SERÁ QUE TUDO ESTÁ ESCRITO NAS ESTRELAS? Capítulo 50
Como combinado, eu e minha amada chegamos a São José dos Campos no dia primeiro de maio. A Manú já havia agendado visitas a casas e apartamentos com quatro corretores e já tínhamos visto vários imóveis de forma online. Nossa idéia inicial era alugar uma casa ou apartamento, porém a Manú também estava interessada em comprar um imóvel. Ela me disse que o avô ficaria com o apartamento dela em Porto Velho e lhe daria o valor desse apartamento em dinheiro. Dessa forma combinamos um valor máximo para desembolsar, caso fossemos alugar ou comprar. Eu já havia conversado com meu antigo chefe, o Geraldo, que morava em São José dos Campos, sobre locais bons para se morar, sobre locais mais perigosos, do acesso ao local onde a Manú iria trabalhar, problemas de trânsito e tudo mais. E a Manú também já havia conversado com a Hana, esposa de seu tio e que já havia morado na cidade, sobre o mesmo assunto. E, com isso, já tínhamos uma noção de onde pretendíamos morar. Mesmo assim alugamos um carro e no primeiro dia demos uma volta pela cidade para termos a nossa própria impressão. Adoramos a cidade. Tudo muito bonito, limpo e organizado. O local onde queríamos morar ficava apenas a quatro quilômetros do novo trabalho da Manú e nas quatro vezes que fizemos o percurso, em nenhuma levamos mais do que 10 minutos. E a Manú adorou, pois seu local de trabalho ficava bem em frente de um grande parque, onde vimos várias pessoas caminhando ou correndo. Naquele dia jantamos no shopping Center, que ficava bem próximo de onde nos hospedamos e, quando voltamos para o nosso quarto no hotel o bicho pegou. A minha gatinha estava no cio e eu doido para comê-la. E com os dois famintos por sexo, tivemos mais um capítulo de nosso relacionamento tórrido. Estávamos conquistados, dominados e excitados. Eu a sentia tremer de forma gostosa, enquanto o cheiro de sexo já ia entrando pelas minhas narinas e meu pau já latejava de tanto tesão. Foi então, enquanto ainda estávamos nos pegando, que ela me falou com aquela voz aveludada: — Coloca uma musiquinha que eu já volto... Ela foi ao banheiro e quando voltou o perfume chegou antes, maravilhoso e inebriante. Então ela apareceu, com os cabelos soltos, com batom vermelho naquela boca deliciosa e trajando uma camisolinha de seda, hiper sexy e sensual, que marcava bem sua cinturinha fina, seus quadris e a sua maravilhosa bunda. Quase que eu tenho um orgasmo só de olhar para ela. A minha linda noiva havia entrado naquele banheiro e quem saiu foi uma “femme fatale”. As coxas dela eram um espetáculo e pelo tecido da camisola dava para ver a barriga bem chapadinha, daquelas que dá pra ver a definição dos músculos, e a calcinha, que era apenas um minúsculo triângulo do qual saiam duas fitinhas, que deveriam se unir a um fio dental em seu traseiro, só que o tecido havia sido totalmente engolido por aquela bunda carnuda e musculosa. O decote era generoso e os biquinhos do seus peitos estavam quase furando o tecido da camisola. Tudo aquilo era um escândalo e eu estava boquiaberto, não só pelo que estava mostrando, mas também pelo que estava escondendo e, principalmente, pela atitude dela, que soltou um sorriso tímido e fez uma pergunta monossilábica: — Gostou? — Delicia! Adorei! Você é incrível! Eu nunca tive uma mulher como a Manú. Além de linda e maravilhosa, ela sabia o que queria e corria atrás, era inteligente, tinha personalidade, carisma e sabia exatamente como me deixar louco. Ela sorriu maliciosamente, se virou de costas e levantou um pouquinho a camisola, só para que eu visse aquela linda bunda e a calcinha enfiada no rabo, e então falou: — Vêm que hoje você vai receber um tratamento especial... Ela se deitou na cama, de bruços e aquilo foi um convite para que eu caísse de boca naquele rabo. Dei um belo beijo na bunda dela e fui me deitar encima da Manú, com a pica, totalmente dura, encaixada no meio da seu rego. E comecei a beijar a sua nuca, o seu pescoço e a orelha. Não demorou para ela ficar ofegante e me falar: — Você é um safado e descobre muito rápido