SERÁ QUE TUDO ESTÁ ESCRITO NAS ESTRELAS? Capítulo 37
Fico aqui imaginando: em qual dos círculos Dante teria reservado para meus pecados. A Fernanda não havia nem me deixado entrar direito em casa e já havia me dado aquela porrada, com aquele seu pedido o divórcio. E eu estava estranhamente calmo, e perguntei: — Como assim? O que você está dizendo! Posso saber o motivo? Não enrola, só conta a verdade! — Eu estou saindo com um cara e vou morar com ele. — Ela respondeu friamente! A Fernanda era uma mulher inteligente, articulada e certamente já havia ensaiado as respostas para todas as perguntas que eu pudesse fazer, então resolvi questioná-la mais: — Eu conheço esse cara? É uma nova traição ou você vai voltar para o harém do seu coroa rico? — Você vai fazer alguma coisa contra ele? — Você fez sua escolha. Fica tranquila. Se tem alguma coisa que o esporte fez de bom para mim foi ensinar a ganhar e perder... eu sei perder! — Não, você não o conhece. Ele é professor na academia de crossfit. — Tem nome? — É Afonso. — Vocês estão juntos há quanto tempo? — Desde antes de irmos para o casamento do Fábio... antes de irmos para Belém. Eu já o conhecia de vista e o encontrei na saída de uma festa e... — Me poupe dos detalhes sórdidos. Já é decepcionante descobrir que minha esposa é uma vagabunda sexualmente promíscua. Não precisa contar que você foi lá e abriu as pernas para ele. Eu sei que o amor, como algo perfeito não existe, as pessoas são falhas e elas decepcionam. Sei também que não devemos projetar nossas expectativas em outra pessoa, pois os indivíduos são diferentes e influenciados pelo ambiente externo que os cerca. Para mim aquilo foi o ponto final da minha relação com a Fernanda. Agora era eu que não queria mais ela. Estava com nojo daquela menina. E fui em direção ao quarto. Eu iria arrumar uma mala e ir embora daquele lugar. — Me desculpa... — Você faz uma merda, se desculpa, e depois faz uma merda ainda pior e vem se desculpar de novo... Me desculpa, para mim isso se chama hipocrisia! Todo mundo fica me falando que seus erros são porque você é novinha, só que você é adulta! Acorda para a vida! Você tem que pedir desculpas é para você mesma... — Beto, podemos falar sobre isso? — Não tem nada mais para se falar! Você já disse tudo! Vá ser feliz com seu novo amor. Não vou fazer nada para te impedir. Você já me magoou demais... hoje mesmo eu peço para a advogada entrar novamente com o pedido do divorcio e se você concordar vou colocar o apartamento para venda. Não tenho nenhum interesse na sua casa de Tubarão. Vendemos o apartamento, dividimos igualmente e então não teremos mais nada em comum. Peguei uma mala e comecei a jogar umas roupas e documentos dentro dela. Senti que ela estava se aproximando por trás de mim e pelo espelho do closet vi o meu reflexo e, ao fundo a Fernanda, que me observava sentada sobre a cama. Estava muito puto, pois quando me casei eu só queira uma companheira, uma menina com caráter e que gostasse de mim e agora descobri que ela na valia nada. Como a Fernanda podia ser uma vagabunda tão dissimulada... tive vontade de esganar aquela puta, mas nunca sequer imaginei um dia levantar a mão contra uma mulher já era totalmente contra meus princípios. — Para onde você vai? — Para bem longe daqui. Nunca mais entro nesse apartamento. Esse Afonso deve ter te fodido em todos os cômodos... até na nossa cama... Eu estava esgotado emocionalmente, exausto, com raiva e não queria falar com ela. Tudo que queria era sumir dalí. — Não fala assim Beto! Eu sei que você é orgulhoso e teimoso... podemos continuar amigos... — Me desculpa se eu não sou tão evoluído quanto você espera. — Eu pensei que você iria discutir, brigar e apelar pela nossa família. Parei o que estava fazendo e olhei para ela. Foi essa a hora que alterei o tom de voz: — Você tá de sacanagem comigo! Acha que tenho cara de palhaço! Casamento para mim sempre foi algo sagrado! Nossa, Fernanda, você é muito hipócrita e dissimulada. Tô com nojo até de olhar para a sua cara. Você está louca ou tá me tirando? Você não merece nem que eu gaste a saliva com você... Nunca mais eu quero te ver e só me arrependo do desperdício que foi o tempo que passei do teu lado. Coloquei meu tablet, meu notebook e uma meia dúzia de livros dentro da