SERÁ QUE TUDO ESTÁ ESCRITO NAS ESTRELAS? Capítulo 40
Quando a Manú saiu do banho, me olhou séria e perguntou: — Você tem muita coisa para pensar? — Pior que não. A Fernanda está é precisando de ajuda e aquela amiga dela só piora tudo. Vou ligar para os pais dela e ver o que eles podem fazer para ajudá-la. — Ela está solteira de novo e ainda tem muitos sentimentos por você... Descobrir as novas putarias da Fernanda e até que ela queria abrir o casamento (enquanto ainda estava casada comigo) só para dormir com outros homens nem me chocava mais, então nem deixei a Manú concluir a frase: — Isso já não é mais problema meu! Minha relação com ela acabou definitivamente no momento em que ela me falou que estava me largando para ir morar com outro homem... se de fato ela ainda me ama, se está arrependida, se está sofrendo... o problema é só dela! — Antes de ir embora eu queria trocar umas palavrinhas com ela. Você consegue isso para mim? — Devo conseguir. Não sei se ela vai querer conversar contigo... Vamos comer antes que esfrie. — Você tá me deixando mal acostumada. Vou largar tudo lá em Porto Velho e vir morar contigo. Quando que eu faço uma comida tão variada e bonita assim? E esse cheiro está divino... Estar com a Manú era delicioso. O seu sex appeal, o seu charme, a sua sensualidade e o seu bom humor a tornavam encantadora. Eu prestava atenção nela e isso ajudou a me distrair. Eu ainda não entendia como a Fernanda jogou fora todos os anos de nosso relacionamento por causa de uma aventura. Cada vez apareciam mais podres da Fernanda. Me lembrei de um dia, em meados de janeiro, em que liguei para ela, a Fernanda atendeu, estava ofegante, me disse que estava correndo e ficou de retornar a ligação mais tarde. Quem me garante que ela não falou comigo enquanto estava rebolando na pica daquele velho asqueroso. Não acredito que ela foi capaz de conversar comigo enquanto estava na cama com outra pessoa. Resolvi deixar de gastar energia pensando na Fernanda e dedicar toda a minha atenção para a Manú, pois ela sim merecia toda a minha dedicação. E foi prestando atenção nela que notei que ela estava espelhando meus movimentos. Ela ria, jogava charme e mexia nos cabelos. Depois de jantar fomos para o Maikai. Peço que não me critiquem. A história está em 2020 e é a opinião minha. Resolvi levar a Manú lá porque tínhamos poucas opções devido ao momento desafiador da pandemia e que, na época, esse local tinha música ao vivo e o forró era muito bom, fora o ambiente que era agradável, tinha uma estrutura legal e a decoração era voltada para os turistas. Porém eu detestava o atendimento e a comida de lá. Sem mentira nenhuma, certamente Terpsichore, a musa grega inspiradora da dança, ama a Manú, pois depois de apenas cinco minutos olhando as pessoas dançarem a Manú já tinha aprendido os passos e já estava dançando forró. E pensar que eu fiquei meses fazendo aulas de dança para aprender a dançar deforma bem pior do que ela aprendeu em poucos minutos só olhando as pessoas dançarem. Ela estava com um vestido alaranjado e de alcinha, justinho na parte de cima e que ia abrindo embaixo e chegava até um pouco abaixo do meio da coxa. Calçava uma sandália baixinha de couro, que era presa no tornozelo. Lá no local ela comprou uma presilha de cabelo com o enfeite de um pequeno chapéu de palha e prendeu os cabelos com ela. Fomos dançar. Ficamos mais na pista do que na mesa. Ao contrário da Fernanda, que gostava de ficar na mesa conversando e ia para a pista só pra dar seu showzinho particular, afinal ela dançava maravilhosamente e com técnica. Com Manú o negócio se inverteu. Ficávamos quase o tempo todo na pista, dançando e pulando. Só lembrávamos da mesa nos momentos de quase exaustão. E que delícia. Apesar