Diário de Minha Irmã (III)

Como chego tarde da noite da faculdade, no dia seguinte minha mãe só me acorda, por volta das dez horas da manhã. Nestas alturas, meu pai já foi para a nossa bomboniere e minha irmã já foi para faculdade de odontologia, onde estuda na parte da manhã.
Nesta manhã porém, minha mãe me acordou com safanões, tapas e com estupidez, tirando a colcha que me cobria.
Acordei bem sonolento e assustado. Levantei e sentei-me na beirada da cama.
Olhei para minha mãe e vi o Diário de Rosinha nas mãos dela. Puta que o pariu, dormi lendo o Diário e ele deve ter caído no chão, pensei.
"Carlinhos, o que é isto daqui?", perguntou minha mãe, com raiva e chorosa, agitando o Diário nas minhas fuças.
"É o Diário da mana!"
Ela sentou na beira da cama, ao meu lado. Estava com a cara de quem chorou muito.
"O que vocês estavam fazendo, pelas minhas costas? Eu boba, me sacrificando; me matando toda na casa, na bomboniere e vocês no maior bacanal?"
Não respondi nada e fiquei ouvindo, de cabeça baixa.
"Este filho-da-puta de teu pai fazendo esta barbaridade. Vocês faziam esta sacanagem todos juntos?"
"O pai não sabe da minha relação com Rosinha!" Respondi, permanecendo de cabeça baixa.
"E onde você ficava, nas tardes que seu pai rosetava com sua irmã?"
"Eu ficava na rua ou na casa da Juliana!"
"Na casa da Juliana, onde o pai dela foi embora ao pegar o filho metendo na mãe?"
"É!"
"Você chegou a meter na Juliana?"
"Sim!"
"E o irmão da Juliana metia nela e em sua irmã?"
"Sim!"
"Nestas alturas você também meteu na mãe deles?"
"Não! Eu não sabia do caso, entre a mãe e o filho. Acho que nem Juliana sabia!"
"Puta que o Pariu! Era uma putaria geral nesta rua!"
"Era só nós; não tinha mais ninguém. Ninguém sabia disso, nem o pai de Juliana!"
"Juliana e o irmão dela, sabiam que Rosinha andava com seu pai?"
"Sabiam!"
"Olha, Carlinhos, já chorei muito, já pensei demais! Me sacrifiquei, junto com o pai de vocês, para comprar esta casa. Para deixar a nossa Bomboniere, uma referência neste bairro e em outros bairros também. Me sacrifiquei para vocês estarem hoje na faculdade. Não vou jogar tudo para o alto por causa de vocês. Não vou fazer escândalo, me arruinar e ter o nome na boca de todo o mundo. Depois, quem vai se ferrar somos todos nós e a rua toda vai ficar no bem-bom, seguindo a vida deles.!"
Nestas alturas, meus olhos já estavam marejados.
"Vamos descer e tomar o seu café!"
Ela desceu as escadas, eu fui ao banheiro, fiz minhas higienes e desci.
Mãe ficou lavando as louças, tomei meu café da manhã e permaneci sentado, macambúzio.
Assim que terminou sua tarefa na pia, minha mãe se aproximou de mim. Alisou meus cabelos, pegou meu rosto com ambas as mãos, levantou-o em sua direção e ficou me olhando.
Deu-me um beijo na testa e abraçando minha cabeça, aconchegou-me em seu abdômen.
"Carlinhos, você acha a mamãe bonita?"
"Acho!"
Ela se afastou um pouco e passando as mãos por toda a sua silhueta, me perguntou:
"Sou uma mulher interessante, que possa chamar a atenção dos homens?"
"Sim!"
Ela tirou o vestido, uma peça inteiriça com inúmeros botões e ficou somente de calcinha e sutiã.
"O que você acha da mamãe. Com um metro e setenta, setenta quilos. Meus seios exuberantes, minha cintura, meus quadris, minha bunda redondinha, minhas coxas, duras por ficarem em pé quase o dia todo?"
Enquanto ela falava isso, dava uma volta em torno de si mesma e passava as mãos por todo o seu corpo.
"Eu te acho muito gostosa!" Falei.
Ela se aproximou de mim, ainda sentado e me deu um beijo na boca.
"Vamos subir!"
Subi e entrei em seu quarto. Ela tinha entrado no banheiro. Me joguei na cama, transversalmente.
Dona Ana Maria, entrou no quarto, toda sorridente e envolta por uma toalha de banho.
Deixou a toalha cair no chão e deitou-se sobre mim.
Nos beijamos, beijos de língua. Beijou-me a testa, meus olhos, deu bitocas no meu nariz e mordiscou as pontas de minhas orelhas; fazendo que eu tivesse arrepios. Foi com seus lábios para o meu pescoço, onde deu uma chupadinha de leve e desceu por todo o meu abdômen. Passou a língua em meus pentelhos e segurou o meu pau. Este já estava duro e fazia tempo. Mamãe me deu uma mamada impressionante. Quem diria, Dona Ana Maria sabia trabalhar uma língua. Esporrei em seu rosto e ela sugou o restante, que saia em pequenos jatos de esperman.
Foi aí, que deitei-me sobre ela e retribui o carinho recebido. Aquele rosto lindo, onde descobri novas formas de beleza. Seu pescoço liso, seus seios cheinhos e uma bundinha rechonchuda. Fui fazer um minete, mostrar meus conhecimentos em como acariciar uma buceta; mamãe interrompeu. Pegou meu pau e o introduziu em sua xana. Meu pinguelo entrou suavemente e mamãe gemeu e cruzou suas pernas em minha cintura. E nos embalamos num frenesi inacreditável, nos embalamos num amor carnal. Estava sendo, foi, o gozo dos deuses. Mamãe gemia, eu sussurrava em seus ouvidos.
"Meu filho! Querido! Eu não imaginava! Maravilhoso! Meu garoto! Meu homem! Mete meu anjo! Mete na mamãe, gostoso!"
Eu arfava em seus ouvidos, eu beijava loucamente os seus lábios! Esta mulher gostosa me deu nova vida.
Gozamos e relaxamos nossos corpos; menos nossos corações, que pulsavam em felicidade.
Quando meu pai e minha irmã chegaram. Dona Ana Maria teve uma conversa com eles. Por ordem da dona da casa, fiquei de fora e fui para a rua.
O celular tocou e atendi. Era minha mãe!
"Onde você está!"
"Estou na esquina"
"Me espere, vou para o meu período na bomboniere e vais comigo!"
Ela tirou seu fusca da garagem e no caminho me colocou a par da situação.
"Você vai ficar no meu quarto. Seu pai vai ficar no teu quarto. Não quero mais saber dele. Sua irmã, eu ignorei. Os dois façam o que quiserem. Todo o resto fica como está. Vamos conseguir um empréstimo e abrir uma filial da bomboniere. Eu e seu pai, cada um vai ter o seu próprio espaço no comércio e em casa.
Sorri para ela, aproximou seu rosto do meu de nos beijamos, de leve.
"Você vai ser o meu homem!"
(Obs.: Eis as consequências de um Diário)

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