Hoje tem desatabafo, aff…
Hoje, terça-feira, 5 de fevereiro de 2008. Às 23:45.
Estava refletindo aqui; e sinto o peso das escolhas para sustentar minha vida como acompanhante de luxo, e percebo o quão longe me distanciei das minhas antigas amizades e valores.
Continuo: a cada encontro, tem me forçado a realizar atos que vão contra a minha vontade e me deixam enojada e um profundo desconforto. A cada dia, é um desafio lidar com os desejos mais sombrios e as fantasias dos meus clientes. O fato de eu ter que lamber o ânus dos clientes horrendos. O fato de eu ter que fazer sexo anal com homens que não me despertam nenhum desejo. O fato de eu consentir a ejaculação no meu rosto de homens com idade de ser meu pai ou avô…Tudo isso, diário, deixa marcas na minha mente e no meu psicológico.
É angustiante lidar com a realidade de que a maioria dos meus clientes têm relacionamentos, alguns até mesmo namorando ou casado. Ainda mais perturbador é perceber que a maioria deles está na faixa etária dos 40, 50, 60 anos. Percebo que perdi a conta de quantos homens transei, e muitos deles buscam apenas satisfação sexual, enquanto outros anseiam apenas por minha companhia.
É difícil lidar com a realidade de que a grande maioria dos meus clientes são ásperos e brutos comigo na intimidade. Às vezes, sinto-me como uma mercadoria, utilizada apenas para satisfazer os desejos mais selvagens deles. Todos os dias sofro algum tipo de violência, a brutalidade das estocadas e a falta de delicadeza de muitos deles comigo, só aumentam a minha sensação de desespero.
Mas, eu não posso negar, meu diário, que o dinheiro tem sido uma tentação forte, e a facilidade com que posso ganhá-lo tem sido um incentivo para continuar neste caminho.
Recordo-me dos sonhos inocentes de uma juventude ingênua, substituídos pela crueza da realidade e pela perda da minha identidade. Sonhos esses que não tem volta, de encontrar o amor verdadeiro e de me casar virgem. Mas agora é difícil aceitar a transformação que ocorreu em mim em tão poucos meses.
Minha forma de pensar, de me vestir e de me comportar mudaram drasticamente. Às vezes, eu mostro a minha vagina para os taxistas, mal reconheço a pessoa que me tornei. Eu me afastei tanto dos meus ideais, que mal consigo me reconhecer no espelho, mesmo quando estou rodeada por clientes ávidos por prazer.
Preciso encontrar uma maneira de reconciliar os dois lados de mim mesma — a mulher que sou agora e a garota que um dia fui. Mas, por enquanto, sigo neste caminho sombrio, esperando por uma luz no fim do túnel. Estou começando a perceber o peso psicológico dessas experiências negativas e a temer pelas cicatrizes que elas deixarão em mim. Preciso encontrar uma forma de lidar com tudo isso, antes que seja tarde demais. Sinto-me perdida e confusa, questionando quem me tornei e se algum dia poderei recuperar a inocência que perdi.
Amigo diário,
Deu para notar que hoje, eu me sinto um pouco triste e que perdi um cliente muito importante, e isso não está me deixando muito animada para o restante da semana. Deixe-me contar o que aconteceu.
Hoje, tive um encontro marcado com o Sr. Filipe, um homem rico de 59 anos, (nosso quinto encontro) que optou pelo meu pacote mais caro: duas horas de encontro, jantar, massagem Nuru e, posteriormente, sexo ardente, incluindo sexo anal e ejaculação no rosto.
Fui contatada pelo secretário do Sr. Filipe, o Marcelo, que marcou o encontro para as 21:00 em um luxuoso hotel próximo à Avenida Faria Lima. Marcelo depositou metade do valor adiantado, combinado que o restante seria pago ao final do encontro.
Após o banho, para a ocasião, caprichei no visual, escolhendo um vestido preto curtinho e saltos brancos. Cheguei ao hotel de táxi no horário combinado. Eu estava lindíssima, diário, riscando meus saltos, desfilando enquanto segurava a bolsa de mão. Logo percebi que o Sr. Filipe estava animado ao me ver entrar no restaurante.
