e repito, não me arrependo de nada. Ontem, no apartamento da Carol, naquele momento, um pouco mais solta por conta da bebida, mandei uma foto dos meus seios para o Serafim. Eu sei, diário, soa… meio depravado, mas, sinceramente, foi o que eu quis fazer. — Porra, eu sou uma prostituta agora, e essa é a minha vida. Sexo, boquetes, gozadas na cara, clientes e dinheiro fácil. — Não é o que eu imaginava para o meu futuro, mas está me dando prazer, estou conseguindo pagar minhas contas. Nossa, é uma sensação de poder muito gostosa, poder que eu nunca experimentei antes”.


Continuando… diário, comecei a me preparar para o encontro, uma hora e meia antes. Tomei banho. Coloquei meu vestido preto favorito, aquele que adoro porque me deixa muito gostosa. —Olha, combinei com sapatos de salto alto, pretos. — Caprichei na maquiagem, passei um batom bem vermelho. O perfume de sempre, o que todos gostam. Coloquei brincos pequenos e uma pulseira.

Amigo diário, você sabe que gosto de ficar bonita para os clientes, né? É como adivinhar o que eles querem. É um jeito de eu me sentir mais poderosa. Gosto de causar uma boa impressão a quem me contrata.

Antes de sair daqui, peguei o casaco preto, porque estava começando a esfriar, e a bolsa preta para combinar.

Saí do apartamento, peguei um táxi em frente ao prédio. Aproveitei a viagem para dar cinco cartões de contato para o taxista, como sempre faço, caso um passageiro queira companhia.

Bem… o cliente mora em um prédio de luxo em Perdizes, então a corrida demorou mais ou menos uns vinte, trinta minutos.

Cheguei lá, paguei a corrida e pedi o comprovante de pagamento, para o cliente me ressarcir depois. Cheguei na portaria e disse o nome Lara. Fui liberada e subi para o oitavo andar. Mas, quando entrei no elevador, comecei a ficar um pouco nervosa e ansiosa, porque não sabia o que me aguardava, ainda não havia visto o rosto do cliente. Porém, sabia que eu iria fazer o meu melhor.


Quando o elevador chegou ao andar, me vi em frente à porta do apartamento do Serafim. Respirei fundo, ajeitei a roupa, olhei para mim ao pegar o espelhinho na bolsa e retocar o batom. Então, apertei a campainha e esperei a porta abrir.

Serafim abriu imediatamente e sorriu ao me ver ali, na sua frente.

O velho usava um roupão de banho preto e chinelos de dedo, o que me fez sentir o quão despretensioso ele parecia ser, apesar da idade.

Serafim, parecia ter entre 65 a 70 anos. Olha, ele foi muito simpático! Me cumprimentou, abraçando, com um beijo no rosto. — Logo me convidou para entrar. O apartamento dele era incrível. — Móveis lindos. — Quadros bonitos nas paredes e uma iluminação suave que dava um tom sensual.

Fiquei impressionada com o bom gosto que ele tinha para a decoração do apartamento.

Próximo ao sofá, Serafim pediu para eu tirar o casaco, “dizendo querer ver o conjunto completo”. Obedeci e tirei. Ele ficou olhando para mim durante um tempo. — Uma atitude mais curiosa, ele ficou apalpando o pênis na minha frente, estava buscando a ereção. Olhei-o, enquanto ele me observava e me senti um pouco incomodada. Sei lá, me senti um pedaço de carne exposto na vitrine de um açougue. Ele agia, como se estivesse ansioso para me devorar. O cliente se aproximou, tocou em mim toda, chegou a me tocar por dentro da calcinha, dedou a minha vagina, tirou o dedo e o cheirou, “dizendo que estava uma delícia”.

Após esse pequeno momento de carícias e trocas de olhares, o velho me ofereceu um licor de pêssego. Aceitei. Ele me serviu. O licor saboroso. Nos sentamos em um sofá branco muito confortável e começamos a papear de tudo um pouco. — Ele contou sobre suas viagens, nacionais e internacionais. — Disse sobre sua vida particular. — Disse ter dois filhos. — Ele é viúvo.

Eu ouvia, sentada com as pernas cruzadas, pertinho dele, mas atenta aos seus toques no meu corpo. Ele acariciou minhas pernas, coxas e foi subindo para os seios. Era óbvio que, por trás daquele homem velho, havia uma rica história de safadezas, de quem já viveu muito, de quem já fodeu muito, mundo à fora.

