Até ontem, diário, eu estava menstruada, esse mês atrasou quatro dias, fiquei preocupada e pensei: “Será que estou grávida?”.
Fazia 5 dias que não atendia ninguém, então, tirei esses dias de folga. Visitei meus familiares. Fui à clínica fazer meus exames de rotina, incluindo o de H.I.V, que sempre faço para manter minha saúde em dia e me sentir segura. Passei no salão para dar aquele trato no cabelo. Na manicure para fazer as unhas das mãos e dos pés. Após, foi a vez na depiladora para ficar lisinha e impecável.
Na faculdade, as coisas têm sido interessantes. Pedro, um rapaz da minha turma, acho que ele está gostando de mim. O cara é bonito, simpático, inteligente e sempre puxa conversa quando pode.
Na saída, trocamos umas palavras e fiquei com aquela dúvida: será que vale a pena me envolver com alguém que talvez nem imagine o que eu faço? Por enquanto, ele não sabe que sou acompanhante de luxo, mas decidi que, se a coisa avançar, serei sincera. Afinal, é uma parte de quem sou, e esconder isso não faz sentido pra mim.
Diário, está fazendo frio hoje. Estou escrevendo deitada de bruços na cama, bem confortável, com minha calça de moletom, uma blusinha e aquele par de meias rosa que eu adoro. São exatamente 22:08, e, enquanto escrevo, está passando Duas Caras na Globo. Mesmo sem assistir, o som da novela ao fundo me faz companhia.
Hoje atendi dois clientes no meu apartamento. O primeiro veio às 13:30, e o segundo às 18:30. Já me acostumei com essa rotina, e cada encontro, para mim, tem um toque especial. Ao longo do tempo, já estive com tantos tipos diferentes de homens… brancos, negros, asiáticos, europeus, africanos, sul-americanos, americanos. Homens altos, baixos, magros, obesos — todos com suas particularidades, desejos e personalidades. E, com o tempo, fui aprendendo mais sobre cada um, encontrando algo de interessante neles todos.
Essa vida, por mais louca e perigosa que pareça, tem sido uma experiência e aprendizado. Hoje, eu ganho dez vezes mais que no passado, quando eu trabalhava na loja de roupas, posso dizer que não me arrependo de ter virado puta.
O primeiro cliente foi Johnny. Esse quarentão é do Tocantins. Casado, dois filhos, e uma cara de safado de quem veio para aproveitar São Paulo ao máximo, e esquecer, mesmo que seja por alguns dias, a rotina do casamento. Este cliente marcou o programa na semana passada. Disse estar na cidade tanto para trabalho quanto para diversão. Confesso, estava um pouco ansiosa, afinal, clientes novos sempre há um certo nervosismo. Nunca se sabe o que esperar, não é?
Assim que cheguei da faculdade, tomei um banho caprichado, aproveitei para almoçar e me preparar com calma. Escolhi um body de renda vermelha, cheio de transparências estrategicamente posicionadas, detalhes florais. As alças cobriam meus ombros de um jeito bem ousado. Estava finalizando o look calçando as sandálias de salto alto quando ele ligou, pontual, avisando que havia chegado.
Autorizei sua subida, quando a campainha tocou, respirei fundo e entrei no papel, andando até a porta, deixando as solas das sandálias fazer barulhos. Quando abri, vi o olhar dele escanear meu corpo da cabeça aos pés, claramente surpreso e excitado. Dissemos “oi” para o outro. Cumprimentei-o com um beijo no rosto e convidei-o para entrar. Ele deu uma boa olhada no apartamento, para se familiarizar, e depois voltou a me olhar, parecendo ansioso.
Johnny é um coroa bonitão. Tinha cabelos curtos e escuros, arrumados e um jeito despojado, com uma barba bem cuidada que lhe caía muito bem. Os olhos castanhos passavam um toque de malícia, e as rugas ao redor dos olhos mostravam um charme de maturidade. Ele estava um pouco acima do peso, mas de um jeito que caía bem, e vestia um terno preto bem ajustado, acompanhado de uma camisa branca e gravata preta, além de sapatos marrons que complementavam o visual. Mais um na minha coleção.
Para quebrar o gelo, sugeri que Johnny se acomodasse no sofá e perguntei se ele gostaria de uma bebida. Ele aceitou um vinho tinto, o que me deu uma chance de tornar o encontro mais relaxado.
