Além das Aparências: Encontrando o Próprio Caminho. Capítulo Vinte.

Diário de Fernanda — Sábado, 17 de novembro de 2007.


Querido diário,


Passei o feriado da Proclamação da República na chácara dos tios Pedro e Valquíria em Itu–SP. Estava precisando descansar, dormir sem preocupar com horários, ouvir o piá dos passarinhos, respirar ar puro, subir no pé de manga, saborear algumas frutas, não tem coisa melhor. Voltei revigorada e renovada, pronta para essa minha jornada louca dos encontros.

Bem, diário, são quase meia-noite, e estou bebendo chá de camomila, comendo biscoitos, passatempo. Enfim, deixe-me resumir e contar sobre um atendimento intrigante dessa noite.

— Prepare-se querido diário, para ler uma aventura diferente e totalmente controversa.

Quero contar sobre ‘preconceito e lição de vida’. — Conto sobre a experiência no motel, com o cliente 50, um homem chamado: Magno. O programa havia sido marcado na semana passada, mas, como tirei alguns dias de folga, marcamos para hoje, sábado, no começo da tarde. Ele foi me pegar próximo ao metrô Santa Cruz. Então, aconteceu a surpresa, quando entrei no carro importado desse cliente.


Magno, um homem de 51 anos, não fazia jus à sua idade, já que sua aparência também era assustadora. Era um gordo, peludo, com dentes amarelados, barbudo, e extremamente malcheiroso. Suas roupas cheiravam a naftalina. Um verdadeiro desafio para os meus sentidos.

— Às meninas sempre falavam: “Fê, uma hora ou outra vai aparecer alguém feio e horroroso. ” Decidi-me a dar uma chance a esse encontro peculiar e, sem qualquer expectativa.

No seu automóvel haviam três embalagens da batata rufles, latas de cerveja amassadas jogadas no carpete do carro. Magno de cara, pediu desculpa pela imundice, mas foi simpático, porém, zero de higiene. Que homem ‘porco’.

Viemos conversando durante a viagem, e eu reparando em tudo, nele e no carro. Quando chegamos e entramos no motel, depois, no quarto. Confesso: tive um primeiro instante de hesitação quando o vi mais de perto, mas meu espírito aventureiro e profissionalismo falou mais alto. Em suma. Ele era feio demais!

Naquele momento, decidi me entregar à surpresa que poderia me proporcionar. Não acreditava que, tínhamos algo em comum. Afinal, qual a possibilidade de dois mundos tão distintos colidirem para uma experiência prazerosa? • .Ele gostava das bandas gringas, como: Rage Against the Machine, e Radiohead. Enquanto conversávamos sobre outras coisas, tomamos a um delicioso espumante sentados à beira da cama. Seus olhares ao meu corpo, já gritavam. Antes de mais nada, o convidei para um banho sem ser indiscreta, na hora pensei na grana e não queria perder o cliente, pois, se via que dentro das suas calças a situação poderia ser ainda pior. De forma alguma eu iria chupar um pau sujo e fedido.

Contudo, Magno aceitou tomar uma chuveirada comigo. Daí começou o processo de tirar as roupas. Enquanto tirávamos as nossas peças. Magno olhava para mim de um jeito estranhíssimo. ‘Elogiou a minha beleza’. Em contrapartida, se excitou, ficou de pau duro. Seu corpo não era dos melhores, tetas caídas e peludas, banhas. Estava um horror, diário. Suponho que o cliente não seja adepto a depilação. Sem contar que era peludo naquela região. Ah, não posso esquecer das tatuagens de caveiras malfeitas nos dois ombros e nas panturrilhas. Sua altura era, de 1,65 — 1,70 cm.

— Resumindo, andamos nus para o banheiro, eu, na frente, ele, atrás, tocando nos meus seios, dando tapinhas na minha bunda. Nesse momento, pensei mentalmente: ‘Vai embora Fernanda. Vai embora Fernanda, porra’. Mas, eu insistia em ficar porque sou muito teimosa. — . Foi quando estávamos sem roupa, descobri que seu fedo vinha das roupas e não do corpo dele.

Nossos corpos se entrelaçavam no ligar do chuveiro e, no decair da água morna, porém, com muito sacrifício o beijei. Seu beijo tinha sabor de bala de morango. Menos mal. Beijei de olhos fechados, tamanho preconceito. Conforme tomávamos banho, ensaboei seu corpo, com sabonete líquido da cabeça aos pés. Ele gostou! Mas, algo inesperado aconteceu em mim, deixei o preconceito de lado, me entreguei a ele.