mala, a fechei, fui saindo do quarto e ela me seguiu. — Você vai embora assim? — Você tá drogada?!... Quer o quê? Que eu dê um beijo de despedida nessa sua boca que deve ter acabado de chupar o pau do Afonso? A mala e a mochila com as quais eu havia chegado estavam ao lado da porta. Coloquei a mochila nas costas, abri a porta, peguei a chave do carro e fui saindo com uma mala em cada mão. Então ouço a Fernanda falar: — Eu preciso do carro... Pensei um pouco, coloquei as malas no chão, me virei e fui para o escritório. Achei, no armário, a pasta que continha os documentos do carro e peguei Certificado de Registro de Veículo. Datei, assinei e entreguei para a Fernanda. — Transfira o carro para o seu nome... vou descontar o valor da sua parte, quando vendermos o apartamento. Caminhei lentamente pela última vez dentro daquele apartamento até chegar na porta. Peguei meu telefone celular e chamei um carro de aplicativo. Juntei novamente as malas e fui embora. sem nem olhar para trás. Na vida cometemos acertos e também muitos erros. Passei por aquela porta sabendo que a minha história com a Fernanda havia chegado ao fim. Apesar de ter batalhado muito para comprar e pagar aquele apartamento, e até para comprar o meu apartamento anterior, que foi vendido para ajudar na entrada daquele apartamento, após aquele dia eu nunca mais entrei naquele apartamento e as únicas coisas que levei de lá eram as que estavam naquelas malas. O certo é que nunca pensei em desistir. Nunca pensei em jogar a toalha. Por mais que tudo deu errado. Por mais que eu me senti traído e fragilizado. Não era por eu estar sozinho e muito triste naquele momento, que eu não iria me reorganizar, aprender com meus erros e seguir em frente. Desde moleque eu procurei evitar os conflitos pois sei que vou para a guerra com a mesma dedicação que dou para o amor. Resolvi me afastar, pois se eu partisse para a briga muita gente iria sair ferida. Contei que não estávamos mais juntos só para alguns parentes e amigos bem próximos e para os pais da Fernanda. Não entrei em detalhes com nenhum deles. Achei melhor assim. Todos temos os nossos demônios e eu lidaria com os meus do meu jeito. Nos meses seguintes fiz de tudo para sequer ver a Fernanda. E trocamos apenas poucas mensagens. Somente o essencial. A última coisa que eu queria era ficar remoendo o passado. Ela aceitou usarmos a mesma advogada no processo e fizemos um divórcio consensual. Depois que a Dra. Maria Elisa deu entrada na papelada o divórcio saiu em umas seis ou sete semanas. Quando saí do apartamento fui para o mesmo hotelzinho que eu havia ido da vez anterior. Fiz contato com o corretor, que me conseguiu um apartamentozinho maravilhoso, próximo à Praia do Sobral e também próximo da casa do Marquinhos e por um preço acessível (foi um achado, pois várias centenas de famílias foram obrigadas a deixar suas casas, por risco de colapso de uma mina, e com a realocação dessas famílias fez com que os imóveis para aluguel sumirem do mercado e quando se encontrava um o preço estava exorbitante). O apartamento ficava em um prédio de quatro andares, que tinha 10 apartamentos por andar, sendo três apartamentos de três quartos, cinco de dois quartos e dois apartamentos de um quarto, que ficavam nas extremidades do prédio. O apartamento que aluguei era um dos de um quarto, que estava todo reformado e semimobiliado. Tinha uma cozinha planejada, já com quase todos os móveis, que era separada da sala por um balcão de granito, um quarto e um banheiro. Tive que comprar, de início apenas um sofá-cama, duas poltronas, uma máquina de lavar roupas, uma cama e um liquidificador. Em uma semana eu já me mudei. Decidi que no momento não precisaria de um carro para meus deslocamentos e acabei comprando uma bicicleta. A Fernanda deixou o nosso apartamento na quinta-feira e na segunda-feira seguinte já estava anunciado para venda. O apartamento foi vendido em praticamente um mês. Demoramos quase dois meses para receber o dinheiro, devido à burocracia do financiamento dos compradores, da quitação do nosso financiamento e tudo mais. No final, o importante foi que o dinheiro caiu na conta, já com tudo dividido entre eu e a Fernanda e a partir dalí já não tínhamos mais nada em comum. E sim, também fiz questão de não ver a