SERÁ QUE TUDO ESTÁ ESCRITO NAS ESTRELAS? Capítulo 46



               Eu nunca tinha visto a Manú tão feliz! Quando ela parou de rir descontroladamente devido ao meu pedido de casamento, eu falei para ela que teríamos que conversar muito sério sobre o nosso futuro juntos. Ela riu e falou:
               — Vamos conversar sim! Temos que acertar muita coisa. Só que vai ser em outro dia. Hoje temos que ir para um hotel assim que sairmos daqui.
               Como estávamos hospedados no apartamento dos pais dela eu estranhei o comentário e perguntei:
               — Por que um hotel?
               — Porque eu vou gritar muito, enquanto você estiver comendo o meu cuzinho.
               Então eu é que fiquei animado pois, pela carinha de safada dela, iria rolar mesmo!
               Só que não foi naquele dia, pois a comemoração do natal varou a noite. Por incrível que pareça acho que o seu Antonio (o avô paterno da Manú) era o mais contente de todos. Ele me chamou para o sofá e contou várias histórias da época que começou a advogar e falou da dificuldade de chegar às cidades do interior do Pará. Até me mostrou uma foto, que foi tirada de um desenho, e que estava em seu celular, que era um homem de terno e chapéu, em pé e na parte da frente de uma canoa. Ele me confidenciou que amava aquele desenho, pois foi feito pela Manú, depois que ele contou para ela da maneira como chegou a uma audiência, lá pelos anos de 1960, em uma cidadezinha do interior. Depois ele rasgou elogios para a neta, dizendo que ela tinha muito do conhecimento, da capacidade de persuasão e da comunicação que ele tinha quando advogava. E falou também que ela havia herdado, além dos lindos olhos verdes, a inteligência da mãe (a nora dele).
               Já a dona Célia, a avó da Manú, me disse que tem que ser muito cego para não ver a química entre eu e a Manú. Falou que formávamos um casal perfeito e novamente disse que parecia que fomos feitos um para o outro.
               No dia seguinte, logo após o almoço, pegamos a estrada. A Manú me levou para conhecer a casa de praia deles, em Salinas (na realidade a cidade se chama Salinópolis), que ficava a umas quatro horas de Belém.
               A Manú foi dirigindo. Além de ser entusiasta de automóveis, ela adorava dirigir. No caminho ela me questionou, perguntando quando eu havia planejado pedi-lá em casamento e eu respondi que foi no aeroporto, quando a ví desembarcar, na segunda vez que ela me visitou em Maceió. Falei que, naquele dia, quando fui buscá-la no aeroporto, alguma coisa me fez acreditar que aquele era o início de uma nova vida para mim (apesar que nem namorarmos ainda). Falei ainda que, o que acabou acontecendo foi infinitamente melhor do que eu poderia imaginar.
               Ela não comentou mais nada, porém era visível a sua felicidade.
               Chegamos já à tardinha. E fomos recebidos pelo casal de caseiros. A Manú agradeceu por eles terem aberto a casa, falou alguma coisa para a senhora e os dispensou.
               Era uma casa grande, estilo rancho, que ficava no final de uma rua sem saída. A casa tinha uma varanda enorme nos fundos e um quintal bem razoável, e tinha até piscina.
               Comemos alguma coisa e fomos tomar um banho. Ela estava com fogo e, ainda no banho ela me deu uma mamada como poucas vezes alguém já me mamou. Mais uma vez eu tenho que mencionar como era impressionante como ela havia evoluído, desde a primeira vez que ficamos juntos, pois aquela boquinha estava me levando à loucura.
               — Para Manú, você vai me fazer gozar e depois vai se arrepender...
               Não teve jeito. Ela foi até o final, me fazendo gemer até gozar fartamente na boca dela. Ela não deixou escapar nenhuma gota e engoliu todo o meu esperma. E depois ficou me encarando com sua carinha de vitória e falou:
               — Todos os relacionamentos que tive antes de você não passaram de uma paixãozinha de adolescentes. O que eu sinto por você é amor. Nunca tinha sentido isso antes e tenho quase certeza que não sentirei nada parecido por mais ninguém... adoro como você é gentil, é esforçado, humilde, íntegro e sempre me faz rir.
               Dalí fomos para o ofurô, do lado de fora da casa, e a Manú levou uma garrafa de vinho e duas taças. E ficamos relaxando depois da longa viagem. O álcool começou a fazer efeito e logo ela começou a me seduzir, ficando de joelhos e rebolando aquele rabo maravilhoso para mim, ao som de uma música lenta. Dava para ver claramente que ela estava implorando para levar uma bela pirocada. E então falei para ela:
               — Cuidado que depois você não aguenta o tranco...
               Ela veio e me deu um beijo delicioso, que foi finalizado com ela mordendo meu lábio inferior e aí praticamente esfregou a bunda na minha cara, enquanto falava:
               — Mas eu estou te devendo isso já há algum tempo.
               Dei um beijo na sua bunda, depois uma palmada forte e estalada, com a intenção de excitá-la ainda mais, e falei:
               — Vamos acabar logo com isso...
               Peguei ela no colo e a levei para o quarto, sob os protestos dela, que falava que iríamos molhar toda a casa. Ignorei os protestos e joguei-a na cama e comecei a beijá-la. Logo o clima esquentou e já estávamos nos esfregando e a mão boba corria solta. Eu estava louco para comer aquele cuzinho, meu pau parecia uma pedra e meu saco até doía de tanto tesão. Coloquei ela de bruços e percebi que ela ainda estava com medo. Então comecei a lamber seu cuzinho e a dedilhar a sua xoxota para acalmá-la, para estimulá-la e isso acabou funcionando. Eu já tinha feito isso com outras meninas, só que a Manú tinha seus traumas e eu não queria botar tudo a perder (ela tinha trauma com relação ao sexo anal, por causa do seu envolvimento com um ex-namorado, o Lorenzo, conforme ela conta nos capítulos 38 e 41). Eu não queria comer aquele cuzinho só uma vez, eu queria comer pelo resto de minha vida, então falei perto do seu ouvido:
               — Calma, não vou te machucar, vamos devagar! Aqui você é quem manda... Se não estiver legal para você ou se tiver alguma dor ou desconforto é só falar, que eu paro na mesma hora.
               Ela fez que sim com a cabeça e eu fui até a mala para pegar o lubrificante. Eu havia comprado um em gel, sabor morango e com propriedades anestésicas. Voltei para a cama e a Manú continuava de bruços na mesma posição, então a peguei pelos pés, virei-a de barriga para cima e a puxei para a beirinha da cama. Fiz isso de uma forma que a descontraiu ainda mais.
               Coloquei a Manú na posição de frango assado, bem na beirada da cama, peguei um travesseiro coloquei no chão e me sentei, ficando com a boca bem na altura daquela que é a bocetinha mais linda que eu já vi. Comecei a chupar aquela xoxotinha, enquanto lubrificava o seu cuzinho. Em pouco tempo eu já estava forçando o primeiro dedo para dentro do cuzinho guloso dela. Não demorou muito para que eu colocasse o segundo dedo e já começasse a alargar aquele cuzinho macio. Lubrifiquei mais ainda e coloquei o terceiro dedo. Nessa hora a Manú teve o primeiro orgasmo, pois eu continuava a castigar o seu grelinho com a língua, ao mesmo tempo que fodia o seu cuzinho com os dedos e o preparava para a minha piroca.
               Eu não tinha pressa nenhuma, pois sabia que teria a noite inteira para ver aquele cuzinho engolir meu cacete inteiro. Ela me puxava pelos cabelos e esfregava a xoxota na minha cara e estava claro que o seu cú já estava se acostumando com o invasor e então coloquei o quarto dedo. Só o polegar ficou de fora! Agora sim o cuzinho já estava pronto para a penetração. Caprichei mais anda no lubrificante, pedi para ela ficar de quatro na beirada da cama, me posicionei atrás dela e comecei a forçar bem devagar.
               O cuzinho da Manú era lindo, rosadinho, apertado e cheio de pregas. Praticamente um cabacinho. E era apenas um detalhe do conjunto da obra, pois eu tinha na minha frente aquela bunda de outro mundo, a pele linda, o perfume que ela exalava... enfim, eu estava no céu.
               — Confia em mim?
               Ela fez que sim com a cabeça. Então coloquei uma camisinha.
               — Então vamos bem devagar. Tem que ser legal para nós dois! Então, se você falar para ou que está doendo eu paro na hora, tá bom?
               A respiração dela era profunda, de tanta excitação. E novamente ela fez que sim com a cabeça, então eu pedi para ela:
               — Agora force a bunda contra o meu pau, pois assim você controla a penetração. Vai com calma que a dor é só no comecinho, depois passa e você vai adorar. Vai no seu tempo e deixa que estou cuidando de você.
               Ela me obedeceu e, enquanto gemia baixinho ia pressionando o cuzinho contra o meu cacete duro. Eu tive que ter muita paciência e controle para não enterrar logo toda a piroca no seu cuzinho lindo. E aquele cuzinho apertado não queria ceder. Foi preciso muito lubrificante, muita paciência e muito autocontrole. Ao entrar a cabeçinha ela deu um gritinho manhoso e parou um pouco, enquanto respirava fundo.
