Além das Aparências: Encontrando o Próprio Caminho. Capítulo Sessenta e Um.

Oi, bom dia, meu diário.

Desliguei a televisão, após saber de uma tragédia, mas falaremos de coisas boas. Depois de alguns dias parada devido à menstruação, voltei finalmente a atender.

Na noite passada, recebi aqui um coroa muito charmoso, do cabelo todo grisalho, e confesso, diário: gozei muito com ele, ganhei um bom dinheiro, também gostei do sexo, da adrenalina que vem com o trabalho. E outra coisa que senti falta, foi o de escrever aqui, no meu notebook, no meu cantinho.

Bem… durante esses dias de folga, aproveitei para organizar as matérias da faculdade. Estudei para uma prova. Terminei um trabalho. Fiz compras no supermercado. Fui ao shopping e, claro, dei uma passada na depiladora, no salão, para me sentir linda e renovada. A pausa foi boa, mas nada como voltar à rotina.

Hoje, mais tarde, receberei a Letícia aqui em casa. Já escondi boa parte do material de trabalho para que ela não desconfie de nada.

É chato e cansativo ter que manter essa fachada, essa mentira, gosto dela, mas não confio plenamente para arriscar e contar que virei uma vagabunda. Estou aqui olhando em direção à cozinha, e falo; não estou nem um pouco a fim de cozinhar. Tive uma ideia… irei levá-la para almoçar fora, assim evito passar muito tempo aqui.

Então… agora são 09:07 da manhã. O céu está meio nublado, o clima está friozinho, e eu estou aqui, de camisola preta, sem calcinha, deitada de bunda para cima na cama, digitando no notebook. É tão bom… me sinto confortável assim.

Olha só… ultimamente, ando com vontade de fazer uma tatuagem, tenho algumas ideias, porém, fico com medo de não gostar ou me arrepender depois. Ainda não decidi, se faço ou não…

Ah, sobre o cliente de ontem, seu nome é Leôncio. Ele passou um pouco da conta, digamos assim; um pouco bruto. Continuo sentindo uma dorzinha incômoda lá naquele lugar por causa disso. Nada que não passe, mas o cara poderia ter maneirado, certo? …

Leôncio, entrou em contato comigo na sexta-feira, “perguntando se eu poderia atendê-lo no sábado à noite, por uma hora e meia”. — Disse que “sim”, mas pedi que enviasse sua foto antes.

Quando recebi o e-mail, lá estava ele: barbudo, vestindo roupa social. Gostei, um homem alto e bonitão, como já imaginava. — Teve mais. Leôncio fez um pedido especial: que eu me fantasiasse de noivinha sensual. (Esse era o seu fetiche). Achei curioso, topei na hora. Ele também mencionou não ser de São Paulo, mas de Cuiabá–MT. Que estava de passagem pela na cidade. — Marcamos para às 21h, aqui mesmo no meu apartamento.

Ontem, passei boa parte do dia me preparando, mas não só para esse programa, como o da semana toda. Primeiro, fui ao salão de beleza. Depois, na manicure. Por último, na depiladora.

Quando cheguei aqui, primeiro, tirei a fantasia do armário, uma peça que não usava há alguns meses. Fui para o banho, depois me vesti, exatamente como ele pediu: um sutiã branco rendado com alças finas transparentes, combinando com uma calcinha branca rendada também transparente. Acrescentei a cinta-liga presa às meias brancas, rendadas na parte superior. Finalizei com sapatos de salto alto brancos e um véu curtinho.

Diário, ao me olhar no espelho, me senti uma noivinha linda, vadia e sensual, do jeito que tem ser.

Pensando aqui… é muito engraçado pensar que, quando mais nova, eu sonhava em me casar virgem. Agora rio ao escrever isso, porque o que eu, o que os clientes fazem comigo nos programas, olha, é de ficar assustada. E outra… faz tempo que a minha virgindade ficou para trás. Só rindo mesmo para não chorar…

Às 20:45, de ontem… o porteiro ligou para avisar que Leôncio chegou. Logo senti aquele bendito, friozinho na barriga, é sempre assim antes dos meus atendimentos.

Quando a campainha tocou, abri a porta, na minha frente, me deparei com um homem alto, bonito, olhos claros, de pele clara, mas queimada do sol, magro e cabelos grisalhos. Ele se vestia socialmente: camisa polo vinho, calça escura e sapatos marrons.

O mais inusitado, ele trouxe uma pizza grande e uma garrafa de vinho nas mãos. Fui pega de surpresa, ótimo para um sábado à noite. Depois descobri que a pizza era de frango com Catupiry.