as minhas intenções... Ela virou o pescoço para trás, me beijou na boca, fechou os olhos e empinou mais ainda a bunda, gemendo bem gostoso e querendo mais da esfregação do meu pau no seu rabo. E que delícia era estar ali em cima da mulher mais inteligente e linda que já conheci. Acho que todos nós sonhamos com a pessoa perfeita... a nossa outra metade. Eu tinha certeza que havia encontrado a minha. E em meio a um gemido e outro ela falou: — Hoje você vai comer o meu rabinho. Eu estava louco por aquilo. Tinha dado um tempo, pois da ultima vez que fizemos anal foi no hotel próximo ao Parque do Ibirapuera e eu castiguei muito o cuzinho dela naquele dia. Não precisei nem falar nada pois, assim que saí de cima dela, ela já se deitou na beirinha da cama, na posição de frango assado, esperando as chupadas que eu daria na sua xoxotinha, como fiz das outra vezes, enquanto alargava seu cuzinho e o preparava para a penetração. E como das outras vezes, me sentei no chão, com a cabeça na altura da sua xoxota e comecei a chupá-la, enquanto isso ia lubrificando seu cuzinho e, em seguida, já enfiando um dedo para dentro. Logo fui colocando o segundo, dilatando as preguinhas e preparando aquele buraquinho gostoso para levar a minha rola. Lambuzei mais ainda e, em pouco tempo o terceiro dedo também estava lá dentro e eu já fodia aquele cú com os quatro dedos, deixando só o polegar de fora. A Manú gemia alto e gozava seguidamente, enquanto eu caprichava com a língua em seu grelinho. Quando vi que o cuzinho já estava no ponto eu falei: — Que cuzinho gostoso! Adoro deixar ele meladinho... agora vou meter a minha pica nele. Dei um último beijinho na xoxota dela e me levantei para pegar uma camisinha. Quando me virei para voltar ela estava ajoelhada na cama, com o celular na mão e foi logo ordenando: — Senta ali com as costas na cabeceira da cama, que hoje vai ser diferente... Eu estranhei, mas obedeci e subi na cama. Enquanto isso ela colocou o celular para filmar e o apoiou no abajur que estava sobre o criado mudo. E em seguida veio para cima de mim, me beijou e foi falando: — Eu quero cavalgar no seu pau... você me ajuda? Eu nunca imaginei que ela iria tentar fazer aquilo. E claro que adorei! A Manú sempre adorou sexo e quando estava no período fértil me sugava ao máximo, mesmo assim, a única mulher que havia cavalgado em mim com a minha pica enterrada em seu cú havia sido a Diana, há quase 15 anos e fui logo pensando em como facilitar para a Manú. E assim eu respondi: — Claro que ajudo... é bom que você vai poder controlar a penetração... só vai com cuidado! Fica calma e não tenha pressa. Ela então montou em mim, começamos a nos beijar novamente. Abaixei as alças da camisola e comecei a chupar seus mamilos perfeitos, enquanto ela esfregava a bocetinha no meu pau, movimentando o quadril para frente e para trás. Enquanto minha boca saboreava os mamilos coloquei uma quantidade generosa de lubrificante em um dedo e o levei até o seu cuzinho. Aquela última lubrificada lhe tirou do êxtase, a trouxe para a realidade e, mostrando que ela estava com muito fogo, ela ficou de cócoras, colocou uma das mãos em meu peito e com a outra encaixou o meu pau no cuzinho dela. Em seguida ela veio com essa mão esquerda para o meu lado e a segurei com a minha mão direita, lhe dando sustentação e estabilidade. Dessa forma, com a boquinha aberta e me olhando diretamente nos olhos, ela foi descendo o corpo e fazendo com que minha pica escorregasse lentamente para dentro daquele buraquinho quente e apertado. Eu havia caprichado bem nas preliminares, deixando o cuzinho dela bem lasciado mas, mesmo assim, quando a cabecinha entrou totalmente, se alojando em seu rabo, ela gemeu alto e me mostrou os dentes, como se fosse uma fera selvagem. Ela não desistiu e, bem devagar, meu cacete ia entrando cada vez mais para dentro de sua bunda. Quando faltavam poucos milímetros ela sentou de vez, dando um grito de dor misturado com tesão e vi uma lágrima se formar no canto de um de seus olhos. Sua respiração era praticamente um sopro que saia de sua boca e até biquinho