Confesso que pensei na hora: “Fernanda, minha filha, você virou puta, meu bem, você depende do dinheiro dele, então, trate-o com respeito. ” — Consciência é foda, diário, é foda…

E, foi assim que tudo mudou no encontro. — Magno, apesar de feio à primeira vista e na segunda também, mostrou-se surpreendentemente habilidoso no oral. Porém, não tinha espaço para nós dois no box, então, fomos parar na cama.

O gordão, quer dizer, o cliente, me chupou deliciosamente na minha ‘menininha’; melhor até mesmo que muitos clientes bonitões. Dei uma chance a ele. Sua pança imensa virou uma almofada macia onde eu me confortava sem pudor algum. Aquele corpo imenso se misturou com meu lindo corpo e criamos uma fusão peculiar de corpos exóticos. Nossa, hoje, estou tão poética.

As paredes do quarto se tornaram plateia onde a nossa união ganhou vida. Como, eu mesma havia lavado seu pênis, não tive tanto nojo de chupá-lo. Chupei seu pauzinho o olhando nos olhos. Com profissionalismo. E, posso dizer com convicção, diário, foi diferente. Magno provou que a aparência não é tudo. Ele calou o meu preconceito bobo e idiota.

Nossos corpos se entregaram um, ao outro, numa sintonia surpreendente. Quando meteu um preservativo no pau, eu, “cavalguei” por cima e de frente, ficamos um tempinho, depois de costas e de ladinho, proporcionando um prazer que eu jamais imaginaria sentir. Com ele, eu pulava rebolando, explorei novas sensações, transformando o inusitado em algo extraordinário.

À medida que o desejo nos consumia, passamos para outra posição, onde fiquei de quatro. Ele, deu em mim muitas, bombeadas, tive de segurar nos lençóis porque a sua pança e o suor me jogavam para frente. Ele me dominou completamente! Da sua pegada, até as penetrações. Cada novo movimento de penetração, era um novo gemido, uma fusão de paixão e intensidade. Me entreguei a ele sem interrompê-lo. Nossos corpos se colidiam como uma tempestade, proporcionando prazer em nós e êxtase inigualáveis.

Dá pepeca para o meu anelzinho. Nesta experiência. Apesar da minha ousadia, nunca imaginei que me depararia com tanto prazer em companhia de alguém tão diferente de mim. Magno, fez-me gozar duas vezes. A vida é cheia de surpresas e acredito que Magno tenha sido a maior delas até hoje.

— Ele me ensinou que não devemos julgar um livro pela capa, quebrando preconceitos impostos pela sociedade e transformando a minha tarde em um momento de libertação.

No final desse inusitado encontro, pediu para finalizar na minha boca. Mesmo não gostando da ideia, respirei fundo, e o permiti. Foi ele gozar para eu sair rápido da cama até a pia do banheiro e cuspir seu gozo. Quase vomitei as tripas, o gozo, tinha um gosto azedo, eca. Tomei banho rapidinho e vesti a roupa sem fazer a maquiagem ou passar o batom.

Quando saí pronta para ir embora. O gordo ficou preocupado comigo: ‘perguntou se eu estava bem? ’ — O respondi que, havia tido um problema estomacal. Ele disse: ‘havia sido a primeira vez que uma GP tinha deixado ele fazer àquilo’. Primeira e última meu bem!

Magno, não conseguiu dar outra trepada. Pagou conforme o combinado, adicionando um bônus de R$ 150,00 reais, mais, R$ 60,00 do meu táxi para voltar. ‘Prometeu que me chamará de novo’. Com certeza eu não vou, rs…

Então, se estou buscando aventuras que desafiem meus próprios limites. Afinal, o prazer e a satisfação não conhecem estereótipos ou aparências. Estou sempre à espera de corações corajosos o suficiente para desbravar caminhos inusitados.

Finalizo aqui,


Fernanda.


(Ao leitor: No texto abaixo, o nome do cliente foi alterado para Sr. M. Por se tratar de um homem conhecido na mídia nacional. E pelo simples fato, de não querer ser processada judicialmente).


Diário de Fernanda — Terça, 20 de novembro de 2007.


Querido diário,


Hoje foi um dia bem diferente e ousado, para dizer o mínimo. Eu, Fernanda, uma garota de programa de 20 anos, fui chamada para atender um cliente com gosto bem peculiar. O chamarei de Sr. M. Baixinho, cabelos grisalhos, 1,65 de altura, na faixa dos 60 anos. O ‘bom’ velhinho, tinha um gosto peculiar e específico. Ele só curtia de sexo oral.

Quem entrou em contato comigo, foi um assessor do Sr. M, de nome Paulo. Ligou ontem, quando eu voltava de um programa com o cliente 51, no Morumbi. Sem rodeios. “Paulo comentou a situação e fetiche do seu patrão, perguntando se eu aceitava ou não? ’ Eu, uma profissional dedicada e sempre disposta a me adaptar às preferências dos meus clientes, decidi aceitar mais um desafio. Marcamos hoje, às 16:00.

