Em 2007, embarquei em uma aventura que me tirou da minha vida cotidiana. Endividada até o pescoço, eu precisava de uma válvula de escape, uma maneira de driblar a falta de grana, o estresse financeiro. A prostituição de luxo surgiu como uma alternativa, rápida e lucrativa, não me julguem, eu tinha apenas 19 anos.
Não contar para ninguém foi uma escolha pensada. Imagina, as pessoas ao meu redor descobrindo que a garota estudiosa da família, agora levava uma vida dupla? Não podia arriscar a relação com minha família, muito menos ser alvo do falatório alheio dos vizinhos. Entrei de cabeça no mundo da prostituição e me acostumei rápido a me deitar com homens de todos os tipos.
Preciso admitir que teve seus dias ruins. Lidar com diferentes personalidades, expectativas e situações nem sempre era fácil. Afinal, a vida de acompanhante de luxo tem seus altos e baixos, assim como qualquer outra profissão, correto?
Então, aqui estou eu, compartilhando meus segredos mais sombrios com milhares de pessoas. O mundo lá fora é complicado, cheio de nuances que ninguém compreenderia completamente.
Nas próximas linhas, a festa que mudou a minha vida, leiam, e por favor, deixem comentários, votos, desde já: Obrigada.
Diário de Fernanda — domingo, 28 de outubro de 2007.
Bom dia, querido diário?
Ontem, sábado, 27 de outubro de 2007. Vivi uma experiência completamente fora do comum! — Eu, Fernanda, 20 anos, fui a um baile de máscaras no interior de São Paulo, e não foi uma festa qualquer. Foi a festa da vida, sabe? Repito: a melhor festa que participei na minha vida. Muito me engana se eu estiver mentindo, mas, ninguém vai ler essa porra, que viajem, Fernanda, rs.
O baile foi em um hotel fazenda em Indaiatuba, SP. Passei o dia inteirinho com a Juliana, a Jujuba. Frequentamos o salão de beleza, a manicure, e uma passadinha no shopping, onde compramos os vestidos de gala para o baile. Percebe-se que continuo empolgada? — Porque foi uma noite tão excitante que não poderia deixar de registrar os detalhes maravilhosos que vivenciei.
Uma festa cheia de surpresas estupendas, orgias, parecia com aquelas festas antigas do império romano, aonde o sexo e a putaria predominavam, como nas histórias de Calígula, o imperador.
Agora, são, 10h34 da manhã, diário, o dia está ensolarado, estou aqui no meu apartamento alugado tomando café da manhã, comendo umas torradinhas com geleia, bebendo café com leite quentinho. — Darei uma resumida porque aconteceram muitas coisas nessa festa e não quero ficar horas escrevendo.
Antes de mais nada, uma ajudou a outra, no vestir, dos vestidos, no penteado, dos cabelos e na maquiagem. O meu era um vestido longo azul, com detalhes em renda que me faziam sentir como uma princesa. A Jujú estava deslumbrante em um vestido vermelho, que exibia sua beleza de forma elegante e sedutora. Devo essa a Jú. Ela me convidou, ganhou os convites de um cliente que não pôde comparecer. Meu Deus, cada convite, custava dois mil reais.
A Juliana que dirigiu até Indaiatuba e, quando chegamos no local, muitos carros bonitos, caros, parados no estacionamento. Nunca vi tanta gente rica num só espaço, diário.
Desde o momento em que chegamos, ficamos impressionadas com a magia do evento. O hotel fazenda estava lindamente decorado, com luzes e uma trilha sonora envolvente que nos fez sentir como se estivéssemos em um conto de fadas. Chamamos a atenção de alguns homens que estavam ainda na fila. Era proibido entrar com celulares, máquinas fotográficas, e filmadoras. Estava escrito, tanto no convite, quanto na placa logo na entrada do baile.
Assim que entramos no salão, ficamos impressionadas com a decoração impecável e a atenção aos detalhes. As mesas estavam decoradas com arranjos de flores encantadores, e a iluminação criava um clima romântico e sedutor aos visitantes. As bebidas e comidas eram deliciosas e requintadas. Experimentamos coquetéis saborosos e pratos finamente preparados que nos fizeram apreciar cada mordida. Tinham garçons circulando pelo espaço, oferecendo aos visitantes, bebidas de todos os tipos e gostos, um luxo só.
O baile estava repleto de pessoas bonitas e bem-vestidas, cada um com suas máscaras intrigantes que adicionavam magia e mistério à noite. A música era ao vivo, tocava ritmos envolventes, e o espaço para dançar era perfeito para expressar nossa sensualidade em cada movimento. Eu e Juliana dançamos e rimos, aproveitando cada momento ao máximo. A energia da festa era contagiante, e a diversão parecia não ter fim. O bailo foi memorável!
