SERÁ QUE TUDO ESTÁ ESCRITO NAS ESTRELAS? Capítulo 44



               Cheguei a Maceió a tempo de fazer a prova da banca da ANAC no domingo.
               Nessa semana nem era para eu ter embarcado na plataforma de petróleo, pois iria participar de um seminário do Exercito no final de semana seguinte, que seria realizado no Rio de Janeiro e, em seguida, iria aproveitar para fazer uma atualização no sistema de vigilância e instalar mais equipamentos de monitoramento na refinaria em São José dos Campos, atendendo a um pedido do Geraldo, via superintendência da empresa.
               Só embarquei porque queria acompanhar a instalação dos quase 100 computadores novos que haviam chegado e, principalmente, queria acompanhar a troca dos servidores, que seria feito pelo pessoal da nossa sede, no Rio de Janeiro. Pois, obviamente, eu não gosto de que ninguém mexa nos equipamentos sem que eu esteja presente.
               Para agilizar a troca dos computadores, recorri aos conhecimentos da época em que eu trabalhava na loja de informática e criei um sisteminha para automatizar a instalação dos principais aplicativos e praticamente montei uma linha de produção onde, ao final, os técnicos só precisariam instalar algum software específico, fazer pequenas configurações de rede e já entregar o equipamento para os usuários. Com isso reduzimos o tempo previsto para o serviço em uns 70% e sacaneei muito a molecada, dizendo que eu era do tempo da internet discada, falei que já tive até Orkut e era para eles respeitarem o “velhinho” (velhinho que tinha apenas 28 anos). Tá certo que eu peguei o finzinho do Orkut e, da internet discada só lembro do barulhinho e que meu pai só me deixava navegar aos domingos e no sábado a tarde, por causa dos impulsos do telefone, mais tá valendo.
               A troca dos servidores foi mais complicada. Vieram duas funcionárias para o serviço e uma delas passou muito mal e teve enjôos o tempo todo. Por sorte eu e o Miltinho estávamos lá e ajudamos muito para elas terminarem tudo.
               Já comentei que o Miltinho era o “Betão” nas semanas que eu estava em terra. Ele era, assim como eu, o chefe da informática e comunicações da equipe dele. Nossas equipes se revezavam embarcando e desembarcando. Eu sempre conversava pessoalmente com ele a cada duas semanas para passar ou receber os serviço e esses dias que passamos juntos foi muito legal. Apesar do nome, ele era um moreno com mais de dois metros de altura, já com seus 45 anos, 20 anos de empresa, muito respeitado e bem bonachão e brincalhão. Tinha aquela barriguinha característica do chopp gelado, que ele adorava, e brincava com todo mundo. Atazanou muito as meninas nos dias que elas ficaram embarcadas.
               Gostei quando ele falou bem das idéias e propostas que eu havia apresentado, e elogiou a minha preocupação com a melhoria, que eram iniciativas que eu trouxe da iniciativa privada, onde buscamos a segurança e a eficácia. E principalmente falou que eu, em apenas dois anos, já havia feito mais pela empresa do que muitos altos diretores já haviam feito durante uma vida toda. Foi um dos melhores elogios que já ganhei, pois veio de uma pessoa que aprendi a respeitar muito. Ele tinha uma visão parecida com a minha, de se antecipar aos problemas, procurar os gargalos que estavam atrapalhando o serviço e buscar sempre as melhores condições para os seus subordinados.
               Desembarquei antes, na quinta-feira, e já peguei um avião para o Rio de Janeiro. Nesse mesmo dia recebi uma noticia maravilhosa. A Manú avisou que estaria em São Paulo dali a duas semanas. Essa data não coincidira com a minha estada por lá, só que a Manú estava tentando antecipar a sua ida, para ver se nos encontraríamos lá.
               A empresa havia recebido um pedido do Exército para enviar um engenheiro para um fórum de debates sobre o futuro da engenharia e perspectivas da profissão, e como eu já participaria, como palestrante, nesse evento, pediram para que eu os representasse.
               O debate foi na sexta-feira à noite, com auditório lotado. Participei como debatedor, contando da minha formação, minhas experiências profissionais, tanto na iniciativa privada quanto na empresa atual que estava representando e que era uma das que possuía mais engenheiros em seu quadro de funcionários no Brasil, e finalizei analisando perspectivas para a profissão, que envolviam crescimentos econômico e políticas governamentais. Tivemos o fórum de debates e muitas perguntas.
               No sábado eu fiz a minha palestra, bem similar àquela que fiz para a Policia Federal meses atrás, onde busquei ser mais técnico e falei sobre computadores quânticos, chaves de criptografia e protocolos RSA, curvas elípticas, criptografia pós quântica, criptografia assimétrica e outras coisa que, para os leigos, seriam chatas, mas que geraram tanto interesse que fiquei várias horas conversando com os interessados no assunto.
