Além das Aparências: Encontrando o Próprio Caminho. Capítulo Trinta e Cinco.

Hoje é quinta-feira, 31 de janeiro de 2008. Ontem foi um dia agitado, atendi a dois clientes e, entre um compromisso e outro, o tempo para escrever no diário simplesmente escapou. Mas hoje, enquanto me lembro dos encontros, não posso deixar de registrar meus pensamentos.

Tenho refletido muito sobre como minha vida mudou desde que entrei neste mundo do sexo. Estou me comportando como uma ‘vagabunda’ nos lugares que frequento, muitas vezes, usando roupas que exibem parte do meu corpo. Também me lembro do tempo em que o dinheiro era escasso, das dificuldades financeiras que enfrentei. Mas agora, tudo é diferente.

Desde o início, sempre soube que seria uma acompanhante de luxo diferente. Não apenas fisicamente e pelo tamanho, mas também emocionalmente. Gosto de me colocar no papel da “namoradinha” para os clientes, aquela que escuta, que é amiga, que dá conselhos, mas nem todos gostam desse tratamento, alguns só querem meter o pau, transar até ficar exausto, gozar, pagar, e ir embora satisfeito.

Entretanto, mesmo com toda a segurança que tento transmitir, ainda há o medo. O medo de que minha família descubra a verdade sobre minha fonte de renda. Se um dia eles souberem que me deito com todo tipo de homem, alguns desses nojentos, outros, com a idade de ser meu pai ou meu avô, e faço de tudo na cama por prazer e dinheiro, sei que o tratamento será diferente. Será um olhar carregado de julgamento, um tratamento marcado pela decepção.

Apesar disso, diário, continuo e continuarei determinada. Sei que preciso fazer o que for necessário para ganhar dinheiro. Me deitarei com quantos homens for possível para pagar minhas contas e, principalmente, continuar meus estudos na faculdade.

— Pois, a vida de uma acompanhante de luxo é repleta de desafios, mas estou disposta a enfrentá-los para construir o futuro que desejo.

Querido diário,

Hoje, contarei sobre o único encontro do dia, que aconteceu no começo da noite de hoje, com um homem charmoso chamado Carlos Felipe. Ele é um homem casado há 3 anos, careca, de 46 anos e, há duas semanas, vinha insistindo em sair comigo; mandando pelo menos duas mensagens diárias.

Finalmente, marcamos para nos encontrar no Motel Prestigie às 19:00. (Programa de uma hora e meia).

Carlos Felipe veio me buscar em frente ao meu prédio e juntos partimos para o motel. Durante o trajeto, pude perceber sua animação, onde ele tocou no meu corpo inteiro. Depois me pediu um boquete enquanto guiava seu carro importado. Obedeci e “caí de boca” no seu pauzão rosado até ele gozar na minha boca. Após gozar, eu me limpei e nos beijamos de língua, rs.

Eu, Fernanda ou “Lara”, nessa noite, estava usando uma minissaia vermelha, uma blusinha rosa e rasteirinhas nos pés. Completei o look, com brincos, relógio no pulso e correntinha no tornozelo direito. Carlos Felipe fez questão de me elogiar bastante, o que me deixou ainda mais à vontade.

Ao chegarmos ao quarto, ele ligou na recepção do motel e pediu um jantar para nós. Enquanto aguardávamos a comida, nos entregamos aos beijos e carícias com direito a masturbação minha nele, e dedilhadas dele na minha “menininha” e no buraquinho de trás.

Em suma, querido diário, o jantar foi delicioso, a comida, o vinho, tudo estava delicioso, aproveitamos para conversar bastante, para nos conhecer. Depois do jantar, escovamos os dentes, onde nos despiram um ao outro, e fomos para a banheira aproveitar.

A água da banheira estava deliciosa e quentinha, ficamos um tempinho nela, beijando, papeando, tomando vinho. Depois, masturbei seu membro, com os meus pés, esfreguei os dedos dos meus pés nas suas bolas, até que começamos a trocar carícias, beijos.

Daí o cliente alisou seus dedos pela minha boceta, lambeu meu clitóris, chupou a minha “menina”, chupou as minhas pernas, os pés, meus seios, minha bunda e terminou no meu cuzinho.

Também o chupei, com ele sentado na beira da banheira e eu de quatro, botando quase todo ele na boca. Dali partimos para a cama.

Quando escalamos a cama, achei que íamos partir para o sexo, mas não, Carlos Felipe pediu-me para ficar de quatro e que eu abrisse a bunda. Obedeci! Daí ele chupou meu cu e a boceta durante um tempão, sussurrando o seguinte: ‘que o meu rabo era delicioso’ ou ‘que a minha “xana” era linda e gostosa’.

Depois distribuiu lambidas pelo meu corpo e continuou comentando: sobre eu ser gostosa, antes de partimos para o sexo, chupei seu pau, com ele deitado, com a cabeça no travesseiro.