Fernanda quando da assinatura do contrato de compra e venda do apartamento. Fui só no dia seguinte ao que marcaram para assinar a papelada. Nesses meses seguintes à minha saída de casa reorganizei a minha vida. Enquanto tentava me readaptar à vida de solteiro eu estabeleci uma rotina para ocupar o meu tempo. Não saí com nenhuma mulher nesse período de separação, apesar de ter tido diversas oportunidades. Olha que o Marquinhos me levou para uns ambientes em que a pegação rolava solta e até em uns puteiros. Esse meu amigo era um boêmio e cliente VIP de todos os puteiros da cidade. Nunca conheci alguém que gostasse tanto de foder uma puta quanto ele. O Marquinhos tinha uma língua enorme e vivia dizendo sabia usá-la muito bem e que as meninas viviam correndo atrás dele, pedido uma chupada na boceta. Eu estava muito para baixo, ainda na fossa pela forma que a Fernanda me traiu covardemente e depois me deixou. Apesar de surgirem algumas oportunidades, eu não queria sair com nenhuma mulher, nem mesmo numa relação que não envolvesse sentimentos ou compromissos. Depois de transar com a Renata daquele jeito, de tudo que aconteceu com a Manú e depois da Fernanda ter me deixado, eu não queria sair com menina alguma, quanto mais ter um relacionamento mais sério com alguém. Já tinha me conformado com a solidão. Repensando minha vida procurei ver alguma coisa boa com o fim da relação. E uma delas foi o fim do financiamento do apartamento. Eu sempre odiei dever alguma coisa para alguém. Nunca fiz nem empréstimos para bancos, financeiras e muito menos agiotas. Sempre procurei viver de acordo com minhas posses e nunca dar um passo maior que as pernas. Nos últimos quatro anos havia me dedicado tanto à Fernanda que acabei esquecendo de viver a minha vida. Na época eu não percebi, mas hoje eu vejo que quando a Fernanda me deixou eu já não a amava mais. Quando amamos alguém lutamos com todas as forças e de todas as formas por ela. Voltei a nadar com mais frequência, voltei a fazer aulas de tênis e musculação, me dediquei ao meu projeto, passei a ajudar os meninos com o projeto deles e coloquei em dia as minhas leituras, que estavam meio atrasadas. Eu costumo fazer um rodízio nas minhas leituras. Normalmente eu leio um livro científico ou voltado ao meu ramos de trabalho, depois um livro de ficção, ou um romance, poesia, policial, drama ou suspense (eu leio de tudo, a única exigência é que o livro seja bom). E depois um livro totalmente fora do que eu estou acostumado a tratar e que pode ser um livro de história, de direito, arquitetura, medicina, filosofia ou qualquer coisa que me tire da zona de conforto, me faça pensar e aumentar os meus horizontes. Até livros eróticos eu já li, como por exemplo: “Peça-me o que quiser”, “Trópico de câncer”, “Delta de Vênus”, “A casa dos budas ditosos” e até o “Kama sutra”, que não é só um manual de posições sexuais, pois também dá várias dicas para apimentar a relação. Ultimamente tenho lido vários dos livros do Brandon Sanderson. O que aconteceu foi que, após me separar, todos meus amigos achavam que eu ia cair no mundo, pegar geral, dormir com uma e já no outro dia pegar outra, mas sinceramente nunca tive esse perfil. Nunca busquei quantidade de mulher, nunca corri atrás de “match” em aplicativo de encontros ou busquei uma mulher bonita para exibir como troféu. E já contei que sou reservado e nunca saí contando vantagens ou contando das minhas conquistas para todo mundo (com exceção de vocês agora). Na realidade eu estava contente que o meu projeto estava indo muito bem. Inclusive aproveitei a oportunidade para começar um cursinho de administração de pequenas empresas. Agora solteiro eu calculei que os meus gastos não chegavam nem a 25% do meu salário líquido. Tinha uma situação financeira confortável e comecei a investir todo mês o que sobrava e a expectativa era que em uns três anos eu já tivesse o capital necessário para abrir a empresa que eu queria. O projeto de pesquisa do Marquinhos e do Nunes era bem criativo. A empresa sempre incentivava os funcionários a buscar soluções e eles queriam desenvolver um sistema para automaticamente localizar possíveis vazamentos ou qualquer outro problema nas tubulações submersas, usando um mini submarino. Só que eles já queriam iniciar o