Durante a noite, também tive a oportunidade de conhecer algumas pessoas interessantes e encantadoras. Havia rapazes lindos e moças da minha idade com homens mais velhos. Deviam ser amantes ou acompanhantes como nós. Juliana e eu, conversamos, com alguns deles, rimos, criando laços especiais que tornaram a noite ainda mais memorável.
Em um momento do baile, a Jú para mim. — “Fê, vamos arrumar alguns clientes ricos? ” — Começamos a rir, pessoas que estavam ao nosso lado, não entendiam nossas gargalhadas, rs.
Diário, puta que é puta não perde tempo. O baile oferecia um cardápio completo de pessoas que podiam ser nossos clientes, tanto homens como mulheres, senhoras lindas que tinham idade para ser as nossas mães. Ficamos atentas, olhando tudo e a todos, sem exceção. A Jú conseguiu primeiro, era um homem alto, não dava para ver o seu rosto, porque usava máscara. Num piscar de olhos, a safada da Jú desapareceu com o homem. Depois ela me contou, “que levou o cara no banheiro e o chupou até ele gozar. ”
Fiquei sozinha em busca de clientes, até que fui para outro espaço da festa, aonde tinham sofás e casais se beijando, outros já se esfregando no sexo e a putaria rolando à vontade. Mais afundo, meus olhos foram capturados por um casal bonito e misterioso: Macedo, de 53 anos e Luciene, de 50 anos. Eles não eram casados, namoravam há dois anos. O casal se beijava com ela sentada em seu colo em um dos muitos sofás que o espaço proporcionava aos seus convidados mais ousados. Eles irradiavam uma energia eletrizante, diferente de tudo que eu já havia visto. Decidi me aproximar deles na maior cara-de-pau, afinal, sou uma garota de programa, e eu estava pronta para jogar todas as convenções sociais pela janela.
Na minha abordagem ao casal, conversamos e instantaneamente criamos uma amizade. Sei lá, mas, era como se fôssemos almas gêmeas perdidas em um mar de faces desconhecidas. Quando falei a minha idade a eles, o casal ficou surpreso, fizeram algumas perguntas pessoais, como: onde morava, se eu tinha namorado. Foram muito curiosos. Menti em todas as respostas, rs.
Movidos pela curiosidade e pela adrenalina no ar, fui convidada pelo casal, a explorar um espaço reservado, onde os mais excitados, trocavam experiências sexuais em cabines reservadas. A adrenalina corria em minhas veias enquanto seguia Macedo e Luciene para o desconhecido. Logo de cara, ao chegar nesse espaço, vi de tudo: de mulher transando com uma fileira, a gemidos, gritos e gargalhadas. Algumas cabines estavam de porta abertas e muitos curiosos, casais e solitários assistindo a tudo.
Se a minha memória não falhar, tinham cerca de 20 cabines. Era uma sala enorme adaptada com pequenas cabines privativas, uma do lado da outra e dentro só tinha o básico, cama não muito grande, e um rolo de papel higiênico, mas os banheiros ficavam perto.
Quando conseguimos entrar em uma das cabines, às máscaras caíram, tanto literalmente quanto metaforicamente. Eu me identifiquei a eles como garota de programa. Luciene ficou boquiaberta, animada, excitada, fazendo-me perguntas. Ela era daquele tipo de pessoa com espírito aventureiro, além de ser bonita. Loira, baixinha, olhos-castanhos-clarinhos, boca sensual, dentes perfeitos. Uma pessoa encantadora e taradinha, rs, diário.
Ela me deu um beijo na boca do nada, até cheguei a me assustar na hora, senti o toque dela por todo o meu corpo e suas mãos pequenas, delicadas, macias, exploraram cada canto meu. Sinto calafrios na espinha só de estar escrevendo.
Eu era maior que os dois. Macedo, um homem bonito, grisalho, também me beijou enquanto a Luciene me dava beijinhos no pescoço. Àquilo me deixou arrepiada. Do nada, começamos a nos despir dentro da cabine. Chupamos agachadas o pênis do Macedo com ele em pé na cama. Na brincadeira, houve até uma disputa, quem o chupava mais gostoso. A única coisa que não gostei de ficar dentro daquela cabine, foi que a todo momento alguém batia na porta, ou querendo participar, ou para nos assistir. Macedo não abriu a porta para ninguém. Quem batia, ele mandava tomar no cu.
Pensando aqui: “mergulhei em um oceano de prazer. ”
Como, água caindo da cachoeira, foi tudo bem rápido, quando percebi, fiquei de quatro na cama, com o Macedo me comendo e a Luciene me beijando. Macedo garantiu a mim, muitos gemidos de satisfação, bombeando um pau grosso na minha “menininha”. Não mais que três minutos depois, no meu cu, daí eu gemi alto. Ele foi um “cavalo”. Ele tinha uma habilidade ímpar, seus movimentos com os meus deram liga e prazer a nós dois. Quando deu pôr satisfeito mesmo sem gozar, me soltou.