               Participei do encerramento do seminário, no domingo. Depois fiz um balanço muito positivo da minha participação, pois conheci muita gente, fiz vários contatos interessantes nesses dias e até dei uma entrevista para um jornalzinho local de Criciúma, a minha cidade natal. O dono desse jornalzinho era pai de um dos alunos do IME, também era engenheiro e estava interessado nos assuntos abordados.
               No domingo mesmo já fui para São José dos Campos, onde o Marquinhos já estava me esperando para começarmos os trabalhos na manhã da segunda-feira.
               Na refinaria, o Geraldo nos recebeu muito bem, como sempre, e colocou a sua equipe de segurança à nossa disposição. Acabamos instalando oito novas câmeras, trocamos outras três e fizemos um upgrade do software, que trariam mais recursos de gravação e de busca. Também incluímos um projeto de inteligência artificial para eliminar alarmes por movimentos de plantas e animais.
               Dei o maior gás para adiantar o trabalho, pois a Manú me avisou que iria conseguir vir para São Paulo na quinta-feira e ficaria até na quarta-feira da semana seguinte.
               Conseguimos terminar tudo na quinta-feira pela manhã e pedi para o Geraldo informar à sede que os testes dos equipamentos iriam até sábado. O Marquinhos ficou na cidade, monitorando os equipamentos e me deu cobertura para eu ir me encontrar com o Manú.
               A Manú se hospedou no hotel transamérica, nas imediações da Avenida Paulista. Como eu peguei um congestionamento enorme em Guarulhos, acabamos marcando de nos encontrar em um barzinho, pois a Manú disse que estava com muita fome queria sair.
               Depois de marco o local do encontro, peguei o metrô operando com lentidão e atrasou mais ainda a minha chegada. Sei que quando cheguei ao barzinho a Manú estava no balcão, se livrando de um engraçadinho. Pensei que teria que intervir, mas quando ela falou energicamente: “— Tira a mão de mim e cai fora”. — O homem saiu de fininho.
               Quando ela me viu chegando veio logo correndo e me beijou. Não precisamos falar mais nada e fomos nos sentar. Então ela falou, com aquele timbre de voz lindo e inconfundível:
               — Eu tava contando os segundos pra te rever!
               A Manú estava linda, e tive que falar:
               — Você é linda!
               — Não sou nada...
               — Você sabe que é linda e os homens vão te querer sempre. Eu vi você se livrando do cara.
               Ela riu, baixou a cabeça e falou:
               — Você tem que cuidar melhor da sua namorada... esse foi o quinto que eu boto para correr aqui.
               — Só cinco?
               — Nenhum tinha uma boa cantada... por falar nisso, você nunca me deu uma cantada.
               — Sério Manú. Nem sei mais como fazer isso.
               — Vai Beto, me manda sua melhor cantada. Aproveita que por baixo do vestido eu tô sem calcinha.
               Ver a Manú ali, linda, com um decote maravilhoso, que realçavam os seios naturais mais firmes e duros que já vi e ainda com ela me dizendo que estava sem calcinha, era algo inacreditável. Só que eu acho que na minha vida toda nunca cheguei para cantar uma mulher. Vocês podem até estar rindo, mas é sério.
               — Vai Beto. Imagina que eu sou uma mulher que você encontrou num barzinho e te atraiu. Como você chegaria em mim?
               — Não sei Manú, acho que você já ouviu tanta cantada que não vai vir nada de novo do que eu falar...
               — Bora, eu insisto...
               Ela fez biquinho.
               — Tá bom. Eu chego pergunto: Seu pai é advogado? Você responde: Por quê? E eu digo: Porque ele te fez direito!
               — Foi horrível. Vou ter que trocar de namorado. Tenta outra.
               — Ai meu Deus! Ainda bem que não usei minha cantada infalível. É assim: Posso tirar uma foto sua. É para mostrar para o papai Noel o que eu quero ganhar de presente.
               — Melhorou só um pouquinho, mas tá muito abaixo da expectativa.
               — Tá Manú, eu quero ver a sua cantada.
               — Não vale! As minhas são pesadas, coisas de amigas pervertidas que eu tenho.
               — Então manda uma! — Perguntei e inclinei o corpo para a frente, me aproximando mais dela.
               Ela sorriu e falou:
               — Sabe a diferença entre você e o cubo mágico? É que você eu monto rapidinho.
               — Já ganhou meu coração.
               — Tá bom, agora eu quero que você de dê uma cantada boa — disse ela com um sorriso safado no rosto.
               — Vou usar a minha outra cantada infalível...
               — Meu Deus Beto, eu sei que não deveria perguntar, mais qual é?
               — Eu chego em você e digo: eu juro que eu tinha pensado em uma catada infalível. Mas toda vez que chego perto de você parece que o mundo para e eu me esqueço de tudo. Fico besta, com cara de bobo e só te admiro.
               — Essa é melhorzinha. Merece uma nota cinco.