A minha mente só pensava em sexo. Juro, o velho me deixou excitada. Não sei o que aconteceu comigo, diário. A maneira como seus dedos tocavam e brincavam com meu copo. O som das nossas falas, dos sorrisos se misturava ao som de Jazz, que tocava ao fundo.

O velho tomou atitude e me beijou na boca. Nossa, que delícia de beijos. Serafim beijava tão bem. Só sei que os beijos se aprofundaram mais e mais. Ele me puxou para mais perto, a minha “menina” escorria uma cachoeira. — A sensação era de puro tesão.

O homem era muito experiente, tinha um jeito de me tocar, bem diferenciado, é difícil explicar, como se soubesse exatamente onde eu queria ser tocada, sabe?

Daí, o velho começou a me despir ali mesmo, comigo deitada no sofá. Começou pelo vestido, depois a calcinha e por fim, os saltos.

O velho, caiu de boca na minha “menina”. O toque da sua língua inicial foi lenta e gostosa, porém, rapidamente foi ficando mais urgente. Ele me elogiou bastante, referindo-se ao meu corpo.

Suas mãos também exploraram meu corpo, deslizaram pela minha pele como se quisessem memorizar cada pedacinho. Respondi com gemidos e falava que estava gostoso. O tecido do sofá era bem macio e confortável, parecia que estávamos numa cama.

Ele brincou bastante na minha “menina e no meu grelo”. O calor do meu corpo só crescia até se tornar insuportável. Serafim, também chupou meus seios. Aliás, o velho me lambeu inteirinha.

Quando ele colocou o preservativo no seu “menino”, ficou esfregando na minha entrada e nada de estocar. Excitada, fiquei pedindo “pau”. Que ódio… o filho da puta ficava rindo da minha cara, diário. Mas, quando finalmente ele meteu em mim, nós nos entregamos muito ao outro. Foram só alguns minutos de ele me estocando em vários ritmos. Eu o arranhei nos braços e nas costas. — Cada metida. — Cada beijo. — Cada chupada nos meus seios. —Cada suspiro foi intenso e gostoso para ambos. Porém, o velho não aguentou e gozou no preservativo que estava dentro de mim.

Assim que tudo terminou, ficamos abraçados e entrelaçados em silêncio por dois a três minutos, ofegantes. Diário, pude sentir o ritmo desacelerado do coração dele sob a minha orelha.

Serafim estava feliz da vida. Lembro ter fechados os olhos, sentindo as mãos dele acariciar meu corpo. Depois de um tempo, eu deitei sozinha no sofá, ele veio por cima e chupou meus seios.

A seguir, amigo diário. Me convidou para o banheiro. O convite foi mudo, sabe? Apenas em gestos, mas eu entendi. Levantamos, Serafim pegou na minha mão, e o segui. O banheiro do seu quarto, era tão lindo, quanto a própria suíte. Os azulejos bonitos, a luz suave que vinha de uma luminária linda do teto. Tudo ali, era muito bonito. Quando ele ligou o chuveiro, e a água quente, começou a cair em nós dois, e o vapor subir, nos beijamos muito, sem pressa.

O velho me ensaboou bem gostoso, do pescoço aos pés. “Disse que meu corpo era muito bonito”. O agradeci. Eu retribuí o gesto, o ensaboando todo e masturbando o seu “menino”. Ele não gozou.

Quando saímos do banho, o cliente foi bem legal comigo, me enrolou em uma toalha grande, macia e felpuda. Aí me puxou para o quarto. Na cama, ficamos beijando e nos amassos por um tempo. —Serafim, mais uma vez, me lambeu toda, porém foi rápido.

Depois, foi ali, naquela cama espaçosa e deliciosa, pela primeira vez, senti o seu pênis na minha boca. — Mamei no seu “menino”, durante um tempo. O pau do cliente, não era grandão e nem muito pequeno. Talvez, 15 cm no máximo. O ficou em silêncio durante o boquete, quase não emitiu ruídos. E talvez, não gozou, porque pediu para eu parar de chupá-lo.

O segundo round começou bem devagar. Coloquei o preservativo no seu “menino” e vim por cima dele.

Após ser penetrada, cavalguei-o, usando toda a minha experiência, como se cada cavalgava valesse um milhão de reais. Quis saber, até onde ele conseguiria aguentar. O mais curioso, foram seus olhares e suas expressões. O velho me olhava de um jeito diferente, como se me conhecesse. Seu olhar era de tesão e desejo. Foi bem estranho. Por um momento, senti a mulher mais bonita do mundo.