Cheguei à casa do cliente 52, às 16:20. Me atrasei porque peguei trânsito, mas avisei o assessor do velho mandando mensagem.

A residência é bem localizada nos Jardins, SP. Com uma aparência bonita e sensual. Eu estava vestida em uma minissaia rosa Pink, mostrava minhas pernas torneadas, e um decote preto provocante, não usava calcinha (a pedido do cliente). A minha intenção era seduzir, deixar o cliente totalmente à vontade para desfrutar da minha companhia, principalmente da minha linda boquinha, rs.

Quando cheguei de táxi na frente da residência. Haviam três seguranças armados: mulatos, altos, fortes, vestidos de terno preto e óculos. Tinham dois no portão vigiando, e um circulando no quintal com um cachorrão. — Avisados da minha chegada, um deles abriu a porta para mim. Nossa que homem enorme, diário, devia ter dois metros de altura. Foi bem-educado comigo, rs. Esse segurança ficou encarregado de pagar a corrida e me guiar até a porta de entrada da residência.

Ao entrar na mansão, o Sr. M, me recebeu com um sorriso largo, de cara me ofereceu uma taça de vinho. Ele estava na cadeira de rodas, vestido de terno branco e gravata vermelha. Fiquei um pouco constrangida no começo. Aceitei de bom grado o vinho para poder me soltar, pois, sabia que um brinde poderia ajudar a quebrar o gelo e deixar o encontro ainda mais descontraído.

Ficamos conversando um tempo na sala, mas, comigo sentada em seu colo na cadeira de rodas. A sala era linda, tinha um sofá branco lindíssimo, enorme no formato de L. A casa no geral era linda, grande, luxuosa, tinha um piano da cor marfim no centro da sala. Um luxo, parecia a casa da Cinderela, rs.

Bebericando o vinho, com certeza ele me encorajou a seguir. Ficamos de namorico, como: beijos, abraços, carícias, com ele esfregando os dedos enrugados nos meus lábios, no rosto, nos cabelos, nos seios, acariciou a minha “menininha”, alisou as minhas coxas e assim foi. Me esfreguei nele para excitá-lo, rebolando a bunda no seu pau, realizando movimentos como se estivesse cavalgando numa transa, gemendo, sussurrando, ‘falando que estava gostoso’. Tudo mentindo, é claro!

Quando do nada, abrimos uma rápida conversa:

Sr. M. — “Quantos quilos você tem, Larissa?
Já estranhei, Larissa? — O respondi 60 quilos!

— Nessa, diário, eu já tinha dito a ele que me chamava ‘Lara’ duas vezes, mas, o velho insistia em esquecer e perguntava o meu nome, rs.

A finalidade da sua pergunta sobre o meu peso. Diário, o velho tinha um elevador privado que dava acesso ao andar superior da mansão. Eu subi com ele e foi muito legal essa experiência, rs.

No quarto — Sr. M. — “Vá até a cama, suba, e fique de quatro. ”

O obedeci de imediato. Posicionei-me da maneira que o Sr. M; havia pedido. Com toda a sua confiança, o velho levantou da cadeira, e eu pensando que ele não andava, rs. Logo levantou a minha minissaia e meteu o nariz na minha calcinha, colocando o nariz no meu ânus, o cheirando, dando linguadas na peça íntima. Era o tesão dele! Quanto baixou a minha calcinha. Ele abriu a minha bunda com os dedos e começou a dedilhar minhas zonas erógenas. Depois ‘caiu de boca’. Posso-lhe garantir, querido diário; foi um dos melhores oral que já recebi na vida!

Quando o Sr. M, parou de me lamber, mandou eu tirar o resto da roupa. Em seguida, virou e foi se sentar em uma poltrona antiga, cor marrom. Lembro-me dos seus dizeres: “Vêm mocinha e não me decepcione. ” — O velho era de poucas palavras, direto, curto e grosso. ‘Coitado dos seus funcionários’.

Daí a minha saga oral começou para o satisfazer. Com toda a audácia que agora possuo, ajoelhei-me em frente a ele e desabotoei sua calça lentamente. Comecei a acariciar suas pernas de maneira provocante. Enquanto meus olhares percorriam seu corpo. Sentia a sua respiração se tornar mais pesada e seus gemidos baixinhos, começarem a ecoar pelo ambiente. A cada tirar de roupas, cada carícia, procurava explorar todas as suas zonas erógenas para despertar o máximo prazer possível. Ele era muito esquisito, diário. Não esquecerei do seu olhar, enquanto o chupava. Pelo menos seu membro estava limpinho, ao contrário à do último cliente. Utilizei técnicas variadas, ora mais suaves, ora mais intensas, conforme as reações que percebia em seu corpo. Suguei seu pênis, como conduzem as atrizes mais depravadas do pornô. Busquei, um desempenho, para surpreendê-lo e levá-lo a um estado de êxtase inigualável.


