SERÁ QUE TUDO ESTÁ ESCRITO NAS ESTRELAS? Capítulo 26

Fizemos uma comemoração na sexta-feira, fomos para uma boate, junto com a Morgana, o marido dela e mais duas amigas delas da faculdade e nos divertimos. Dançamos, rimos muito, a Fernanda bebeu bastante. Foi muito legal para sair da rotina. Vocês podem até achar implicação, mas eu só não gostei de algumas atitudes da Morgana. Não sei se é o jeito malicioso que ela olhava para os caras ou o vestidinho minúsculo e todo brilhante que ela estava vestindo, eu só não gostei. Acho até que a Iza, uma das meninas que foi conosco me deu uns apertões meio diferentes enquanto dançávamos, mas acho que foi o efeito da bebida.
No sábado acordamos já na hora do almoço. Comemos alguma coisa, em casa mesmo, e a tarde a Fernanda queria ir jogar vôlei na praia. Normalmente nós íamos logo pela manhã e já conhecíamos até o pessoal que jogava lá.
Chegamos na praia e as duas quadras de vôlei estavam todas ocupadas por mulheres. A Fernanda logo fez amizade com elas e conseguiu um lugar para jogar, mas eu fiquei meio deslocado e falei para ela que iria ver meus amigos do dominó. Cheguei na cabaninha e, por incrível que pareça, não tinha ninguém jogando lá. Até tirei uma foto para sacanear o pessoal, pois foi a primeira vez que o lugar estava abandonado.
Decidi ir para o quiosque ao lado, pedi um tira gosto, uma água de coco e fiquei conversando com o atendente, do qual já éramos clientes assíduos.
Passada uma meia hora um senhor se sentou ao meu lado, pediu uma cerveja e começou a puxar assunto. Esse senhor, de bigode e cabelos pintados, que certamente já tinha mais de 60 anos e estava um pouco acima do peso (com aquela barriguinha de chopp) logo se apresentou como desembargador Eurides e isso chamou a minha atenção. Olhando bem para ele eu imaginei que já tinha visto aquela bunda branca e desnuda da sacada do meu apartamento. Eu me apresentei como Beto e continuamos a conversar.
— Pelo sotaque você é do sul, né Beto. Está de férias, conhecendo a cidade?
— Eu sou catarinense, mas agora estou morando aqui em Maceió.
— Eu adoro essa cidade. Eu me aposentei e fui morar em Arapiraca, que é a terra da minha esposa, Só que eu não me acostumo com aquilo ali e cada vez venho passar mais tempo aqui. Eu tenho minha casa logo aqui atrás e como minha esposa não gosta daqui, acabo vindo sozinho.
— Eu também moro aqui atrás, naquele prédio azul-piscina.
— Então somos vizinhos, o fundo da minha casa faz divisa com os fundos do prédio.
— Sim, o senhor que tem a casa com as árvores altas.
— Pois é, e eu venho para cá sozinho e aproveito para comer um monte de puta. Saio à noite, pego um monte dessas menininhas e levo para a minha casa. As meninas daqui são muito bonitas e tem as turistas também.
— Realmente, para quem gosta de mulher isso aqui é um prato cheio.
— Hahahá. É isso mesmo que eu falo. Pois agora pouco eu estava vendo umas mocinhas ali jogando na quadra. Tem uma loira lá que é deliciosa. Acho que deve ser eslava ou holandesa. Bem alta, linda de rosto, olhos azuis e toda gostosa.
Pela descrição eu já sabia até de quem ele estava falando, mas me limitei ao seguinte comentário:
— Aqui tem gente de todo tipo...
— É meu amigo. E tem essas que são irresistíveis. E é por isso mesmo que eu passo cada vez mais tempo aqui. Não vou ficar mofando naquele interior. Os filhos já cresceram, criaram família e saíram pelo mundo. Agora nesse meu final de vida eu vou é aproveitar e comer muita boceta.
— Um brinde a isso!
Demos risada e continuamos a conversar. Vi que o desembargador também gostava do pessoal do dominó, e eu ainda não o tinha visto lá devido apenas aos horários que costumávamos frequentar.
Conversamos até que teve uma hora que ví a expressão dele mudar. Ele parou de falar, arregalou os olhos, jogou o corpo um pouco para o lado, para olhar melhor e já imaginei que o motivo estava chagando por trás de mim. Logo ouvi a voz da Fernanda.
— Amor, eu estou fervendo... vou só dar um mergulho e já volto! Pede um suco para mim...
Ela me deu um selinho e em seguida jogou uma tolha sobre o balcão, na minha frente, tirou o top que estava sobre a parte de cima do biquíni, que era de cortininha e o jogou por cima da toalha e saiu correndo em direção ao mar. Eu já me adiantei e pedi para o atendente o suco e uma porção de tira gosto para a Fernanda, ainda admirando o seu rebolado, enquanto ela dava uma corridinha em direção ao mar. E só então ouvi a voz do desembargador:
— É... é... ela é a sua namorada?
— Não, a Fernanda é minha esposa... pois é, estou enforcado! — Falei isso mostrando a aliança para ele.
Logo em seguida a Fernanda voltou e tomou uma ducha ao lado do quiosque. E assim que ela chegou mais perto o desembargador deu uma desculpa e saiu caminhando pela orla.
Olhei para a Fernanda, que se enxugava ao meu lado e falei:
— Amor, acho que você espantou o nosso vizinho, o desembargador...
— O que! Sério? Aquele desembargador da casa ao lado? Beto, conta tudo! O que ele estava fazendo aí do seu lado?
E a Fernanda, atenta, me ouviu contar sobre a breve conversa que tive com ele, e no final ela soltou um:
— Cachorro safado! Me contaram que ele já saiu com uma das meninas que ficam ali pela manhã nas quadras de vôlei.