ela fazia enquanto o ar saia. — Está tudo bem com você, Manú? — Seu pau é muito grosso... deixa eu me acostumar... eu cansei... minhas pernas ficaram bambas... — Tudo bem se você quiser parar... — Não... eu já me recupero... quero sentir esse cacete me arregaçando toda! Eu sempre ouvi dizer que mulher normalmente evita o sexo ou que elas não gostam tanto de sexo quanto o homem. E vi um pouco disso na minha vida, só que não foi tanto quanto falam. Eu sei que elas sofrem mensalmente com uma guerra hormonal dentro do seu corpo, e que os homens não possuem esse problema. E também sei que tem todo o problema dos homens serem visuais e elas sentimentais. Só que com a Manú era diferente, ela constantemente agia como uma gata no cio e não precisava de muita coisa para despertar esse furacão. A ajudei a mudar de posição, e ela foi de posição de cócoras para ajoelhada, ainda com meu cacete cravado em seu cuzinho. Lhe dei alguns minutos e então levei meu polegar até a sua bocetinha e comecei a brincar com grelinho. Ela abriu um sorriso maroto e falou: — Beto, você é um cafajeste.... — É que eu quero ver minha puta rebolando! Ela obedeceu e começou a movimentar o quadril, para frente e para trás. — Calma Manú, sem pressa... Ela foi aumentando o movimento. Rebolava, subia o corpo tirando parte do meu pau de dentro e voltava o quadril para baixo, engolindo novamente todo o meu cacete até encostar no saco. Ela foi rebolando, gemendo, aumentando mais o ritmo e logo já estava cavalgando furiosamente. E aquele cuzinho apertado, mastigando o meu pau, era uma tortura. E ver aquele mulherão fazendo carinha de puta e cavalgando alucinadamente era uma tortura maior ainda. Nunca tive tanta dificuldade em segurar o gozo. — Caralho Manú... para... senão eu vou gozar.... — Goza! Goza dentro de mim! E eu gozei!!! Dei um grito e jorrei tudo que eu tinha para dentro dela. Foram jatos fortes, com minha pica pulsando dentro daquele buraquinho quente e acolhedor. Depois daquela performance não conversamos e nem fomos nos lavar. Cada um rolou para um lado e apagamos. Acordei às três horas da madrugada. Me levantei para ir ao banheiro e percebi que nem a camisinha eu havia tirado do meu pau. Voltei para o quarto e ela dormia profundamente, ainda com a camisolinha sexy no meio da cintura, com os seios de fora e aquele rabão delicioso para cima. Cobri a Manú com um lençol e percebi que seu telefone celular ainda estava filmando. O desliguei e voltei a me deitar. Eu estava preocupado com esses vídeos que ela estava fazendo. Eu havia até comprado um pendrive com sensor biométrico para dar para ela. Só faltava instalar um sisteminha de criptografia nele para então entregar para ela e termos uma conversa séria sobre essas filmagens e como ela devia armazená-las se quisesse continuar com elas. Acordei somente às 8h com o despertador tocando. Procurei a Manú e ela não estava. Então ouvi o barulho do chuveiro, me levantei e me juntei a ela no banho e logo ela me falou: — Eu te amo como nunca amei qualquer pessoa nessa vida! Fico até assustada, pois adoro tudo em você, desde o seu jeito carinhoso e apaixonado, até o seu olhar de desejo quando me olha... eu só queria ter te conhecido antes e que você fosse o único homem que conheci... — Eu estou aqui e vou ficar do seu lado! Eu tive a oportunidade de encontrar a pessoa perfeita para mim... alguém que amarei nessa e em todas as minhas outras vidas... só não fica triste, pois a Manú que eu gosto foi formada por todas as coisas boas e ruins pelas quais você passou. Ela pensou mais um pouco, olhando para meu rosto, antes de falar: — Ontem você acabou comigo e eu estou faminta! Eu estava doido para comer novamente a Manú, mas não nos demoramos debaixo do chuveiro, pois nosso dia seria longo e tínhamos muitos apartamentos e casas para visitar. A Manú, toda organizada, estava com uma pasta onde ela imprimiu e colocou vários anúncios dos locais que visitaríamos. Passamos o dia com o corretor, fomos em cinco apartamentos e quatro casas. E nada a agradou. Eu, por outro lado, fechei com o corretor logo no primeiro