               — Só cinco?
               Ela riu novamente e disse:
               — Para um seis a cantada seria mais ou menos assim: Me chama de dieta e me come a cada três horas... Vai Beto, me dá uma cantada nota sete, para irmos embora.
               Pensei um pouco e mandei essa:
               — Você é quase perfeita. Linda! Mas tem uma coisa que eu mudaria em você. Sabe o que? O seu estado civil.
               — Uhuuuu!!!! Essa valeu sete e meio.... O melhor foi uma coisa eu aprendi hoje. Aprendi que não corro risco do meu namorado sair cantando a mulherada na night.
               — Pois é, não tem como resistir. Você ganhou até me cantando.
               A Manú resolveu ir ao toalete antes de irmos e deu para ver vários homens voltarem a cabeça para olharem e dar uma conferida na bundinha linda dela. Afinal aquela delícia de corpinho novo e durinho, com a bundinha arrebitada era irresistível.
               Fomos para o hotel e nem bem entramos no quarto e já começamos com a sacanagem. Olhei bem nos olhos dela e disse:
               — Posso não ser bom na arte do xaveco, mas tem coisas que eu domino!
               Eu já havia notado que os seios e o pescoço eram seus pontos fracos e os ataquei ao mesmo tempo. Não precisou nada mais que isso para ela pegar fogo. Puxei a Manú para a cama e começamos um 69 delicioso. Eu adorava chupar aquela xoxotinha lisinha, sentir o calor da vulva, alisar os pentelhos, abrir as dobrinhas da bocetinha e me deliciar com aquele perfume. E ainda tinha a disposição aquela bunda linda e as coxas para alisar.
               Enquanto isso a Manú chupava gostoso o meu pau. Passava a língua por toda a extensão e fazia o vai e vem com a boca que me deixava louco. Então ela começou a me chupar de uma forma jamais vista por mim. Pedi para ela ir devagar, porque do jeito estava indo eu iria acabar gozando. Parecia que tinha ascendido algo dentro dela e ela aumentou a velocidade e foi ficando cada vez mais difícil de segurar, até que soltei um gemido forte e gozei, enchendo a boca dela com o meu leite. Ela continuou chupando e limpando o meu pau todo.
               Após ter sido amamentada com uma quantidade enorme de porra, a minha gatinha (ou bezerrinha) linda veio me beijar. E sorrindo me disse:
               — Sabia que eu estava com tanto tesão que tive dois orgasmos e você me não percebeu... fiz você gozar só para você ver como é delicioso... Não estava mais aguentando de tanta saudade... É sério, eu te amo muito!
               Após gozar gostoso e extremamente feliz por aquela declaração de amor, a abracei por trás, de conchinha, e ficamos conversando, fazendo planos e sussurrando juras de amor. Quando já estava mais recuperado, passei a alisar a xoxotinha dela.
               — Você é uma delícia! Essa xoxotinha tão molhadinha e tão quentinha é irresistível.
               Ela me olhou com a sua cara mais safadinha. E toda libidinosa e fazendo uma voz sensual, como se estivesse no cio ela falou:
               — Eu sou uma menina muito levada e mereço um castigo... que tal começar me dando uma palmada!
               Dei-lhe uma palmada bem estalada na bunda, então a virei de bruços e fui me deliciar com aquele bumbum. Fiquei hipnotizado com o que estava diante dos meus olhos. Nunca vou me cansar de admirar aquela bunda empinadinha, firme e com os pelinhos dourados. Beijei, lambi e dei até umas mordidas naquela obra de arte. Aproveitando que ela estava de costas, comecei a lhe fazer umas carícias, tocando no lugar certo, beijando, cheirando e não demorou muito para ela incendiar novamente.
               Ela se virou, me jogou na cama e veio para cima, se sentando no meu pau e começando a cavalgar, esfregando a xoxota no meu pau enquanto me beijava envolventemente. Ela ficou mais louca ainda com aquela esfregação e pegou o meu cacete, o direcionou para a entrada da xoxota e o fez escorregar para dentro dela. Foi claro o seu orgasmo no exato momento que ela engoliu totalmente o meu cacete. Logo ela se recuperou e passou a subir e descer de forma insana, cavalgando no meu pau e apertando os próprios peitos. Usei os dedos e comecei a masturbá-la. Cada vez mais ela pulava e se requebrava.
               E como é delicioso fazer uma mulher gemer! Então a virei, coloquei-a de quatro na cama e a penetrei com tudo. Com ela na beirinha da cama e eu em pé, com os pés no chão, meti com tanta força que nossos corpos se chocavam e geravam um forte som da minha pelve batendo nas nádegas dela. Ela se empinava para trás para me receber mais profundamente, enquanto grunhia como uma cadelinha. Meti com força, até sentir o gozo chegando e não aguentar mais segurar. Explodi num gozo forte e ela começou a gozar ao mesmo tempo, aos berros, como uma verdadeira gata no cio.
               Caímos para o lado, praticamente desfalecidos, mas ainda engatados, e eu sentia a minha pica e a bocetinha da Manú pulsando como se fossem uma coisa só.
               