               — Tá indo muito bem... continua respirando, minha putinha gostosa!
               Ela confiava em mim e continuou. Sua respiração era forte e o cú era muito apertado e pressionava meu pau, enquanto a cabecinha ia entrando, o anelzinho se abrindo e alargando o seu rabinho.
               Fora seus gemidos eu só sentia o pau pulsando dentro de dela. Eu ia acalmando e a acariciando. Às vezes tirava toda a pica de dentro, lubrificava tudo mais um pouco e colocava de novo. Fomos assim até que seu cuzinho agasalhou todo o meu pau. Então falei para ela:
               — Pronto, agora já entrou tudo, relaxa que você já se acostuma.
               Ela estava quietinha demais e resolvi provocar:
               — Pronto, agora o cu dessa puta já é meu... Fala Manú, quem é que está com a pica inteirinha enterrada no seu rabo?
               Depois de uns segundos ela respondeu, com sua voz rouca e manhosa:
               — É você.
               — E eu sou o que seu?!?
               — Caralho Beto...
               Dei uma palmada bem estalada na bunda dela e perguntei de novo:
               — Assim não... responde o que eu sou?
               — Você é meu macho!!!! Caralho Beto, seu safado gostoso. Assim você acaba comigo!
               Fiquei parado mais um pouquinho para ela se acostumar ainda mais e então comecei a movimentar bem de leve. Ela gemia baixinho, enquanto eu tirava um pouquinho e colocava novamente. Tirei a pica toda, passei mais gel, sem pressa alguma, e enfiei de novo. Meti quase a metade do cacete sem maiores dificuldades e comecei a enfiar e tirar sem força ou velocidade por algum tempo.
               Então, sem tirar o pau de dentro, a deitei de ladinho, fui para as suas costas e continuei a movimentar a pica dentro dela, ao mesmo tempo que eu brincava com seu grelinho.
               Além de comer, pela primeira vez, o cuzinho delicioso da minha noiva, eu tinha outros dois objetivos, que era fazer com que ela não se arrependesse da brincadeira e também que ela quisesse mais vezes.
               Levou pouco tempo para ela também começar a movimentar os quadris e logo eu já estava fodendo aquele rabinho gostoso. Eu a agarrei pela cintura e passei a socar mais forte, apertava seus peitos, lhe tocava uma siririca, beijava sua nuca e dava uns tapas em sua bunda.
               Seus gemidos e gritos só me excitavam mais. E pouco tempo depois quem gemia era eu e não mais só a Manú, que apenas respirava bem forte. E não demorou muito para que eu gozasse dentro daquele cuzinho macio e quentinho. Ainda ficamos engatados um bom tempo, com minha pica, que não queria amolecer, dentro daquele cuzinho delicioso. Fui recuperando o fôlego e me sentindo aliviado por ter conseguido gozar naquele rabinho incrível que eu tanto desejava.
               Ela parecia mais exausta que eu. E ainda fiquei alguns minutos agarrado nela, beijando a sua nuca e orelha, apertando aqueles peitos magníficos e chamando-a de minha cadelinha, enquanto eu sentia aquele cuzinho mordendo meu cacete. Quando meu pau amoleceu mais um pouco e saiu de dentro dela, ela se virou para ficar de frente comigo e então eu perguntei:
               — Como você está? Tudo bem?
               — Eu tô bem... eu sabia que você não me machucaria... só que doeu um pouco... e foi legal... no fundo eu gostei! Agora você já pode dizer que eu sou mesmo a sua putinha!
               Dormimos agarradinhos e no outro dia acordei com ela me trazendo café na cama. Não o café da manhã que ela toma normalmente, que é ovo mexido, tapioca, iogurte ou vitaminas. Alias a única refeição da dieta dela que eu não me acostumo é o café da manhã, que para mim tem que ser café preto e um pãozinho frances (que minha mãe sempre chamou de cacetinho).
               Ela estava linda, de camisolinha e com um sorriso estampado no rosto. Nosso café da manhã teve café, suco de laranja, pão, torrada, presunto, queijo e um iogurte.
               Passamos o dia na praia de Atalaia. Andar com a Manú era como acompanhar um político em plena campanha eleitoral. Ela conhecia todo mundo, falava com todo mundo e todos lembravam até o seu nome. E ela ria e brincava. Eu já tinha percebido isso em Porto Velho. Em Belém a popularidade dela era até maior (obviamente por ter sido criada lá) e agora isso se repetia em toda a orla paraense.
               A luz estava tão linda que convenci a Manú a fazer o primeiro ensaio fotográfico para mim. Fiz lindas fotos dela no mar, nas dunas e nas lagoas de águas negras que haviam lá. À noite fomos passear na orla da praia do maçarico. Jantamos um peixe delicioso e depois voltamos para a casa de praia.