Gentilmente, Sr. Filipe arrastou a cadeira para trás, se levantou e foi me cumprimentar, beijando minha mão. ‘Perguntou se eu estava bem e se a viagem havia sido tranquila? ’ Afirmei que tudo estava perfeito, em seguida, o cliente puxou a cadeira para eu sentar à mesa.
A refeição requintada, o vinho importado, a conversa e a companhia do Sr. Filipe até aquele momento foram perfeitos e satisfatórios.
Após o jantar, o garçom nos serviu café quentinho. Na sequência, deixamos o restaurante e subimos com seu segurança. Era um homem preto, alto, forte, vestido em um de terno preto, com cara de poucos amigos. Subimos para o último andar do hotel, onde nossas aventuras noturnas começariam.
Vigésimo andar. Quarto 2062. Quando o segurança do Sr. Filipe abriu a porta, eu e o cliente entramos, fiquei deslumbrada, havia pétalas de rosas-brancas e vermelhas espalhadas no chão e até na cama. Na cama, havia uma caixa de bombom suíços com uma rosa em cima. Fiquei sem graça com todo o cuidado que ele teve comigo.
— Tudo isso só para mim? — Perguntei sorrindo sem parar, com tanto carinho, o agradecendo sem graça.
Sr. Filipe, satisfeito com o efeito que causou em mim, perguntou; se eu havia gostado da surpresa enquanto arrumava a gravata do seu terno, e visivelmente sorrindo tímido. Ainda impactada com tanto carinho, resolvi agradecê-lo da melhor forma. Comecei a beijá-lo na boca e conduzi-lo para a cama. Enquanto ele deitado tirava a gravata e a camisa, fui despindo a parte debaixo, começando pelas calças, depois a cueca, as meias e os sapatos marrons.
Quando ficou pelado por completo, Sr. Filipe acomodou a cabeça no travesseiro, então pedi a ele que relaxasse, curtisse meu boquete.
Eu continuei com meu trabalho de lhe dar prazer. Chupei o pênis daquele homem continuadamente, ele começou a respirar mais rápido, ofegante, como se estivesse passando mal! Tirei o pau da boca e perguntei ao Sr. Filipe; se estava tudo bem? Se ele queria que eu parasse, e ele disse estar bem, mandando eu continuar chupando.
Continuei a chupá-lo um pouco receosa, o pênis e as bolas. Após um tempinho trabalhando com a boca e as mãos, o cliente pediu para me chupar. Obedeci deitando na cama ainda vestida, com os saltos nos pés. Ele fez a gentileza de me despir toda, deixando por último minha calcinha fio-dental. Adorei!
Sr. Filipe me lambeu com sutileza, começando com beijos e foi descendo, onde se dedicou um tempo nos meus seios, continuou pela barriga, passando pelo umbigo, até chegar na minha “menininha”. Com a sua experiência no oral, não tive como não gozar, diário, meu corpo tremeu todo, rs. Após me fazer gozar com a sua língua deliciosa, continuou lambendo as minhas coxas, pernas até chegar nos meus pés. Depois fomos para o fight!
— Não estava no meu planejamento, mas de última hora, resolvi arriscar e transar com ele sem preservativo, na expectativa de engravidar, pois entendo dos riscos que corri, com doenças sexualmente transmissíveis, porém, tentei arriscar e foda-se…
Continuei a chupá-lo mais um pouco até que seu pau ficasse no ponto de penetração. Fui por cima, cavalgando, rebolando deliciosamente no seu membro durante um tempinho, sem pressa, com ele segurando nos meus seios, depois nas minhas coxas, nos quadris até interrompermos, enquanto eu virava de costas. Continuei meu trabalho, cavalgando, com ele estocando o dedão da mão esquerda no meu cu. Adorei.
Próximo da ejaculação, o cliente quis me pegar de quatro, estocando na minha boceta. Enquanto o Sr. Filipe me estocava, ondas de prazer tomava conta meu corpo, e como eu sabia que ele não ia durar muito, comecei a pedir mais estocadas, falando que o pau dele era o melhor do mundo, que eu consentia de ele gozar na minha vagina. Visivelmente tímido, Sr. Filipe preferiu gozar no meu rosto, e disse: ‘que sentia muito prazer em gozar na minha face’. Agi normalmente, após ter meu rosto atingido pelo seu gozo.
