Hoje é 26 de janeiro de 2008 e já passa das 23:45. E eu estou aqui, no meu apartamento, refletindo sobre meu dia e tudo que aconteceu desde o feriado do aniversário de São Paulo.
Ontem, passei parte do dia na casa dos meus avós e depois fui à casa da Giovana, (minha amiga de infância). Por um momento, senti uma vontade quase incontrolável de contar a ela sobre o meu trabalho como acompanhante de luxo, mas o medo da sua reação me impediu de abrir meu coração, onde optei em ficar calada.
Desde que entrei nesse mundo do sexo, a minha vida mudou drasticamente. Minha aparência, meus perfumes — agora só uso os franceses — e até mesmo minhas roupas, antes baratas e populares, agora são de marcas internacionais. Mas não é só isso; meu jeito de ser também mudou. Sinto-me constantemente pressionada a me tornar mais ousada, mais sedutora, mais… vulgar. Às vezes, me pego agindo como alguém que eu nunca imaginei ser. Estou usando cocaína quase diariamente. E é assustador.
Clientes: alguns dos meus clientes mais viris me deixam desconfortável. São como lobos em pele de homem, disfarçando suas reais intenções por trás de uma fachada de respeitabilidade. Aproveitando-se de mim de maneiras que não ousariam fazer com suas esposas ou namoradas. Muitos deles parecem perder a cabeça quando estão me estocando, como se eu fosse uma tentação que não conseguem resistir. Alguns metem com uma desproporção de força, tratam como se eu fosse apenas um objeto, algo descartável. É repugnante. Muitos desses encontros me deixam fisicamente dolorida e emocionalmente exausta. Mas há outros que tornam tudo isso mais suportável, que me fazem rir e me divertir durante nossos encontros.
— Este é o lado sombrio e solitário da vida de acompanhante de luxo, diário, um mundo de prazeres e dores, onde a linha entre o desejo e o desespero muitas vezes se confunde.
Querido Diário,
Hoje, tive apenas um programa, mas foi o suficiente para me deixar exausta. O cliente se chamava Vandrey, (1° encontro), um homem alto, com um rosto que não posso dizer que seja dos mais bonitos, mas seu corpo… Ah, seu corpo era algo para se admirar. Ele tinha 37 anos e o encontro estava marcado desde o dia 22 de janeiro.
Infelizmente, naquele dia eu não pude atendê-lo devido à minha menstruação, mas felizmente conseguimos remarcar para hoje. Nos encontramos em um hotel no centro de São Paulo, às 20:00, para um encontro de uma hora e meia.
Caprichei no penteado, no cabelo, na maquiagem e no look. Optei por um visual mais vulgar, com uma calcinha fio-dental preta, um vestido vinil tomara que caia preto e sandálias com salto alto prata. Completei o visual com um relógio de pulso, colar e brincos que realçavam minha beleza. Antes de sair de casa, preparei uma carreirinha de pó (cocaína) e cheirei para dar uma animada.
Ao me olhar no espelho do banheiro, senti uma mistura de sentimentos. Sentia-me linda, é verdade, mas também animada devido à droga, como já é de praxe nessa profissão.
Após ter cheirado cocaína, eu estava pronta para qualquer coisa que viesse pela frente. Peguei minha bolsa, desci até a rua e não demorei a encontrar um táxi que me levasse ao hotel.
Durante minha viagem de táxi até o hotel. A viagem durou cerca de 20 minutos, falei para o motorista, um senhor de idade, me identificando como prostituta de luxo.
Logo de início, ele perguntou quanto eu cobrava pela hora, e eu, sendo sincera como sempre, revelei o valor do meu serviço para ele. Surpreendentemente, o motorista admitiu que achou o preço muito caro. Perguntei: ‘se era para ele? ’. Revelou que: ‘sim’, e estava interessado. Aproveitei a oportunidade e dei a ele cinco dos meus cartões de contato. Então o fiz uma proposta; ‘se ele me conseguisse 3 clientes, eu daria a ele um desconto de 60% para sair comigo’. Para minha surpresa, o trato foi realizado com sucesso, com o motorista elogiando-me repetidamente.
Ao chegarmos ao destino, paguei a corrida e pedi um comprovante para que eu pudesse ser ressarcida pelo cliente.
— É interessante como oportunidades inesperadas surgem nos momentos mais inusitados. A vida de uma acompanhante de luxo nunca deixa de me surpreender.
Hoje foi mais uma daquelas noites em que entrei no jogo sem olhar para trás. Ao entrar no hotel, senti os olhares curiosos dos outros hóspedes sobre mim. Afinal, uma mulher como eu de 1,79 de altura, não passa despercebida, rs.
Chegando à recepção, dei o nome “Lara” e o número do quarto do cliente, o 812. A recepcionista nem pestanejou e já me liberou.
Quando cheguei em frente à porta da suíte, respirei fundo antes de apertar a campainha. O cliente demorou um pouco para abrir, e quando o fez, deparei-me com um homem alto, feio e de cabelo molhado, vestindo apenas um roupão de banho preto.