da Manú não ter a técnica refinada da Fernanda, compensava com sua sensualidade, seu gingado e principalmente a sua alegria, que era contagiante. A Manú ficou o tempo todo dançando. E que delícia é vê-la dançar. O sorriso no rosto e o rebolado sensual são coisas naturais para ela. Dançamos agarradinhos por mais de uma hora e estávamos suados. Até que falei para ela que não aguentava mais e que precisava de uma água, de um soro glicosado na veia e um balão de oxigênio. Ela só sorriu. E o próximo que pediu para dançar com ela eu deixei (já deveria ser o 10º que tentou) e fui para a mesa. Pedi um suco e fiquei olhando aquela beldade dançar. Ela já estava dançando no nível das meninas que acompanhavam o conjunto que estava tocando e o seu rebolado era maravilhoso. Ela dançou umas três músicas com esse rapaz e depois um outro senhor, mais velho e mais alto, a tirou para dançar, dançaram mais umas duas musicas, até que vi ele falando alguma coisa no ouvido dela. Ela botou a mão no peito dele e levemente o afastou. Eu, que estava de olho, já fui me levantando para evitar qualquer confusão. Só que ele se virou de costas e foi para um lado e ela veio em minha direção e chegou pingando de suor. — Beto, por favor, pede uma garrafinha de água para mim. Eu vou ao toalete e volto rapidinho. Realmente ela voltou rapidinho e já veio se requebrando, tomou toda a água, em pé mesmo, e me puxou de volta para a pista de dança. Dessa vez ela passou a dançar mais colada em mim, esfregando mais e me encarando. Era com um processo de sedução. Ela abriu o sorriso e eu pensei em como uma mulher pode ser tão linda. Então ela, num impulso me surpreendeu, me dando um selinho. Parou de dançar, me encarou com cara de desejo e segurou minha cabeça com as mãos e me beijou. Não consegui resistir e perdi a cabeça. Nos beijamos ardentemente no meio da pista de dança. Ao termino do beijo ela me olhou assustada e me falou: — Me desculpa! Vamos embora, que eu estou cansada. Paguei a conta e fomos embora. No caminho não trocamos uma palavra e chegando no apartamento ela correu para o quarto e se trancou, me deixando literalmente com o pau na mão. O incrível foi que nos dias anteriores ela dormiu até com a porta do quarto aberta. Fui tomar banho e me deitei. Só depois de mais de uma hora que eu ouvi a porta do quarto sendo aberta, e ela também foi tomar um banho. Não fui atrás dela. Como estava eu fiquei. Naquele pouco tempo que ficamos juntos eu já tinha percebido que, apesar de sua aparência de mulher fatal, devoradora de homens e de ser carismática e ser extremamente persuasiva, a Manú era uma menina meiga, romântica, inexperiente, muito humilde e carinhosa. No outro dia acordamos um pouco mais tarde. Cada um fez o seu café, nos arrumamos e mal trocamos duas palavrinhas. Saímos por volta de 9h30min, em direção a Maragogi, onde eu havia alugado um bangalô, a poucos metros da Praia de Peroba. Eu havia mostrado pouca coisa do litoral norte para ela e aproveitei a viagem para darmos uma paradinha na praia da Sereia e na Praia do Sonho Verde, que foi onde almoçamos. A estrada estava cheia por causa do feriado e levamos várias horas para chegar lá em Maragogi. Apesar da visível alegria dela com as paisagens e que era claro que ela se sentia confortável ao meu lado, mal nos falamos em todo o trajeto e também na hora do almoço. E aquilo já estava me incomodando. Eu ainda não conhecia Maragogi e amei cada segundo desde que chegamos. O chalé era fofo e acolhedor, tinha uma bela estrutura de apoio, com ar condicionado, sofá, mesa, TV, fogão e geladeira e o quarto tinha uma cama de casal e outra de solteiro. Havia uma rede na varanda e o local tinha duas piscinas, churrasqueira, parquinho para as crianças e o mais