Trabalhei dez anos num edifício na Av. Paulo Frontim, na Tijuca, Rio de janeiro.
Um prédio de dez andares. Gente de Grana. Em dois anos de trabalho, já fazia tudo que era tipo de serviço.
Trabalhava os sete dias da semana. Trabalhando ganhava dinheiro, descansando gastava.. Então trabalhava na folga e ganhava em dobro. E o quarto e sala que eu pagava aluguel, perto da Praça Saenz Pena, não era barato.
Um dia, apareceu junto com um corretor, uma mulher para comprar um apartamento do 10ºandar. Uma divindade de mulher; linda; mais linda do que a deusa Palas-Atena. Alta, loira; seios, quadril, cintura, coxas; tudo na medida certa. Um corpo de madrinha de bateria de escola de samba (e até acho que ela já o foi, na União da Tijuca). Percebi que estavam descendo do elevador; procurei ficar perto da porta. A porta abriu e senti sair do elevador, um perfume inebriante. Fiquei embriagado ainda mais por aquela divindade de mulher.
Quatro dias depois, encosta um caminhão de mudança e era da linda mulher. O caminhão estacionou na frente do prédio e ela entrou no prédio dirigindo uma Mercedes-Benz, azul aguas do mar. Foi colocar na garagem coletiva. Apesar de ter a sua garagem privativa.
As coisas foram transportadas, carregadas, subidas e descidas e tudo saiu a contento.
Ela não me dirigiu nem uma palavra, ou melhor, para ela não havia "ninguém" no hall do prédio.
No dia seguinte, entra ela e uma garota, em torno de doze anos. A Menina também linda e também alta. Deve ter, mais ou menos, 1.65 de altura.
Subiram e não vi mais ninguém daquele andar, naquele dia.
Os dias foram correndo e eu ansioso para rever a mãe e a filha.
Uma noite, precisamente, começo da madrugada, toca o telefone da portaria.
Justamente quando estava trabalhando em dia que seria de minha folga. Atendi. Era a gostosona do 1010 do 10ºandar.
"Boa Noite, é da portaria?"
"Sim!"
"Aqui é do apartamento 1010; há possibilidade de encontrar um médico no prédio? Minha filha engasgou com um pedaço de pão e não consegue expelir."
"Olha, eu fiz curso de primeiros socorros e posso ajudar! Até achar um médico aqui, pode demorar e pode ser perigoso demorar muito; podemos chamar o Samu!"
"O Samu não! O senhor pode subir.!"
Em dois minutos eu estava entrando no apartamento.
A menina estava sufocada, tentando jogar para fora o pedaço do pão e seu rosto estava vermelhaço.
Dei-lhe um abraço por trás, pressionei uma mão contra outra mão que estava fechada e pressionei seu peito, levantando-a um pouco.
Nada feito. Deitei-a no chão, me aproximei, apertei sua boca, seus lábios ficaram meio-abertos, coloquei minha boca em sua boca e suguei o ar que poderia estar em seu peito. Ela tossiu, e então dei-lhe o maior soco nas costas e ela jogou para fora o pedaço de pão. Ela passou a chorar, talvez por causa do susto. A mãe e uma criada da casa, vieram lhe abraçar.
Depois daquela madrugada, era Deus no céu e seu Almir na Terra.
Tudo de que precisavam, chamavam a mim. Consertar torneira, chuveiro queimado, mexer no ar-condicionado, válvula do vaso sanitário, lâmpada queimada; tudo enfim, era seu Almir. Eu tinha meus trinta e cinco anos, l,70 cm de altura, 60 kgs. de músculos, branco, olhos castanhos claros e cabelo comprido passando da nuca. Eu não cobrava nada e tudo que eu fazia, era fora do meu expediente. Após as coisas que me pediam fazer, sempre comia um lanchinho, uns docinhos sofisticados, que nunca tinha visto.
E assim corria a vida e lá se vão três anos.
Dona Cinthya era o nome de minha deusa, sua filha, agora com quinze anos era Margareth e a empregada Dolores.
Margareth ia à escola de ballet de manhã, de lá voltava para casa, tomava banho, lanchava, trocava de roupa e ia para aulas de inglês; a tarde era o ensino médio.
Em um final de tarde, dona Cinthya, acompanhada da filha e da empregada, chegaram do supermercado e me solicitaram um carrinho de compras, que o prédio dispunha para todos do condomínio. Fui buscar o carrinho e ajudei a tirar do porta-malas do carro, a compra toda. Cinthya pediu-me para ajudá-la com as compras no apartamento. Colocamos dois carrinhos, fiquei nos fundos do elevador funcional; Margareth e a Cinthya. também entraram, o elevador social estava demorando muito e Dolores ficou sem entrar.
O elevador subindo, Margareth, com o elevador sem espaço, se encostou muito em mim. Aquelas nádegas de bom formato, durinha, fez meu pau endurecer. Eu fazia esforço para a filha-da-puta amolecer e ela ficava dura ainda mais. Margareth, pareceu não se incomodar e pressionou suas nádegas ainda mais, contra minha rola. Eu olhando para a frente, olhando com tesão aquele corpo de mulher que era dona Cinthya e a pica pulsando na bunda da filha.