               Depois, já recuperados, acabamos fazendo a nossa programação para o restante da semana. E eu sabia que com ela até os nossos dias mais comuns seriam extraordinários.
               Na sexta-feira fomos inicialmente ao MASP, depois para o Parque Ibirapuera, almoçamos na Liberdade, passeamos pela Oscar Freire e Rua Augusta e terminamos o dia na piscina do hotel. A Manú estava deliciosa num maiô estampado, que ela comprou numa das lojinhas da liberdade. E quando voltamos para o quarto eu não me contive, botei ela de bruços, beijei aquela bunda e meti a língua, lambendo e sugando aquele buraquinho delicioso. Ela deu uma gemidinha e falou:
               — Pelo visto, enquanto você não comer a minha bunda não vai sossegar.
               — Não esquenta, que eu só tô curtindo essa delícia.
               A brincadeira foi ficando mais quente, dei um trato na xoxota da Manú e depois fiquei beijando ela e mamando aqueles seios firmes e fortes, enquanto tocava uma siririca nela. Logo a Manú pegou fogo como eu nunca tinha visto. Ela mexia os quadris, gemia e gritava, até que ela literalmente esguichou na minha mão, molhando todo o lençol da cama.
               Foi então que ela fez uma cara de desesperada e falou:
               — O que foi isso Beto?
               — Calma, o tesão foi tanto que você esguichou...
               — Isso nunca aconteceu comigo antes!
               — Então vai ser uma vitória que vou contar para os meus netos.
               — Para de graça Beto... nossa, foi muito bom, mas eu fiquei com vergonha.
               Acabei acalmando ela e ainda fizemos amor. Comi a Manú na posição de frango assado, mas no final ela entrelaçou as pernas em minha cintura, tentando extrair o máximo de prazer do momento, ajudando na penetração e me fazendo gozar fundo dentro dela.
               