A seguir, diário, vem a melhor parte da noite. Luciene e eu descobrimos a cumplicidade feminina em todo o seu esplendor. Ela se deitou na minha frente com as pernas arreganhadas. Sua boceta tinha lábios grandes e estava extremamente cheirosa. Entre linguadas e toques suaves, nós duas, nos entregamos àquela noite de pura lascívia, desafiando todas as normas do lesbianismo. Ela agarrava nos meus cabelos e aprofundava meu rosto na sua feminidade. O prazer foi tão estupendo, quanto nossas fantasias mais secretas. A fiz gemer de tremer pernas. Luciene teve a um orgasmo forte, viril, umedecendo meus lábios com seus líquidos.
Meu querido diário. Guardarei esse momento no fundo da minha memória, porque a coroa, quer dizer, a Luciene, foi a primeira mulher com quem eu transei desde que entrei para a prostituição.
O melhor de tudo, diário, a coroa era incansável, insaciável. — Após o meu oral nela, ela “cavalgou” durante um tempo no parceiro, no Macedo, pulando no coroa que nem uma louca. Ele a levou às alturas com várias penetrações fundas e ousadas. O casal se entregou ao prazer em todas as formas possíveis. Eu fiquei em segundo plano, assistindo a tudo, assistindo suas fantasias mais secretas e intensificando o prazer total.
Macedo. — “Shhhh, vou gozar, vou gozar, vou gozar...”
Outra parte que seria um pecado não registrar, diário. A coisa foi chegando em um patamar sem controle. Luciene e eu, tomadas pela emoção, juntamos os nossos rostinhos e recebemos de Macedo, gemidos e a decepcionante ‘gozada’ no rosto. Só gotinhas. Eu quase ri, mas, tive que me conter, tanta expectativa para nada, que bosta.
Luciene e eu, ficamos momentaneamente olhando para o rosto da outra enquanto Macedo, ficava batendo seu membro na nossa testa. Parecia que o tempo havia parado, e só nós três ali. Foi muito louco olhá-la, sei lá, comecei a me sentir atraída pela beleza e sensualidade da Luciene. É, até estranho enquanto escrevo. Era inegável: “eu estava prestes a viver minha primeira experiência lésbica com uma mulher que tinha idade para ser a minha mãe. ” — Na hora, amigo diário, eu nem pensei nisso, rs.
Sem hesitar, me aproximei de Luciene com um olhar doce e sereno. Eu me senti viva, excitada e, ao mesmo tempo, assustada com o desconhecido. Como, nunca havia transando com uma mulher, deixei ela me guiar. Sua experiência era visível em cada toque e carícia. Ela me guiou delicadamente para explorar um novo caminho de prazer. Entregamos ao desejo, consumindo diferentes posições para maximizar o prazer. Começamos na posição do “missionário invertido”, permitia-me explorar cada canto do seu corpo com precisão e intensidade. Depois o ‘cowgirl invertido’. Eu por cima dela, e ela, abria a minha bunda e metia dois dedos no meu cu. Ali, me revelei a força interior que eu desconhecia, enquanto ela se entregava totalmente à minha condução.
À medida que explorávamos novas posições, o prazer percorria cada centímetro do nosso ser. Luciene, fez-me gozar duas vezes, suas linguadas eram mágicas. Ela tinha muita experiência no lesbianismo. Cada momento com ela, era uma aula, inesquecível, repleto de gemidos, lambidas, esfregões de pepeca, com pepeca, sussurros que ecoavam naquele quarto privado. Macedo não participou, ficou sentado em segundo plano em um banquinho na nossa frente, assistiu a tudo tocando uma punheta solitária, rs.
Diário, daí veio o final. — Luciene deitou na cama com as pernas arreganhadas. Ela explicou o que queria de mim. Confesso que, fiquei assustada no início, pois, nunca havia feito àquilo. Porém, a minha curiosidade e a vontade de aprender e me permitir viver novas experiências falaram mais alto, preste atenção.
Explorei, com a minha mão direita, novos territórios para descobrir facetas desconhecidas do lesbianismo. Com cautela, inseri a minha mão na vagina de Luciene, lentamente e devagar. Até esse momento, enquanto escrevo, não acredito que fui capaz de fazer àquilo. Mas, foi preciso usar um gel deslizante da marca (Hot Flowers). (Não era meu, era dela). Enfim, diário, gemidos de prazer, provenientes de Luciene, ecoavam pelas paredes brancas da cabine. Movi a mão, como nos movimentos de um pênis, sua vagina era larga dentro, também, a mulher pariu dois filhos há alguns anos.