Enquanto revelava meus talentos no boquete, notava que o Sr. M se entregava cada vez mais ao momento. Ele acariciou os meus cabelos. Olhava para mim com ternura. “Disse que eu tinha um rosto bonito”. Porém, o velho não gostava de masturbação. Quando eu esboçava a uma masturbação, mandava eu parar. Foi na base da chupada mesmo. Seus gemidos intensificavam-se, sua expressão facial denunciava uma mistura de prazer e suplicava para que eu não parasse. E eu, com meu profissionalismo impecável, continuava a guiá-lo pelas diferentes sensações que podia proporcionar.

Provoquei ele, com voz de ‘menininha’. — ‘Goza’. ‘Goza’. ‘Goza’. ‘Quero engolir seu leitinho. Sr. M’. ‘Goza’. ‘Goze’. ‘Goza? ’

O programa já seguia para o seu final. Não tenho dúvidas de que realizei com êxito a tarefa de satisfazer esse cliente. O seu suspiro final foi seguido de um gozo fenomenal, e um sorriso de plena satisfação, foi o sinal de que meu trabalho estava completo. O velho me melou toda de gozo. Confesso, diário, dei umas lambidinhas no pênis sujo, depois larguei de mão.

Quer outra confissão, diário? — Sim, engoli bem pouquinho. Não tinha como não engolir uma ejaculação daquelas, né? O gosto era forte, mas não tinha odor. Me levantei em seguida, segura de mim mesma. Percebi a expressão de gratidão e apreciação nos olhos do Sr. M, relaxado na cadeira de couro. O bom, foi que ele me liberou para tomar uma chuveirada. Peguei minhas roupas e o salto e fui até o banheiro.

— O programa não durou nem 30 minutos, diário, um servicinho rápido, fácil, do jeito que gosto, rs…

Uma coisa que fiquei fascinada, foi com o banheiro do velho, diário. Lindo, grande, maravilhoso. Tinha uma hidro imensa lá. Tomei banho de chuveiro bem rapidinho, reparando em tudo! Depois botei a minha roupa e os saltos já pensando no pagamento e ir embora.

O velho não decepcionou! Como havíamos combinado, pagou em dólares, $ 200,00. (Duas verdinhas de cem). Em seguida, o mal-educado me mandou ir embora, com os dizeres: ‘Agora saía da minha casa’. Nossa, que deselegante. Peguei a minha bolsa, lhe dando tchauzinho, rs.

Fico pensando, refletindo: Qual, seria a reação do vovô, ou dos meus tios, se eu, Fernanda, sua neta ou sobrinha, conduzisse neles um boquete?

— Ultimamente, ando tão depravada. Cale-se, Fernanda, e vá dormir.

— Enfim, essa experiência ficará certamente marcada em minha memória. Foi mais um momento em que pude comprovar a minha habilidade de adaptar-me às mais diversas preferências de meus clientes, sendo a profissional completa que sou. — Continuarei a desbravar esse mundo maluco, levando prazer e satisfação há quem me contrata, por onde passo.

Com sono e cansaço,

Fernanda.

Foto 1 do Conto erotico: Além das Aparências: Encontrando o Próprio Caminho. Capítulo Vinte.

Foto 2 do Conto erotico: Além das Aparências: Encontrando o Próprio Caminho. Capítulo Vinte.


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Comentários


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raypafx Comentou em 20/02/2024

Ótimo conto

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jedisa Comentou em 18/01/2024

Excelente seus contos, parabéns. Leia os meus também

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fernandalacerda Comentou em 17/01/2024

Obrigada à todos pela leitura. Oesscritor, não posso dizer a pessoa. Obrigada Isabel pelo comentário.

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oesscritor Comentou em 17/01/2024

Curioso pra saber quem é o velho broxa que vc mamou. kkkk Votado.

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isabelgoulart Comentou em 17/01/2024

Ao meu ver o conto revela uma história de resiliência. A narrativa é envolvente transcende estigmas, oferecendo uma perspectiva íntima e superação de desafios e a busca por uma identidade própria além das escolhas do passado." Super gostei.




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Ficha do conto

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Nome do conto:
Além das Aparências: Encontrando o Próprio Caminho. Capítulo Vinte.

Codigo do conto:
209104

Categoria:
Coroas

Data da Publicação:
17/01/2024

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21

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