SERÁ QUE TUDO ESTÁ ESCRITO NAS ESTRELAS? Capítulo 27



Eu estava aproveitando todo o meu tempo livre para aperfeiçoar o meu projeto e estudar os resultados parciais.
Ao embarcar novamente fui surpreendido com a noticia de que a Direção da empresa queria que instalássemos, a titulo de comparação, trinta sensores em uma outra plataforma, que ficava no campo de Santos e também 20 equipamentos de monitoramento na refinaria de São José dos Campos. Essa última eu tinha certeza que ali estava o dedo do nosso antigo chefe, o Geraldo.
Preparamos todo equipamento e ficou decidido que no próximo rodízio eu, o Nunes e mais dois técnicos, entre eles o Marquinhos, não embarcaríamos e faríamos as instalações nesse período. Ficaríamos cinco dias na outra plataforma, seis dias na refinaria e os outros dias seriam para deslocamento.
Assim que desembarquei comuniquei as novidades para a Fernanda, que me contou também as suas boas notícias.
O maior shopping da cidade fez uma proposta para a Fernanda participar da campanha publicitária deles para quatro eventos: o dia dos pais; o dia das crianças; a black friday e o natal. Aceitamos, pois realmente o dinheiro era muito bom, não teria nenhum impacto nos estudos da Fernanda e combinamos que o dinheiro todo seria usado para amortizar as parcelas do nosso apartamento.
Como planejado, fomos para Santos e de lá para a plataforma, que ficava a cerca de 150 km do continente. Não deu para conhecer muito bem a cidade de Santos, pois ficamos praticamente o tempo todo embarcados. Já o nosso segundo destino, a cidade de São José dos Campos, deu para conhecer muito bem e eu particularmente adorei a cidade. Fomos muito bem recebidos pelo nosso antigo chefe, o Geraldo, que descobrimos que estava como chefe da segurança da refinaria. Ficamos num hotel relativamente próximo à refinaria e ainda consegui ir duas vezes para São Paulo, aproveitando para finalmente conhecer pessoalmente o meu sobrinho, o Oliver. Fui logo num dos primeiros dias e depois passei o final de semana na casa do meu irmão. O garotinho era lindo, uma mistura dos pais. Ele já se sentava e até queria bater palminhas, quando cantavam perto dele.
E, finalmente depois de tudo testado e funcionando, voltamos para casa com a missão cumprida.
Eu voltei empolgado. Eu estava preparando um pôster para apresentar minha pesquisa no Simpósio de Segurança de Tecnológica e de Informações, que ocorreria em novembro, em Salvador–BA, e resolvi também submeter um artigo para o Simpósio, que obrigatoriamente teria uma apresentação oral de 15 a 25 minutos durante o evento.
Só que o bom mesmo da volta para a casa foi a recepção que a Fernanda me deu. Me olhando com sua carinha mais tarada e safada ela me disse:
— Vai tomar um banho que hoje têm dois presentes especiais para você.
Tomei meu banho e quando saí do banheiro para o quarto não vi a Fernanda. Mas logo ela saiu do closet, deus dois passos em minha direção, depois parou, colocou uma das mãos no quadril e me perguntou:
— E aí, o que você achou!
A Fernanda estava deliciosa, com sapato preto de salto alto e vestindo apenas uma lingerie linda, de cor branca, rosa clarinho e com detalhes em pink. E por cima apenas um hobe preto e sensual. Ela tinha soltado os cabelos e estava com uma maquiagem bem levinha. Tinha na orelha brincos azuis e no pescoço um cordão com um pingente também azul, que combinava com os brincos e com seus olhos.
Eu não tinha nada para dizer além de: — Uauuuuu!!!!
Ela fez sua carinha de vitória e continuou:
— Gostou! Esse é o primeiro presente... deita na cama que vou dar o segundo presente...
Fui para a cama, mas confesso que mil coisas se passaram pela minha cabeça.