De volta ao nosso apartamento, fiquei esses dias aperfeiçoando o sistema de monitoramento, que estava dando muito certo. Aproveitei para refazer algumas programações e dar uma boa estudada nos dados que já tínhamos.
Quando embarquei novamente implementei as mudanças e, antes de voltar para o continente entreguei um relatório inicial para a chefia, mostrando as vantagens do meu projeto. Não fui muito prolixo. Usei muito gráficos comparativos para que até os leigos vissem as diferenças.

Dessa vez, ao me receber voltando para casa, a Fernanda me informou toda sorridente que tínhamos sido convidados para um aniversário bem chique, de alguém da alta sociedade e que eu precisava de um blazer novo, bem elegante e sofisticado para o evento.
— Que legal, o negócio está melhorando. É aniversário de alguém da faculdade ou de alguém que você conheceu pelos comerciais?
— Não Beto, eu nem conheço o cara. Fomos convidados por causa da Morgana. Vai ser o aniversário do dono da mansão em que eu e ela fomos pegar o bronzeado.
— Estranho, convidar assim... nem conhecemos a família...
— Amor, é a Morgana que está organizando. Se não quiser ir não precisa, mas eu voto por irmos aproveitar a festa!
Acabamos concordando em ir.
A festa foi em uma bela e grande casa, com estilo moderno, que tinha um terreno enorme, com piscina na lateral, e que ficava a uma quadra da praia e no bairro Guaxuma, que é um dos bairros mais valorizados da cidade, com condomínios de luxo e mansões.
Lá fomos recebidos, logo na entrada, pela Morgana e pelo anfitrião, que ela nos apresentou como sendo o Deputado Anderson Pena Cardoso, que como ela disse estava fazendo 65 anos.
Ele nos recebeu com um sorriso muito simpático:
— Boa noite! Que prazer enorme receber vocês! Tudo bem?
Deu uma olhada na Fernanda da cabeça aos pés e continuou:
— Me chamem somente de Anderson. Meu mandato de deputado já acabou. Você é a Fernanda, amiga da Morgana!? Não me leve a mal, mas estou estonteado com a sua beleza!
Logo vejo que a minha esposa sorriu envergonhada e agradeceu. Certamente ela não esperava aquele atrevimento.
De cara percebo que ele é muito elegante, seguro e confiante. Com cerca de 1,80m, de altura, era branco, cabelos levemente grisalhos e penteados com muito gel, barba por fazer, olhos verdes e uma voz forte. Seu braço esquerdo é quase todo tomado pela tatuagem de um dragão. Seu terno é feito a mão e estava com a manga dobrada. Vejo que ele tem um relógio de ouro no pulso esquerdo e uma pulseira grossa, também de ouro, no pulso direito. Em sua juventude ele deve ter sido um homem muito bonito. Vejo que ele é aquilo que chamam de macho alfa, alguém poderoso. Sei que não vou gostar dele. O poder corrompe. Eu já vi muito disso em Brasília. Convivia com essas pessoas porque era meu emprego, mas não gostava nada deles. Em menos de dois minutos eu percebi que, apesar do Anderson emanar confiança e magnetismo, no fundo ele não valia nada, só pela forma que ele tratava os empregados.
A Fernanda estava realmente linda, fez cabelo, maquiagem e unhas no salão. Estava trajando um vestido azul e sapatos pretos de salto alto, que a deixavam da minha altura. O vestido e os sapatos certamente eram novos, pois eu nunca tinha visto ela usá-los antes.
A festa estava muito agradável. Tinha música ao vivo, com uma linda morena cantando e um rapaz tocando teclado. Depois descobri que a Yumi e o Paulo eram casados e até peguei o contato deles, pois realmente o show valia a pena. Os garçons passavam toda hora, servido muita comida e bebida para os cerca de 80 convidados.
A Fernanda estava empolgada:
