Além das Aparências: Encontrando o Próprio Caminho. Capítulo Cinquenta e Cinco.

É estranho dizer: bom dia, amigo diário?

Bom, cheguei em casa na madrugada e não consegui escrever. — E já adianto, por enquanto, o atendimento dessa noite foi o melhor do ano. Transar com aquele cliente me deixou exausta, mas é uma exaustão boa. Acordei faz uns vinte minutos, tomei café da manhã, escovei os dentes e, agora, estou aqui deitada de bruços na cama, na minha camisola preta, com o notebook sobre uma base de madeira.

O dia está meio nublado, mas está calorzinho, e acho que vem chuva mais tarde, tomara que não. Vou sair para uma festa aqui perto. Depois de ontem, acho que mereço uma noite de diversão.

E outra coisa… preciso contratar um fotógrafo, talvez eu chame o Júlio, preciso tirar algumas fotos novas para atualizar o meu perfil no site. O movimento deu uma esfriada, é sempre bom renovar as fotos, porque a concorrência está fortíssima.

Hummm… sobre ontem… tive um único cliente, o nome dele era Willian, um quarentão rude e bom de cama que me fodeu bastante.

Ele marcou o programa com duração de três horas ainda na quinta-feira, e, para a minha surpresa, mandou sua foto por e-mail. — Achei o cliente muito bonito. Na foto, o bofe estava de barba, mas ao vivo, ele havia raspado. E tem mais, diário. Willian pediu as minhas medidas, falando que iria mandar entregar um vestido.

Foi entregue ontem aqui no apartamento, é lindíssimo. O cliente me deu o vestido de presente no final do encontro. Achei o máximo, diário: não é sempre que um cliente tem esse tipo de atitude, fiquei curiosa e empolgada para encontrar com ele.

Pois bem… o programa foi marcado para as 22h de ontem… tomei um banho gostoso e demorado, passei meu creme favorito, aquele mesmo, o que deixa a minha pele sedosa e um cheiro gostoso.

Aí, eu abri a caixa do vestido — é um modelo preto, com mangas longas, brilhante e ajustado ao corpo. Ficou perfeito em mim, o vestido tem um decote em ‘V’ profundo e um detalhe torcido na cintura. Diário… o único problema é que o Willian não comprou os saltos, mas completei o look, com meu melhor par de sapatos, foi um salto preto fino com tiras transparentes e uma linda bolsinha verde-escura. Esse cuidado todo com o visual me deixou ainda mais animada para a noite, que tinha tudo para ser especial. E foi…

Antes de chegar… Willian me enviou uma mensagem avisando que ia se atrasar pelo trânsito. Eu já estava pronta. Deixei os cabelos soltos e fiz uma maquiagem leve.

Quando terminei tudo, olhei no espelho, me senti linda e sensual, o tipo de visual que capta olhares de todos, sabe? … Olha, eu, empolgada… O gostosão do cliente se atrasou só uns dez minutinhos. Ele era fortinho e um pouquinho mais baixo do que eu.

Nos encontramos na saída do prédio. O cliente estava cheiroso e vestido com um terno escuro, calça da mesma cor e sapatos pretos… Willian, parecia um príncipe, lindo de morrer.

Fiquei excitada quando o bofe me cumprimentou. Me elogiou, dizendo “que eu era mais bonita pessoalmente”. Perguntou se eu havia gostado do vestido. Disse que “sim”. Willian também era ainda mais bonitão ao vivo que na foto. O carro dele era uma BMW… em seguida, o cliente abriu a porta do carro para eu entrar.

No carro, tive mais uma surpresinha, o bonitão me presenteou com uma joia: um colar lindo folheado a ouro branco. Ele mesmo colocou o colar em mim, ficou maravilhoso, amigo diário.

Bom… fiquei tão empolgada na hora, e aquela surpresa fez a noite ganhar mais enredo. Agradeci-o pegando no seu pau por cima da calça… foi um toque sutil, ele gostou e sorriu, e respondeu ao meu toque. Começamos a nos beijar muito gostoso, fora as carícias e toques por todo o corpo um do outro. A excitação e o tesão tomaram conta de nós, antes mesmo de irmos ao restaurante, decidi presenteá-lo com um boquete delicioso.