— Não Beto! Não é para ficar de atravessado. Deita normal, como se fosse dormir, só que fica no meio da cama e de barriga para cima...
Obedeci a Fernanda e mudei de posição. Afinal o primeiro presente era maravilhoso e com certeza o segundo seria também.
Ela se jogou por cima de mim e começamos a nos beijar. A Fernanda estava pegando fogo, me beijava, lambia meu pescoço e me chupava com volúpia. Até que ela parou e sorrindo me perguntou:
— Está pronto para o segundo presente?
— Desde que ele não apague o brilho do primeiro...
Ela foi subindo o corpo, se segurou na cabeceira da cama e, colocando os joelhos aos lados da minha cabeça, se ajoelhou sobre o meu rosto. A bocetinha dela, ainda dentro da calcinha, ficou na altura da minha boca. E a Fernanda, olhando para baixo, com cara de puta falou:
— Já pode desembrulhar o seu presente.
A calcinha era linda, cheia de detalhes e babados, daquela marca famosa pela sensualidade. Ela estava muito excitada, pois percebi uma pequena mancha, na parte inferior da calcinha, que era formada pelos sucos que escorriam da xoxota. Passei o dedo indicador pelo elástico da lateral e só puxei para o lado, revelando a xoxotinha linda e cheirosa que ela tinha. E a minha surpresa foi ver que ela estava totalmente depilada. Certamente ela tirou tudo com cera, encima, embaixo e ao redor da xoxota. A Fernanda sempre se depilava e aparava os pelinhos, mas tirar total era a primeira vez.
— Gostou do presente?
Eu abri um pouquinho os grandes lábios e fiz um carinho no grelinho dela com o polegar e então respondi:
— Eu adorei... hoje eu vou judiar muito dessa xaninha...
— Então começa... me chupa...
Caí de língua naquela xoxotinha. Chupei muito. A Fernanda, agarrada à cabeceira da cama, gemia, gritava e jogava o quadril para frente e para trás, esfregando a bocetinha meladinha na minha cara, gozando igual uma louca. Eu aproveitei o frenesi e meti um dedo no cuzinho dela.
— Eu te amo, seu cachorro ... issoooooo!!! Deliciaaaaa!!!!
Então eu tirei o dedo médio do cuzinho dela e penetrei sua xoxotinha com o dedo indicador. Fui até o fundo, e comecei a massagear o ponto “G” enquanto chupava o grelinho com força.
— Seu safado... eu vou gozar de novo... ahhhhh...
E ela gozou forte. Eu um rio de seu melzinho desceu na minha boca. Tirei o dedo de dentro dela e me deliciei, passando a língua em toda e extensão da sua rachinha.
— Chupa, seu safado gostoso... que delicia Beto... eu te amo muito... agora vem foder sua cadelinha.
Ela largou da cabeceira da cama e desceu, se sentando sobre o meu pau, que nessa hora estava babando de tão duro, e começamos a nos beijar. Soltei o sutiã dela, liberando aqueles lindos seios e caí de boca. Fiquei mamando a Fernanda e beijando seu pescoço enquanto ela gemia cada vez mais alto e esfregava a xoxota no meu pau.
— Vem Beto, me fode com força!
Botei ela de quatro na cama e empurrei sua cabeça contra o colchão, deixando ela com a bunda bem empinada e não tive dúvidas. Coloquei uma camisinha e enfiei o cacete de uma só vez, de forma forte e profunda. Ela deu um grito mas eu ignorei. Ela tava bronzeada e aquele corpo lindo, com as marquinhas, estava me dando mais tesão ainda. Dei-lhe um tapa forte na bunda e comecei a fodê-la. Hoje não iria fazer amor com a Fernanda. Eu sabia que deveria ser rude e vigoroso.
Ela logo começou a gemer, gritar, a pedir que eu metesse com mais força e que batesse mais nela. Até que ela gozou novamente, de forma escandalosa e descontrolada.