O elevador chegou ao seu destino, dona Cinthia abriu a porta do elevador e nem olhou para trás, foi direto abrir a porta do apartamento. Margareth ao sair, meio espremida pelos carrinhos, deu um toque de leve, com uma das mãos, no volume que estava armado em minha braguilha. Eu, rapidamente, olhei para ela. Fez de conta que nada aconteceu
Margareth, com todos os dias da semana ocupada com os estudos, só tinha folga mesmo, aos sábados e domingos.
E estes dias ela curtia com os amigos do condomínio. Todos frequentavam o apartamento de todos. Iam ao andar onde ficava a academia de ginastica e também à piscina no alto do prédio. Fins-de-semana, só saíam do prédio para ir em praias distantes ou à noite em festas de amigos e shows de famosos.
Estava de plantão em uma noite que estava tendo festa de aniversário no salão de festas, no térreo, no fundo do prédio. O condomínio em peso estava na festa. Eram dez andares de residências, com três apartamentos em cada andar. Fora o andar da academia.
Saí da portaria e fui dar uma geral na área. Subi as escadas, olhando os corredores (naquela época ainda não se instalavam cameras de segurança). Quando chego no terceiro andar, vejo Margareth encostada na parede, com o vestido levantado e a calcinha no joelho. Um jovem estava chupando sua buceta.
Margareth me viu. Ficou olhando para mim, pálida. Com o dedo indicador nos lábios, fiz sinal de silêncio e desci as escadas.
Passou um mês, dois meses, três meses e nunca tocamos no assunto e nem ela conseguia me olhar direito. Neste tempo, nos encontramos muito, pois estava sempre atendendo pedidos de sua mãe.
Num final de tarde, ela chegando da escola, eu estava na portaria.
Pedi para ela pegar o elevador de serviço.
Ela entrou no elevador, eu entrei atrás. Apertei o botão de subir, a porta se fechou e fui em direção a ela. Abracei-a e apliquei-lhe um beijo de língua. Ainda beijando-a, apertei um botão incerto, uma porta se abriu e eu sai.
Passou um bom tempo. Sem a gente se comunicar.
Um dia, eu estando na portaria, ela passou; eu disse a ela que entrasse no elevador de serviço.
Ela entrou, eu entrei atrás dela.
Abracei-a e nos beijamos. Ela correspondeu e sentiu meu pau ficar duro. Sem deixar de nos beijar, ela apalpou minha braguilha e a pica pulsou na mão dela.
Não apertei botão nenhum. Fomos até o 10º andar. Ela saiu e apertei o botão para descer.
Ganhei o dia, ganhei o mês, ganhei a eternidade. Muito feliz fiquei.
Ela passava pelo hall de entrada e sorria para mim. Nós sorriamos, um para o outro. Não sei se passou um mês ou mais, sei que foi muitas semanas.
E então, numa madrugada, eu de plantão; o telefone da portaria toca.
"Almir, estás de plantão?"
"Sim!"
"Subas até aqui, a porta vai ficar encostada. Não demores!"
Reconheci a voz de minha princesa. Rapidinho estava eu entrando o 1010.
Margareth me esperava na sala. Trancou a porta em silêncio total, pegou-me pela mão e fomos para o seu quarto.
Nos beijamos, nos abraçamos.
Ela tirou minha blusa, minha camisa e começou a mordiscar meu peito, meus mamilos e me abraçar freneticamente.
Ela estava de baby-doll e comecei a me despir da calça, sapatos e meias.
Margareth já estava na cama.
"Demorou para ter esta chance de você estar de plantão e minha mãe passar a noite fora. Talvez numa festa. Precisamos ficar em silêncio para não acordar Dolores, que está dormindo em seu anexo.
Nos atracamos. Aquele corpo com uma brancura suave de rosa branca que transmite paz. Sua pele lisa é como um crisântemo que precisa de muita luz, porém, não suporta sol direto. Passei a mão por todo o seu corpo e fui direto à sua cova. Uma abertura protegida por lábios sensíveis e carentes de carícias. Coloquei minha língua naquela fenda e espalhei salivas, até sentir a umidade de seus desejos.
Empunhei a flecha do cúpido frente ao seu ventre e penetrei. Ela gemeu e este seu gemido foi um louvor aos deuses e deusas do amor.
Penetrei e fui penetrando. Estava estreita a vagina da minha vestal. E isto me ocasionou mais tesão e me aprofundei naquele ninho ainda pouco penetrado. Foi momentos de idas e vindas do meu membro nas profundezas de Margareth. E ela correspondia, numa agitação de êxtase, arranhando minhas costas, puxando meus cabelos, mordendo meus ombros e mordiscando minhas orelhas. A voluptuosidade de Margareth fazia que com que ela se dirigisse aos deuses, a sua gratidão por este momento:
"Almir, tu és um tesão! Foram os deuses do Olimpo que colocaram você em meu caminho. Enfie com tudo esta pica dentro de mim. Vou morrer em teus braços, metendo contigo!"
Ditos e frases como estas, foram as que chegaram em meus ouvidos.
Não pudemos ficar muito tempo por causa de meu plantão.
Prometemos em arrumar lugar tranquilo, para ficarmos juntos por mais tempo.
Saí em silêncio, com os sapatos na mão. Nem o elevador chamei para não causar suspeitas, naquelas horas de madrugada.