escritório que visitamos. Aluguei inicialmente três salas comerciais, com recepção própria, em um prédio novo, andar baixo e exatamente no local que eu queria. Foi mais um passo para a minha empresa. Agora, já com uma sede, o próximo passo seria dar entrada na papelada da empresa e conseguir um arquiteto para o projeto do escritório. Os outros passos já estavam definidos e eu os daria no momento oportuno. Na manhã do dia seguinte ainda fomos a três apartamentos com esse mesmo corretor. Na parte da tarde fomos à outra imobiliária. A Manú já tinha separado alguns imóveis deles e a corretora nos mostrou outros pelo computador e de lá saímos e vimos seis imóveis. Ficaram ainda três imóveis para ver no dia seguinte e marcamos para ir bem cedinho. Era uma sexta-feira e amanheceu bem friozinho. À noite iríamos para a minha formatura da pós-graduação, que seria em Campinas. Depois pretendíamos passar o final de semana em Campos do Jordão e voltar a visitar os imóveis somente na segunda-feira. Fui colocar uma blusa velha e ela ficou muito apertada no braço e no peitoral. A Manú já havia me falado isso e eu não acreditei, mas todo o treino pesado de boxe que eu estava fazendo, juntamente com a academia que estava frequentando com a Manú, estava dando resultado. Nesses últimos seis meses eu havia ganhado uns três quilos só de músculos. Antes de sair do hotel o primeiro corretor de imóveis nos ligou, dizendo que havia entrado uma casa para venda, que ela estava linda e marcamos de ver essa casa antes do almoço. Visitamos os três imóveis já agendados com a corretora e de lá já fomos ver a casa com o outro corretor. Não vou fazer suspense pois, quando a Manú entrou nessa última casa, foi amor a primeira vista. A casa ficava em um condomínio fechado, justamente onde queríamos, no bairro do Jardim Aquárius. A casa era linda e nova. Segundo o corretor a casa pertencia ao filho de um político famoso e ele a construiu para morar, só que havia terminado o noivado e não queria mais a casa. Era um sobrado enorme, de telhado colonial alto, com garagem coberta para seis carros. A parte de baixo era um ambiente amplo, onde poderíamos facilmente montar três salas (jantar, estar e TV) sem qualquer separação, além de ter um bom escritório uma cozinha enorme e um lavabo. Na parte de cima eram quatro suítes muito grandes, todas com closet. A suíte máster era monstruosa. E ainda havia um sótão, que poderia ser acessado por uma escada de alçapão, no estilo americano e onde poderíamos aproveitar como depósito ou até ser modificado para a criação de mais uns dois ou três cômodos. Nos fundos da casa havia uma área gourmet bem espaçosa e dois cômodos, separados por um banheiro, onde poderiam ser feitos quartos ou depósitos e também havia um ofurô do tipo SPA, redondo e com espaço para quatro pessoas, que foi montado em uma estrutura de madeira e coberto com pergolado, também de madeira. A casa era maravilhosa, porém o preço era mais que o dobro do teto máximo que combinamos pagar se fossemos optar pela compra de um imóvel. E por isso me surpreendi quando a Manú se virou para o corretor e falou: — Gostei da casa! Só achei cara. Eu quero conversar com o proprietário para baixar esse valor. Olha, ainda estamos em uma pandemia global, o mundo está em recessão e se eu comprar, ainda vou ter que fazer muitas reformas nessa casa. Falta toda a parte de marcenaria... Vou ter que refazer esses banheiros todos, porque não gostei do jeito que estão e, o pior, é esse porcelanato branco marmorizado e polido de toda a parte debaixo da casa. Ele é lindo, só que eu já coloquei um igual no meu apartamento e descobri que é horrível, pois qualquer fiozinho de cabelo que cai fica aparecendo, depois é horrível de limpar e só fica bom lavando. Vou ter que trocar isso tudo e vai sair muito caro! — Dona Fernanda, eu posso levar uma contraproposta sua para o proprietário... — Não, eu quero saber até quanto o proprietário baixa esse valor que o senhor me passou e, a partir daí, eu negocio. Fala para o proprietário que, se eu for ficar com a casa, eu pago o valor total em