Tirei o pau da xoxota dela e comecei a esfregar no cuzinho. Pincelava a xoxota, lubrificando e depois forçava o anelzinho. Até que ela falou:
— Seu cachorro! Eu falei que ia te dar dois presentes hoje... e não três...
— Poxa amor! É a cereja do bolo! Vamos tentar!
Como ela não respondeu, me ajoelhei atrás dela e comecei a chupar aquele cuzinho lindo e rosado e, com o polegar, acariciei o seu grelinho. Até que ouvi a voz da Fernanda dizendo:
— Caralho, que delicia... vai Beto, me fode... mete na minha bunda.
Imaginem a minha felicidade em ouvir a Fernanda oferecendo aquilo que era há muito tempo o meu sonho de consumo.
Dessa vez nada podia dar errado. Peguei o lubrificante intimo e com os dedos fui penetrando e alargando aquele anelzinho de couro.
Logo que percebi que ela já estava acostumada e mais relaxada, deitei a Fernanda de ladinho e, vendo a bunda dela toda vermelha dos tapas que eu tinha dado, pensei em que noite maluca e maravilhosa de sexo nós estávamos tendo. E comer o cú da Fernanda seria fechar com chave de ouro.
Com calma, delicadeza e muita paciência aquele cuzinho foi recebendo a minha pica totalmente dura, de tanto tesão. Minha libido era tanta que eu estava tendo que me controlar muito para não estragar tudo. Logo eu já estava alisando sua xoxotinha com os dedos e fodendo bem devagar o cuzinho dela.
Em pouco tempo ela entrou no clima e começou a mexer o quadril e passei a socar mais forte.
— Fode Beto... eu sou sua puta mesmo... eu quero gozar dando o rabo.
— Isso! Puta tem que ganhar pau no cú mesmo... vou te rasgar no meio...
Eu já estava quase explodindo de tanto tesão e ao ouvir aquilo agarrei ela pelo quadril e passei a socar mais forte ainda e em segundos gozamos. Foi um dos melhores orgasmos que já tive na vida.
Nos dias seguintes a Fernanda passou reclamando que estava toda dolorida, mas ficou muito mais chameguenta para comigo.
Para comemorar o projeto que estava dando certo, organizei um churrasco para toda a minha equipe, extensivo para os familiares. Seria um prova de fogo para o Nunes, que viajou comigo e eu vi que ele estava evoluindo bem do seu problema de relacionamento. Estava longe de ter um relacionamento normal, mas comparando com a época que eu o conheci, teve uma melhora espetacular. Eu brinco sempre que esse meu sangue italiano deve ter sido temperado pela máfia, no sentido de trazer as pessoas para perto de mim e de proteger como se fosse família.
Foi mais ou menos nessa época que a Fernanda me falou que tinha conseguido um trabalho eventual de tradutora para uma empresa da região. Eu até fiquei feliz, pois ela gostava disso e já fazia esse tipo de serviço quando morávamos em Santa Catariana. E também ela tinha conseguido trabalho como modelo, fazendo fotos de alguns looks para postar nas mídias sociais de duas boutiques.
Cheguei a ir em uma seção de fotos e fiquei amigo do Tácio, o fotógrafo. Ele me deu várias dicas, ficamos amigos e ele até me convidou para acompanhar um ensaio de nu artístico que ele iria fazer. Fiz também dois cursos que ele ministrou, um de direção de modelos para fotos publicitárias e outro de fotografia de modelos nús.
Os meses seguintes foram de muito estudo e muito trabalho. Eu me adaptei bem, mas não gostava da vida embarcado. Eram turnos puxados de 12 horas de trabalho por 12 horas de descanso. E eu usava os períodos de descanso para trabalhar bastante nos meus projetos para que, quando estivesse no continente, pudesse curtir bastante a minha esposa e amigos. Essa era a vantagem, pois eu tinha duas semanas de férias todo mês. Fora isso eu continuava fazendo uns treinos de boxe, quando estava embarcado, e de musculação quando estava em Maceió. A Fernanda até começou a fazer musculação junto comigo em uma academia do bairro, mas logo desistiu e passou a fazer crossfit em uma academia badalada.
