Quem já leu meu contos sabe que sou a Marina. Tenho 25 anos. Tenho 1,60 alt, 55kg, pele branca, cabelos castanhos. Seios e bumbum médios.
Meu novo relato passa alguns meses depois do último. Quem já os leu, sabe que gosto de andar nua em lugares públicos e me exibir.
A última situação que vivi no meu conto anterior, mexeu muito comigo, me deixando na incerteza se deveria continuar a prática, visto que os últimos acontecimentos poderiam ter ido ao ouvido dos meus familiares. Por isso andava meio estranha.
Eu procurei muito curtir a noite, tentando tirar as neuras que ficaram. Apesar de ficar a madrugada fora, não tive problema com minha família.
Meus pais são do tipo que apenas pedem cuidado e querem ver meu desenvolvimento como pessoa independente. Por isso no mínimo tinha que ter o dinheiro do táxi para uma emergência, assim eles se sentiam seguros comigo.
Ah, se eles soubessem como eu era. Não dormiriam.
Se não me engano, era uma sexta por volta de 09 dá noite eu estava passando pela Rua Conselheiro Furtado.
Tinha ido conhecer um karaokê com algumas amigas, mas por causa houve falta de luz em uma parte do bairro.
Nos separamos, cada uma seguindo seu caminho. Foi quando a chuva voltou a apertar.
Caia um mega toró e eu me abriguei na entrada de um prédio feio que ficava perto do ponto de ônibus.
Pelo menos ali passava o ônibus que me deixaria em casa.
Estava presa lá por causa da chuva, não era exatamente um local legal para ficar, pois já tinha escutado de alguns amigos, que lá era o local onde eles visitavam as PRIMAS para passar o tempo.
Informação que eles não precisavam compartilhar com uma garota.
Comecei a ficar cansada, quando me apoiei na porta e vi que estava aberta. Pelo visto a mola que fecha a porta automática não estava funcionando direito.
Pensei, posso ficar um tempo aqui até a chuva parar ou alguém me mandar sair.
Depois que entrei, fiquei imaginando meus colegas vindo aqui procurar os serviços das garotas. Minha cabeça começou a viajar. Fiquei curiosa.
Mas é claro que como curiosa, queria ver o prédio onde os meninos vinham.
Não tinha elevador, mas isso não foi problema para alguém jovem, então fui subindo. A cada dois lances de escada levavam para um andar.
As luzes eram fracas e em alguns andares e em outros nenhuma.
Fui subindo, subindo até que cheguei na cobertura do prédio.
Estava totalmente aberta, a fechadura já tinha oxidado.
A chuva tinha dado uma trégua.
Estava bem escuro em cima. Foi ai que começaram a vir minhas velhas vontades e ideias loucas.
Nunca tinha me despido no meio da cidade, especialmente na cobertura de um prédio no centro.
Então comecei lá mesmo a tirar minha roupa. Peça por peça.
Sim, estava frio, mas a vontade de ficar nua e também depois de subir todos os andares, não me deixavam com frio.
Deixei minha roupa em uma parte seca e comecei a andar ali.
Lá estava eu, pisando aquele chão molhado, comecei primeiro a andar para a beirada de trás.
Dava para ver alguns prédios de fachada de vidro.
Eu fiquei um tempo encarando, imaginando se de alguma forma, alguma daquelas janelas alguém mirava para mim e se conseguiria me distinguir.
Com a minha pele branca, acredito que chamaria atenção.
Esse pensamento me excitou. Comecei a me massagear olhando para eles.
Quando reparava alguma sombra em alguma das janelas, o movimento acelerava.
Depois de gozar a primeira vez, fui olhar o lado da frente que dava na rua.
Fiquei apoiada, olhando o movimento da rua, imaginando se alguém olharia para cima e prestaria atenção na moça com os peitos de fora.
Tinha um rapaz no ponto de ônibus logo abaixo. Ele não estava lá quando me abrigava.
Comecei a provocar, fazendo uns psiu, oi, etc.
Sempre que parecia que olharia para cima eu saia da beirada.
Teve um momento que fui voltando e tomei um susto com ele olhando para cima.
Em vez de voltar, fiquei apoiada.
Como estava escuro, vi que ele fazia esforço para me ver direito, talvez eu fosse apenas um borrão branco para ele.
Sentia um tesão imaginando se ele conseguiu entender o que ocorria. Pensei:
- Será que ele viria até aqui em cima por minha causa?
Foi ai que chegou um ônibus e ele entrou ainda olhando para cima.
Acho que já estava nessa brincadeira pelo menos uns 30/40 minutos.
Podia apenas agora me vestir e voltar, porem comecei a lembra do meu caminho de subida.
Não tinha visto nenhuma câmera ou ouvido algum som. E não tinha movimento no prédio.
Quanto mais eu pensava que deveria parar e voltar para casa, mais minha bucetinha ficava molhada pensando na aventura.
Sempre digo não para a razão.
Então, deixei minhas roupas junto a porta e comecei a descer aos poucos o prédio.