importante, ficava de frente para o mar. Assim que o funcionário nos deixou a sós a Manú se sentou na cama de solteiro, me olhou sério e me falou: — Podemos conversar? Tem muita coisa que você não sabe! Eu não estou sendo totalmente sincera contigo e queria te contar tudo antes de qualquer outra coisa... Essa foi uma daquelas horas em que o coração dispara. E respondi para ela: — Claro que sim! Só não podemos continuar da forma que passamos a manhã toda. — Tá bem. Só me deixa pensar numa forma de começar o que eu tenho que falar. Ela mexeu nos cabelos e depois tirou uma ponta que havia se soltado e colocou atrás da cabeça e começou a falar: — Quando eu vim te visitar da outra vez, com o Fábio, e te contei aquela história do casamento, bem... eu omiti uma parte. Na realidade eu só contei essa parte da história para a minha mãe e foi por isso que ela te tratou daquele jeito, naqueles dias que antecederam ao casamento... Beto, você acredita em vidas passadas? Na hora eu me lembrei que uma vez eu li um livro que meu irmão tinha sobre o tema, só que foi há muito tempo, ainda quando ele estava cursando a faculdade eu não me lembrava quase nada do assunto. O que eu me lembrava era que o psicólogo hipnotizava os pacientes e eles faziam uma regressão até outras vidas e nessas vidas vivenciaram coisas que influenciavam na vida atual. — Olha Manú eu sou um homem das ciências. Porém existem muitas coisas nessa vida que ainda faltam ser descobertas e ainda temos muito que evoluir em várias áreas. Só que faltam provas que vivemos várias vidas. — E se eu te falar que me apaixonei por você no momento que te vi. Ou melhor, se eu te falar que somos apaixonados e vivemos como um casal em várias vidas... Eu devo ter feito uma senhora cada de assustado, pois ela rapidamente continuou: — Não precisa responder a isso. Era tudo verdade quando eu te contei que a minha relação com o Fábio, a nível de casal, estava muito ruim, quase inexistente... Após a primeira vez que eu conversei contigo, por videoconferência e a pedido do Fábio, algo despertou em mim. Eu dormia e acordava pensando em você. Contava as horas para te ver novamente. Eu até sonhei contigo várias vezes, com você fazendo coisas ou em locais que eu não conhecia... Nessa hora eu me lembrei que também tive vários sonhos com ela, inclusive um que se repetiu duas vezes, que era um sonho em que eu estava dormindo e ela me acordava, estava muito frio e eu via no fundo um lago e vários pinheiros. Enquanto isso ela falava: — ... eu sentia que tivemos uma química imediata, forte e fiquei fascinada por você. Você não imagina o quanto eu pesquisei sobre você. Te adicionei nas minhas redes sociais só para descobrir mais. Eu não te conhecia profundamente, mas já sentia que tínhamos uma conexão. Parece que eu te conhecia desde sempre. Tudo entre nós era como se fosse um déjà-vu. Da mesma forma que eu me empolguei, também fiquei assustada com meus sentimentos por você. Pelo olhar dela dava para ver que ela não estava brincando. — Eu te juro que fiquei confusa. Isso nunca havia acontecido comigo. Daí, conversando com uma amiga, ela me convenceu a ir em um centro espírita, para que eu pudesse conversar sobre isso com uma pessoa espiritualmente mais elevada do que eu. Fui num dia de folga do trabalho e, nesse dia eu fiquei com medo, porque assim que entrei o orientador veio ao meu encontro e antes que eu falasse alguma coisa já disse: “— Que interessante! Como foi que você encontrou a sua alma gêmea?”