Querido diário,
Após alguns dias sumida, estou de volta, aconteceram muitas coisas nessa ausência, uma delas, a menstruação, além disso, chegou o meu tão sonhado laptop, acabei de ligar ele, estou tão contente e orgulhosa de mim mesma, diário, agora posso escrever sem ter que me preocupar com os meus irmãos.
Tenho outra novidade para contar, diário: preciso te contar sobre o novo privê que acabou de inaugurar na Alameda Santos. Foi meu primeiro dia lá, lotou na estreia. Parecia que todos os caras engravatados da paulista resolveram aparecer no privê, também tinha os estudantes do colégio (...), os riquinhos querendo perder a virgindade. Agora, tenho, outro meio de ganhar dinheiro. Por enquanto é uma experiência, foi um grande passo na minha carreira.
Neste novo espaço, contém um total de 14 garotas, porém, decorei alguns nomes: Isabela, Eliana, Michelle, às irmãs (Gabi e Bárbara). Pensando aqui: Imagine o desgosto dos pais souberem que as duas filhas são putas? Minha mãe enfartaria se descobrisse. Amigo diário, deixe-me completar a lista: Vivi, Milena e a mais velha da turma, a Rita, uma quarentona baixinha do cabelo curtinho (loiro tingido) bem bonitona.
Diário: fiquei sabendo através das más línguas. Rita, está ali no privê por prazer, por fetiche, pelo menos foi o que me falaram, o esposo dela é advogado. Mas quem sou eu para julgá-la, não é?
— Tenho buscado outras alternativas e oportunidades para aprimorar meu trabalho e oferecer um serviço de qualidade aos meus clientes. Esse novo privê é um reflexo disso, pelo menos é o que acho....
O estabelecimento é elegante, discreto, proporcionando aos clientes um ambiente diferente. Nos fundos do privê, contém cinco reservados, (quartinhos) com cama de solteiro para os atendimentos. A decoração foi pensada com carinho, cada detalhe transmitisse uma sensação de conforto e sofisticação.
Ana Luísa é a dona do privê, uma loira baixinha do cabelo curtinho e cara de puta. Ontem, quando fui me apresentar para a nova chefa. AL, olhou-me da cabeça aos pés; perguntando a minha idade e há quanto tempo eu era puta? Falei um pouco sobre mim bem rapidinho, e no final, passei meu número de telefone, e nome de guerra: “Lara”
AL: “Volte amanhã às 11h00 da manhã e não falte, garota”. — Foi o que ela me disse ontem quando anotou minhas informações.
— “Confesso que mal consegui dormir após chegar da faculdade devido a minha estreia no privê no dia seguinte. ”
Hoje, cheguei no privê uma hora antes da inauguração. Levei uma bolsa pequena com algumas roupas, lingeries e consolos. Tomei banho em um banheirinho pequeno que cheirava a cândida. Vesti uma blusinha amarela e uma minissaia sem calcinha. (Regras da casa). Calcei par de rasteirinhas para facilitar na retirada. Depois, Ana Luísa mandou todo mundo ficar sentada enquanto ela nos passava algumas regras, e assim, ficamos esperando os clientes aparecer.
A Tabela de preços do privê:
— 1 Hora, R$ 200,00 reais/sem anal. Com anal. R$ 300,00 reais.
— 30 Minutos, R$ 150,00/sem anal. Com. R$ 200,00.
— 15 Minutos, R$ 75,00/sem anal. Com. R$ 100,00.
Quando o privê abriu as portas, haviam bexigas e confetes coloridos na porta de entrada, os curiosos, homens que passavam em frente subiam para conhecer o privê, até os taxistas subiram para nos conhecer, diário.
Atendi meu primeiro cliente quarenta minutos depois. Um senhorzinho baixinho, usava óculos de grau, vestia terno bege, calça e sapatos pretos. Entrou, olhou uma por uma e me escolheu. Não lembro seu nome, fugiu da mente, talvez Nelson? Ergueu a mão e pediu para eu pegar na mão dele. Levantei, perguntou meu nome, respondi Lara, me olhava de pertinho e segurou nos meus quadris, no bumbum e nas coxas, na frente de todos ali. Perguntou meu nome novamente, acredita amigo diário? O velho tinha problema de memória, rs. Aí, ele foi pagar o programa para a dona do privê, a vaca da Ana Luísa.