— Amor, vamos nos misturar, que aqui é só gente importante. De repente você consegue até um investidor ou um sócio para abrir a sua empresa.
Mais tarde vejo que o Dr. Anderson, que tenho quase certeza que de doutor não tem nada, estava em uma roda só de mulheres. Eram umas sete mulheres, entre elas a Fernanda e a Morgana. Ele aparenta um “gentleman” na presença dessas mulheres, demonstra estar super confortável sendo o centro das atenções. Algumas delas falavam alto, tentando atrair a atenção dele e outras só o encaravam, como se tivessem em transe. Ele também falava alto, gesticulava, sempre atencioso e rasgando elogios para as moças, mas percebo que ele sempre joga um charme, dá um olhar de desejo, parece um predador pronto para saltar sobre a presa no menor sinal de fraqueza. Ele era o senhor da situação e parecia que sabia exatamente o que queria.
A Fernanda sorria de forma muito simpática. Estava totalmente concentrada na conversa, nunca tinha visto ela olhar daquela formar para alguém, além de mim. Era algo discreto, que se eu já não a conhecesse há tanto tempo não teria percebido. Sim, ela estava dando mole pra ele. Vejo quando ele sai da roda com a Fernanda e a leva para perto da parede dos fundos e percebo que, enquanto ele explica algo sobre uma das fotos na parede, ela discreta e rapidamente o analisa da cabeça aos pés, enquanto morde os lábios inferiores. Não sei se ele percebeu, mas vi a forma como ele a olhava. Ele estava interessado e, enquanto explicava algo ele levou sua mão e tocou levemente nas costas dela, pouco abaixo da escapula e percebi que ela não se incomodou, parece que estava adorando a atenção. Logo em seguida notei um sorriso malicioso surgindo nos lábios dela. Me questionei o que havia naquele sujeito que a atraía e me incomodou o fato de ver a minha mulher dando tanta atenção para o único homem.
Nunca fui um cara ciumento, mesmo porque a Fernanda sempre foi alvo de muitos olhares, só que ela nunca tinha dado motivos para desconfiar de qualquer coisa. Sempre achei a Fernanda esperta demais para cair numa armadilha dessas, mas aquilo me incomodou e fui na direção deles.
No caminho me encontrei com o Hélio, o marido da Morgana, que me parou para conversar. Não consegui me livrar dele. Ele me falou alguma coisinha insignificante e depois apontou em direção a uma japonesa bonita, que estava conversando alegremente com uma outra morena, no patamar da escada.
— Tá vendo aquela japonesa? É sócia do Anderson em uns empreendimentos no Rio de Janeiro. Eu tenho é medo dela, a menina acha até pêlo em ovo. E sempre que vem para Maceió traz na bagagem uma modelo diferente como acompanhante.
Eu tinha perdido a Fernanda de vista e estava mais preocupado em me livrar dele do que no que ele falava, mas logo em seguida chegaram ao nosso lado a Fernanda acompanhada da Morgana. Chegaram bem alegrinhas e rindo e eu fechei a cara, fazendo que a Fernanda visse que eu estava puto com alguma coisa.
Depois disso eu e a Fernanda fomos nos sentar em uma das mesas de ferro fundido que ficava no gramado, no entorno do piscina. E ela, ainda com uma cara assustada veio me perguntar:
— O que foi Beto! Porque você está com essa cara de poucos amigos?
— Por que será, hein! Que cara você queria que eu fizesse depois de ver você flertando com o coroa na frente de todo mundo?
— Que isso amor! Não teve nada disso! Às vezes os caras...
— Olha Fernanda, eu sei que você é atraente e estou até acostumado a ver os homens te olhando, te encarando e até alguns mais atrevidinhos. Vou ser sincero: eu fico com ciúmes, mas não me preocupo, porque senão eu fico maluco ou saio brigando com todo mundo. Mas você retribuindo a cantada, flertando e entrando nesse joguinho de sedução eu não admito!