               Depois que fizemos amor, fui mostrar as fotos para ela. Abri as fotos no notebook e de cara ela já escolheu umas 15 para postar nas suas redes sociais. Depois ela veio, meio desconfiada, dizendo que precisava me contar uma coisa:
               Sempre adorei conversar com a Manú e me divertia como nossos assuntos iam para temas que eu nunca havia imaginado de início.
               — Lembra, lá em Maceió, quando a gerente da loja queria que eu modelasse para eles?
               — Claro que sim, E ela tinha razão. Te vendo lá, até eu fiquei com vontade de comprar um biquíni...
               — Então, acho que eu já te contei que morei uns sete meses em Paris e que nesse período fiz um curso na Universidade de Sorbonne.
               — Falou sim.
               — Nessa época eu estava querendo fazer tudo de forma independente e usando só as minhas economias, então arrumei uma pensão para morar, fazia o curso e nos finais de semana ou eu ia visitar a família da minha mãe em Toulon ou eu escolhia outro destino dentro da Europa. Eu fui umas cinco ou seis vezes para Toulon, que fica no sul da França, e lá conheci os três irmãos vivos do meu avô e toda a família que vive lá. Era uma viagem tranquila, pegava o avião no aeroporto de Orly e em pouco mais de uma hora eu estava pousando lá. Nos outros finais de semana eu praticamente conheci a Europa toda, de mochila nas costas e me hospedando em hotéis baratinhos, albergues, usando aplicativos e tudo mais para baratear o custo do transporte, das atrações da alimentação e da hospedagem. Ainda consegui fazer aulas de pintura na Escola de Belas artes de Paris (École des Beaux-Arts), que aumentaram ainda mais os meus gastos. E teve uma hora que o dinheiro acabou ficando mais curto e, por muita insistência de um dos modelos que pousava para as pinturas, eu acabei fazendo umas fotos para um “book” e assim tentar modelar. E, em decorrência disso, acabei sendo contratada e fazendo umas fotos publicitárias para uma empresa de artigos esportivos e depois fiz fotos para uma empresa que vendia roupas de academia, roupas de praia e lingeries online. Com o dinheiro que eu ganhei nesses trabalhos deu para eu me manter por uns três meses. Deu até para pagar uns passeios melhores e dar um upgrade nas minhas hospedagens... Eu só queria que você soubesse disso.
               — Tudo bem, não vejo mal nenhum nisso. Você é uma menina linda e não tem nada ilegal ou imoral no que você fez.
               — É que eu pensei que você ficaria chateado e resolvi contar. É algo que eu fico meio bolada, tanto que não contei isso para mais ninguém.
               — Não se envergonhe de usar o que a natureza te deu. E não fique se diminuindo por imaginar o que as pessoas vão pensar sobre você ou sobre algo que você fez. Tem um texto de Fernando Pessoa que diz assim: “Segue o teu destino, Rega as tuas plantas, Ama as tuas rosas. O resto é a sombra de árvores alheias.”
               — Eu não me preocupo com as outras pessoas, só com você...
               — Só que agora você me deixou curioso e eu queria ver essas fotos.
               Ela me olhou, mordeu os lábios e sorriu.
               — Eu tô namorando um tarado!!! Eu tenho todas essas fotos num CD, que o fotógrafo gravou para mim. Está no meu apartamento, em Porto Velho. Se você for bonzinho eu te mostro.
               — Vou adorar. E o que mais você aprontou turistando no velho continente?
               — Só viajei muito. Foram 21 viagens para 14 países diferentes.
               — E não teve nenhum namorado... você não saiu destruindo corações ou coisa parecida.
               Antes de responder ela me deu aquele seu sorriso meio tímido e inocente, que eu adoro tanto:
               — Namorado não, mas que tinha gente querendo me comer, isso tinha!
               — Como assim dona Fernanda Manuela? Me conte essa história! Foi uma paquera com algum primo ou teve um francês charmoso na jogada?