Assim que entreguei o copo, sentei ao lado dele, cruzando a perna esquerda por cima das pernas dele. Foi impossível não notar como o rosto dele ficou levemente avermelhado de nervosismo e surpresa, mas logo o safadinho deixou a mão pousar sobre minha perna, alisando-a com um toque sensual e leve.
O cliente disse: “Que eu sou uma mulher e tanto, e muito bonita”.
Enquanto conversávamos, me inclinei sobre ele e pedi um gole da sua bebida, tomando o vinho dele. Calmamente, a minha mão esquerda pousou no seu pau, em cima da sua calça, apenas para dar o tom descontraído do momento. Dei umas apertadinhas e segurei firme, rapidinho o membro ficou duro. As palavras foram saindo, os risos surgiam entre um elogio e outro que ele fazia. Até que, de um jeito natural, o cliente se aproximou e começamos a nos beijar.
O beijo foi intenso e, aos poucos, nossas mãos foram parar no corpo um do outro, aumentando o tesão. Entre beijos e carícias, a mão dele deslizou pelas minhas coxas, enquanto as minhas abriam o seu zíper para liberar o “monstrinho” que ali vive. (Risos).
Os elogios dele eram constantes e, conforme nos deixávamos levar, as roupas foram ficando pelo caminho, caindo lentamente no tapete.
O coroa me puxou para mais perto, esfregando as mãos por todo o meu corpo. Johnny se inclinou e seus lábios foram encontrar meus seios, lambendo-os e acariciando-os com calma, fazendo meu corpo arrepiar inteirinho. Deitei-me no sofá e, devagar, Johnny segurou minha calcinha entre os dentes, tirando-a sem pressa, mantendo o olhar em mim o tempo todo. Que delícia, diário… Quando a peça saiu, ele desceu para fazer sexo oral em mim, movendo-se de um jeito que demonstrava toda a vontade de me agradar ali. A intensidade logo me deixou entregue e gozei, foi delicioso.
Não houve tempo para retribuir o oral — logo ele estava pronto para o próximo passo. Bem rápido, o cliente colocou o preservativo no membro e, em um movimento, subiu sobre mim, ficando no meio das minhas pernas. Ele me estocou com pressa, doeu um pouco, porque na primeira estocada, o coroa meteu o pau inteiro na minha “menina”. Transamos ali mesmo no sofá, os corpos colados, em movimento, gemidos para todos os lados, muitos beijos, sussurros, e o clássico ruído de peles se chocando, era cada estalo, nota dez, amigo diário.
Diário, o homem ficou empolgado e, assim que mudamos de posição, conosco de ladinho, Johnny atrás de mim, voltou a me penetrar, pude sentir a intensidade em cada estocada. O cliente levantou a minha perna direita e a segurou com firmeza, e, nas estocadas, sentia o membro dele todo indo e voltando.
Em dois momentos, pedi para ele pegar mais leve, mas, tomado pela excitação, o cara acabou aumentando o ritmo e a força, sem perder a empolgação. Por ser mais gordinho, o peso dele fazia meu corpo afundar no sofá, só aumentando a minha indignidade, nota zero.
Quando Johnny pediu para eu ficar de quatro, ele se inclinou para beijar o meu bumbum e lamber meu “botão”. Senti que aquilo o deixou mais excitado. Com pressa, se posicionou atrás de mim, pedindo meu cuzinho. Eu dei, porque fazia parte do pacote, quando negociamos o programa, mas antes, passei gel na regiãozona.
O coroa penetrou bem devagar no ânus. Não doeu, o pau dele era curto. Graças a Deus… continuamos assim até ele gozar, num murmúrio profundo que ecoou pela sala.
Quando tudo acabou… fui até o banheiro urinar. Quando voltei, encontrei Johnny de pé, parado em frente ao parapeito da janela, apreciando a cidade, fumando cigarro, bebericando o restante do vinho, relaxado, naquelas poucas horas em São Paulo.
Após o atendimento, Johnny, curioso, perguntou há quanto tempo eu estava nessa vida. Respondi: “fazia um ano”, ele pareceu surpreso, mas não fez nenhum comentário além de um leve aceno com a cabeça. Depois, veio a pergunta que já ouvi antes, mas que sempre me deixa um pouco em alerta: “E a sua família sabe?” Sorri e menti na cara dura, dizendo que sim. Ele pareceu ter acreditado com a resposta, dando um elogio sincero: “Você é uma delícia, tem um corpo delicioso.” … Agradeci pelo elogio, rs.