projeto já usando o mini submarino. Eu tive que convencê-los que, inicialmente eles teriam que desenvolver um programa de reconhecimento de padrões, depois testar usando um sistema barato e simples antes de ir para uma outra fase. Estava adorando a iniciativa dos meus amigos, o Nunes que antes era tranquilo e despretensioso e o Marquinhos que vivia correndo atrás de um rabo de saia, estavam focados no projeto e eu faria de tudo para ajudá-los. De nós três, só eu já tinha feito alguma pesquisa de reconhecimento de padrões. Na pós-graduação eu montei um sistema para reconhecer placas de “proibido estacionar”. Explicando de forma simples, para um sistema desses, você tem que ensinar para o computador como é a placa de proibido estacionar, através de centenas de fotos desse tipo de placa, tiradas de vários ângulos e depois mostrar para o computador o que não é a placa de proibido estacionar, usando o mesmo sistema. Depois você carrega outras imagens ou filmagens e verifica se o computador acertou ou errou a identificação. Depois você faz todo um trabalho para diminuir os falsos negativos e falsos positivos. Voltando ao projeto deles, tive que convencê-los a realmente começar pelo começo e usando um sistema mais barato. Fizemos toda a programação e testamos, inicialmente usando um carrinho de brinquedo, no qual foi acoplado uma câmera e o colocamos para seguir umas linhas no chão, que simulavam as tubulações. Esse foi o início de um projeto que deve demorar anos para ficar operacional. Esse início do projeto foi legal. O Nunes é péssimo para planejamento só que, depois que eu dividi o projeto em fases, determinando os objetivos a serem atingidos em cada fase e dividi as tarefas, ele começou a trabalhar. Uma coisa boa nele é que possui hiperfoco e começou a estudar os assuntos, se aprofundar na matéria, leus artigos e livros, de forma que em pouco tempo já sabia tanto quanto eu sobre o reconhecimento de padrões. Outra coisa interessante para reforçar foi que não contei da minha separação para quase ninguém. Só sabiam disso uns amigos bem próximos do trabalho. Até para os meus pais e o meu irmão eu só contei quando saiu realmente o divórcio e acabei nem dando muito detalhes. O Zé Renato sempre foi o meu ídolo e eu não queria que ele soubesse que o meu casamento foi um fracasso. Até para os pais da Fernanda, que me ligaram uns dois dias depois que saí de casa, me perguntando o que tinha acontecido eu não detalhes. Fui cortes com eles, afinal eles sempre me trataram bem, e apenas relatei o que eu sabia. Não quis emitir uma opinião e falei que eles conseguiriam mais informações com a própria filha. O que aconteceu de legal nesse período foi que, devido ao meu artigo que foi publicado na revista científica, recebi e aceitei um convite para dar uma palestra, em meados de agosto, na Academia da Polícia Federal, em Brasília. A palestra foi maravilhosa. Os ouvintes estavam muito interessados e questionaram bastante. Além de vários peritos da Policia Federal, também assistiram a palestra uns funcionários da ABIN (Agência Brasileira de Inteligência) e vários militares. Aproveitei a oportunidade para visitar os meus primos. Levei um presente bem legal para a Olívia, a filhinha da minha prima Laura, que tinha acabado de fazer dois aninhos e estava bem sapequinha e linda como a mãe. A Laura continuava linda e gostosa. Da última vez que a vi ela estava muito magrinha e abatida por causa da morte do marido. Agora ela já tinha se recuperado e estava até atuando na sua área. Ajudava o seu irmão na fábrica e também trabalhava como fisioterapeuta. Ela me contou que havia voltado com a vida normal, só que achava que ainda não estava preparada para um novo relacionamento sério, devido à forma prematura que perdeu o marido. O meu primo Lucas, o irmão da Laura, continuava com a fábrica, que administrava junto com o seu companheiro. Ele ainda hospedava a Laura em sua casa e mimava muito a Olivinha. E eles me falaram que eu quase encontrei os pais deles (os meus tios) lá em Brasília, pois eles haviam vindo para o aniversário da Olivia e retornaram para Criciúma uns cinco dias antes da minha chegada. Olha que eu estava com muitas saudades do meu tio Zezinho e da tia Joana. Aproveitei e entrei até em contato com o meu amigo Tavares. E