               — Você já quer saber demais da minha vida... Tá bom! Para você eu guardo poucos segredos... Nesses sete meses que morei em Paris eu fiquei em uma pensão quase ao lado do Panthéon, que era próxima a tudo. A dona, era a madame Camille, que alugava sete quartos e eu tive sorte de conseguir um, pois lá era muito concorrido. E quando eu fui morar, logo fiz amizade com um casal de estudantes russos, que tinham mais ou menos a minha idade: a Svetlana e o Yuri. Ela fazia direito e ele história antiga. E ficamos logo amigos e, como eles já estavam lá há mais deu ano, sempre me convidavam para sair ou eu pedia algumas informações para eles. Então, depois de uns meses teve uma festa em que ela bebeu muito, depois ficou falando que o fetiche dos caras de lá era comer as russas e as brasileiras e estávamos as duas juntas lá. Depois ela me abraçou e disse que me amava. Me deu um beijo no rosto e em seguida tentou me beijar na boca. Eu a rejeitei e logo o Yuri apareceu e falou que ela tava tão doida que nem reconhecia mais ninguém. Porém, depois de umas semanas ela veio me fazer uma proposta, me convidando para fazer um ménage à trois com ela e o namorado. Falou que seria legal, pois ela estava doida para me beijar e disse que eu adoraria o pau Yuri. Falou também que, se eu quisesse, poderíamos ficar só nós duas, com ele somente olhando. Daí eu, com a maior elegância desse mundo, mandei ela pastar.
               — E você perdeu a oportunidade! Dizem que as russas fazem coisas com a língua que são magníficas.
               — Kkkk, então eu devia ter ficado com ela? Se enxerga Beto. Nunca tive atração por mulher. Se eu tivesse nascido homem seria um belo viadinho...
               — Calma menina, eu tô brincando!
               — Eu sei, Beto, só tô te zoando. E esse negócio de ménage me persegue pois, depois disso eu já recebi mais dois convites para isso, você acredita?
               — Claro que eu acredito, pois já estou quase te agarrando de novo...
               — Hahahá, para seu tarado! Quer que eu te conte essas histórias?
               — Sem dúvidas!
               — Bem, uns três meses depois que eu voltei do curso na França, um dia a minha amiga Geisa me convidou para um café. Até aí tudo bem! Eu a conheci na segunda série do colégio e estudamos juntas desde lá até o final da faculdade. Fui ao casamento dela e hoje ela trabalha no Tribunal de Justiça. Nesse café ela me falou que ela e o marido estavam tentando apimentar a relação e que recentemente eles haviam contratado uma garota de programa para transar com eles e que havia sido muito prazeroso. Aí ela falou que eles queriam repetir, só que ao invés de uma profissional do sexo eles queriam levar uma amiga dela para a cama com eles e que o primeiro nome que veio na cabeça dos dois foi o meu...
               — Se colar, colou...
               — Isso! Essa foi outra que eu mandei se foder na maior classe. Você deve ter visto ela no meu casamento. Ela era uma de cabelos castanhos claros e com um vestido verde bem vivo e com várias pedras. O marido dela tava com um terno azul claro e sem meias.
               — Sério Manú. Eu me lembro pouco do seu casamento. Só o meu corpo estava lá. O cérebro tava totalmente drogado e rodopiando em outro tempo e lugar.
               — Tadinho do meu amor. Naquele dia eu estava tão confusa. Eu só queria correr para os seus braços e fugir dalí. E quando vi a mamãe conversando contigo na entrada do salão de festas eu quase pirei, saí puxando a Fabíola e mandei ela ir correndo e chamar a mamãe para tirar fotos comigo, pois a última coisa que eu queria é que ela te perturbasse. Depois você sumiu e tive que sair perguntando para todo mundo onde você estava. Inventei até que queria uma foto com todos os padrinhos e foi aí que avisaram que você não estava se sentindo bem e que havia ido embora.
               Ela pulou encima de mim e me abraçou bem forte. E eu falei:
               — Não se preocupa, isso tudo é passado. Agora fale sobre o último convite.
               Ela me deu um sorriso safadinho antes de começar a contar:
               — Esse foi o mais inesperado. E foi pouco antes de me mudar para Porto Velho. Eu já havia passado em três concursos e continuava a fazer o cursinho. E lá no cursinho tinha a Sheila, uma trans toda feminina, siliconada, que fazia tratamento hormonal e que dizia que era até operada. Isso eu nunca comprovei visualmente. Ela era toda alegre e se sentava quase ao meu lado, vivia me pedindo dicas, me elogiando por eu ter ido bem em alguns concursos e às vezes íamos até lanchar juntas. Então teve uma vez que ela veio com um papo que estava chegando o aniversário de cinco anos que ela estava casada e que, conversando com o marido, ele disse que o presente ideal para essa data seria ver ela transando com outra mulher. E que ouvindo isso o primeiro nome que veio na mente dela foi o de quem??? Isso mesmo! Foi o meu!
               — Você é um doce meu amor!
               — Devo ser. Ouvindo as histórias que as minhas amigas contam, faz com que eu me ache tão careta e ainda recebo essas propostas.