Cumprimentei-o falando que era a “Lara”, mas ele não perdeu tempo e pediu para eu entrar logo. Mal tirei a alça da bolsa dos ombros para colocá-la na mesa, ele já estava me ordenando para tirar a roupa. Também não parava de falar que eu era linda e que ia me “comer” muito. Não pude evitar um arrepio de desconforto.
Pois bem, obedeci a ele e tirei a minha roupa lentamente para um homem que nunca havia encontrado, ficando só de fio-dental e sandálias na sua frente. Ele me questionou se eu realmente tinha 20 anos. Confirmei: ‘que tinha 20 anos’. Embora soubesse que ele provavelmente duvidaria.
— Vandrey me disse: ‘que me queria há muito tempo’. Mas já estou acostumada com esse tipo de flerte barato. É apenas um jogo, um negócio, e não posso permitir que emoções interfiram.
Em seguida, ele me pegou pela mão e me levou para frente de um espelho no guarda-roupa. Ele comentou sobre meu corpo, elogiando-o como se fosse um objeto. Quando me encoxou por trás, agarrado nos meus seios. Perguntou: ‘se eu ainda sentia algo quando era estocada’ (não falou com essas palavras), mas fiquei muito sem graça, pois o cara me chamou de; “arrombada”. Ao que respondi afirmativamente. Daí, Vandrey chegou mais perto, desatando o nó do seu roupão, e eu, o olhando pelo reflexo do espelho.
Logo Vandrey pegou na minha mão, colocando no seu ‘menino’ que já estava rijo. Ele me virou de frente e nos beijamos, mergulhando em um mundo onde a regra parece não existir. Trocamos carícias durante o beijo. Ele não foi afobado, conduzia com bastante cautela. Vandrey chupou meus seios e me beijou na região do pescoço. Quando se cansou, já foi pedindo para eu abaixar e chupá-lo. Obedeci, desci, agachei, peguei no seu “menino” duro e comecei a fazer o famoso movimento de chupar.
Iniciei chupando devagar e depois no ritmo cadenciado, com a outra mão massageando suas bolas. Trabalhei durante 5 minutos, com ele tirando e colocando o pau da minha boca. Depois, aterrissei a boca nos seus testículos e o lambi por um tempo com a outra mão masturbando seu pênis.
Quando Vandrey se deu conta de que não aguentaria mais, tirou o pênis da minha boca com delicadeza, e o mirou pertinho do meu rosto, jorrando seu gozo em mim. Ele deixou escapar gemidos roucos, contorcendo seu corpão à medida que gozava em mim. Vandrey precisou de dois minutos inteiros sentando na beirada da cama para recuperar o fôlego, eu fui me limpar no banheiro, ele em seguida.
— Diário, foi mais um oral realizado com sucesso, apenas reforça a minha visão sobre esse mundo que escolhi fazer parte.
Quando Vandrey voltou de banho tomado, ele me encontrou nua sentada no sofá, tomando uma cerveja em lata. Daí se sentou do meu lado, de frente para mim, e ficou olhando para o meu corpo. Fiquei sem graça, porque ele não dizia nada, rs.
De repente, ele tomou a latinha de cerveja da minha mão e me pediu um strip-tease, obviamente não pude negar. A suíte não tinha pole dance para me ajudar, mas improvisei, rs. Daí liguei o som do quarto, colocando na rádio Energia 97, onde tocava músicas eletrônicas.
Iniciei, timidamente, lentamente e sensualizando, já que eu estava pelada, fazendo cara de safadinha, tocando nos meus seios, acariciando meus biquinhos, levando minhas mãos no pescoço, no cabelo, movendo a cintura bem devagar, rebolando, fazendo cara de inocente. Em resposta. Vandrey começou a se masturbar, fazia sinais de que estava gostando, com sorrisos, emitindo cara de excitado, me motivando a continuar. Isso me motivou a seguir. O cliente me disse: “Pela minha altura, até que eu dançava bem”. O agradeci e desci até o chão, abrindo as pernas na frente dele e mostrando tudo a ele. Depois fiquei de quatro, onde aterrissei minhas mãos nas nádegas, para mostrar meu cu piscando.
Em seguida, Vandrey pediu para eu me aproximar dele, quando o fiz, pediu para ficar de costas para ele, o obedeci, virei de costas com a bunda empinada. Ele continuou me olhando nessa posição por um tempo, e não resistiu em ficar apenas me olhando, se levantou para me encher de beijos, rs.
Ele deslizou os dedos pelos meus seios e os apalpou. Fechei meus olhos, jogando a cabeça para trás, arqueando meu corpo, permitindo que Vandrey lambesse as minhas mamas vagarosamente, em um jogo delicioso de sedução. Em seguida, ele roçou os dedos por cima dos meus mamilos rosados e subiu seus lábios na minha orelha esquerda, deixando em mim lambidinhas suaves.
Ele foi para trás do meu corpo, umedeceu dois de seus dedos com saliva, me mandou: ‘abrir um pouco as pernas’. Tornei a obedecê-lo, abrindo um pouco.