Aproveitei para saber mais sobre ele também e perguntei há quantos anos era casado, se tinha filhos e qual era o trabalho dele. Ele contou ser casado há mais de uma década e que tinha dois filhos adolescentes. Falou sobre o trabalho, nada muito detalhado, mas pareceu verdadeiro ao responder.
O programa foi só uma hora, passou bem rápido. Então, o cliente foi para um banho rápido. Quando voltou, já vestido, puxou a carteira, me pagou pelo programa, dando cinquenta reais a mais de caixinha. Ele me agradeceu, disse que voltará. A gente se despediu com beijos e abraços, saindo do meu apartamento.
Cliente Dois…
Assim que Johnny saiu, fui direto tomar banho. Após me arrumar, lembrei de tirar algumas fotos provocantes, e enviei duas para o Celso (cliente especial), que sempre me pede e que sempre me visita.
Após, comi um lanche e estudei um pouco até dar a hora do próximo cliente. Saulo, o segundo cliente, me avisou por mensagem que estava preso no trânsito e que se atrasaria em 20 minutos. Fiquei assistindo televisão e dando uma última ajeitada na maquiagem.
Quando finalmente o cliente chegou e subiu, senti aquele olhar de predador dele logo ao abrir a porta. Vestida com uma lingerie vermelha transparente, cinta-liga e meias ¾, botinhas de cano curto e um perfume delicioso, percebi que o homem gostou do que viu… ele sorriu e pediu uma voltinha, eu, claro, fiz isso com prazer, sabendo que o safado gosta de me ver assim. Recebi muitos elogios, diário, amo.
Saulo aceitou beber um uísque com gelo, e depois de dois goles, veio se aproximando para um beijo quente. Antes que tivesse a chance, tomei o copo da mão dele, dei um gole pequeno e, nos beijamos deliciosamente, deixando o tesão entre nós crescer. —Mãos percorrendo o corpo de ambos. Fomos nos movendo devagar em direção ao quarto. A cada beijo, uma peça caía — primeiro o sutiã e por último, a calcinha. Quando tudo foi ao chão, inclusive as botas. Saulo começou a tirar sua roupa, ajudei-o. Nu e de pau duro, o cliente foi me beijando e tocando meu corpo, aproveitando cada milímetro dele.
Estar com Saulo sempre me faz sentir especial. Ele tem esse jeito intenso e, quando começou a me lamber, a me chupar com vontade, confesso, diário, que me senti um picolé derretendo em pleno verão.
Os movimentos de sua língua eram tão gostosos que não demorou para me fazer gemer. O orgasmo veio forte que parecia vibrar cada parte do meu corpo. Saulo sempre sabe o que estava fazendo e, entre carícias e elogios, me fazendo sentir como se eu fosse uma obra de arte, algo que amo e apreciado de um homem.
Depois, tomei a iniciativa de fazer sexo oral nele, chupei seu pau, masturbei-o, lambi suas bolas, mas foi tudo bem rápido, porque ele queria mesmo era transar. Peguei o preservativo, coloquei rapidinho no seu “meninão” com cuidado. Comecei montando nele de frente, devagar, com Saulo segurando na minha cintura. A intensidade de cada sentada era sentida, fui ditando o ritmo, enquanto o cliente me olhava, intensificando a penetração a cada segundo. Rebolei gostoso naquele membro duro todinho dentro de mim. Foi delicioso, diário!
Depois de um tempo, Saulo me colocou deitada e me penetrou no “papai e mamãe”. Seguimos naquela posição por um bom tempo, beijando, ele chupando meus seios. Arranhei suas costas devido à sua forte penetração e cheio de vontade contra a minha “menininha”. Gozei pela segunda vez com ele, porém, o cliente ainda não havia gozado. Isso nunca aconteceu nesses 4 encontros.
Após uns vinte minutos, finalmente o cara ejaculou dentro, mas no preservativo. Em seguida, o cliente tirou o pau da minha vagina, e nós dois ficamos ali, deitados, suados, exaustos, satisfeitos, recuperando o fôlego na cama. Diário, esses encontros com Saulo têm sido muito especiais.
Depois do sexo, levantei da cama e fui até o banheiro, urinei e dei uma limpada no corpo. Ao voltar, encontrei Saulo na cama, falando ao telefone com uma mulher, (que ele mencionou ser um affair). Achei curioso, mas fiquei na minha, logo depois ele desligou, foi tomar um banho e voltou todo cheiroso enxugando o cabelo.