dinheiro. Não vai ter banco, financiamento, intermediador, nem coisa nenhuma. O dinheiro vai cair na conta dele no mesmo dia, sem qualquer atraso ou burocracia. De lá voltamos para o hotel e tive logo que perguntar para a Manú de onde ela tiraria o dinheiro. O valor máximo que combinamos era o valor aproximado do dinheiro que ela tinha nas suas aplicações, mais o valor que receberia pelo seu apartamento de Porto Velho, que o avô lhe daria em dinheiro vivo. Fora isso, ela receberia o valor do repasse da franquia da clinica de depilação, da qual ela tinha 50% e da qual o processo já estava quase concluído, e o dinheiro da venda da moto, que eu a convenci a vender, dizendo que, em São Paulo, ela seria um enorme alvo andando com aquela motocicleta cara. Só que a soma desses valores não chegaria perto do valor da casa, então eu desconfiava que ela tentaria conseguir completar o restante do valor com algum familiar, o que eu de cara já não concordava. Havíamos concordado em duas coisas. A primeira era que o dinheiro que eu havia juntado seria usado na empresa e tentaríamos alugar um imóvel. Caso optássemos pela compra, ela usaria o dinheiro que ela tinha e eu pagaria para ela metade do valor do imóvel, com os juros de um financiamento imobiliário (esses juros foi imposição minha, pois ela não queria os juros ou que eles fossem no máximo o valor da poupança) e a outra coisa combinamos foi de não pedir ajuda financeira para a nossa família. Nos programaríamos para viver com os nossos rendimentos. Dessa forma, assim que chegamos no quarto eu já a questionei: — Meu amor, temos que conversar sobre o valor dessa casa... — Eu amei a casa.... eu sei que tá acima do que combinamos, só que ela é ideal... vamos criar nossos filhos nela... — Isso eu entendo. Também adorei a casa e acho que temos como pagar o valor dela a médio prazo, só não entendo como você quer quitar a casa de uma vez só. De onde você vai tirar esse dinheiro todo? Já conversamos sobre pedir ajuda para a família.... — Eu tenho um dinheiro guardado... é uma mesada que meu avô nos dá desde que a Fabíola nasceu. Ele diz que é para compensar os favores que ele faz para os netos que moram mais próximos dele. Assim, ele deposita anualmente, em uma conta para mim, em outra conta para a Fabíola e também para o Flávio, 25 mil dólares todo ano para cada um de nós. Eu nunca mexi em um centavo desse dinheiro. E nada mais justo que usá-lo para a nossa casa. A cotação do dólar na época estava beirando os 5,5 para cada real e a Fabíola estava prestes a fazer 23 anos. Então, com uma conta simples, rápida e de cabeça, só multipliquei cinco (cotação do dólar) por 22 (idade da Fabíola) por 25 mil e achei que a Manú tinha mais de dois milhões e meio de reais, que pelo tempo que estava aplicado e os juros do investimento certamente passariam dos três milhões, o que já era quase o valor da casa. Já mais calmo, resolvi brincar com a minha noiva e falei: — Manú você tem mais de dois milhões escondidos do seu marido? O que mais você esconde de mim? — Não fala assim amor! O dinheiro está lá e é a minha mãe que cuida dele e aplica... eu até esqueço que existe e nem conto com ele para nada. Só me lembrei dele porque na segunda-feira, antes de viajar para cá, minha mãe me mandou um extrato, para eu saber, caso eu precisasse usar... E não são mais de dois milhões, são quase quatro e meio! Brinquei com ela novamente falando: — Não sei onde estou que não me caso contigo agora mesmo! Ela sorriu antes de responder: — Isso, vamos agora para o cartório! Você já insistiu mesmo na separação total de bens... — Assim não vale, Manú! Desde criancinha eu sou totalmente a favor da comunhão universal! — Tá bom! Como se você ligasse para isso... — Uma coisa eu te digo: apesar de sua mãe não gostar de mim, quando eu tiver dinheiro vou confiar nela para investir... — Já vai fazer drama! Você já conquistou a filha dela e isso é o que importa! O certo é que cada vez eu estava mais orgulhoso da Manú. Com tanta gente acomodada nesse mundo e, se contentando em viver praticamente de esmolas, ela que poderia viver