Eu segurava no corrimão e descia lentamente. A pouca luz fazia eu me guiar pelo branco dos degraus.
Quando cheguei ao andar, me deparei com duas portas, uma em cada ponta do andar.
Comecei a ir na direção de uma e colei meu ouvido.
Queria saber se tinha alguém naquele apartamento e ao mesmo tempo, tinha medo que do outro, pelo olho mágico fosse vista.
Depois fui no outro e também nada.
Fui descendo, um, dois, três andares.
Foi ai que reparei luz saindo pela fresta de uma porta.
Quando coloquei o ouvido na porta comecei a ouvir algumas vozes.
Essa deveria ser a deixa para sair dali e voltar e pegar minhas roupas, pois agora sabia que tinha gente no prédio e podia ter não apenas naquele andar.
Só que o risco é bom.
Então conforme ouvia a conversa, eu me tocava gostoso.
Foi naquela porta que gozei muito gostoso.
Voltei um lance de escada depois disso. Precisava de um minuto para me recompor.
Ai comecei a pensar, continuo descendo, sabendo que encontraria com qualquer um que fosse sair daquele prédio, ou voltava?
Só que o tesão mandava mais alto.
Fui descendo mais dois andares.
Reparei outro lugar com luz.
Esse, me abaixei e comecei a olhar pela fresta de baixo da porta.
Eu via o movimento de algumas mulheres e de um rapaz forte que deveria ser segurança delas. As cortinas eram vermelhas e o sofá que estavam sentadas era surrado.
Fiquei pensando se alguma delas teria atendido algum dos meus amigos.
Então fui me levantar, e ai ocorreu minha falha.
Escorreguei um pouco, fazendo minha mão ir de encontro aquela porta.
- Quem é? Vem do outro lado.
No susto corri para a escada, o problema é que corri para baixo.
Ouvi as vozes. Especialmente do rapaz.
Comecei a ouvir os passos.
Então comecei a descer.
Como o som dos passos não paravam, continuei descendo até chegar ao térreo.
Estava assustada e afinal o que me sobrava era a rua.
Quando vi que tinha uma mesinha, aproveitei para ficar embaixo dela.
Continuei ouvindo o som, até que parou.
Vi por baixo, os pés que deveriam ser do rapaz e alguns segundos depois, mais dois pares que deveriam ser das mulheres.
- Ta aberta. Quem quer que seja foi embora.
- Melhor encostar.
Eu fiquei com as mãos na minha boca, tentando conter minha respiração.
Depois eles subiram.
Esperei alguns minutos.
Fui subindo aos poucos. Sabia que era hora de ir.
Estava bem cansada. As pernas doíam por causa do esforço de subir novamente o prédio.
Quando estava novamente naquele andar que sem querer tinha batido à porta, quis mais uma vez ver o movimento.
Não sei explicar o porquê. afinal depois do susto, não deveria insistir.
Abaixei, ficando com o rosto bem grudado no chão.
Eu reparei que estava uma das moças e o rapaz conversando. A outra moça pensei que estava no banheiro.
Escutei eles falando que provavelmente era outro drogado ou morador de rua que entrou.
Melhor ir, pensei. Numa dessas eles decidem ir embora.
Subi até o terraço.
Fui indo para o lugar que deixei minha roupa quando escuto:
- Tem uma seda menina?
Tomei um susto. Lá estava uma das moças fumando.
- Perguntei se tem uma seda, a minha está acabando.
Eu não entendia a pergunta, que merda de pergunta é essa para se fazer quando encontra uma menina nua.
- Não tenho.
- Não, você não fumou ou cheirou? Então por que está assim pelada?
- Eu, eu….
- Foi você que bateu à porta não foi?
- Foi sem querer.
- E foi sem querer que está agora pelada no frio. Eu to com frio com duas blusas. Tu és louca.
Minha roupa estava perto dela.
- Por favor, me dá minha roupa.
Ela pegou minhas roupas e entregou na minha mão.
- Sabe que já peguei uns tarados que gostam de fazer isso como você, mas é a primeira vez que vejo uma pirralha fazendo isso. Hahaha.
- Você não está brava, não vai chamar a polícia?
- Não, posso ser puta, mas não sou X9.
Eu me arrumei e dei uns trocados para mulher.
- Valeu pirralha. Pega isso.
Era um tipo de adesivo com anúncio e telefone.
Estava escrito.
Flávia e Fernanda. Dupla fogosa, fazemos com você e para você. Realizamos fantasias e aceitamos cartões.
- Eu colo isso nos pontos de ônibus.
- Mas por que está me entregando.
-Já que tem grana, se um dia quiser fazer essa brincadeira de forma mais tranquila, te ajudamos.
Agradeci. Estava totalmente perdida.
Fui embora do lugar.
Consegui pegar um dos últimos ônibus e voltar para casa.
No caminho eu fiquei olhando aquele papel e pensando.
- Acho que vou gastar o dinheiro aqui, espero não encontrar nenhum dos meus amigos.