E nesse ritmo de trabalho consegui montar meu artigo, fiz o pôster e criei uma bela apresentação para o simpósio, em tempo recorde. Fiquei só de atualizar alguns números, o que eu faria quando fosse mais próximo da minha ida para Salvador.
Até que, em uma manhã de domingo, faltando três dias para a minha ida para o Simpósio, a Fernanda me chamou, dizendo que estava com a Morgana ao telefone e dizendo que ela estava desesperada, pois estava organizando um jantar na casa do Dr. Anderson e, que toda vez que tentaram ligar a aparelhagem de som o disjuntor desarmava e que ela não estava conseguindo falar com nenhum eletricista. E ela, sabendo que eu tinha conhecimento na área, estava pedindo para que eu desse uma olhada nessa parte elétrica da casa.
Fiz uma carinha de quem não queria ir lá, mas a Fernanda soltou um:
— Vai lá amor, ajuda que ela é minha melhor amiga aqui.
E acabei aceitando. E mal deu tempo de separar umas ferramenta, antes da Morgana chegar na portaria do prédio para me buscar.
Chegamos na mansão do Dr. Anderson e a Morgana me mostrou onde ficava a caixa de disjuntores e onde a aparelhagem de som estava. Comecei a fazer alguns medições e logo a Morgana me avisou que precisaria sair para resolver outro problema e que voltaria em uma hora ou no máximo uma hora e meia. Falou que não tinha mais ninguém na casa e que, se eu precisasse de qualquer coisa era só ligar para ela. E foi embora, me deixando sozinho na casa.
Logo vi que a amperagem dos equipamentos era quase o dobro da suportada pelo disjuntor da tomada em que estavam ligados. Fui testar uma outra tomada, próxima ao local da instalação e vi que ela estava em outro circuito e que ela sim aguentaria o uso daqueles equipamentos, sem qualquer problema. Liguei tudo, testei e pronto, em menos de quinze minutos resolvi o problema.
Pronto, agora era só esperar a Morgana voltar. Peguei um suco na geladeira e me sentei em um banco de ferro fundido na varanda que dava para o quintal gramado e a piscina.
Foi aí que olhei para uma das câmeras de segurança e me chamou a atenção a qualidade do equipamento, que era importado, e da mesma marca da que usávamos na plataforma, porém de um modelo superior e bem mais novo. Resolvi procurar para ver como era o sistema de aquisição dessas imagens, que com certeza seria um NVR (Network Video Recorder) ou, traduzindo para o leigo um “gravador de vídeo em rede” muito potente e moderno.
Demorei mais de meia hora para achar. O aparelho estava bem escondido e só encontrei porque segui um cabo de uma das câmeras externas e, calculando o local por onde os cabos entravam na casa, achei o equipamento em um pequeno depósito dentro do closet da suíte do Dr. Anderson.
Realmente, para o monitoramento de uma só residência o equipamento era impressionante. O NVR estava ligado a um computador que, certamente seria o servidor de arquivos, e a um storage (que é um equipamento usado para armazenar dados. Nesse caso o storage tinha seis discos rígidos (HD) de computador de 8Tb (terabytes) cada. Vi também que o equipamento estava conectado à 24 câmeras de segurança.
A curiosidade foi grande e resolvi ligar o monitor do computador, para ver como era a interface do equipamento e me deparei com a tela me pedido uma senha de acesso. Frustrado, já ia desligar tudo quando resolvi olhar embaixo do teclado e vi uma etiqueta branca com várias anotações à caneta, a maioria riscada. Todas iniciavam com M@Rosa seguida de um número sequencial. O último, e único que não estava riscado era M@Rosa1207. Imaginei que essa seria a senha. Digitei no teclado e “voilà”, tive acesso ao sistema.