               — Não liga não. Até eu que sou mais besta olho para você e imagino mil loucuras.
               — Hahahá, você é um tarado! Eu já disse... E nem vem querer um ménage, porque você é só meu e não deixou nenhuma outra mulher nem encostar as mãos em você...
               — Eu sou tarado só por você...
               — Sim, eu estava esquecendo dessa! Teve uma vez que tentaram me agenciar para a prostituição. Eu estava em um bar com umas meninas do curso de artes, lá em Paris, e chegou uma espanhola bonita para conversar comigo. Me elogiou, disse que eu era linda, perguntou se eu era modelo, se era brasileira e depois fez um proposta para ser acompanhante em uma festa que iria ter em Mônaco. Falou que eles pagariam 15 mil dólares por um final de semana e que eu poderia ganhar mais umas “gorjetas” se fosse boazinha com os anfitriões.
               — Isso é uma furada! Ouvi falar que prendem o passaporte e fazem as meninas de escravas. Ainda bem que você não foi... Mudando de assunto, como é a sua família lá na França. Como foi a experiência de ir visitá-los? Ou melhor, como foi a história deles saírem de casa por causa da guerra e depois voltarem.
               — Ahãm, eu já te falei que a família da minha avó materna era Austríaca... e que a minha avó era Inglesa... isso é complicado... ela se chamava Emma. Antes da guerra, a Áustria era praticamente um quintal da Alemanha e o pai da minha avó era político e opositor ferrenho às idéias do partido nazista. E quando o partido nazista ganhou as eleições, acho que em 1933, ele já previu que o negócio ia dar ruim e fugiu com a família. Eles foram para a Itália, de lá para a França, depois para a Inglaterra e finalmente chegaram na América, onde fixaram residência em Chicago. A minha avó nasceu no meio dessa fuga, em dezembro de 1938, quando eles estavam na Inglaterra. Já os pais do meu avô materno eram franceses, do sul da França. O pai do meu avô trabalhava no porto em Toulon e, em 1940, quando a França foi derrotada pela Alemanha depois de poucos dias de guerra eles, por serem judeus, resolveram fugir para os Estados Unidos, onde foram morar em São Francisco e continuaram a trabalhar no porto de lá. Só que na correria da fuga três dos irmãos do meu avô (eram oito filhos) acabaram indo parar em Portugal e de lá vieram para o Brasil, vindo morar com uma família em Belém do Pará. Só depois de quase um ano que eles conseguiram contato com o restante da família, que havia ido para o Estado Unidos. Meu avô era o caçula dos filhos e tinha só dois anos quando eles fugiram.
               — Então sua avó na realidade era inglesa! E seu avô foi um dos filhos que foram parar em Belém?
               — Não, meu avô foi com os pais para os Estados Unidos! Para Belém foi o irmão mais velho dele e duas irmãs. Quando esses três conseguiram contato com a família, uma das irmãs já estava quase casada e eles preferiram continuar no Brasil. Passada a guerra os pais do meu avô voltaram para a França juntamente com quatro dos filhos. Meu avô e um dos irmão mais velhos ficaram nos Estados Unidos. E um casal dos irmãos dele ficaram no Brasil. Depois eles começaram a fazer transações comerciais entre os três países. O negócio deles foi crescendo, o irmão do meu avô, que ficou com ele nos Estados Unidos acabou falecendo e o irmão, que era sócio dele em Belém, acabou indo para a França. A empresa do meu avô continuou crescendo e ele praticamente montou um império lá. Ele é podre de rico. Nem imagino quanto dinheiro ele tem, deve ser bilionário.
               — Quer dizer que eu estou dando um belo golpe do baú e nem sabia?
               — Seu bobo, eu não tenho nada! E pelo que eu já vi, você nem liga pra dinheiro...
               — Não é bem assim, vamos rever o que discutimos ontem no carro... principalmente com relação à separação dos bens...
               Realmente, na demorada viagem que fizemos de Belém até Salinas, discutimos muito sobre o nosso relacionamento e tomamos algumas decisões: A primeira foi a de sermos totalmente sinceros um com o outro, contando sempre tudo independente de que aquilo possa machucar o outro. A segunda coisa foi de não dar ouvidos a ninguém sobre a nossa relação. Muito do envolvimento dela com o Fábio e do inicio do meu relacionamento com a Fernanda surgiu de algo meio que forçado por outras pessoas e não queríamos mais isso. A terceira coisa que decidimos foi não nos casamos em menos de um ano, mesmo sabendo o quanto é complicado o namoro a distância. Outra coisa que conversamos foi relacionado a isso também. Decidimos que antes de pensar em casamento iríamos morar juntos por pelo menos seis meses. E a última coisa, que foi praticamente uma exigência minha, foi que casaríamos com separação de bens, afinal eu não tinha nem onde cair morto e a Manú já tinha o seu apartamento, um carro novo e ela era de uma família que tinha posses. E eu não queria ninguém falando pelas minhas costas ou jogando na minha cara que eu estava com ela por dinheiro.