. Eu respondi para ele: “— Como assim”. Dai ele falou: “— Não é por isso que você está aqui? Você está confusa né! Essa sua alma gêmea é muito forte e está impregnada em você. Me conta como conheceu a pessoa para ver como eu posso te ajudar”. Claro que eu já havia lido e conhecia o Mito Grego da alma gêmea, que remete ao Mito de Andrógino. Na mitologia grega temos que originalmente haviam três sexos: homem, mulher e a junção deles. Estes últimos seres tinham quatro braços e quatro pernas. Tinham também uma cabeça com dois rostos virados para lados opostos e um formato arredondado. Esses seres eram completos e isso despertou a inveja dos deuses e então Zeus os dividiu ao meio e os separou. Desde então eles ficaram vagando pela Terra procurando a sua outra metade. Ela olhou bem nos meus olhos, com aqueles seus enormes olhos esmeraldas e falou: — Eu não estou mentindo. Aconteceu exatamente assim. — Eu acredito em você. — No centro espírita, o senhor então me levou lá para dentro e me explicou que, para eles o conceito de almas gêmeas se referem a espíritos que possuem grande ligação de amor, simpatia ou afinidade. Ele falou de casais que se reencontram e o efeito é negativo, pois já carregam todo o desgaste da relação da vida anterior. Ele falou que isso não iria acontecer comigo, devido a intensidade e a similaridade da minha relação com a minha alma gêmea e disse que para chegar nesse nível já estivemos juntos em diversas vidas anteriores. Ele também falou que eu deveria ter conhecido a minha alma gêmea num momento que nós dois mais precisávamos, na circunstância mais inesperada de se imaginar e que a providência divina nos colocaria juntos no momento mais oportuno. O restante que ele falou foi dos sentimentos que eu tive no começo, que foram a sensação de proximidade e intimidade instantâneas, o déjà-vu, os sonhos, a química, o fascínio, a paixão avassaladora, a conexão forte, a sensação de já te conhecer, de saber suas reações. Ela me lançou um olhar meio de suplica. Eu fui falar algo, mas ela interrompeu. — Já tô terminando. Eu fiquei com muito medo. Eu sabia que ele falava de você, porém eu nunca sequer havia te visto pessoalmente. Eu sabia que você era casado e o melhor amigo do meu noivo. Minha cabeça pirou e por isso eu achei que o melhor a se fazer era que você voltasse para a Fernanda, que eu me casasse e ficássemos bem longe um do outro. Fiz de tudo para vocês voltarem e vocês até voltaram, só que o plano não deu certo. Assim que te vi no aeroporto a sensação voltou e mais forte. Eu não conseguia parar de pensar em você. Pela primeira vez ela riu, mas continuou falando. — Eu só tinha contado isso que estou te contando para a minha mãe. Desde que eu me envolvi com aquele cara no passado e saí da relação muito machucada, acho que fiquei em dívida com meus pais, minha mãe passou a ser a minha grande confidente e eu conto tudo para ela. Então, o engraçado foi que quando estava contando a história da minha separação para os meus avós, eu contei a versão anterior na qual eu usei você apenas como um peão para forçar que não houvesse o casamento. E minha avó falou: “— Você estava era apaixonada pelo Beto. Dava para ver nos seus olhos, na cara de boba que você fazia quando estava perto dele e como ficava procurando ele em todas as festas que fomos. Você devia era ter aproveitado que a família estava toda reunida, a festa paga, a igreja arrumada e se casado logo com aquele rapaz... Eu adorei ele... Só não demora muito para ir atrás dele que eu ainda quero estar viva para ir no casamento de vocês dois e ver os meus netos”. Agora fui eu que ri. Eu realmente adorei a dona Célia. — Eu até tentei desmentir, mas ela insistiu que estava certa. A outra que não engoliu bem a história foi a Fabíola. Ela falou dos olhares que eu te dava no casamento, que achou que era para ela e depois desconfiou que era para você. E também questionou as atitudes da mamãe. Só que ela eu mandei pastar e ficou por isso mesmo. O certo é que eu não conseguia mais