Abri o software de gerenciamento das câmeras e percebi que era impressionantemente parecido com o que eu usava no trabalho, com poucas alterações. As 24 câmeras apareceram na tela e pude perceber que eram assim distribuídas: uma no portão de entrada, seis externas, seis internas no quintal, duas na garagem, uma na sala que dava para o quintal, quatro dentro do quarto do Dr. Anderson (todas apontadas para a cama) e três na sala de visitas (todas apontadas para um sofá). Aquilo me deixou intrigado. Saí do closet e fui para a suíte, constatando que todas eram câmeras muito bem escondidas, sendo que uma ficava no teto, uma de frente para a cama e uma em cada lateral. Mais intrigado ainda, acessei os HD do storage e vi que eles eram espelhados (ou seja, eu via três HD e cada um deles tinha um outro, em que eram gravadas as mesmas informações, com sendo uma cópia de segurança).
O primeiro HD era onde estavam as gravações brutas das câmeras, onde umas câmeras gravavam continuamente e outras tinham sensor de presença. Já aproveitei e abri novamente o software do monitoramento e mandei apagar a última hora de todas as câmeras e dei um comando para pausar as gravações por mais meia hora, para que depois ninguém viesse a questionar a minha presença lá.
O segundo HD tinham várias pastas com nomes e datas. Passei o olho e vi o nome da Morgana com uma data de uns cinco dias atrás. Abri a pasta e vi vários arquivos. Pela extensão, a maioria dos arquivos era gravação bruta de vídeo. Abri o único vídeo editado e vi as imagens da Morgana transando com o Dr. Anderson naquela mesma suíte. Era algo que eu já desconfiava há muito tempo. Além desse vídeo também tinham algumas fotos da Morgana, em baixa qualidade e com uma marca d’água, que com certeza vinham de algum site. Nelas a Morgana estava nua ou de lingerie e em poses sensuais. Voltei para a raiz do HD e vi que eram centenas de pastas. Por instinto procurei o nome da Fernanda e aliviado não encontrei nada. Vi o nome da Yumi, que só poderia ser a cantora da festa de aniversário, que fomos meses atrás. E não acreditei quando vi as imagens do Dr. Anderson seduzindo e comendo a cantora pelas câmeras, no sofá da sala.
No vídeo, eles estavam sentados no sofá e ele começou a beijá-la. Ela ainda tentou resistir e ouvi claramente ela falar: “— Não faz isso... eu sou casada!”. Até que finalmente ela sucumbiu e começou a gemer igual a uma gatinha no cio. A mão do Dr. Anderson foi para dentro da calcinha dela e logo ele retirou aquela peça minúscula e caiu de boca na bocetinha da cantora casada. Ele a deitou no sofá, com a barriga virada para cima e, começou a chupá-la. Dava para ver o prazer estampado na cara da Yumi, e logo em seguida seus gemidos começaram e foram aumentando, juntamente com o seu rebolado com os quadris, até que ela anunciou o gozo com um grito alto e forte. O Dr. Anderson então a virou de bruços no sofá e começou a beijar a sua bunda e lamber o seu cuzinho. Enquanto chupava o seu cuzinho ele a penetrou com os dedos na boceta dela e começou um vai e vem com esses dedos, fodendo aquela xoxota melada. Ele foi se livrando de suas roupas e logo ele se sentou sobre as coxas dela e penetrou a bocetinhas a Yumi com a sua pica. Ele então a fodeu naquela posição por uns 10 minutos. Foi então que ele botou a pica no rabo dela e a fodeu por mais um tempo até que ele gozou dentro do cuzinho dela.
Após ver rapidamente aquela gravação, ainda olhei em algumas pastas e percebi que além do nome da mulher ainda constavam palavras como “modelo”, “atriz”, “cantora” ou “jornalista” e tinham nomes conhecidos, que me bateu a curiosidade de saber se eram de quem eu imaginava.