               — Seu bobo! Beto, meus pais estão juntos há quase trinta anos e quem você acha que tem dinheiro?
               Essa era uma questão que eu nunca havia sequer pensado e, frente à minha cara de espanto a Manú respondeu:
               — Meu pai é titular de cartório, que é o emprego dos sonhos e acredito que um dos mais bem remunerados do serviço público. E ali no trabalho dele ainda tem a questão sentimental. O primeiro notário daquele cartório foi o bisavô do meu pai. Depois o cartório foi para o avô dele e, quando esse morreu a nova Constituição previa um concurso público para que o cartório tivesse um novo titular. Foi o primeiro concurso público do Estado do Pará para isso e meu pai conseguiu ser o aprovado. Ele ganha muito bem lá. Só que quem tem dinheiro lá em casa é a minha mãe.
               — Então a dona Renate é a rica?
               Ela riu antes de me responder com outra pergunta:
               — Beto, o que é ser rico para você?
               Na hora eu me lembrei do exame de faixa preta do judô que, quando era adolescente eu não fiz por falta de dinheiro, e respondi:
               — Bem, para mim, a pessoa seria rica se desse na louca e ela resolvesse ir viajar para qualquer lugar do mundo... por uns 15 dias... sem precisar se preocupar com os gastos que vai fazer na viagem. Ou aquela pessoa que passa o cartão para qualquer compra, sem precisar fazer contas ou sequer pensar se vai ter condições de pagar por aquilo.
               A Manú se divertiu com a minha resposta, abrindo um largo sorriso, antes da falar:
               — Então, pela sua definição, eu acho que a minha mãe é rica. Ela ganha muito bem tomando conta dos negócio do me avô no Brasil. Do porto talvez ela não ganhe tanto quanto o meu pai, mas é algo bem próximo. E ela ainda possui outras rendas, pois administra um belo patrimônio. É meio que um segredo e eu só sei por que ajudei ela no começo. Quando a minha avó morreu o meu avô adiantou uma parte da herança dos filhos. Esse dinheiro fazia parte de um fundo que o meu avô criou justamente para ajudar os filhos. Foi em 2013. Eu tava no segundo ano da faculdade de direito. Meu avô pegou 100 milhões de dólares e dividiu igualmente entre os quatro filhos. O restante do dinheiro que ficou nesse fundo ele vai passar para os filhos quando morrer ou quando ele fizer 88 anos, que vai ser em junho de 2025. Ele já disse várias vezes que, se não morrer antes nessa data, vai ser quanto ele vai passar de vez todo o seu patrimônio para os seus herdeiros e se aposentar de vez, indo morar em sua casa no sul da França.
               — Uau, hoje um dólar tá mais de cinco reais. E ela pegou 25 milhões...
               — Não foi assim! Na época um dólar valia dois reais... ainda assim era muito dinheiro. E eu me lembro bem disso, pois a ajudei a montar planilhas com os investimentos que a minha mãe passou a fazer. E logo ela passou também a administrar o dinheiro que o tio Michael recebeu. Ele confia tanto nela que passou para ela administrar toda a sua parte da herança.
               — Olha Manú, eu estou te amando cada vez mais!
               — Fala assim de novo que eu te dou um pé na bunda... eu sei que a minha mãe manteve grande parte desse dinheiro no exterior e fez vários investimentos em ações, petróleo, ouro, títulos do governo, fundos de ações e até criptomoedas. E, conhecendo a minha mãe como a conheço, eu acredito que ela já deve ter, no mínimo, quadruplicado esse valor.
               — Nem vou falar nada.
               — Nem fala mesmo, pois herança é a última coisa que eu quero receber dos meu pais.
               — É isso mesmo! Os meus pais, que já são tão complicados, me fazem uma falta danada e imagino os seus, que aparentam ser tão legais com os filhos...
               Ela só sorriu e eu resolvi fazer uma pergunta:
               — E como é a sua família na França?
               — Eles são maravilhosos. Ainda restam duas irmãs do meu avô, que moram lá. A família é enorme. Tem os filhos delas e os filhos dos irmãos que morreram, os netos e até bisnetos. Me senti acolhida, tanto é que tive que voltar lá várias outras vezes.
               