Depois, continuei a chupá-lo estranhamente, me perguntou se eu queria engravidar dele? — Respondi; se ele quisesse, eu engravidaria dele com prazer. Sr. Filipe ficou pensativo, olhando para mim, olhando para os lados. Ele sentou-se na cama e colocou seu braço na minha nuca, (como se estive me abraçando). Na sequência, com a outra mão, segurou o pênis e pediu que continuasse a lhe chupar.
Estranhei e voltei a chupá-lo! Enquanto o lambia, ora fixava os olhos em mim, ora pressionava minha cabeça, forçando o pênis a entrar mais na minha boca. Ele gemia e nada dizia. Fiquei esfregando as mãos nas suas bolas para ver se falava algo além daquele silêncio perturbador. Sr. Filipe se animou bastante e me deu alguns tapas de leve no rosto, me chamando de “putinha”, questionando o fato de eu querer embarrigar dele.
Resolvi que seria a hora de arriscar tudo, e perguntei se ele gostaria de transar? O velho concordou, primeiro me beijou, depois foi por cima no “papai e mamãe”. Quando tentou me estocar na vagina, seu pênis foi amolecendo simultaneamente, e não conseguimos transar.
O cliente deitou ao meu lado, e ficou resmungando por falhar na hora H. Sugeri que tomássemos banho, e depois bebêssemos um pouco de vinho para relaxar. Ele, obediente, se animou, saímos da cama, fomos juntos, tomar banho com direito a beijos e carícias.
Tomamos vinho sentados no sofá, eu vestida no roupão branco, e ele vestido em um roupão branco com vermelho. Foi ótimo conversar com o Sr. Filipe, porque experiência não lhe faltava.
Após termo desfrutado do vinho e da conversa, eu comecei a preparar o ambiente para a massagem Nuru. Primeiramente, certifiquei-me de que a maca estava firme e confortável, com uma iluminação suave e uma música relaxante ao fundo.
Em seguida, pedi ao Sr. Filipe para tirar o roupão e deitar de bruços em uma toalha branca macia e úmida que havia preparado. Ele foi obediente e se deitou animado. Com cuidado, comecei a aplicar o óleo corporal em suas costas, utilizando movimentos suaves e delicados para espalhá-lo por toda a extensão do seu corpo.
Depois subi nele, onde as minhas mãos e o meu corpo deslizavam sobre sua pele, dava para sentir a tensão do Sr. Filipe começar a se dissipar, substituída por uma sensação de relaxamento. A massagem foi uma experiência única, envolvendo não apenas o toque, mas também o tesão entre nós dois.
Quando ele deitou de frente e conforme o tempo passava, a intensidade da minha masturbação no seu pênis também aumentava, e eu podia sentir seu pênis vibrar e a sua excitação crescer, a cada movimento era calculado para estimular os sentidos e despertar sensações de prazer nele, porém, ele não gozou, conseguiu aguentar.
Ao final da massagem, com o Sr. Filipe deitado na maca, nosso desejo se intensificou à medida que subi nele, iniciando com beijos ardentes e carícias, onde ele me estocou com uma intensidade forte, nossos corpos se engalfinharam em um ritmo frenético de sexo e loucura, enquanto nos entregávamos aos prazeres da carne.
Cada estocada, cada movimento da minha cintura, era uma expressão do desejo incontrolável que ardia entre nós, levando-nos a novos patamares de êxtase. Era evidente que ele estava gostando de me “comer” sob a maca, e eu estava determinada a tornar uma transar memorável para nós dois…
— Diário, então, chegou o momento em que realizamos um sexo anal ardente, com uma mistura de nervosismo e excitação.
Foi necessário descermos da maca e irmos juntos aos beijos para a cama, onde fiquei de quatro, oferecendo-me ao Sr. Filipe o meu ânus em uma posição de total entrega e vulnerabilidade. Ele foi por trás de mim e se aproximou com cuidado, ciente da importância do momento, e começou a acariciar suavemente o pênis na minha bunda, depois no meu cu, transmitindo tesão e nervosismo.