marcamos de nos encontrar na boate. Quando ele soube o que eu tinha vindo fazer em Brasília até brincou e me chamou traidor, pois fui dar informações justo para o pessoal que vivia na cola dele. Era cedo e a boate ainda não estava funcionando, então ficamos horas ali conversando no escritório. Ele me contou como estavam indo os seus negócios e eu falei sobre o novo emprego e até sobre a minha separação. Foi aí que ele se empolgou: — Vou ter que arrumar uma menina para você trocar esse óleo, senão sobre para a cabeça. Não... melhor, vou arrumar logo duas. Tem uma loirinha que começou a trabalhar aqui essa semana que é um espetáculo. Daqui a pouco elas chegam. E também vou te deixar nas mãos competentes da Samara. Ela é magrinha, mas tem um cabelão e aguenta uma piroca, que é uma maravilha. É isso mesmo, meu amigo merece duas bocetinhas. Ele pegou o telefone, deixou o recado e assim que as meninas chegaram foram direto para o escritório. A Samara era alta, magrinha, seios pequenos e com os cabelos longos e crespos. A Sheila era uma loirinha de 1,60m, cabelos curtos, peitinhos médios e toda sarada. Conversamos um pouco, para que eu conhecesse as meninas e logo o Tavares falou que “tempo é dinheiro”. Fui para o quarto e as duas foram se aprontar, pois também haviam acabado de chegar. Fui para o quarto, tomei um banho e quando saí já me encontrei com a Sheila, sentada na cama, trajando um vestidinho de algodão bem levinho e colado no corpo. Ela se levantou e abracei-a por trás, agarrei seus peitinhos e tratei de morder a sua orelha e pescoço. Aquela loirinha era um vulcão. Ela agarrou o meu pau por cima da toalha e eu levei minha a mão para a xaninha dela, que já estava meladinha. Depois apertei com força os seus peitinhos durinhos e ela até jogou a cabeça para trás, de tanto tesão. A Samara entrou no quarto e foi logo para a cama e beijou a Sheila na boca, de forma que ela ficou ensanduichada no meio de nós dois. A Samara me ajudou a tirar a roupa da Sheila e logo em seguida já veio chupar o meu pau. Sentei-me na cama e a Sheila se sentou ao meu lado. Ela já estava nua e com as pernas abertas, deixando à mostra aquela boceta depiladinha, que era um verdadeiro convite ao sexo. O boquete da Samara era delicioso. Enrolei minha mão nos cabelos dela e passei a foder aquela boquinha gostosa. Enquanto isso a Sheila veio e beijou um dos meus peitos. E aproveitei para abraçar aquele corpo sarado dela e praticamente engoli um de seus seios, com volúpia, sugando-o com força e ela ficou gemendo baixinho. Daí ela desceu o corpo e foi disputar a minha pica com a Samara. As duas lambiam, chupavam e beijavam o meu pau e algumas vezes até se beijavam. Logo a Samara colocou uma camisinha e foi cavalgar no meu pau. Ela colocou a cabeça do meu pau na entrada da sua xoxota e foi descendo, agasalhando cada centímetro, até entrar todinho. E então começou a cavalgar. A Sheila ficou do lado dela beijando seu pescoço e chupando os seus peitinhos, até virar para mim e dizer: — Eu quero pau também! E já virou de costas para mim. A Samara entendeu o recado, saiu de cima de mim e cravei a pica na Sheila e passei a fodê-la de quatro. A Samara então veio por baixo dela e passaram a fazer um 69, enquanto eu fodia a Sheila sem dó. O cuzinho rosado da Sheila estava piscando para mim. Tirei o pau de dentro dela e dei uns beijos em suas costas e fui descendo até chegar na bundinha dela. Dei uma bela mordida e ela gemia com a Samara debaixo dela e chupando a sua xoxota. Passei a língua no reguinho, depois na xoxota, debaixo para cima até chegar ao cuzinho da Sheila. Falei alto para as duas ouvirem: “— Vou comer esse cuzinho!”