               Não conversamos mais sobre isso. Voltamos para Belém e dia 27 eu embarquei de volta para o trabalho, em Maceió. Voltei no dia que recebi o resultado de que havia passado na prova teórica da ANAC e agora já poderia começar as aulas práticas, para pilotar um avião.
               Nesse dia a Manú foi me deixar no aeroporto e também levou o irmão dela, o Flávio, que estava indo passar o réveillon em São Paulo, com o tio, e o seu voo era quase no mesmo horário que o meu.
               No check-in deu um probleminha com a passagem dele e a Manú foi com o gerente para conversar. Ficamos os dois de longe, vendo ela falando e gesticulando com o representante da companhia aérea. Dava para ver ele se derretendo pela minha noiva e, nesse dia ela estava particularmente mais linda ainda. Estava toda arrumada e maquiada, pois depois de nos deixar ela iria para a festinha de sua antiga turma, em comemoração aos seus cinco anos de formados em direito. E foi então que o quieto do Flávio falou:
               — Com a lábia que a Manú tem é capaz dela conseguir até para você ir na cabine com os pilotos. E a beleza e a simpatia dela são muito diferenciadas e ajudam a conquistar as pessoas. Na realidade as minhas duas irmãs ficaram muito parecidas fisicamente, quase idênticas na fisionomia e as duas atraem a atenção, independente se a pessoa for homem ou mulher.
               Não acreditei que ele estava falando aquilo, e ele continuava a falar:
               — Só que para mim, o irmão caçula, percebo que elas são muito diferentes. A Fabíola é uma patricinha, é extrovertida e não para um segundo. Era ela era que sempre me colocava nas encrencas. Já a Manú é a responsável, a cuidadora e a pessoa que me tirava das confusões. Me lembro que enquanto estudava para o vestibular a Manú, ainda cuidava da minha avó que estava doente, cuidava de mim, da Fabíola e de mais dois primos que o tio Evandro sempre deixava em casa. E ela botava moral e não deixava que fizéssemos bagunça ou que incomodássemos a vovó.
               Ele me olhou e continuou:
               — Cuida bem da Manú, que ela te ama e eu nunca a vi tão feliz como quando está ao seu lado.
               Eu só olhei para ele. Não disse nada, só acenei com a cabeça positivamente.
               Quando voltamos a olhar em frente, a Manú já voltava radiante para onde estávamos, com o sorriso de quem conseguiu resolver tudo.
               Fiquei imaginando o quanto as mulheres do Clã Malcher eram lindas e poderosas.
               
               Esse é o fim da quinta parte do conto. Mais uma vez espero que estejam gostando. Adoro receber os feedbacks e dicas de meus queridos leitores. Nos vemos no próximo conto.
Foto 1 do Conto erotico: SERÁ QUE TUDO ESTÁ ESCRITO NAS ESTRELAS? Capítulo 46

Foto 2 do Conto erotico: SERÁ QUE TUDO ESTÁ ESCRITO NAS ESTRELAS? Capítulo 46

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Comentários


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obetao Comentou em 19/04/2025

Muito obrigado!!!

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logan30 Comentou em 19/04/2025

Mereceu o meu voto.

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angulsky Comentou em 19/04/2025

Conto perfeito! Simplesmente eu adoro os seus diálogos.




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Ficha do conto

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Nome do conto:
SERÁ QUE TUDO ESTÁ ESCRITO NAS ESTRELAS? Capítulo 46

Codigo do conto:
233651

Categoria:
Heterosexual

Data da Publicação:
19/04/2025

Quant.de Votos:
6

Quant.de Fotos:
3