Enquanto galopava, ele passava as mãos pelo meu rosto, depois desceu nos meus seios, seus polegares traçando um caminho lento pelas minhas mamas até os biquinhos. Não disse nada, continuei lhe dando prazer. Cheguei a fechar os olhos, entregando-me àquele tesão gostoso. Gozei no pau do cliente. Daí, eu desci o corpo, e me aproximei dos seus lábios, o beijei por um tempo.

Em seguida, o Senhor Serafim me puxou e me posicionou de quatro. O velho caiu de boca e chupou o meu cuzinho por um tempinho enquanto dedava a minha “menina”. Só sei que a minha respiração ficou acelerada, sabendo já o que ele queria.

Quando ele meteu até a metade, “sussurrou que o meu cu eu era apertado”. Senti meu corpo inteiro reagir. O cliente me fodeu por um tempão. Respondia rebolando, com muitos gemidos, deixando que ele ditasse o ritmo. Cada tirada de pau do meu cu, fazia tudo parecer uma espécie de ritual. Serafim segurava nos meus quadris e mandava ver. Não era só desejo; era algo mais.

— Nossa, já são 01:08 da manhã, darei uma breve resumida, porque preciso dormir.

Só sei que suas estocadas ficaram mais rápidas, mais firmes e muito apressadas. Sussurros roucos e gemidos preencheram o quarto, sem dizer o ruído de pele contra pele se chocando.

Diário, fiquei apaixonada pelo velho. A forma de como ele me comia, como me estocava, fazia tudo parecer uma coreografia perfeita.

Ele pediu para finalizar no rosto e assim foi feito. Fiquei ajoelhada na cama. Ele em pé. Fechei meus olhos e deixei acontecer. O velho gozou bem pouquinho no meu rosto, também esfregou o pau nos meus lábios. Quando tudo acabou, senti uma paz que há tempos sentia. Serafim acariciou meu cabelo, os olhos presos nos meus, e me deu um sorriso de satisfação. Sabia que eu havia realizado um bom trabalho. Ainda chupei um pouco seu pau, antes de levantar.

Tomei um banho rápido e, quando voltei, o dinheiro do programa estava sob a cama. Ele não estava lá, havia ido para a sala. Contei o dinheiro. Oba, tinham 250 reais a mais do valor combinado.

Como as minhas roupas estavam na sala, tive que ir até lá e me vestir. O velho ficou bebendo, sentado no sofá, olhando para mim enquanto topava a roupa e os saltos. Me agradeceu pela visita.

Fui embora dali, sem garantia de um novo encontro. Bom, ele tem meu número.

É só isso, beijo, amigo diário, vou dormir.

Fernanda.

Foto 1 do Conto erotico: Além das Aparências: Encontrando o Próprio Caminho. Capítulo Sessenta e Três.


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Comentários


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moubarato Comentou em 03/12/2024

Linda ! Será o fim do começo...o amigo lhe tratou bem, é delicioso beijar muito, sorver tudo, dançar nas curvas todas de um corpo feminino colhendo sabores, arrepios e sons brilhando olhares, tatuando risos...e saborear num memorável final todo o sabor e energia de um gozo intenso...é divino. Deveria ser ensinado na escola, alguns tem a sorte de aprender na lida... a sorte de lembra inesquecíveis dons da boa vida...beijos mágicos nos teus pensamentos mais bonitos...

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danxy Comentou em 03/12/2024

Mas um conto delicioso parabéns

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isadoralemos Comentou em 03/12/2024

Conto insano, deu pro velho e gostou.

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educontos Comentou em 03/12/2024

Fode q nem uma coelha no CIO. Vadia das vadias. O velho broxa se deu bem.

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fernandalacerda Comentou em 03/12/2024

Obrigada pelos comentários. 🙏💜

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will66 Comentou em 03/12/2024

Adorei seu conto que me deixou de pau duro , como o do seu cliente . Estou com 68 anos , idade parecida com a dele.

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will66 Comentou em 03/12/2024

Adorei seu conto que me deixou de pau duro , como o do seu cliente . Estou com 68 anos , idade parecida com a dele.

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dommetufao Comentou em 03/12/2024

Mais um relato extremamente excitante, seus textos sempre bem escritos e essa sua foto é uma tentação, que corpo delicioso, provocante e tentadora, é perfeita. Domme Tufão.




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Ficha do conto

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Nome do conto:
Além das Aparências: Encontrando o Próprio Caminho. Capítulo Sessenta e Três.

Codigo do conto:
224065

Categoria:
Coroas

Data da Publicação:
03/12/2024

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20

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