disfarçar o seu sentimento que tinha por você! Ela então riu mais relaxada. — Pronto, é isso! Botei para fora tudo o que estava me angustiando. Só não falei que no judaísmo também existe o conceito de alma gêmea, que eles chamam de “beshert”, que significa destino e diz que o seu parceiro, ou alma gêmea, é predestinado por Deus, antes até de você nascer... Agora você vai embora ou vai me colocar uma camisa de força? Eu, que estava sentado na cama de casal, me aproximei dela, me sentado na cama de solteiro e de frente para a Manú. Peguei nas mãos dela, que estavam geladas e falei: — Embora eu não vou! Não sei se existe esse negócio de vida passadas ou de almas gêmeas. O que eu sei é que quase todos esses sentimentos que você descreveu que teve quando me conheceu, eu também tive. Não sei se da mesma forma ou na mesma intensidade. E quis, de alguma forma, tentar trazer esses sentimentos para uma explicação aceitável. O que, no meu caso, não foi muito difícil, pois você é uma mulher linda, cativante, inteligente, sensual... vou parar aqui pois a próxima palavra seria gostosa... e agora, analisando tudo friamente, depois já de um bom tempo, acho que nós dois nos apaixonamos instantaneamente a primeira vista. Assim, eu só colocaria uma camisa de força em você para que você não fugisse enquanto eu te beijo. Nessa hora ela abriu o berreiro, as lágrimas escorreram de seus olhos, e ela largou das minhas mãos e me abraçou. E em seguida começamos a nos beijar. Ela só parou para dizer: — Eu não queria magoar o Fábio e acabei machucando muita gente, inclusive você... Beto, eu quero você... Eu sonho sobre aquele dia que fizemos amor! Eu quero você dentro de mim, igual aquele dia no carro. Eu não quero só mais uma noite com você!!! Eu mal conseguia raciocinar com ela nos meus braços. A Manú era a menina dos sonhos e, por alguma falha na matrix ela estava interessada em mim. Só me lembro do seu perfume e do olhar penetrante. A Manú estava com um vestidinho parecido com que usou no forró do dia anterior, só que era preto. E eu já havia conseguido descer o zíper do vestido, que ficava na parte de trás, soltado o sutiã dela e ela havia tirado a minha camisa, quando ela me falou: — Fecha a janela do quarto, que eu tô doida pra fazer um sexo selvagem com você! — Hoje não! Hoje eu quero te ver inteirinha... e vou te chupar muito antes de qualquer outra coisa. Da primeira vez que fizemos amor foi dentro do carro, em um local escuro e só com uma luz de um poste de energia entrando pela lateral do carro. Aquilo deu um ar sensual, mas me impediu de ver aquele lindo corpo. Praticamente só vi o rosto dela e os seios. O restante foi só no tato. Deitei ela na cama, de barriga para cima, peguei suas pernas pelos tornozelos e as levantei. A parte debaixo do vestido desceu e deu para ver que ela estava com uma tanguinha preta. Ela então riu e juntou os joelhos, tentando fechar aquelas pernas longas, bem torneadas e musculosas. — Você está com cara de tarado! — Todo homem te olha com cara de tarado. A minha cara é de desejo. Você não imagina há quanto tempo eu quero te chupar todinha. Eu a provoquei, atiçando o seu instinto, enquanto milhões de pensamentos libidinosos passavam pela minha cabeça, e ela vez uma carinha de quem gostou. Então seu olhar se transformou em tesão e ela abriu as pernas e falou: — Então vem! Mata sua vontade. Eu tô louca para gozar com você me chupando. Olhando para aquele rosto lindo e sensual eu falei: — Meu Deus, porque você tem que ser tão linda! Comecei a beijar a perna esquerda dela e lhe dei uma mordida no calcanhar. A Fernanda calçava 36 e tinha um pezinho fino e delicado. Já a Manú deveria calçar 38 ou 39, e tinha um pé lindo, macio e bem proporcional. Os dedos eram bem desenhados