O cliente me olhou de cima a baixo e analisou cada detalhe da fantasia e do meu corpo. Me elogiou bastante, dizendo: “que eu estava linda e perfeita”. — Aquilo me deixou animadinha, sabe?

Leôncio, entrou e colocou a pizza e a garrafa na mesa da cozinha, enquanto eu fechava a porta, claro, reparando no cliente e no volume do meio das suas pernas. Bom, o que vi me agradou, e comecei a achar que a noite prometia ser longa, no mínimo, com muitos gemidos.

Depois que o coroa colocou a pizza e a garrafa de champanhe na mesa, mal tive tempo de pensar. O cara se aproximou e começamos a nos beijar ali mesmo. Digo: Que beijo gostoso! Daqueles bem intensos, babados, cheios de vontade e intensões. Senti o corpo dele estremecer e esquentar. Estava muito cheiroso, perfume forte de homem másculo. Do jeito que eu gosto. Minha “menina”, começou a molhar, porque logo, senti seu “meninão” endureceu nas calças.

Ele ofegava enquanto me elogiava, “dizendo que eu era muito gostosa e contava os dias para estar ali comigo, frente a frente”.

E digo mais: preciso de um homem assim, bruto, bonito, que vai me foder, todos os dias e todas as manhãs.

Os beijos ficaram mais intensos, cheio de tesão, desejos e sensualidade. E, falo mais… não resisti e me ajoelhei diante daquele coroa gostoso, começando a desabotoar sua calça, em seguida sua cueca box escura, o pau já estava rijo, a cabeça babada e pronto para mim. Que delícia ver aquele “menino” duro bem perto da minha boca. Sem pensar muito, eu “caí de boca”, e comecei a lamber e a chupar muito, por muito tempo. Também me dediquei a dar atenção às suas bolas, chupei enquanto masturbava o pênis. Olhei para o cliente por vezes, para ver suas reações de prazer. Lembro o quanto ele gemeu, segurando na minha cabeça, nos meus cabelos, só confirmando o quanto estava curtindo.

Pensei que ia gozar, porém, não gozou, porque pediu para eu parar de chupá-lo. Esperto ele, não? Deixou para gozar depois.

Depois de um tempo, o cliente me ajudou a levantar. Levantei e tirei sua bonita camisa. Que peitoral bonito, depilado, algumas tatuagens belíssimas. Leôncio retribuiu, desabotoando meu sutiã, chupou meus seios e se abaixou, puxando minha calcinha com cuidado.

Foi então que me escorei na mesa da cozinha, pensando que o coroa ia “cair de boca na minha menina”, mas, não, levantou e começou a chupar meus seios. A sensação foi incrível, ele me dedou na boceta, fiquei excitada com o calor e o ritmo de sua boca. Todo aquele fogo, aquela intensidade, nos levaram até a cama.

Nossa preliminar continuou mais um bocado de tempo. Revezamos nas lambidas, beijos, amassos e toques, até chegarmos ao 69 bem gostoso e demorado. O cara era muito experiente, eu não consegui conter meus gemidos e gozei. Não deu tempo de tirar as meias e os sapatos. Quando o homem colocou o preservativo, ele deitou na cama. Fui por cima e sentei minha “menina” sobre o seu “menino”.

Diário, começamos a transar na velocidade máxima, cavalguei nele, como se o mundo fosse acabar. Que pau gostoso do caralho, só de lembrar, já fico excitada. Nossos movimentos foram rápidos e profundos. O pau do cliente era grosso e comprido, tipo 16, 18 cm, e o encaixe foi perfeito. O cliente ficou agarrado nos meus quadris, nos seios, trocamos alguns beijos. Daí, do nada, o filho da puta parou de meter, me virou e deitou-me na cama.

Antes de voltarmos à penetração, abaixou e foi direto lamber a minha boceta. Nossa, meu Deus… como foi gostoso, sentir sua língua lá. Também chupou meus seios e por fim nos beijamos.

Quando Leôncio estocou o pau em mim no “papai e mamãe”, minhas unhas riscaram suas costas e os braços, deixei algumas marcas lá. Apesar dos pesares, o cliente conseguiu segurar a ereção até um determinado tempo, mas quando chegou, foi insano.

Gozou dentro de mim, mas dentro do preservativo, segurando nos meus punhos na cama, para eu não o arranhar. Quando me soltou, ficamos suados, deitados na cama, rindo do que acabáramos de fazer. Após um descanso merecido, Leôncio sugeriu que fôssemos para a cozinha comer a pizza e beber vinho. Achei uma ótima, porque já estava ficando faminta. Levantamos e seguimos para lá.

A pizza estava fria, mas ele insistiu em esquentar no forno… enquanto isso, abri o vinho e servi nós dois.