               Fomos passar o sábado com a família do meu irmão, o José Renato.
               Já estava na hora deles conhecerem a Manú. Afinal, em poucos dias estaríamos juntos na festa de fim de ano da família. E a Manú estava empolgada para ir na festa em Criciúma. Eu contei para ela que a nossa casa era simples e como seria a festa. Ela me respondeu que não se importava e que já havia até conversando com a Carol (com as duas sentadas bem na frente da casa dos meus pais) sobre essa festa tradicional da minha família,
               Nossa programação de final de ano era que, depois da festa da minha família, em Criciúma, eu e a Manú passaríamos o natal em Belém. Seria a oportunidade de que toda a minha família conhecesse a Manú e que, depois eu encararia novamente a família dela, só que dessa vez sob uma nova óptica.
               Antes de ir para a casa do meu irmão, a Manú foi pegar umas roupas, que havia encomendado em uma das lojas da José Paulino, no Bom Retiro. Ela ainda comprou vários acessórios em outras lojas e levou até um vestido. Comprou também um presentinho para o meu sobrinho, o Oliver. Eu também já estava levando umas lembrancinhas para ele e tive que apressar a Manú, senão chegaríamos atrasados para o almoço.
               A casa do meu irmão era pertinho e, chegando lá, foi uma festa só. Meu sobrinho tinha crescido muito, o Zé Renato estava muito bem e a Millene estava radiante.
               Eu sempre falei que, para que eu morasse em São Paulo, teria que fazer igual a eles, que moravam no Bairro da Casa Verde e o consultório deles e a creche do Oliver também eram no mesmo bairro. Só o Zé Renato que ia dar aulas numa faculdade em Santana, que é um bairro ao lado do que eles moravam.
               Almoçamos, conversamos muito, rimos e depois fomos passear no parque. A Millene e a Manú se deram muito bem e não se desgrudaram. Pareciam duas velhas amigas. E eu pude me sentar e conversar muita coisa com o meu irmão mais velho.
               O Oliver a principio estranhou um pouco a visita, mas depois se soltou e só queria o colo da Manú. Acho que esse vai gostar de mulher igual ao tio. A Manú tem aquele dom de conquistar todo mundo logo de cara. Parece que todos gostam dela, sem que ela faça esforço algum. O pessoal já chega conversando com ela, se abre e conta até segredos. E eu fico com cara de besta vendo esse carisma dela.
               Depois do jantar o Oliver apagou no colo da Manú, enquanto ela conversava com o Zé Renato. Então fui ajudar a Millene com a louça e ela me falou:
               — Beto, meu cunhado, onde você encontrou essa mulher maravilhosa? Eu adorei a Manú!
               — Sério Millene, a sua opinião é muito importante para mim.
               — A sua ex era bem chatinha e nojenta. Não sei se por ela ser muito nova ou se ela se achava mesmo. Agora, a Manú é um doce. Ela é inteligente, simpática, divertida e muito linda. Rapaz, você tem sorte para mulher bonita.
               — É, a Manú é sem igual.
               — Isso mesmo! Agora se apresse e coloque um anel de compromisso na mão dessa menina, senão você vai perde-la. Sério mesmo, se você não quiser, eu quero! Eu largo o seu irmão e me junto com ela. Vamos ser um casal lésbico e muito feliz.
               Rimos bastante da piada e adorei a conversa com minha cunhada.
               Depois voltamos para a sala e a Millene pegou o Oliver para levá-lo para a cama e a Manú foi junto. Quando voltaram a Manú falou para os dois:
               — O Oliver é lindo! Uma mistura muita bonita de vocês dois.
               Realmente o garoto estava muito bonito. Era um moreno claro, com os cabelinhos enrolados e olhos verdes, que faziam um contraste sensacional. E a Millene foi respondendo para a Manú:
               — Ele tinha que nascer bonito, afinal eu me casei com o mais bonito dos irmãos Bassetto.
               — Para mim eu namorava o mais bonito. Você se casou foi com o mais alto.