e creio que qualquer podólatra se apaixonaria por eles. Eu estava interessado em ver mais de perto a tatuagem lindíssima que ela tinha entre o dorso do pé e o maléolo lateral (era a única tatuagem dela). O traço da tatuagem era fininho, harmonioso e perfeito. Com certeza feito por um grande artista. Era um raminho de no máximo seis centímetros, com umas quatro folhinhas e três flores de cerejeira, coloridas em tons de rosa. A flor maior ficava no meio do desenho e quase de frente para quem estava olhando e as outras duas eram menores e foram desenhadas mais de lado. Realmente uma obra de arte. Vendo que eu estava admirando ela me falou: — Eu fiz para esconder uma cicatriz. E realmente a cicatriz estava totalmente escondida sob as linhas bem traçadas. Nesse mesmo pé ela usava uma tornozeleira, de um fino e delicado cordão de ouro e com um pingente, que eram três rosas unidas e cada uma de uma cor de ouro. Era um jogo, pois o pingente do cordão do pescoço e um anel que ela usava tinham a mesma arte do pingente da tornozeleira. — Foi um presente que ganhei da minha avó, antes dela morrer... pertenceu à mãe dela. — Não estou gostando, você ainda está com fôlego para falar. Resolvi torturá-la um pouco e coloquei a mão direita encima da calcinha dela e, com o polegar, comecei a acariciar o seu clitóris, enquanto beijava aquelas pernas lindas e bem torneadas. O fundo da calcinha dela já estava meladinho. Beijei da panturrilha (que era dura igual a uma pedra) até a parte interna da coxa, aproximando meu rosto cada vez mais do meu objetivo, que era aquela xoxotinha que eu sonhava há tanto tempo. Fui me abaixando, entre suas pernas e com toda a calma fui beijando a parte de dentro das suas coxas, já bem perto da dobrinha, até chegar na sua bocetinha. Dalí eu já sentia o seu perfume doce. Tinha perdido o contato visual com a Manú e só sentia a sua respiração já bem forte. Levantei mais a sua saia, e levantei o meu tronco para encará-la. Ela retribuiu o olhar. Estava ofegante e com a boca entreaberta. Olhei para a calcinha. Era preta, de tamanho médio, toda rendada e delicada. Coloquei minhas mãos em seus quadris e comecei a beijar aquela barriga retinha, o abdômen perfeito (dava facilmente para estudar a anatomia dos músculos da barriga). Passei a língua do umbigo até a linha do elástico da calcinha. Dei uns beijinhos e segurei as duas laterais da calcinha e fiz menção de que ia tirá-la. Olhei para a Manú, que me fez um aceno de cabeça e então, ainda olhando para ela. fui descendo a calcinha. Quando olhei novamente para baixo vi que estava a poucos centímetros do que até hoje considero a xoxota mais linda e deliciosa que eu já vi. Ela era pequenininha e totalmente fechada. Só dava para ver a fenda, pois os lábios era bem fechados e escondiam até o seu clitóris. A pele era maravilhosa, lisinha e parecia o bumbum de um bebê. A Manú estava depiladinha, só com uma listrinha de cabelo aparadinho sobre a bocetinha. Olhei para aquilo e devo ter feito a cara de quem ganhou o presente que pediu o ano todo para o Papai Noel, pois olhei novamente para a Manú e ela falou: — São as vantagens de ser dona de uma clínica de depilação a laser... Passei a me dedicar àquela xoxota. É uma brincadeira que eu sempre adorei. Dei um beijinho na testa e depois passei a língua pela virilha até chegar à bocetinha. Fui desembrulhando como se fosse eu presente. E a xoxotinha foi se abrindo, como se fosse uma flor. Ela possuía lábios pequenos, que abertos revelaram o interior rosinha e suculento. O clitóris era pequenininho e quase que da cor da pele (até ri quando o vi, me lembrando do comentário que a Fernanda tinha feito meses antes, de que a Manú deveria ter um grelo enorme). A xoxota estava melada! A