Meu nome é Marina, tenho 25 anos. Sou praticante do exibicionismo em lugares públicos. Sobre mim, tenho 1,60 alt, 55 kg, pele branca, cabelos castanhos escuros e seios e bumbum médios. O conto que relatarei ocorreu há aproximadamente 9/8 anos.
Quem leu o último conto sabe que eu estava curtindo uns dias em Maceió durante minhas férias escolares.
Estava hospedada no sitio dos amigos do meu pai. Eu aproveite algumas noites para andar a cavalo nua na região de madrugada.
Como de costume, após todos deitarem, fui a direção do estábulo, preparei o cavalo e tirei toda minha roupa escondendo no feno.
Cada noite eu escolhia um caminho diferente. Algumas noites eu conseguia andar horas sem uma viva alma ou casa cruzar no meu caminho.
Mas aquela eu queria algo diferente. Andar sem me arriscar não dava o mesmo tesão de quando era quase ou vista por algum estranho.
Então decidi ir mais longe naquela noite, chegando na beirada do Rio Pirangi. Isso dava pelo menos uns 30 minutos. Então qualquer fuga só teria como me vestir voltando para onde estava hospedada.
Depois desse tempo todo na estrada de terra me vi na entrada de uma pequena vila.
Fiquei um minuto olhando para frente, prestando atenção nas primeiras casas, se via algum movimento ou som.
Todas as casas tinham muro pequeno e portão de madeira. Todas simples. Senti-me em uma viagem no tempo.
Então fui entrando lentamente.
Apesar de estar deserta a rua a lua cheia me denunciava com sua luz.
Minha pele bem branquinha destacava minha situação.
Fui atravessando, lentamente. O som dos cascos do cavalo faziam meu coração acelerar. Clop-clop, clop-clop. O medo e ansiedade aumentavam. Eu me sentia o Capitão Gancho ouvindo o som do relógio do jacaré que o queria devorar.
Diferente dele, eu estava cutucando o jacaré. Querendo ver se ele me mordia.
Eu temia que o som fosse um chamado para alguma das famílias da região.
Imaginava algum senhor, que tinha acabado de se instalava na cadeira para fumar, ouvir o som do clop-clop e ver quem era aquela noite.
Ou, o filho de alguém, ficar escondido, olhando-me da janela ou porta semicerrada e eu não percebendo.
Segurança falsa.
Eu teria menos tempo de reação caso acontecesse algo. Pois não tinha como perceber o movimento de todos os lados.
Quando cruzei as casas e elas ficaram uns 30 metros atrás de mim, vi uma igrejinha de paredes azuis de porta verde petróleo do meu lado.
Sei que é muito errado, mas o errado que me atrai. Cheguei na entrada do lugar. Tinha uns 4 degraus que me separavam da porta.
Desci do cavalo, fiquei segurando a corda com uma das mãos. Quando me encostei na porta, senti o frio da madeira em minhas costas.
Imaginar o pessoal que ia lá todos os domingos para culto, sem imaginar o que estava acontecendo naquela hora, começou a deixar cada vez mais meu corpo quente.
Uma vontade louca de me tocar tomou conta.
Quanto mais pensava que era errado, mai queria fazer.
Então comecei a me tocar na porta daquela igreja.
Eu sei que aquela situação me fez gozar muito mais rápido e de forma intensa.
Cheguei a dar uns gemidos altos, Estava longe das casas por isso não ligava.
Quanto mais pensava que estava sendo suja, mais tesão e vontade sentia de fazer aquilo.
Só parei quando cai para dentro da igreja.
A porta estava abrindo.
- Meu Deus, o que é isso?
Só tive tempo de levantar-me e subir no cavalo.
Lembro de ver alguns passos de mim um senhor de roupa preta e colarinho, com um crucifixo no pescoço. Meu olhos fitaram o rosto dele.
Era um senhor de rosto enrugado e calvo. Os poucos cabelos que tinha eram brancos.
- Mas que blasfêmia é essa nessa casa santa?
- Desculpa.
O susto foi tão grande, que comecei a me desculpar como se a situação permitisse isso.
Ele veio a minha direção, quando chegou perto dei um empurrão com minha perna.
O Padre quase caiu e voltou a me olhar com um rancor tão forte, que senti que os 70 x 7 não se aplicavam para mim.
- Vou chamar ajuda sua pecadora.
Ele entrou novamente na igreja e fui saindo rápido com o cavalo.
Pensei que deveria ter algum telefone para chamar as autoridades, mas não foi isso.
No meio do caminho quando cruzava a vila novamente, escutava os sinos da igreja soando fortes.
Parei e olhei aterrorizada. Gastei apenas uns 5 segundos olhando os sinos, quando vejo alguns rostos me fitando.
Lá estava eu, nua sobre um cavalo e todas aquelas famílias mirando em mim.
Alguns apesar da cena, correram na direção da igreja, outros correram na minha direção.
Acelerei o cavalo. Apesar do esforço, eles não tiveram sucesso de me pegar.
A única hora que pensei que seria pega, foi quando uma mulher chegou a me tocar, mas meu corpo suado não permitiu que ela me derrubasse.
Quando escutei:
- Filho, pega o cavalo do pai, vou pegar a desgraçada.
Acelerei mais e mais o ritmo do cavalo.
Mais de uma vez quase cai.
Meu corpo subia e descia fazendo minha bunda bater várias vezes na cela.
Só queria correr e escapar daquele lugar.
Lembro ter mudado de caminho várias vezes para despistá-los, quase me perdi no meu retorno.
Quando finalmente cheguei, só deu tempo de deixar o cavalo, me vestir e fingir que dormia.
Enquanto estava no quarto, escutei a conversa da família.
Eles tinham recebido uma ligação que tinha uma louca invadindo as igrejas nuas. E que o pessoal estava indo atrás dela.
Escutei quando os homens foram para o estábulo e pegaram os cavalos. O amigo do meu pai pegou o carro e foi.
Depois de umas horas fingi que não tinha ouvido nada e fui comer.
- Marina, você não vai mais sair sozinha na região.
- Por quê?
- Tem uma louca ou o demônio tomou o corpo de uma menina e está andando pelas bandas.
Fiz o melhor teatro que podia para tudo que falavam.
- Nossa que medo. Meu Deus como pode ter uma pessoa assim.
Sei que não podia sair mais a noite, pois agora os moradores faziam patrulha.
No outro dia, ouvi a conclusão que a maioria dos moradores tiraram do ocorrido.
Eles falaram que era o fantasma de uma índia tinha ido para a igreja. Ela vagava porque não foi batizada e não conseguia ir ao céu.
Isso me tranquilizou, pois sou tudo, menos parecida com uma índia.
Quando estava voltando para São Paulo, o amigo do meu pai pediu para não contar a história e falou que sempre que quisesse voltar as portas estariam abertas.
Agradeci e pensei.
- Humm, será que devo voltar e procurar o padre para me batizar?
Tá aí uma boa maneira de brincar com um cavalo.