               A gargalhada foi geral. Voltamos a conversar e até decidimos dormir lá mesmo, o que não estava nos nossos planos. Ficamos no quarto de hospedes. A Millene emprestou um baby doll para a Manú e eu acabei dormindo de cuecas mesmo.
               No dia seguinte nos despedimos e fomos embora depois do café. Havíamos marcado de almoçar com o tio da Manú, o Michael, e a esposa dele, a Hana.
               Eles moravam em um prédio na Rua Cincinato Braga, que é paralela à Avenida Paulista. Assim que chegamos, o tio da Manú se lembrou de mim, do casamento da Manú, e de como me ajudou a botar os bêbados no carro (foi na fatídica véspera de casamento da Manú com o Fábio). Os dois eram médicos. Ele era médico neurologista e a Hana, que era uma linda nissei, era médica anestesista, e eles não tinham filhos.
               Conversamos muito. A conversa foi leve e regada a um bom vinho. O Michael se soltou, e contou várias histórias da família e de como tinha conhecido a Hana e tudo mais. Sou leigo no assunto, mas na minha interpretação eles tiveram uma briga de ego quando se conheceram e depois se aproximaram. Ele contou que foi briga a primeira vista, pois ele mandou uma paciente para a sala de cirurgia e a Hana não aceitou a paciente por algum motivo e virou uma briguinha de “paciente é meu” e “a sala é minha”. O resultado foi que três meses depois eles já estavam morando juntos e estão casados há 16 anos. Durante toda a história que ele contou, eu percebi a Hana, reservada como toda boa oriental, censurando o marido com os olhos.
               É interessante que, revendo hoje essa história e relembrando da forma alegre que nos receberam, me recordei de uma conversa bem recente que tive com um amigo, que também é médico, e que em determinado momento me falou que muitos médicos pensam que são Deus, enquanto que o neurologista tem certeza de sua divindade.
               A Hana só falou mais um pouco quando eu disse que estava fazendo um serviço em São José dos Campos, e ela nos falou que morou nessa cidade por três anos, período em que cursou a residência médica e que tinha gostado muito de morar lá naquela cidade e que sentia saudades de lá.
               Falar que a Manú foi novamente o centro das conversas é chover no molhado. Ela estava bem a vontade e brincou muito com o tio, que a sacaneava a toda hora sobre o casamento, dizendo que o noivo certo estava no altar, perto dela e ela não aproveitou e se casou com outro (no caso o meu amigo Bidu).
               Quando deu 18h tivemos que ir embora. Eu fui para Guarulhos, para embarcar de volta para Maceió. Como planejado não deu problema algum no sistema e o Marquinhos conseguiu fazer todos os testes previstos. Fiquei devendo mais uma para esse me amigão.
               E a Manú voltou para o hotel, para fechar a conta. Ela ficaria os dias seguintes no apartamento do seu tio e queria dormir cedo, pois teria várias reuniões nos três dias seguintes.
Foto 1 do Conto erotico: SERÁ QUE TUDO ESTÁ ESCRITO NAS ESTRELAS? Capítulo 44

Foto 2 do Conto erotico: SERÁ QUE TUDO ESTÁ ESCRITO NAS ESTRELAS? Capítulo 44

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Comentários


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obetao Comentou em 16/04/2025

Angulsky, esses encontros irão acontecer já no próximo capítulo, que estou finalizando e devo publicar amanhã.

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angulsky Comentou em 16/04/2025

Sensacional!!! Estou aguardando ansiosa o encontro do Beto com a Renate e da Manú com a família dele. Estou adorando !!!!




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Ficha do conto

Foto Perfil obetao
obetao

Nome do conto:
SERÁ QUE TUDO ESTÁ ESCRITO NAS ESTRELAS? Capítulo 44

Codigo do conto:
233385

Categoria:
Heterosexual

Data da Publicação:
15/04/2025

Quant.de Votos:
6

Quant.de Fotos:
3