ponta da minha língua foi atraída na mesma hora para aquele grelinho lindo. Toquei, com a ponta da lingua, suavemente no clitóris dela, fazendo com que seu corpo todo estremecesse. Eu nunca tinha visto um grelinho tão pequeno e teria até que adaptar a minha técnica para ele. O prendi entre os lábios e comecei a sugar. Vi que ela adorou. Depois, forcei o meu lábio superior por sobre o grelinho, fazendo-o saltar para fora e então lhe passei várias vezes a lingua. Sorri com os gemidos dela. Brinquei mais um pouquinho com ele e depois fui explorando o restante da xoxotinha com muita calma e suavidade, então passei a lingua na entrada da sua bocetinha. Aquela xoxota passou a exalar um cheiro mais maravilhoso ainda. Parecia que alguém havia quebrado um vidro de perfume do meu lado. Desci com a lingua o máximo que pude passando-a por dentro da xoxotinha e voltei a me dedicar ao grelinho, sem pressa alguma. A Manú ronronava como se fosse uma gatinha cio e mordia os lábios de desejo. Eu me deliciei explorando aquela bocetinha e decorando cada dobrinha que ela tinha. E ainda fiz alguns movimentos provocativos com a língua, antes de realmente começar a chupá-la. Uma das minhas mãos estava entre o quadril e a cinturinha fina dela e ela colocou uma de suas mãos sobre ela e apertava a minha mão. Logo ela começou a gemer e rebolar de forma mais escandalosa e até a falar: — Chupa minha boceta! Assimmm... gostosoooo... não para! Eu sonhei muito com isso... A outra mão dela veio de encontro a minha nuca e me apertou contra a sua xoxota. E eu percebi que ela gozou pela primeira vez. Ela gritava e estava tão descontrolada que tive levar a minha mão direita até a boca dela e praticamente enfiar dois dedos goela abaixo, tentando abafar o escândalo que ela estava fazendo. Ela parou de gritar e começou a chupara meus dedos, como se fosse uma bezerrinha. Como eu vi que ela estava muito excitada não diminuí o ritmo e continuei chupando até ela gozar de novo. Dessa vez ela foi mais contida, esfregou muito a xoxota na minha cara, aumentou a sucção dos dedos e explodiu. Só então eu diminuí o ritmo e passei a me deliciar com aqueles fluídos deliciosos que estavam sendo liberando pela boceta. Amei aquele melzinho! Tirei a mão da boca dela e a desci até um dos seios, que eram firmes e duros. — Aí Beto... eu já gozei... duas vezes.... Me beija... Ela tinha um sorriso de satisfação em seu lindo rosto. E com as mãos foi me puxando pelos cabelos e eu subi e nos beijamos na boca. Aquela boca carnuda e sensual estava geladinha e foi logo esquentando enquanto nos pegávamos. Eu queria muito ela, só que acho que ela me queria em dobro. — Tá na hora de você me foder! Estou cheia de tesão! Eu quero a sua pica... — Ainda não. Temos muito tempo para isso. Passei a beijar o pescoço dela e fui descendo até os seios. E que peitos maravilhosos. Duros, bem desenhados e com as auréolas pequenininhas e rosadas. Só que as auréolas não eram planas, e sim tinham o formato de um cone, que ia até o biquinho, que também era pequeno e pedia para ser mordido. Eu me fartei neles. Aqueles peitos eram do tamanho certo da minha mão (olha que tenho as mãos grandes). Agarrei os dois, circundei os mamilos com os meus polegares e só então abocanhei cada um deles, chupando, lambendo e mordiscando os biquinhos e passando a língua nas auréolas. Até perdi a noção de quanto tempo eu fiquei mamando ali. A Manú era irresistível. Depois voltei a minha atenção novamente para a xoxota. Eu queria uma segunda dose daquele perfume e voltei a chupá-la. Dessa vez, quando ela começou a movimentar os quadris enquanto eu chupava o seu grelinho, que estava inchado de tanto tesão. Eu aproveitei para ir penetrando um dedo na boceta. Ela gozou em poucos segundos