Quando a pizza esquentou, comi apenas uma fatia e ele devorou duas. O vinho e a pizza estavam uma delícia, mas, mais do que isso, a companhia do cliente, tornou o momento ainda mais especial. Gostei muito dele, educado, gente boa, conversador. Disse ser gerente agropecuário.

Com a conversa fluindo naturalmente, ele pediu para tomar um banho comigo. Lógico que aceitei, largamos tudo e fomos juntos para o banheiro. — Com a água quentinha caindo sobre nós, o clima esquentou outra vez. — Beijos molhados, carícias e toques que despertaram tesão no meu corpo. Seu modo de sorrir era muito gostoso. As tatuagens no seu corpo o tornavam ainda mais atraente.

Não resisti e, ajoelhada ali mesmo, o pau do homem já durão. — Peguei, ele gemeu, então lambi, masturbei e comecei a fazer sexo oral nele. O contato direto, os ruídos, os gemidos baixos que o mesmo soltava, tudo parecia perfeito naquele momento. Fiquei um bom tempo ali, me divertindo e divertindo o cliente.

Quando o gostosão pediu para parar, eu parei. Ele me ergueu do chão, me Leôncio virou de costas, me colocando contra a parede do box. Que delícia, nos entregamos novamente.

Diário… mais uma vez, eu sei que errei, sei que devia ter lembrado o cliente do preservativo, mas naquele instante o tesão falou mais forte. Foi um sexo rápido e intenso, ele me penetrou bastante, me estocou com muita força na “menina”, talvez até mais do que estou acostumada. Ficou alisando meu corpo inteiro, deu tapas na minha bunda, me chamou de: “vagabunda e putinha”, no auge. … Quando foi para gozar, gozou fora, na minha bunda, como havíamos combinado. Que delícia…

Depois, ele me virou de frente, demos um beijo longo, baboso e demorado, debaixo da água. Terminamos o banho e voltamos direto para a cama, onde houve mais beijos. Mas, o cansaço dele começou a aparecer. Leôncio soube como me agradar, rasgou elogios à minha pessoa. Eu, claro, educada, o agradeci.

Depois de tudo, discretamente, conferi o relógio no celular… restavam 30 minutos do tempo de Leôncio.

Em seguida, ele pediu uma massagem. Aceitei, ele deitou de costas na cama. Peguei o tal óleo da Johnson & Johnson. Joguei um pouco nas suas costas e nas minhas mãos. Comecei com movimentos lentos e suaves, dos ombros, passando pela bunda até os calcanhares. Depois, ele virou de frente. E conforme a massagem avançava, seu pau foi reagindo, endurecendo a cada toque mais intenso. Masturbei-o bem gostoso, mas ele aguentou e não gozou.

Decidi tornar a massagem ainda mais sensual. Passei o óleo no meu próprio corpo e me esfreguei, de frente e de costas, sentindo sua pele quente contra a minha. Leôncio ficou entregue aos meus caprichos, e isso só me deixou mais animada.

Peguei um preservativo, coloquei nele e fui por cima, de costas, no sexo anal. Cavalguei e rebolei bastante, até o cliente pedir para trocar de posição. Então… fiquei de quatro, e ele continuou.

Foram momentos intensos, deliciosos, muitos ruídos e gemidos… cada estocada parecia que meu cu queimava de prazer… ficamos assim por um bom tempo, até ele tirar o preservativo e gozar na minha bunda, pela terceira e última vez naquela noite.

Depois disso, nos deitamos exaustos lado a lado, conversamos por alguns minutos enquanto recuperávamos o fôlego. O clima ficou leve e gostoso, até meu celular apitar; avisando que o encontro chegava ao fim. Avisei a ele. Leôncio saiu da cama e tomou um banho de cinco minutos e já voltou para o quarto vestido.

Antes de sair, é claro, pagou o cachê e acrescentou cem reais, pela massagem e como agradecimento. O cliente agradeceu pela noite e pela atenção. Eu retribuí, agradecendo pela visita, pela pizza e pelo vinho. Nos despedimos com um beijo na porta, e ele partiu.

Agora são 10:17. Enquanto escrevo, penso em como a minha rotina, a minha vida mudou. Já perdi a conta de quantas pessoas atendi e transei, mas sei que quero continuar. É estranho dizer isso, porém, de alguma forma, essa loucura, tudo isso me faz sentir viva.

Bom… é hora de arrumar o apartamento. Letícia vem me visitar e preciso esconder dela qualquer traço da minha nova vida.

Beijos,

Fernanda ou Lara…

*Mais fotos, você encontrará nos meus Álbuns*