— Nossa amor, me perdoe! Se teve alguma coisa eu não fiz por mal. Eu não quero nada com ninguém além de você...
Dizendo isso ela se aproximou mais de mim, me deu um beijo no rosto e colocou a cabeça no meu ombro.
— Se quiser, vamos embora agora mesmo! Eu não ligo para nada disso... eu só quero você!
Não tive nem tempo de responder, pois já ouvi a voz do Dr. Anderson, que se aproximou de nós dois e se sentou em uma das cadeiras na nossa mesa. Ele parecia um lorde inglês, todo charmoso, simpático, bonito e refinado.
— Que lindo ver um casalzinho apaixonado! Diga... é Beto né?... A Fernanda me disse que você é engenheiro... Eu sou engenheiro civil também. E isso me ajuda nos meus empreendimentos. Porém eu deixei a engenharia de lado, eu gosto mais de ser um amante e um empresário... Eu estou com um projeto grande aqui na região e eu contratei vários engenheiros, geógrafos, cartógrafos e topógrafos. Se tudo der certo no ano que vem eu me aposento de vez, ou então vou tocar um outro projeto no exterior, que será muito mais ambicioso e lucrativo. Se vou fazer ou não só o tempo dirá.
— Eu sou engenheiro da computação e de telecomunicações...
Ele me cortou e continuou falando, querendo se aparecer, mesmo parecendo educado como um lorde:
— Háaa, essas modernidades! O meu filho é engenheiro da computação e tem uma empresa em Londres. Apesar de não visitá-lo há muito tempo eu tenho saudade da “Big Smoke”. Sabem, meu pai trabalhou nas relações exteriores, antes de voltar para o Brasil e se eleger deputado e depois governador. Todos o chamavam de coronel. Até hoje, no interior, ainda me chamam de coronel, kkkk. Então eu morei em Londres por 20 anos. Fui para lá com cinco anos e saí já com 25 anos. O estudo era excelente e eu era hiperativo e até para aulas de balé meus pais me matricularam. Depois eu fui modelo, fiz desfiles e ensaios fotográficos em Londres, conheci muita gente e até o sangue real eu provei.
Aí foi a vez da Fernanda interromper.
— Eu também sou bailarina clássica... amo dançar! Só que eu fui crescendo muito e fiz outros tipo de dança.
— Não acredito Fernanda! Eu adorava o ballet! Sempre fiquei confortável no meio das meninas e acho que por muito tempo fui um dos únicos meninos héteros da escola e curti muito isso. Mas me diga uma coisa. Você dança tango? Eu preciso urgente de uma parceira. A professora e coreógrafa que era minha par, infelizmente faleceu tem uns dois anos e até hoje não consegui outra parceira que tenha um entrosamento e conexão comigo.
— Ahh, eu já fiz aulas de tango, só que não é a minha especialidade...
— Então vamos dançar! Vamos Fernanda! Estou morrendo de saudade de dar uns passos ao som de “La cumparsita”.
— Mas eu não sei se...
A Fernanda olhou para mim com cara de assustada. Ele percebeu e foi logo completando:
— Claro que o Beto vai deixar. Vai ser só uma dança, sem ensaio nenhum... Eu não vou tirar nenhum pedaço seu e vai ser certamente o melhor presente que o velho aqui vai ter de aniversário.
Falando isso ele pegou elegantemente na mão da Fernanda e foram para o salão principal da casa. Ele mesmo foi até ao tecladista e pediu que colocassem aquele tango para tocar.
E apesar dos erros que duas pessoas que nunca dançaram juntas cometem, eles deram um show. Era o típico show que a Fernanda gostava de dar quando saíamos à noite para dançar. Logo os dois se moviam em perfeita harmonia e foram ovacionados ao final.
Ele ainda ficou um tempo agarrado na cintura dela, sussurrou algo em seu ouvido e deu um sorriso malicioso antes de pegar na mão da Fernanda e fazerem uma reverência de agradecimento pelos aplausos.