E ao pagar, voltou com um kit nas mãos que continham: um rolinho de papel higiênico-vagabundo, copinho de água mineral, tudo dentro de uma sacolinha branca. — A experiência foi curiosa....
Eu nunca fui do tipo que segue as regras ou se contenta com a mediocridade. Sempre busquei o novo, o inusitado, o excitante. Então, aqui estou eu, Fernanda, trabalhando em um privê. Necessitava passar pela experiência, e hoje, não foi um dia qualquer.
O momento que conduzi meu primeiro cliente para o reservado, deixá-lo encantado com minhas habilidades. Seus olhos brilhavam de expectativa, e eu estava pronta para fazer suas fantasias se tornarem realidade. Devagar, o guiei pelo corredorzinho do privê, trocamos olhares carregados de desejos. A tensão entre nós aumenta a cada passo, alimentando o fogo que queimava em mim.
Tinha um homem que ficava controlando o tempo, e o chegarmos no quarto, uma luz vermelha se acendeu, o tempo do cliente estava correndo, tinha 15 minutos comigo, notei que o cliente, o senhorzinho estava discretamente nervoso. Mas eu soube exatamente acalmá-lo.
Aproximei-me com confiança, envolvi meus braços ao redor de seu pescoço e sussurrei palavras provocantes em seu ouvido. O toque suave de meus lábios nos dele, revelou um vislumbre do prazer que estava por vir. Com habilidade adquirida ao longo desses meses, comecei a despi-lo, com movimentos lentos e provocativos. Cada peça de roupa que caía, era um convite para mergulhar em um mundo de prazer inexplorado. Meus dedos traçavam círculos delicados em sua pele, enquanto nossos corpos se encontravam encostados. Os sussurros preenchiam o ar, enquanto nos, entregamos ao êxtase do momento.
Minhas mãos habilidosas e experientes, acariciam seu corpo enrugado, proporcionando-lhe uma sensação única de prazer. Cada vez mais intensos, nossos movimentos seguiam o ritmo frenético de dois corpos sedentos de prazer. Deitada na cama, esse homem que não lembro o nome, despiu minha roupa, ele me chamou de “girafa” acredita? Devido às minhas pernas compridas e tamanho, velho filho da puta, rs. Antes de ele me penetrar, passei o óleo à base de coco na pepeca, foi assim com todos os clientes. De pau duro, enfiou com dificuldade o preservativo no membro e deitou sobre meu corpo, chupando meus seios, lambendo meus biquinhos, babando neles, confesso, deu um certo nojinho, ele era feinho demais, porém, tinha grana, rs....
Apesar de ele ter me chamado de “girafa”. A conexão entre seu pênis e minha pepeca, foi como se nos conhecêssemos há anos. Gostei dele! Ele idade para ser meu avô, mas quem se importa? Não teve anal, é mais caro! Com ele, descobri uma nova dimensão de prazer. Sou como uma sinfonia lasciva, onde a cada dia traz comigo uma dose extra de excitação. E em meio a esse turbilhão de prazer.
— Devo confessar: “ainda tenho um certo preconceito com certas pessoas e raças, mas, essa minha vida de acompanhante, sempre cheia de surpresas e clientes interessantes, está me moldando. ”
Para aproveitar ao máximo do seu tempo, o velho pediu para experimentar outras posições, uma, bem ousada, que fosse capaz de nos levar ao êxtase em questão de segundos. Aí partimos com o famoso “cavalgando”, em que eu me sentei em seu colo e guiei o ritmo e a intensidade dos movimentos. Seus olhos não desgrudaram dos meus peitinhos, como se estivesse me devorando com os olhos.