— Sim… chupei o cliente ali mesmo na frente do meu prédio, com ele sentado no banco do motorista. Os vidros do carro eram escuros. Desabotoei sua calça, tirando o seu “menino” da “toca”, me ajeitei e cai de boca nele.

O pau era grandinho e gostoso. Enquanto lambia, o cliente ficava dizendo “aí que delícia, Lara” ou “chupa mais, chupa mais”. — Tem mais, começou a me chamar de “cachorra e vadia”, dizendo “vai cachorra, vai vadia, chupa mais”. O boquete foi rapidinho, não mais que dez minutinhos. Diário, Willian gozou na minha boca, seu esperma tinha um gosto forte, não engoli, cuspi tudo em um lenço umedecido, me limpei e nos recompusemos.

Em seguida, o bonitão deu partida na BMW, e partimos para o restaurante, que fica aqui perto, na Alameda Lorena.

No caminho para o restaurante, aproveitei para dar um jeito no cabelo, retocar o batom e ajustar a roupa e a maquiagem enquanto Willian dirigia com o pau mole e para fora das calças.

Diário… a noite estava só começando, e ele não escondeu o entusiasmo, confessando que estava louco para me foder… sorri e confessei que também não via a hora daquilo acontecer. — Quando o carro parou num farol vermelho, trocamos beijos, aquecendo ainda mais o clima, antes de chegarmos ao local e sair do carro.

O restaurante era muito bonito, daqueles que só havia visto por fora, e a escolha dos pratos foi perfeito. Pedi um prato de carne de pato, acompanhado de arroz e legumes cozidos, enquanto Willian escolheu o Carbonara Miró e costela prensada. Um vinho português nos acompanhou na refeição. Foi bem agradável — o cliente é experiente e soube como conduzir uma boa conversa.

Entre uma bebericada e outra, falamos sobre a vida, sobre nossos planos para o futuro e até trocamos ideias sobre lugares que gostaríamos de visitar. Na sobremesa, não resisti ao bolo de coco gelado de chocolate branco e calda quente de leite de coco… Hummm, uma delícia… O cliente pediu pudim de leite condensado com cumaru e calda de caramelo.

Ficamos no local, cerca de uma hora e meia, o tempo passou rápido com as risadas e a companhia dele, foi ainda melhor.

Antes de sairmos, dei uma passada rápida no banheiro para urinar, escovar os dentes e retocar a maquiagem. Saímos do restaurante e seguimos para o hotel, ali mesmo, na Alameda Santos, onde o bonitão estava hospedado. — Ele é do Paraná.

Quando chegamos ao hotel, Willian saiu primeiro, deu a volta e abriu a porta do carro para mim. Assim que desci, o safado logo apertou minha bunda, na frente dos dois manobristas, um era gordinho, e o outro era baixinho e magro.

— Confesso… fiquei excitação e um pouco de vergonha pela situação. Mas, sendo sincera comigo mesma, já aceitei há tempos o fato de ser puta, e que escolhi essa vida para mim. Porém, com ela, vêm esses momentos, fazer o quê, né?

Bom… não saí da personagem e rebolei lentamente na mão dele, na frente dos manobristas, jogando um pouco de sensualidade no ar, mas o cliente manteve a mão lá enquanto cruzávamos o lobby, sob olhares de funcionários da recepção e de alguns hóspedes até chegarmos ao elevador do hotel.

Subimos só nós dois. E lá dentro, o tesão aumentou — Willian me puxou para um beijo, alisando as mãos fortes pelo meu corpo. —Foi impossível não sentir tesão, e, à medida que o elevador subia até o sétimo andar, eu já estava completamente excitada, antecipando o que viria a seguir.