Depois dessa dança a Fernanda veio para o meu lado e ele veio atrás dela. Ele a seguiu, chegou com sua expressão de superioridade e fazendo uma pergunta idiota, como que tentando me irritar e eu lhe respondi de atravessado. Ele sentiu a resposta que lhe dei e insistiu na pergunta e eu lhe dei uma resposta mais mal criada ainda, dizendo que: “— O fato do senhor não ter gostado da minha resposta não significa que eu não lhe respondi”.
Ele viu que era clara a animosidade entre nós, se retirou e não nos incomodou mais.
Na mesma hora que ele saiu e já peguei na mão da Fernanda e fomos embora. Ela nem reclamou, pois o meu desconforto era claro.
Quando voltamos para nossa casa a Fernanda veio novamente se desculpar:
— Beto, mais uma vez eu queria pedir perdão se teve algum mal entendido e aquela dança não tinha nem como recusar.
— Olha Fernanda, tudo bem. Eu só não gostei dele! Não sei como vocês se conheceram e ficarei muito, muito puto mesmo se souber que você teve qualquer outro contato com ele. Eu já te falei que a Morgana não é boa influência e agora estamos discutindo por algo que foi gerado por ela lá atrás.
Depois dessa rápida conversa, a Fernanda, que já estava um pouco bêbada me agarrou, começou a me beijar e falou no meu ouvido:
— O que eu quero mesmo e dançar contigo... na horizontal...
Da sala, fomos nos agarrando até o quarto. Tirei o vestido dela e vi que a lingerie que ela usava também era novinha e linda. Coisa de luxo mesmo, dava para ver pelo material.
— Fernanda, amei a lingerie, ela te deixa mais gostosa...
— Comprei especialmente para você.
Ela me jogou na cama, tirou o meu pau para fora e se deliciou com o meu cacete, beijando e depois passou a mamar, fazendo cara de putinha. A boquinha de lábios finos da minha loira era uma delicia. Tive que fazê-la parar umas três vezes para não gozar na sua boca. Ela engolia, engasgava e babava o meu cacete, como se ela fosse uma puta.
Depois ela subiu, beijando minha barriga, deu uma mordida em um dos meus mamilos e veio me beijar na boca, já totalmente deitada sobre mim. Então com a mão ela encaixou o meu pau na entrada da sua xoxotinha e desceu o corpo. Enquanto me dava um beijo profundo o meu cacete era totalmente engolido pela sua bocetinha sedenta.
A sensação era maravilhosa. Logo ela levantou um pouco a cabeça e ficou me olhando nos olhos enquanto fazia o movimento de subir e descer, cavalgando o meu pau com maestria. Que tesão ver aquele rosto perfeito, os olhos azuis... e a boca aberta, respirando ofegante. Então sua expressão começou a se contrair.
— Caralho Beto... eu vou gozar...
Foi a hora que eu me lembrei que estava sem camisinha. E segurei o gozo, enquanto ela caia desfalecida. Passados alguns minutos ela falou:
— Amor, você não gozou!
— Eu estou sem camisinha...
— Então vem! Fode sua puta!
Obedeci o comando e me virei sobre a Fernanda, deixando ela de barriga par cima, na posição de frango assando e me posicionei entre suas pernas e passei a fodê-la.
— Caralho Beto... não para que eu vou gozar de novo ... ahaaaá.... que delicia...
Eu já não aguentava mais segurar. Saí de dentro dela e resolvi gozar nos seus peitos. Mal tive tempo de me ajoelhar sobre sua barriga e o primeiro jato de porra já saiu. E foi tão forte que atingiu a ponta do queixo dela. Os outros jatos atingiram o alvo que eu queria inicialmente.
Deitei-me ao lado dela e ela veio me abraçar, colocando a cabeça sobre o meu ombro. O cheiro de sexo e de sêmen tomavam conta do quarto. E ela ainda disse: “— Eu te amo!” – Antes de praticamente desmaiar de tão exausta.
Eu ainda tinha muita coisa na cabeça. Fiquei algum tempo ali deitado ao lado dela, depois tomei um banho e só então fui dormir.