muito bem pelo resto da vida, sem se preocupar em estudar ou trabalhar, dava duro, se esforçava e tentava vencer por seus próprios méritos. Fomos para a minha colação de grau e a Manú arrasou como sempre. Tinha pouca gente presente, meus pais não quiseram vir e da minha família só foram o meu irmão e a minha cunhada. E nunca vou esquecer a felicidade e o orgulho que estavam estampados no rosto da Manú quando fui chamado para pegar o meu diploma. E de lá já pegamos a estrada para voltar. Passamos o final de semana na cidade de Campos do Jordão. A cidade turística era linda e acolhedora. Aproveitemos muito! O único incidente foi no sábado à noite, quando voltamos da Vila Capivari, que é o local mais badalado de Campos do Jordão e, no hotel fomos assistir a um filme na TV e em uma cena teve um sexo forçado, praticamente um estupro e no meio da cena a Manú se levantou e foi para o banheiro. Como ela estava demorando para voltar eu fui atrás dela e a achei chorando. Tente consolá-la e quando ela me contou que ficou assim por causa da cena, logo me veio a mente o envolvimento que ela teve com o Lorenzo e as marcas profundas que ele deixou nela. Cada vez mais o meu ódio por ele aumentava e eu estava ansioso para nos cruzarmos algum dia. Depois, mais calma, a levei de volta para a cama e sugeri que ela buscasse um acompanhamento psicológico e já fiz uma anotação mental para nunca brincar com ela simulando um estupro ou tentar algemá-la ou algo do tipo. Provavelmente nunca colocaríamos em prática esse tipo de fantasia. Voltamos para São José dos Campos na segunda-feira e, nesse mesmo dia, o corretor passou o novo valor da casa. A Manú exigiu uma reunião com o proprietário, que foi marcada para o dia seguinte. Eu não fui nessa reunião, pois já havia agendado uma outra reunião com o arquiteto que iria cuidar do escritório e, depois dessa reunião, fui ao cartório, na prefeitura e na junta comercial. Só fiquei sabendo do resultado da reunião da Manú com o proprietário quando retornei ao hotel. A Manú deve ter sido maravilhosa, pois fechou negócio conseguindo uma redução de 8% sobre o valor que o proprietário já havia reduzido anteriormente. No final, a redução do valor da casa foi de quase 15% sobre o valor inicial e ficou um pouco abaixo do dobro do teto daquele valor máximo que havíamos combinado inicialmente. Agora que já tínhamos uma casa, os quatro dias seguintes foram corridos, por causa das diversas certidões que tivemos que tirar, das idas ao cartório e das taxas que pagamos. Além disso tudo, a Manú não gostou das idéias para a casa, que o arquiteto que contratei para reformar o escritório deu. Ela contratou uma outra arquiteta e ficaram horas discutindo o projeto, tirando fotos e fazendo vídeos da casa. Também fizemos orçamentos com pedreiros, pintores, marmoristas, carpinteiros e marceneiros. A Manú era realmente uma artista! Até nos detalhes era ela espetacular. Para dar um exemplo, na sua assinatura a letra “F” era desenhada como uma fadinha em pé e de perfil (até asas tinha). No domingo eu voltei para Maceió e no dia 14 de junho embarquei na plataforma petrolífera pela última vez, pois já estava com meu pedido de exoneração assinado. A Manú ficou em São José dos Campos até quarta-feira, para concluir a transferência da casa e finalizar o contrato para as modificações e obras. Ela acabou fechando com um mestre de obras que já trabalhava há algum tempo com a arquiteta que ela contratou e, quando ela voltou para Porto Velho, a obra já havia até começado. (A partir de agora vou chamar a cidade de São José dos Campos apenas de São José. Apesar de que, como bom Catarinense, já estou acostumado com o nome da cidade de São José, em Santa Catarina, que é a primeira cidade que passamos logo que atravessamos a ponte Pedro Ivo Campos ou a ponte Hercílio Luz, deixando a capital).
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Capítulo sensacional. Continue que o seu conto está muito bom. Gosto como você vai montando a história, botando as peças e depois juntando as peças soltas no decorrer da história, sem atropelamento