. — Brinquei um pouquinho com ele, dei uma alargada com os dedos, lubrifiquei bem e a Sheila estava adorando, principalmente pelo trato que estava recebendo da Samara. Parecia que as duas estavam no cio. Posicionei o cacete na entrada do cuzinho e forcei. Com um pouquinho de calma a cabecinha entrou e, bem devagar acabei botando tudo para dentro. Depois de um tempo eu comecei o movimento de vai e vem, bem devagar para ela ir se acostumando. Eu tirava a metade e voltava a enfiar. O cuzinho estava bem lubrificado e eu não parava de meter nela, que só gemia baixinho. Comecei a foder mais forte. Socando sem dó. Fazia meses que eu não fodia ninguém e meu saco doía de tanta porra que tinha lá dentro. Acabei gozando gostoso dentro daquele buraquinho apertado. Eu sentia os jatos saindo para dentro da camisinha e meu o pau pulsava dentro do cuzinho da Sheila. Fiquei com o pau inda dentro dela, me recuperando enquanto a respiração voltava ao normal e ainda tinha a visão da Sheila lambendo a xoxota da Samara. Fiquei ali até que meu cacete foi amolecendo e então foi expulso para fora. Eu caí para um lado e a Sheila para o outro. A Samara então veio beijar o me pescoço e depois falou no meu ouvido: — Você acabou com o cuzinho dela. Me fode também! — Calma que o seu tá guardado. Só me deixa recuperar um pouco o fôlego, pois eu estou destreinado. Conversei um pouquinho com as duas, brincamos um pouco e fomos tomar banho. Meu pau já estava dando sinais de vida e quando voltamos para a cama bastou a Samara me chupar por uns minutinhos que a pica já estava pronta para o segundo tempo. A Samara mesmo me colocou a camisinha e foi cavalgar novamente o meu pau, enquanto a Sheila sentou na minha cara, de frente para a Samara. Eu só escutava as duas se beijando, enquanto a Samara pulava encima do meu pau e a Sheila esfregava a xoxota na minha língua. Nessa brincadeira, depois de uns 10 minutos, eu vi que as duas gozaram. Então coloquei a Samara de ladinho, fui para trás dela e passei a foder aquela xoxota. Realmente aquela moleca aguentava e gostava de uma piroca. Agarrei-a pela cintura e passei a fodê-la sem dó. A Sheila foi pela frente dela e passou a tocar uma siririca para ela, que já gemia alto. Aumentei o ritmo e gozamos quase juntos. Saí satisfeito, pois amo ver o prazer no rosto de uma mulher. Agradeci ao Tavares pela cortesia e até o convidei para me visitar em Maceió. Voltei para casa e depois de alguns dias recebi uma mensagem de um dos organizadores da minha palestra em Brasília, dizendo que o pessoal havia feito alguns questionamentos nas minhas redes sociais e não haviam obtido resposta. Falei para ele que eu tinha aqueles perfis e só usava muito pouco, mas que acessaria e veria o que eles queriam. Na realidade já faziam meses que não acessava nenhuma das minhas redes sociais. Quando era bem mais novo eu até usava bastante, pois naquela época as redes sociais eram realmente preocupadas em ligar as pessoas. Só que naquela época eles só querem vender os seus dados. Registram tudo que você vê, o que você curte ou não e vendem essas informações para qualquer um e por qualquer preço. E eu, como especialista em segurança digital, acabo evitando esse tipo de dor de cabeça. Acessei as contas e constatei que várias pessoas de Brasília e até de Belém haviam me adicionado e que haviam várias mensagens. Passei uma tarde naquela brincadeira, fui respondendo algumas mensagens e vi que entre as mensagens tinha até uma da dona Célia, que ela havia mandado dois dias após o casamento da neta e dizia que achava que tinha solucionado o mistério que havíamos conversado. Até ri, pois depois da visita da Manú e do Fábio, há três meses, estava achando que aquilo já tinha se esclarecido. Havia também um pré-contato para que eu desse uma palestra em novembro, para os alunos do Instituto Militar de Engenharia (IME), que é a faculdade de Engenharia do Exército. Esse convite para mim foi maravilhoso. Não sei como dimensionar para os leigos, mas as duas faculdades de engenharia militares (tanto o IME quando o ITA, que é da Aeronáutica), juntamente com a USP, a UNICAMP e a UFMG são as referências em engenharia no país e o sonho de todos os profissionais da minha área. No final eu percebi que a minha conta estava meio que vinculada à da Fernanda, pois estávamos constando como casados e em um relacionamento estável (ou algo assim). E que ela tinha lançado o fim da relação, então o sistema estava me enviado uma solicitação para que eu confirmasse aquilo. Dei um “ok” para o fim da relação. O sistema ainda me fez algumas perguntas automáticas, entre elas para que eu confirmasse a minha situação civil. Aproveitei e atualizei tudo, inclusive alguns dados que estavam há anos desatualizados (lá constava até que eu ainda morava em Criciúma). Mais tarde, nesse mesmo dia, vocês nem imaginam que me ligou.
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