Foto 1 do Conto erotico: SERÁ QUE TUDO ESTÁ ESCRITO NAS ESTRELAS? Capítulo 26

Foto 2 do Conto erotico: SERÁ QUE TUDO ESTÁ ESCRITO NAS ESTRELAS? Capítulo 26

Foto 3 do Conto erotico: SERÁ QUE TUDO ESTÁ ESCRITO NAS ESTRELAS? Capítulo 26


Faca o seu login para poder votar neste conto.


Faca o seu login para poder recomendar esse conto para seus amigos.


Faca o seu login para adicionar esse conto como seu favorito.


Twitter Facebook



Atenção! Faca o seu login para poder comentar este conto.


Contos enviados pelo mesmo autor


231069 - SERÁ QUE TUDO ESTÁ ESCRITO NAS ESTRELAS? Capítulo 25 - Categoria: Heterosexual - Votos: 3
230959 - SERÁ QUE TUDO ESTÁ ESCRITO NAS ESTRELAS? Capítulo 24 - Categoria: Heterosexual - Votos: 3
230849 - SERÁ QUE TUDO ESTÁ ESCRITO NAS ESTRELAS? Capítulo 23 - Categoria: Heterosexual - Votos: 4
230573 - SERÁ QUE TUDO ESTÁ ESCRITO NAS ESTRELAS? Capítulo 22 - Categoria: Heterosexual - Votos: 3
230079 - SERÁ QUE TUDO ESTÁ ESCRITO NAS ESTRELAS? Capítulo 21 - Categoria: Heterosexual - Votos: 4
229858 - SERÁ QUE TUDO ESTÁ ESCRITO NAS ESTRELAS? Capítulo 20 - Categoria: Heterosexual - Votos: 3
229618 - SERÁ QUE TUDO ESTÁ ESCRITO NAS ESTRELAS? Capítulo 19 - Categoria: Heterosexual - Votos: 4
229460 - SERÁ QUE TUDO ESTÁ ESCRITO NAS ESTRELAS? Capítulo 18 - Categoria: Heterosexual - Votos: 4
229331 - SERÁ QUE TUDO ESTÁ ESCRITO NAS ESTRELAS? Capítulo 17 - Categoria: Heterosexual - Votos: 4
229258 - SERÁ QUE TUDO ESTÁ ESCRITO NAS ESTRELAS? Capítulo 16 - Categoria: Heterosexual - Votos: 3
229100 - SERÁ QUE TUDO ESTÁ ESCRITO NAS ESTRELAS? Capítulo 15 - Categoria: Heterosexual - Votos: 3
228924 - SERÁ QUE TUDO ESTÁ ESCRITO NAS ESTRELAS? Capítulo 14 - Categoria: Heterosexual - Votos: 6
228799 - SERÁ QUE TUDO ESTÁ ESCRITO NAS ESTRELAS? Capítulo 13 - Categoria: Heterosexual - Votos: 5
228711 - SERÁ QUE TUDO ESTÁ ESCRITO NAS ESTRELAS? Capítulo 12 - Categoria: Traição/Corno - Votos: 5
228554 - SERÁ QUE TUDO ESTÁ ESCRITO NAS ESTRELAS? Capítulo 11 - Categoria: Heterosexual - Votos: 5
228385 - SERÁ QUE TUDO ESTÁ ESCRITO NAS ESTRELAS? Capítulo 10 - Categoria: Traição/Corno - Votos: 3
228266 - SERÁ QUE TUDO ESTÁ ESCRITO NAS ESTRELAS? Capítulo 9 - Categoria: Heterosexual - Votos: 5
228077 - SERÁ QUE TUDO ESTÁ ESCRITO NAS ESTRELAS? Capítulo 8 - Categoria: Heterosexual - Votos: 6
227969 - SERÁ QUE TUDO ESTÁ ESCRITO NAS ESTRELAS? Capítulo 7 - Categoria: Heterosexual - Votos: 3
227733 - SERÁ QUE TUDO ESTÁ ESCRITO NAS ESTRELAS? Capítulo 6 - Categoria: Heterosexual - Votos: 7
227597 - SERÁ QUE TUDO ESTÁ ESCRITO NAS ESTRELAS? Capítulo 5 - Categoria: Heterosexual - Votos: 4
227504 - SERÁ QUE TUDO ESTÁ ESCRITO NAS ESTRELAS? Capítulo 4 - Categoria: Heterosexual - Votos: 4
227238 - SERÁ QUE TUDO ESTÁ ESCRITO NAS ESTRELAS? Capítulo 3 - Categoria: Heterosexual - Votos: 4
227074 - SERÁ QUE TUDO ESTÁ ESCRITO NAS ESTRELAS? Capítulo 2 - Categoria: Heterosexual - Votos: 4
226936 - SERÁ QUE TUDO ESTÁ ESCRITO NAS ESTRELAS? Capítulo 1 - Categoria: Heterosexual - Votos: 5

Ficha do conto

Foto Perfil obetao
obetao

Nome do conto:
SERÁ QUE TUDO ESTÁ ESCRITO NAS ESTRELAS? Capítulo 26

Codigo do conto:
231169

Categoria:
Heterosexual

Data da Publicação:
14/03/2025

Quant.de Votos:
1

Quant.de Fotos:
3