Como eu não tinha muito mais tempo, pois a Morgana já estava para voltar, usei meus conhecimentos e abri uma porta de acesso ao computador, via VPN, totalmente segura e codificada, para que eu pudesse acessar esses arquivos em outra hora. Em 15 minutos eu já tinha reconfigurado o computador, permitindo que eu acessasse tudo, de qualquer lugar que eu estivesse. Após terminar deixei tudo como eu havia encontrado, peguei outro suco na geladeira e voltei para o gramado, no lado externo da casa.
Quando a Morgana chegou mostrei que a aparelhagem de som estava funcionando normalmente e não pude deixar de pensar que putinha ela era, traindo o marido descaradamente, e o quanto perigoso era esse Dr. Anderson. Fiz muito bem em afastar a Fernanda deles.
Pouco antes do almoço, na véspera do meu embarque para o Simpósio em Salvador, a Fernanda chegou em casa chorando, pois recebeu uma ligação de sua mãe, dizendo que a sua tia Ruth havia falecido. Foi muito complicado. Tive que acalmar a Fernanda, enquanto ligava para a família dela para conseguir mais detalhes.
Descobri que muito provavelmente ela faleceu dormindo e no dia seguinte (ontem) não foi nos compromissos agendados e só na manhã do outro dia (hoje) que entraram na casa e encontraram o corpo. Também me falaram que, pelo estado que o corpo estava, eles seriam obrigados a fazer o enterro até às 17h, com pouquíssimas horas para o velório.
Acalmei mais um pouco a Fernanda e fui atrás de passagens para irmos para lá. E encontrei somente uma vaga num vôo que saia de Maceió às 19h e chegava a Florianópolis pouco depois da meia noite e, contando com tempo de desembarque e se fossem buscá-la no aeroporto, chegariam a Tubarão por volta das 3h da madrugada. Comprei logo essa passagem para ela e continuei pesquisando uma para mim também. Já tinha conseguido a reserva num vôo que saia de Maceió às 23h e estava procurando no site de outra companhia aérea quando a Fernanda me falou:
— Amor, eu vou ficar bem. Você não precisa ir... Vai para o simpósio, que você se preparou por muito tempo... é importante para você... para nós... fica tranquilo... não se preocupa comigo...
— É melhor eu ir com você...
— Não, Beto, eu vou ficar bem. Não vamos conseguir nem ir no mesmo vôo.
— Tem certeza? Eu compro a passagem e vou contigo para o aeroporto. Sempre falta alguém e na hora eu consigo embarcar contigo.
— Não, amor! Sério! Eu vou ficar bem.
A levei para o aeroporto e ainda no final do embarque cheguei a questionar o pessoal do check-in, que me informaram que o vôo realmente estava saindo lotado. Nem se eu quisesse teria conseguido embarcar.
Nessa noite eu quase não dormi. Fiquei até quase uma hora da manhã esperando a Fernanda mandar mensagem dizendo que tinha chegado bem em Florianópolis e só então fui dormir. Depois voltei ao aeroporto às cinco da manhã para o meu vôo para Salvador.
Nesse dia só teve o credenciamento na parte da tarde e um coquetel com visita aos stands à noite, então deu para descansar durante a tarde. O Marquinhos, que foi comigo no simpósio, sumiu o dia todo, só aparecendo no hotel a noitinha.
Nesse dia conversei rapidamente com a Fernanda pouco antes de ir para o coquetel. Nos falamos bastante no dia seguinte, quando ela me deu duas informações muito interessantes:
— Você nem vai acreditar. A tia Ruth tinha passado a casa dela para o meu nome.
— Que legal Fernanda, acho que você é a pessoa mais próxima de uma filha que ela teve.
— Acho que vou ter que ficar mais uns dias para regularizar tudo.
— Fica tranquila, assim que você tiver uma data prevista para voltar eu compro a sua passagem.
— E o que nós vamos fazer com a casa...