Em seguida, e bem rapidinho, partimos para a super estimulante posição “de quatro”, onde ele assumiu o controle e me deliciou com movimentos firmes e profundos. Apesar da avançada idade, ele entrava em mim com tudo puxando meus cabelos. Pedi duas vezes para ir com calma e soltar meus cabelos. Ele soltou não gostando, mas foda-se.
Nossos corpos estavam sincronizados em um ritmo frenético, enquanto gemidos de prazer escapavam de nossos lábios. Ao nosso lado, escutávamos outros gemidos das meninas e dos clientes, as paredes dos reservados são de PVC.
Com o tempo passando rapidamente, ele não podia perder nenhum segundo, então nos aventuramos na minha posição preferida: “de ladinho”. Nessa posição, ele me penetrava intensamente, pensei que a cama não ia aguentar, porque fazia barulhos de estalos no estrado.
15 minutos pareciam uma eternidade, pelo menos para mim, essa pequena fração de tempo foi suficiente para explorar os limites do prazer e gozar. A transa toda durou em torno dez, ele gozou em gemidos. Ao sair de mim, ficou de pé, eu deitada com as pernas abertas recuperando o fôlego do pós-sexo. Ele se limpou usando o tal do kit, vestiu-se, bebeu a água e saiu do reservado. Fui me limpar no banheiro que cheirava a cândida e voltei logo para o salão aguardando outro cliente me escolher.
Um detalhe: os homens que lá chegavam, pareciam satisfeitos e impressionados com o novo espaço, o que me deixou bastante feliz e animada para ganhar dinheiro. O ritmo ali era frenético, um entra e saí de pessoas, gemidos, algo que nunca tinha visto na vida, rs....
Meus olhares cruzavam a todo momento com os olhares dos homens que entravam no privê, eram: rapazes, velhos, casados, namorando, brancos, negros, magros, gordos, cabeludos, carecas, tatuados, roqueiros, faltou um sacerdote para rezar a missa, rs....
Não lembro quanto depois, fui escolhida por um novinho branquelo, ele usava uniforme do colégio (...), havia acabado de sair.
E assim, guiei-o meu cliente especial para um dos reservados após ele pagar. Se chamava: Enrico, tinha um sorriso malicioso no rosto, partiu para cima de mim pegando no meu corpo e me chamando de “gostosa”. Seus olhos ardentes, me olhavam carregados de desejos. — Afinal, a audácia está relacionada à idade, e à capacidade de se perder no prazer.
Resumindo: levei o tal estudante para um dos reservados, a luz do reservado se acendeu, assim que fechamos a porta. Ah, quem controlava o tempo era um dos seguranças do privê, o Valter.
O tempo estava correndo. Cheguei a perguntá-lo se ela era virgem. Respondeu que não, que há dois havia perdido o cabaço com a prima, rs. Ansioso e furioso de desejo. Enrico foi tirando minha roupa em segundos. Com certa experiência, foi explorando meu corpo com lambidas nas pernas, nas coxas, nos seios, na pepeca, e em duas posições, deitada e de quatro. Apesar da idade, ele já entendia do negócio.
O chupei no pênis, mas rapidinho, ficou preocupado com o tempo. Ficava olhava direto para a porra da lâmpada com medo dela acender, rs.
Quando encapou o pênis, me pegou no “papai e mamãe”, confesso, ele metia gostoso, metia muito rápido com tudo, dava para notar, ele tinha experiência, o que foi bom para ambos, pelo menos não precisei ensinar.
Nossos corpos se moviam em sincronia, ele gemia baixinho, o abraçava no pescoço guiada pelo desejo avassalador do cliente que me consumia. A cada toque nossos gemidos abafados escapavam dos lábios, revelamos o quão prazerosa aquela experiência estava se tornando.
Os diálogos eram escassos, substituídos pelo intenso gemidos que soltávamos. Com a aproximação do fim do tempo, a audácia tomava conta de suas ações, levando ele a explorar a transa de forma mais explosiva e irresistível. Ele conduzia a transa com confiança, fazendo com eu me entregasse por completo.