Daí veio à minha loucura. Ela para mim. — “Quer tentar? ”
Tomada pela empolgação, eu disse: Ah, eu quero!
Primeiro, tirei a mão da vagina da mulher. Outra imagem que vai demorar para sair da minha mente. Tinha a visão do interior de sua vagina. Não pensei que fosse assim o interior das mulheres. Fiquei pensando na hora: ‘será que vou ou desisto? ’ — Tomei coragem e encarei a experiência, diário.
Deitei na cama com as pernas arreganhadas. Ela explorou a minha vagina com o gel, o aplicando dentro e fora, e em suas mãos. Sua mão era pequena e dedos gordinhos. Me senti tensão quando a Luciene inseriu os primeiros dedos. Eu olhava para ela. Ela concentrada na minha vagina. Depois trocando olhares. No quarto dedo senti a “menininha” esticar inteirinha. Meus Deus, que sensação estranha, era como se tivesse quatro membros dentro da minha “rosinha”. Luciene mudou a posição dos dedos, no formato de coxinha, juntando os cinco dedos. Em suma, diário, a minha boceta ainda não está preparada, não tinha a mesma elasticidade de uma mulher de cinquenta anos, aguentei até onde pude, começou a doer muito, não sou tão larga como ela.
Mas, uma coisa eu falo: “foi apenas o começo da minha viagem no lesbianismo, e estou animada para o que o futuro reserva. ”
Macedo e Luciene me mostraram um mundo onde os prazeres caminham de mãos dadas, onde os limites são desafiadores e onde a vida se torna uma galáxia de descobertas. Eles me pagaram, quer dizer, o Macedo me pagou (trezentos reais) pela transa, têm mais, pegou meu contato para futuros encontros, “dizendo me chamará. ”
Luciene e eu, fomos ao banheiro feminino nos limpar, retocar a maquiagem. Mas acabamos trocando alguns beijos em uma das cabines do banheiro feminino, com direito a inserir dedos na pepeca da outra. Juro, ela mexeu comigo de verdade. Não era só nós duas que fazíamos àquilo, havia outras mulheres em outras cabines, um zum-zum de gemidos lésbicos.
Após as carícias, papeamos um pouco ainda dentro do banheiro. Luciene contou a mim: “que ela não era assim antes até conhecer o Macedo. Ele a fez mudar radicalmente. Segundo Luciene: “Macedo a obrigou a transar com três homens em uma casa de swing no Rio de Janeiro. ” — “Disse que gostou de mim, do meu jeito descontraído de viver a vida e prometeu que me ligará. ”
Porra, diário, eu, Fernanda, fiquei apaixonadinha pela coroa de 50 anos. Poxa, mas a mulher é bonitona. Sim, sim, eu sei que ela tem idade para ser minha mãe. — Más, e daí? Ela não é. — Estou confusa. Preciso fumar maconha e relaxar. Como eu mudei, Deus, não sou mais a mesma Fernanda de antes, virei puta, e agora lésbica?
A conversa se estendeu para fora do banheiro, no bar. “Luciene disse que tinha dois filhos, a mais velha de nome, Bianca e o caçula, chamado Júlio. Nos separamos quando o Macedo a chamou, me despedi do casal e fui procurar ‘piranha’ da Juliana, mas não a encontrei, só depois, mais tarde, quando ela dançava com um coroa bonitão. Ficamos na festa até às 04:00 da manhã. Optamos por não ficar na cidade, voltamos para São Paulo. “Ela disse que transou com três homens. A bicha nasceu para ser ‘vagabunda’, é ligeira, rs.
Não tive vontade de transar com outras pessoas, mas entreguei três dos meus cartões de contato para um grupo de rapazes bonitos que não tirava os olhos da minha pessoa quando tomava uma dose de uísque sentada na cadeira do bar.
Acho que é tudo, diário. Hoje, eu inseri mais uma página no meu diário de vivências, uma página que sempre lembrarei, onde eu me permiti explorar e descobrir quem sou e o que me excita. E dessa experiência, saí ainda mais forte, mais confiante e pronta para enfrentar outros desafios audaciosos que a vida pode me oferecer.
Chega de escrever, até a próxima,
Fernanda.
ótimo conto, esta ai umas das primeiras experiências que tive o prazer de ler.
Sempre fascinante e envolvente os seus contos. Parabéns
Menina bonita gostei do seu conto.
Deliciosa, gostei das fotos dos álbuns.
Você foi puta pq gostava, admita, têm mulheres que nasceram pra ser médicas, donas de casa, bancárias e putas.
É você nua na praia? Não nega que era PUTA. Ótimo conto.