Após um tempo trabalhando no boquete, Carlos Felipe encapou o seu “menino duro”. Lá fui eu por cima e disposta a dá-lo prazer.

Quando sentei no seu pau e ele entrou todo, gememos em simultâneo. Comecei a cavalgar, com pequenas pausas, rebolando de tempos em tempos, para que o cliente não gozasse rápido e aproveitasse o momento. Cavalguei usando os joelhos e depois os pés. A transa durou quase dez minutos, nem trocamos de posição.

Ele disse: ‘que era a posição de que mais gostava de transar’. O fundo da minha vagina lhe fez uma bela massagem no seu pau, Carlos Felipe gozou, apertando meus tornozelos comigo, quicando, pulando, sentando gostoso no seu “menino”.

Foi engraçado ver a careta dele ao gozar. A princípio, fiquei preocupada, porque o corpo dele começou a dar trancos, do tipo, espasmos. Daí saí de cima dele, mas depois o cliente relaxou, tomamos vinho, e ele me contou sobre a viagem à África do ano passado, onde fez um safári no calor escaldante do Quênia.

Passada essa conversa, fomos juntos tomar banho, com direito a carícias e boquete meu nele. Visei seguir o ritmo do cliente. Se ele queria mais sexo ou uma masturbação. Enfim, após o banho, vestimos roupões de banho e saímos do banheiro.

O trouxe para o sofá, de onde tirei meu roupão, sentei no sofá, abri as pernas; ‘pedindo que lambesse a minha menininha’. Carlos Felipe me beijou primeiro, enquanto seu dedo assanhava meu clitóris, depois ele ‘caiu de boca’ nela e me chupou maravilhosamente, inclusive, me fez gozar no oral. Pelo desempenho, darei nota 10.

Ele encapou o “monstrinho” e partiu para cima de mim. O pau dele era gostoso, tinha uma característica curiosa; a cabeça era pequena e rosada, em contrapartida, o corpo do pênis, lembrava a uma “latinha de Coca-Cola” (grossa), porém, curvado um pouco para a direita.

Ele me estocou durante um tempinho, metia com força, o pressionando lá dentro, não entrava encaixadinho devido à curvatura, mas não tenho do que reclamar, foi uma delícia, diário!

Depois trocamos, ele se sentou no sofá e eu fui por cima, de costas, na vagina. Achei tão maravilhoso transar com seu pênis, depois que entrava, então? Ficava muito gostoso! Carlos Felipe tinha uma boa pegada, fiquei com dores nos joelhos de tanto pular no seu membro, revezamos nos movimentos, enquanto ele ficava parado eu ia, e vice-versa. Num momento, fiquei com um pé apoiado no braço do sofá, com ele agarrado nos meus seios, mas não gozamos e mudamos de posição em seguida.

Carlos Felipe me colocou de quatro e já adiantou que iria “comer” o meu buraquinho. Meu único pedido; ‘foi que trocasse de preservativo’. Me obedeceu e trocou. Passei meu gelzinho na região e fiquei de quatro. Começou a foder meu ânus no seu ritmo, me masturbei nessa hora, enquanto sentia o vai e vem e consegui gozar gostoso. Ele continuou mais um tempinho, brincou de tirar e pôr, puxou meu cabelo, deu tapas na minha bunda; ‘me xingou de puta’ (detesto quando me xingam de puta sabendo que sou uma, aff).

Durante o sexo anal e antes de ele gozar. Carlos Felipe; ‘pediu para gozar no meu rosto’, ‘falando que me daria 50 reais a mais’, em contrapartida, eu pedi ‘80 reais’, e ele aceitou sem reclamar.

Quando chegou a “explosão”, tivemos de ser rápidos. Fiquei masturbando seu pau ajoelhada na frente dele, mas acho que também o chupei, não consigo lembrar muito bem. Enfim, Carlos Felipe gozou deliberadamente no meu rosto (tive que ficar de olhos fechados), porque a sua luxúria atingiu os meus olhos, a testa e parte do meu cabelo, em suma, fiquei toda esporrada de gozo, rs.

Depois que o cliente gozou, olhei discretamente meu relógio de pulso (ainda faltavam 30 minutos). Pedi licença a ele, voltei no banheiro para me limpar. Enrolei dez minutos, voltei toda cheirosa e limpa para ele. Conversamos mais sobre viagens, relacionamentos e sexo. Quando lhe contei; ‘sobre o dia em que me vesti de noiva e transei com seis homens numa despedida de solteiro’. Carlos Felipe ficou impactado, impressionado com os detalhes, rs. Muito legal conversar com ele. No final desta conversa, o cliente pagou o cachê e acrescentou os 80 reais da gozada no meu rosto, mais o táxi de volta. Depois, vesti a minha roupa, calcei as minhas rasteirinhas.

Nos despedimos com beijos e com ele me tocando na vagina. Parti da suíte antes que ele, fui embora de táxi, satisfeita e feliz.

Foi uma noite maravilhosa, repleta de momentos de cumplicidade e prazer.

Até breve.

Fernanda.