As paredes de PVC do privê, testemunhou o encontro audacioso entre duas pessoas distintas. Os gemidos ecoavam pelo reservado, nos servindo como música. No finalzinho, me pegou de quatro, só na pepeca. A intensidade crescia a cada instante até que finalmente no auge dessa entrega visceral. O estudante finalizou sua explosão de prazer, gozou, enchendo o reservado com um gemido de satisfação. Exausto, seu corpo encontrou-se no descanso, envolto em um prazer atingindo. — Ele sabia que aquele momento audacioso seria lembrado por muito tempo, como uma experiência inesquecível.
Com o kit que havia recebido. Começou a se limpar, mas a luz vermelha acendeu, colocou a roupa rapidinho e saiu do reservado tomando água de copinho. Fui me limpar no banheiro, depois voltei na sala, sentei no sofá com as pernas cruzadas, fiquei esperando o próximo cliente me escolher.
O terceiro foi depois de quinze minutos, eu já estava verde de fome. Ele sorriu para mim e perguntou meu nome. Respondi: Lara. Ele: “vamos? ” — Respondi com um sorriso: “sim, vamos”. Mesmo faminta, de alguma forma, ele me atiçou. E continuou: “Lara, minha cara, tenho uma proposta ousada para você”. — Perguntei o que era, disse ele em um tom misterioso. Antes o convidei a se sentar no sofá, me sentando em seu colo curiosa para descobrir o que ele tinha em mente.
Sr. Albério, começou a contar sobre sua vida. Enquanto falava olhando nos meus olhos, passava uma mão nos meus peitos enquanto a outra mão, nas minhas coxas. Contou que era seu aniversário de 63 anos. Tanto mistério para me contar que era o seu aniversário, que bosta, rs. Mas o prometi que faríamos um sexo gostoso em comemoração ao seu aniversário.
Levantei do seu colo, e o auxiliei a se levantar. Juntos, fomos para o reservado comemorar o aniversário do fanfarrão com sexo. — Bom, era assim que pensei na hora. Sr. Albério, decidiu explorar suas vontades mais secretas e dar vazão ao desejo que ardia dentro de si. Eu sabia que a pessoa que iria guiar essa jornada de prazer, seria um senhor, um homem experiente que tinha idade para ser meu avô. Ele gostou da minha beleza exuberante e atitude confiante, não tive medo de me entregar às mais intensas tentações. Sua mente devia fervilhar de imaginações excitantes enquanto a gente tirava as roupas e se aproximava do ponto final.
Antes do vale tudo, o chupei com preservativo, mas ele não durou nem cinco minutos, e já ejaculou. Ponto final e fim de programa. Sim, diário, ele não conseguiu continuar. E ao abrir a porta do reservado. Notei Albério saindo triste, encontrando-se com olhos cabisbaixos. Mal havia entrada e já estava indo embora, rs, rs, rs. Naquele momento, não tive dó dele, mas agora pensando bem: era seu aniversário, ah, não tive culpa, quem não aguentou foi ele, e não eu, ah, foda-se!
Depois troquei de roupa, peguei a minha grana e fui almoçar no restaurante ali perto, não voltei para o privê, voltei para casa de metrô.
Encerro o dia com a sensação de que estou dando passos importantes, não sei se é na direção certa ou errada. A vida é uma jornada de aprendizados e mudanças, e estou disposta a enfrentar o que vier pela frente.
Até amanhã, querido diário.
Fernanda.
Conto muito bom, se continuar neste ritmo já muitas coisas interessantes.
Inicialmente faço minhas as palavras de roberta2023 em gênero, número e grau acrescentando que você consegue equilibrar as sensações do conto com uma narrativa fluída e perfeita! Votado!
Q delicia de mulher
Delicia de conto amei
A cada capitulo do seu diário, mais eu fico abismada com tantos detalhes que escreve, é impressionante, mostra o quanto verídico é seus relatos. A quantidade de programas em um dia é bastante, ainda mais em uma inauguração de um privê, sorte de quem a teve mesmo em poucos minutos, suas fotos mostram uma linda e sedutora mulher, quem não a desejaria, parabéns por compartilhar com todas nós mais esse capitulo.