Deitados lado a lado, ficamos de papo, Saulo não parava de me tocar, principalmente nos seios, aquela intimidade que, se, ele não tivesse pagando, eu jamais aceitaria tão facilmente.
Penso e lembro bem no início… ser tocada por estranhos, era muito desconfortável, algo difícil de me acostumar. Agora, depois de tantas experiências com esses homens, é como se eu tivesse virado outra pessoa. Transar e fazer oral, agora fazem parte da minha vida, da minha rotina, uma parte que aceitei e com a qual aprendi a conviver, como se fosse a coisa mais comum do mundo.
Diário… é impossível não pensar, às vezes, como seria se minha família descobrisse que sou puta. O medo de decepcionar minha mãe e minha avó, especialmente, é algo que me assusta de verdade. — Sei o quanto elas têm uma visão de quem sou, dos planos que tinham para mim, o choque seria enorme. Tenho mantido tudo isso em segredo absoluto, mas a preocupação sempre volta na minha mente, como agora, depois de um dia cheio como o de hoje.
Após um tempo, deitados e conversando, Saulo pediu que eu fizesse boquete nele. “Claro meu amor” … foi a minha resposta a ele.
Fiquei de quatro entre suas pernas, e ele me olhava, visivelmente ansioso, enquanto eu o atendia. Chupei aquele pau gostoso por cinco minutos assim, olhando para ele, lambendo, sugando, masturbando, esfregando na língua, nos lábios, no rosto, nos seios, com a expressão mais vagabunda que pude fazer na hora.
Em seguida, amigo diário, coloquei um preservativo no seu membro duro e subi de frente nele, montando-o, cavalgando-o, beijando-o, deixando o cliente ditasse o ritmo e dando tudo de mim que ele pedia. Logo, os ruídos de peles se chocando, dominaram o quarto, gemidos roucos, murmúrios e muitas trocas de olhares, foi o inverno no céu. (risos).
Em determinado momento, diário… Saulo me pediu para virar de quatro, e foi então que seguimos para o sexo anal, algo que ele adora e sempre pede quando estamos juntos. O cliente começou leve e foi subindo o tom das penetrações, ora segurando nos meus seios, ora nos ombros, ora na minha cintura, suas mãos e movimentos não pararam um segundo, incrível.
Já pertinho do final, depois disso, Saulo me tirou da cama e me colocou de pé, apoiada com os braços na penteadeira aqui do quarto e me penetrou, um pouco na boceta, um pouco no cuzinho. Meus batons caíram no chão, assim como duas escovas e meu secador de cabelo. As “pernas” móvel rangeu, suas estocadas aumentavam, mas o cliente já estava cansado, o corpo suado, o rosto todo vermelho… Saulo pediu para finalizar no rosto. Eu deixei.
Fiquei ajoelhada, e, ele gozou bem gostoso, saiu uma quantia razoável. No final, o cliente sorriu, visivelmente satisfeito, em ver meu rosto melado de sêmen. Me encheu de elogios antes de me tirar do chão e ir comigo tomar banho. Beijamos durante a ducha. Gosto dele e da sua companhia. Aposto que ele voltará muitas vezes para me visitar.
Quando voltamos para o quarto, Saulo vestiu-se. Eu fiquei enrolada na toalha. O cliente pagou o combinado, deu mais oitenta reais de caixinha. Oba… nos despedimos na porta. Ele saiu daqui feliz, e eu, com a sensação de dever cumprido.
Acho que é isso, diário — um beijo e até breve…
Fernanda.
Definitivamente você é a melhor do site, seus relatos por serem verdadeiros mexe com a nossa imaginação.
Em pensar que essa boquinha já lambeu vários paus, eu fico maluco.
Seus relatos me deixam excitada, Fernanda. Linda.
Perfeita, essa é a palavras que define você, realmente é linda e sensual, é meu sonho de consumo, como queria ter você comigo, colocar minha coleira no seu pescoço e pegar você como minha submissa, mostrar meu mundo, tenho certeza que te faria gozar como nunca gozou antes, depois nunca mais desejaria sair. Domme Tufão.
Mais um conto maravilhoso e bem escrito.
Delicia
Imagino como foi a sua vida nessa época, Fê. Deve ter passado por muitas coisas, boas ou ruim.