— Acredito que você não queira vender. Podemos dar uma limpada, ver se está precisando de uma pintura ou de algum outro serviço e depois alugar. Acho que o tio Zezinho pode até te ajudar nisso.
— Tá, eu ainda nem tive coragem de ir lá... depois conversamos mais sobre isso... Agora, deixa eu te contar uma fofoca: Você sabia que o Fábio ficou noivo?
— O Bidu? Não sabia...
— Ele mesmo...
Na hora eu abri um sorriso. Sempre conversávamos e achei estranho ele não comentar nada comigo. Mas eu sempre torci para que ele e a Carol se acertassem. Assim imaginei que, como a Carol estava terminando a faculdade no final do ano, que ela iria atrás dele em Porto Velho e que eles iriam se casar. Mas fui tirado do meu devaneio quando a Fernanda completou:
— E não está ficando noivo da ruivinha...
— Como assim Fernanda!!!
— Amor, você tem que olhar as suas redes sociais... ele ficou noivo de uma tal de Manú, que eu nunca tinha visto antes. Deve ser lá de Porto Velho mesmo...
— Nossa, você me pegou desprevenido agora. Ele nunca comentou nada disso comigo... e a Carol... poxa, eu tenho que dar uma ligadinha para ela...
— Eu mandei uma solicitação de amizade para essa Manú e estou esperando para ver se ela aceita.
— Não sei nem o que falar. Tô indo agora para seção de pôster e à noite apresento o meu artigo. Me mantenha informado sobre isso tudo...

E o pôster fez sucesso! Eu e o Marquinhos não tivemos um segundo de sossego. Expliquei centenas de vezes o projeto, tirei dúvidas, recebi muitos elogios e até algumas sugestões. E muitos dos visitantes me disseram que assistiriam mais tarde a minha apresentação.
Até uma delegação da antiga empresa que eu trabalhava nos visitou, e nela estava o Thomas (que agora estava na filial de São Paulo), que me cumprimentou calorosamente e me apresentou para todos, inclusive me apresentou para o seu chefe, o Oskar, um alemão todo alegre e conversador, que até me convidou para um coquetel mais tarde e para um almoço no dia seguinte.
A minha apresentação foi ótima. Como dizem na minha terra: “vendi o meu peixe”. O auditório estava lotado, as pessoas se interessaram, perguntaram bastante e só tive que sair do palco para não atrasar muito a apresentação seguinte, mas mesmo assim ainda fiquei por quase uma hora no corredor para atender todo mundo. Sucesso total!!!
Ainda saí com o pessoal para um coquetel e acabei só falando com a Fernanda no dia seguinte.
— Amor, a noiva do Fábio deve ter visto que éramos amigos e aceitou o meu convite de amizade nas redes sociais. Só você vendo, ela é marombeira igual à ele. E é toda plastificada, deve colocado silicone nos peitos, deve ter tirado a gordura da barriga e injetado na bunda. Só você vendo o corpão dela!!!
— E eu nem tive tempo de falar com ele ou com a Carol, para saber o que aconteceu.
Depois contei para a Fernanda do meu dia anterior, falei da apresentação e que iria almoçar com o Thomas e o chefe dele. Ela me falou que foi ao cartório e que no dia seguinte iria tomar coragem e ir na casa que ganhou (herdou) da tia.
O jantar com os alemães foi muito descontraído. Ao contrário do Thomas, que era todo certinho e contido, o Oskar era um fanfarrão. Falava alto, contava histórias e ria delas. Eu gostei dele. Para resumir toda a história, no final do jantar ele me fez uma proposta indecente.

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Ficha do conto

Foto Perfil obetao
obetao

Nome do conto:
SERÁ QUE TUDO ESTÁ ESCRITO NAS ESTRELAS? Capítulo 27

Codigo do conto:
231393

Categoria:
Heterosexual

Data da Publicação:
17/03/2025

Quant.de Votos:
3

Quant.de Fotos:
3