Assim que Willian abriu a porta da suíte, o bonitão me puxou para dentro, fechando a porta. Começamos a nos beijar gostoso, as mãos do cliente percorreram meu corpo todinho, deixando claro, o quanto queria tirar o vestido. Fiquei até com medo de ele rasgar o tecido, então eu mesma o tirei, ficando apenas de lingerie e os saltos.

Diário… os beijos continuaram deliciosos e mais intensos, enquanto eu já sentia seu pau endurecer dentro das calças. Não resisti e toquei no seu “menino” enquanto o beijava, deixando-o ainda mais rijo.

Para não perdemos tempo… então, guiei o cliente até a cama, e comecei a tirar a roupa dele, peça por peça — a gravata, a camisa, o cinto, a calça, as meias, os sapatos — cada peça que caía, revelava mais do corpo dele, que era bonito e tinha algumas tatuagens espalhadas. Sabe… naquele momento a minha boceta estava toda melada de tesão, e não resisti pedindo para ele chupá-la.

Willian tirou a minha calcinha — e caiu de boca nela. Diário… o oral dele foi maravilhoso, chupava muito rápido e fala o quanto ela era deliciosa. Eu amei. Em suma… gozei na boca do bonitão, rs.

Feito isso… na primeira vez, deixamos de lado o preservativo, e começamos no “papai e mamãe”. Willian me penetrou muito e profundamente, os gemidos eram constantes. Meu corpo balançou em baixo do dele, enquanto eu o segurava pelas costas, pelos braços, na nuca, sentindo aquele músculo duro me invadir.

O mais engraçado foi suas caretas, à medida que me estocava, e seus dizeres, falando: “toma rola, sua cachorra”, “toma rola, sua puta, toma” … como se eu fosse uma virgem. (risos).

Eu, o incentivava a ir mais rápido, porque estava bom demais, gostei do modo que ele me fodeu. Me entregando ao tesão, aos beijos e as suas estocadas. Não trocamos para outra posição, ficamos só nesse mesmo. — Willian continuou assim até gozar fora, não o deixei gozar dentro, gozou do umbigo para baixo, incrível.

Ficamos deitados lado a lado na cama, ofegantes, risonhos, de mãos dadas, olhando para o teto, recuperando o fôlego.

Depois daquele momento delicioso na cama, Willian se levantou dizendo “que ia encher a banheira e me pediu para pegar a garrafa de vinho e duas taças para levar ao banheiro”.

Obedeci, e em poucos minutos estávamos juntinhos na banheira, rodeados pela espuma e pelo aroma do vinho, relaxando e curtindo a vibe. Conversamos sobre viagens, mas do nada, ele começou a massagear meus pés, elogiando-os. Foi uma massagem simples, mas me deixou à vontade, como se a gente fosse um casal.

Pouco depois, Willian quis me chupar. Ele tinha muita habilidade, diário… que me fez gemer e chacoalhar na banheira. — E, naquele instante, não consegui evitar o orgasmo que veio forte, revirei os olhos de tão forte. Nota dez. Uau, que boca, diário…

Com vontade de retribuir, também fiz um oral no bonitão, Willian ficou em pé, e, eu agachada. Caí de boca no “menino” e brinquei bastante no seu brinquedo. Me empolguei, sabe? O cliente foi me passando dicas, dizendo: “chupa mais forte”, “chupa só a cabeça”, “agora chupa as minhas bolas”, “agora chupa o pau” — como seu eu não soubesse fazer, rs. Ele não gozou, porque pediu para parar.

Dessa vez, transamos com ele no preservativo. Foi anal, comigo de quatro, segurando nas bordas da banheira. Aos poucos, senti a cabeça do seu “menino” me invadir, doeu um pouquinho, mas o “fogo no rabo” — foi maior do que qualquer incômodo.

Aos poucos, seus movimentos e as estocadas aumentaram, o cliente manteve esse ritmo por alguns minutos, e a água da banheira escorria pelo chão a cada estocada mais forte, acompanhada pelo som dos nossos corpos em contato, delicioso…

Diário — Só de lembrar, fico excitada. Foi uma entrega total.