e aproveitei que ela estava rebolando e esfregando a xoxota na minha cara e fiz uma penetração tranquila, pois apesar da Manú ser muito apertada, ela rebolava gostoso e o movimento dela ajudou até que eu chegasse no seu ponto “G”. Então comecei a fazer um movimento com o dedo de como estivesse chamando, para estimular o ponto “G” e aumentei a velocidade da língua. A Manú estava entregue e logo ela estava praticamente pulando sobre a cama. Ela jogava a bunda lá para cima, tentando esfregar ao máximo a xoxota na minha cara, fazendo que eu praticamente fodesse sua bocetinha com o dedo. Coloquei uma mão sobre a sua barriga e tive que usar muita força para tentar diminuir os seus pulos. Logo ela explodiu num gozo monstruoso e escandaloso. Se debateu até gozar na minha boca e logo em seguida botou a mão na frente da bocetinha, virou de lado, enquanto falava: — Para! Para! Eu não aguento mais... assim você vai me matar. Deitei nas costas dela e a fiquei acalmando, beijando o seu pescoço, alisando o seu cabelo e me perdendo naquelas curvas maravilhosas. Ela ficou muito tempo se recuperando, virou o pescoço para trás e ficou me olhando com um sorriso enorme no rosto, como se estivesse agradecendo pelo prazer que eu havia proporcionado a ela. Porém ela não estava satisfeita, pois quando voltou a falar comigo ela disse: — Me fode logo, que eu não aguento mais gozar na sua boca e quero sentir esse seu pau dentro de mim. Você tem a fama de ser bem dotado e bom de cama... — Como assim fama?! Pelo visto a Laura andou falando demais. Ela só sorriu e deu uma piscadinha para mim. Meu pau estava igual a uma pedra, ficamos de conchinha, com minha pica colada na bunda dela. Peguei meu cacete pela base, coloquei no meio de suas pernas e comecei a esfregá-lo na xoxota. Ela logo começou a rebolar e entrar no clima novamente. Ela virou a cabeça para trás e nos beijamos. Ajeitei ele, botando a cabecinha bem na entradinha da xoxota e com a mão liderada agarrei aquele peito que desafiava a gravidade de tão duro e empinado. A brincadeira tava muito excitante, mas eu queria meter logo. Meu pau parecia ter sido feito para estar ali pois o nosso encaixe era perfeito. Comecei a forçar a entrada, só que a dificuldade estava enorme. A xoxota estava melada, mas era muito apertadinha. E como eu tive dificuldades em colocar um dedo lá dentro, imaginem colocar a minha pica. Além disso eu não comia uma boceta há semanas e minhas bolas doíam de tão cheias de esperma. Com muito custo a cabecinha entrou e, para colocar o restante para dentro, não foi nenhum pouco mais fácil, pois sua bocetinha apertada se dilatava muito lentamente, recebendo meu cacete dentro dela. As paredes do útero comprimiam deliciosamente o meu pau e eu tinha aquela sensação de êxtase. Instintivamente ela abriu um pouco mais as pernas enquanto gemia. Eu estava na seca há muito tempo, subindo pelas paredes e com uma mulher deliciosa igual a ela, não tinha a menor dúvida que iria gozar assim que começasse a foder. Então coloquei a pica até o fundo e ela gozou novamente com esse movimento. Isso me deu tempo para tentar me acalmar e com o dedo passei a tocar uma siririca na Manú. Ela começou a rebolar e eu tentava acompanhar o movimento de quadris dela. Só quando ela avisou que iria gozar novamente que eu comecei a foder mesmo e não deu outra: gozamos ao mesmo tempo. Gozei dentro dela e eu sentia o esperma grosso saindo do meu cacete e o movimento de contração da xoxota querendo sugar a minha pica e tudo mais que tinha lá para dentro.
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Um dos melhores contos. Você me fez chorar na primeira parte do conto, com a história da Manú e depois a cena de sexo foi extraordinária. Me senti no meio dos dois.