Com mãos habilidosas, ele aplicou uma generosa quantidade de lubrificante no pênis e no meu ânus, garantindo que cada movimento não fosse desconfortável. Eu me concentrei em relaxar, permitindo que meu corpo se entregasse ao prazer que estava por vir. Ele entrou devagar, com cuidado e delicadeza. Depois, o Sr. Filipe começou a acelerar nas bombeadas, traçando em mim um caminho de gemidos, que despertavam sensações inarráveis.
Estava muito gostoso e comecei a pedir mais estocadas. Ele foi obediente e generoso, me estocando com força. Cada toque, cada roçar de sua pele contra a minha, era uma expressão do desejo que ardia entre nós. Às vezes, ele ficava parado e eu conduzia a transa, fazendo o pênis a me penetrar e rebolando em círculos.
Quando cansei de ficar de quatro, eu deitei de bruços, ele continuou posicionado em cima de mim, me bombeando com vontade. Eu me sentia tensa e excitada ao mesmo tempo. Ele puxou os meus cabelos, com um movimento rápido e gradual, e começou a me penetrar, e a tirar, a me penetrar, e a tirar, penetrando com cuidado para não me machucar.
À medida que avançávamos, as sensações se intensificavam, levando-nos à loucura. O Sr. Filipe demonstrou uma habilidade ímpar, no ato anal, me tratou cordialmente, me comeu gostoso, guiando-nos para um final esplendoroso, que me deixou sem palavras.
Ao final, quando o Sr. Filipe expressou seu desejo de ejacular fora do meu ânus, obedientemente mantive-me na posição indicada, arreganhando meu cu para ele gozar, permitindo que o cliente completasse o combinado, com uma explosão de gozo. Foi um momento de altos gemidos e uma intimidade que nunca esquecerei.
Após uma sessão ardente de sexo anal, ficamos ambos exaustos, ensopados de suor e entregues à sensação de que o momento nos proporcionou. Senti-me inundada pelo seu gozo, enquanto o Sr. Filipe roçava seu pênis na entrada da minha vagina, em uma tentativa de prolongar nosso encontro.
O incentivei nas investidas, desejando mais daquele prazer avassalador que apenas ele poderia me proporcionar e na tentativa de ele ejacular na minha vagina. Porém, diário, logo percebi que suas forças se esgotaram, que ele não conseguiria continuar. Retirou o pau da minha “menininha” e da cama exausto, deixando-me sozinha lá, com uma sensação de dever cumprido.
Ao nos despedirmos, o Sr. Filipe me comunicou de forma abrupta que aquele seria nosso último encontro. Senti-me surpresa e confusa diante dessa fala inesperada, ansiosa por entender os motivos por trás de sua decisão.
Tentei obter explicações, mas ele se esquivou, tomando um banho rápido e se vestindo ainda mais rapidamente. Ele realizou o pagamento, dobrando o cachê acordado, e partiu em companhia de seu segurança, deixando-me sozinha na suíte, imersa em pensamentos. A verdade é que estraguei tudo, na tentativa de embarrigar do velho. E foi esse o motivo sobre o que poderia tê-lo levado a essa decisão súbita.
— Fico agora com o arrependimento, sobre os rumos que minha vida tem tomado, dos clientes que construí ao longo do tempo e dos atos errados que me fizeram perder um cliente importante.
— O que posso dizer, diário: ‘A incerteza sobre o futuro paira sobre mim, enquanto me preparo para enfrentar os desafios que se apresentam à minha frente’.
Com tristeza, até logo,
Fernanda.
Excelente relato nota 10
Excelente relato, demonstrando sinceridade e reconhecendo seu erro, nota 10.
Excelente relato, demonstrando sinceridade e reconhecendo seu erro, nota 10.
Seu texto/ diário/ confissão falando sobre inicialmente sobre sentimentos da vida real, é muito excelente pra ficar só neste site. Parabéns. a narrativa puramente da da hora. excelente, votadíssimo
esse educonto é um FDP escroto do caralho, Zé mané mais respeito
Foi dá o golpi da barriga se fudeu vaganbunda/