Vandrey começou a acariciar meu cu, passando os dedos nele e nos arredores com delicadeza. Ele também mandou: ‘eu ir até o sofá e ficar de quatro’. Fui em direção ao sofá e fiquei na posição do jeitinho que ele queria. Hummm, Vandrey me chupou bem gostoso na bunda, no cu e na minha “menininha”. Gozei de soltar um alto gemido, sua língua era ágio, úmida e habilidosa.
Depois voltei a mamá-lo, sempre intercalando com chupadas no pau e nas suas bolas, senão ele gozava antes do tempo. Vandrey tinha uma aparência séria, apesar de ele não ser bonita, tinha seu charme. O cliente quase não falava e, quando dizia algo, era para eu fazer alguma coisa. Em suma, diário, eu estava transando com um estranho que me escolheu para passar uma hora e meia com ele, olha a minha responsabilidade.
Quando ele me disse: ‘para ficar de quatro porque queria comer o meu cu’. Pedi licença ao cliente, fui até a minha bolsinha pegar meu gelzinho. Voltei, fiquei de quatro no sofá, onde pedi ao cliente que o aplicasse na região.
Vandrey me obedeceu e aplicou em mim. Antes de me estocar. Vandrey passou a língua no cu de um modo muito gostoso, tão gostoso, que comentei com uma voz de safada, o seguinte: ‘fode o meu cuzinho? ’ Vandrey sorriu de orelha a orelha enquanto continuava lambendo. Ele, que não era bobo nem nada disso, daí ele interrompeu as lambidas, encostou a boca perto do meu ouvido e cochichou o seguinte: ‘Você quer me dar seu cuzinho? ’ — Respondi: ‘confirmando que queria’.
Então, ele encapou o seu “menino” no preservativo. ‘Falei que queria bem gostoso’. Vandrey concordou enquanto masturbava seu membro, olhando para a minha bunda melada de KY. Daí logo me posicionei e pedi que entrasse bem devagarzinho.
Vandrey foi me estocando lentamente, quase interrompendo, quando passou a cabeça na entrada do meu cu, ele acabou entrando mais rápido do que eu imaginava! Não doeu nada, porque estava bem lubrificado. Me estocou no vai e vem, agarrado nos meus quadris, depois agarrou meus ombros, deu-me alguns tapas de leve na bunda. Mas para a minha sorte e azar dele, o cliente aguentou menos de 5 minutos e gozou, sussurrando: ‘Ó, meu Deus, ó, meu Deus… ’ (até me pediu desculpas por gozar rápido). Porém, ele continuou com o pau atolado no meu reto. Pedi então que tirasse, já que o seu “menino” estava amolecendo. Então tirou!
Fizemos uma pausa merecia após o pós-sexo. Vandrey tirou o preservativo gozado e foi até o banheiro descartá-lo. Lembro de ter olhado a hora arredondando, ainda faltavam 40 minutos para acabar.
Quando ele voltou, bebemos mais cerveja de latinha e conversamos bastante sentados no sofá. Daí ele perguntou: ‘quanto de tempo havia para ele? ’ Respondi: ’20 minutos’. Vandrey avisou: ‘que ia querer transar de novo, mas agora no banheiro, tomando banho’. Então peguei dois itens, preservativo e o gelzinho. Fomos para o banheiro e voltamos aos beijos e amassos.
No box, agachado, Vandrey chupou a minha boceta, com a minha perna escorada no seu ombro. Foi uma delícia! Depois chupei seu pau bem rápido para já o encapar. Quando ele encapou, Vandrey me pegou por trás no vaginal. Me bombeou por um tempo, segurando na minha cintura. Depois mudamos, me pegou de frente, segurando a minha perna direita, estocou por um tempo, onde beijamos gostosinho.
Por último, saímos do box, ele se sentou na privada e eu fui de costas, cavalgando um pouco no anal, com Vandrey segurando nos meus seios e assim gozou, soltando gemidos roucos enquanto eu rebolava em cima.
Ele disse: ‘Que, ao mesmo tempo, eu era novinha, também era safadinha. ’ — Não aguentei ouvir aquilo, dei uma risada de garota levada. ’
Depois, levantei-me do seu colo e ele tirou o preservativo gozado. Tomamos banho juntos. Ficamos um tempo lá nos beijando com carícias, mas não rolou sexo, porque o ‘menino’ dele dormiu, rs. Daí voltamos para o quarto, onde fui vestindo a minha roupa para ir embora.
Ele pagou o cachê e ainda acrescentou R$ 100,00 reais. Ele também me ressarciu do táxi da ida e pagou o da volta. No final do encontro, Vandrey me presentou com uma caixa de bombom suíço da marca Lindt. O agradeci beijando sua boca!
— Fui embora feliz, com uma bela quantia em dinheiro e uma caixa de bombom importado. A caixa está bem aqui na minha frente, eu ainda não experimentei, rs.
— Nem preciso perguntar; o quanto gostei, mesmo transando com um homem feio de rosto, mas carinhoso de coração? Uma hora e meia com ele passou voando!
Até a próxima, diário…
Com amor,
Fernanda.
Linda e corajosa
É vc? Que gostosa. Poderia ter desfocado menos a foto. Tbm gostei do conto gatinha.