Confesso… gosto de anal, e não fugi do combate, aproveitando cada segundinho. Depois, o cliente me puxou para cima, segurando-me firme pelos quadris, suas bombeadas ficaram mais rápidas e selvagens. Willian disse: “que meu cuzinho era apertado e quente”. — Foi uma barulheira dos diabos, de peles se chocando, de gemidos, de falas pervertidas, que dá tesão só de lembrar.

O cliente demorou para gozar dessa vez, mas, quando chegou a hora, urrou, sussurrou gozando, dizendo um monte de bobagens a meu respeito e a respeito do meu cu. Tocou em mim nas laterais do meu corpo, antes de tirar o seu “menino” do meu “botão”.

Após um intenso anal… o gostosão ficou me olhando com cara bobo. Perguntei: “O que foi?” E ele respondeu sorrindo, meio bobo: “Nada não, só estou ficando apaixonado.” Ri um pouco e, para não deixar o clima esfriar. Perguntei se ele gostou de comer o meu cu. Ele ficou surpreso com a minha pergunta e riu sem graça.

Willian, em resposta: fez um monte de elogios, falou do meu corpo, do meu humor, o que só aumentou a nossa experiência.

Saímos da banheira e voltamos para o quarto, exaustos. O cliente começou a sentir sono, mas ainda assim, ficamos conversando deitados na cama, bebericando vinho. Mas ele não resistiu a ficar só no papinho e começou a chupar os meus seios, em um caminho lento que foi esquentando. Willian foi descendo, e logo estava me chupando lá novamente. Também me chupou no cu de quatro.

Na última transa, após ele colocar o preservativo, comecei por cima, de frente para ele, na boceta, cavalgando e rebolando. Depois, pediu para eu ir de costas e partimos para o sexo mais uma vez, numa posição em que puleie rebolei sobre aquele pau gostoso, falando um monte de bobagens, estimulando-o para que chegasse logo gozar. Foi uma rapidinha, sabe? Willian pediu para finalizar no meu rosto. Eu deixei. Ele ficou em pé na cama e eu ajoelhei, com a boca aberta e a língua girando em volta dos lábios. O cliente sussurrou, dizendo: “vou gozar, vou gozar”. Gozou, mas foi bem pouquinho, quase nada em relação aos dois primeiros.

Ficamos exaustos na cama, eu querendo ir embora e, sem perder tempo, desci da cama, peguei a calcinha e o sutiã e fui direto para o banheiro, tomei um banho rápido. Ao sair, coloquei o vestido e recebi o pagamento, o valor do cachê em dobro, como havíamos combinado, e, mais uma vez, recebi elogios dele, dizendo: “que iriamos nos ver mais vezes.”

— Que bom, deve ter gostado mesmo de mim. Me despedi do bonitão beijando-o e dando “boa noite”. Voltei para cá de táxi. Já eram duas e meia da manhã quando cheguei, estava exausta, praticamente desabei na cama e dormi, rs.

Daqui a pouco, darei uma passada no salão de beleza e, depois, na depiladora. E mais tarde a festa do Diego.

Pensando aqui, diário… me divirto nesses encontros, gosto de ver a reação dos clientes, quando estou sem roupa, quando eles estão me fodendo, e sentir que fiz valer a experiência para eles.

Sabe… me empenho ao máximo para dar prazer a quem me contrata; afinal, é disso que se trata, e gosto de fazer bem gostoso…, mas, no fim, é o dinheiro que importa, certo? — Não importa se são jovens, velhos, gordos, bonitos ou não; o que busco é ganhar dinheiro, é a minha segurança financeira, e enquanto eu não conseguir isso, vou continuar aproveitando cada cliente.

Estou feliz com o que faço e espero ter muitos encontros pela frente, muitos gemidos e muito sexo.

Que venham mais clientes!

Acho que é só, diário, até um dia, beijos…

Fernanda…

— Foto de 2008.
*Abaixo, eu e o Willian, em uma viagem a Paraty, RJ*